Lupin VS. Loki escrita por Matt Wagner


Capítulo 1
Lupin VS. Loki


Notas iniciais do capítulo

Nota do ROBERT STEVES 17: Oi pessoal, esta é minha primeira fanfic e é uma one-shot. Espero que gostem. A narração (3ª pessoa) se altera entre os pontos de vista de Loki e de Lupin.
Descrição dos personagens originais:
Annie = alta, magra, olhos verde-água, cabelo castanho longo, que gosta de manter preso num rabo de cavalo, tem 20 anos, pele bronzeada.
Aline - mulata, cabelo castanho longo que permanece solto a maior parte do tempo, esbelta, gostosa, curvilínea, sarada, enfim o sonho de qualquer macho. Olhos negros, de 30 anos.
Corè - baixinha, olhos miúdos, usa óculos redondos, pele pálida, cabelos negros e repicados, seios redondos e charmosos, bumbum definido. 22 anos.
Frank - Alto, forte, musculoso, olhos negros enormes, cabelo em corte militar no tom escuro, pele amarelada, 27 anos.
Michelle - ruiva, estatura mediana, olhos verdes, gosta de maquiagem, pele clara, silhueta de violão (seios volumosos e bumbum definido), 22 anos, cabelo que cai em tranças pelas costas.
O Lupin, o Loki e o Tom vocês já conhecem dos filmes/ livros.
Meu amigo Matt Wagner me ajudou a criar os personagens originais (O.C.s) para esta fanfic além de dar bons palpites para a história.
Nota de MATT WAGNER: (23 de julho de 2012) Pessoal, o Robert saiu do Nyah (falou algo sobre problemas pessoais) e disse que eu podia ficar como autor da fanfic. Não vou alterar a história nem publicar novos capítulos, a fanfic vai continuar do jeito que está. De qualquer forma, espero que vocês gostem da história e continuem comentando.



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LUPIN


Era um dia comum no Caldeirão Furado. Movimento razoável, um ou outro bruxo passando através da passagem para o Beco Diagonal. Tom , o barman, atendia os fregueses que surgiam, enquanto Annie, sua assistente, cuidava da organização financeira do local, cuidando para que nenhum bruxo pagasse menos do que deveria. Corè, a empregada, limpava os copos, os pratos e as taças, e Michelle, a bela faxineira, varria o chão. Michelle havia chegado recentemente ao Caldeirão, substituindo a antiga faxineira, uma senhora idosa que veio da Holanda que morreu após sentir o odor de um Poção do Morto-Vivo. Vários fregueses gostavam de contemplá-la, e um ou outro mais assanhado convidava-a para sair.

Tom não ligava para a beleza de suas subordinadas; era um homem respeitoso, pai de família e bem casado.

Nesse dia, um casal de jovens, Frank Bane e Aline Quisdoom, estava tendo um romântico jantar à luz de velas numa sala especial que o próprio Tom reservara para eles. Era um dia muito especial para ambos. Frank, agente de viagens, ia pedir a mão de Aline, bruxa-arquiteta, em casamento.

– Querida, hoje é um dia muito especial. Esperei muito por esse dia.

– E eu, amor! E eu... Isso é um sonho.

Na sala principal do bar, Annie chamou a atenção de Tom.

– Patrão, como o senhor deixa um traste desses entrar?

Ele olhou na direção que ela apontava. Um homem estava sentado sozinho em uma das mesas, lendo um livro. Era alto e relativamente jovem, mas vestia roupas surradas e seu cabelo estava despenteado. Parecia um velho de rua, mas era Remus John Lupin, que Tom sabia se tratar de um ex-aluno de Hogwarts que se formara recentemente e que se encontrava desempregado, e que viera ao Beco Diagonal em busca de emprego pela enésima vez. O que esse rapaz tinha para não dar sorte ao arrumar empregos, Tom se perguntava.

– Não faço distinção entre fregueses. Isso os afastaria.

– O senhor vai deixá-lo se hospedar aqui - retrucou Annie. - ISSO vai afugentar os clientes. O senhor nem ao menos sabe se ele pode pagar.

– Algum dinheiro ele tem, ele nunca pediu fiado.

– Mesmo assim, há algo estranho nele. O cheiro.

– O cheiro?

– Sim. A pobre Michelle tem medo de varrer o chão perto dele. Pensa a toda hora que ele vai atacá-la... O que eu e a Corè não temos que fazer para acalmá-la...!

– Que história é essa, Annie? Porque diabos Lupin atacaria ela?

Annie olhou em volta, como se tivesse receio de que pudessem ouvi-la, e demorou seu olhar em Lupin por pouco mais tempo.

– Ele tem cheiro de lobisomens.

– Ah, me poupe! - ralhou Tom discretamente, para que os fregueses não ouvissem a discussão. - Era só o que faltava. Vá trabalhar, Annie.



LOKI



O deus da magia e da trapaça de Asgard conseguira sair sem ser percebido do reino mais uma vez. "Sou um gênio". Agora, se aventurava por Midgard. Aquele país onde se encontrava... Seu intelecto avançado lhe dizia que era a Inglaterra. Encontrava-se numa rua repleta de mortais, mas usava seus poderes mágicos para se manter invisível.

De repente, avistou algo que lhe chamou a atenção. Uma estalagem modesta destoava do ambiente da rua em que se encontrava, contudo, alguns indivíduos penetravam normalmente no lugar, enquanto que a grande maioria dos transeuntes passava pelo prédio como se ele não existisse.

E por que Loki sentia uma aura diferente em torno das pessoas que adentravam o barinho... Uma aura mágica?



LUPIN



Remus Lupin estava completamente alheio à conversa entre Tom e Annie a seu respeito. Lia absortamente seu livro, enquanto buscava alguma dica eficaz para esconder seu lado lupino quando fosse à procura de trabalho. Infelizmente, o mundo não estava repleto de Dumbledores.

Há tempos que não tinha notícias dos amigos Marotos. Sabia que James/ Pontas se escondia do Lorde das Trevas com Lilian, Sirius/ Almofadinhas estava perambulando pelo país, e Peter/ Rabicho estava fora do mapa há meses.

Michelle, a faxineira, passou perto dele ao varrer o estabelecimento. Remus sentia o olhar temeroso da garota em sua nuca, e perguntou-se o quanto ela sabia de sua verdadeira natureza, e o quanto ela o temeria.

"Agir assim não vai me ajudar em nada!", pensou ele consigo mesmo. "Dumbledore sempre disse para eu tentar ser mais sociável."

Estava prestes a tentar iniciar uma conversa com a jovem quando ouviu a explosão.



LOKI



O casal Aline e Frank olhava assustado para o deus da magia, que acabara de invadir o bar causando uma explosão que os mortais do lado de fora certamente não teriam percebido. Loki, com seu manto verde e sua armadura prateada, causava um efeito de medo no jovem casal.

– Afaste-se! - exclamou Frank, brandindo a varinha contra ele.

– Então esta é sua arma? - indagou Loki. - Tão miserável.

Com um simples gesto, ele fez a varinha voar longe do rapaz.

Protego!! - bradou Aline, e criou uma barreira entre eles e Loki. O asgardiano contemplou a barreira transparente que se erguia diante dele com desprezo. - Accio !! - Aline convocou a varinha do noivo de volta para si, e passou-a para Frank enquanto ambos saíam correndo da sala reservada.

– Tolos. - Loki conjurou sua lança mágica, e tocou no feitiço-escudo de Aline com ela.



LUPIN



Remus se ergueu em tempo de ver o casal que ocupava a sala reservada ser arremessado para a sala principal pela segunda explosão. Eles caíram em cima de uma mesa, que se quebrou ao receber o impacto dos dois somado com o que quer que fosse que tivesse arremessado-os para fora da saleta.

Corè, a empregada, correu para se esconder atrás do balcão com Tom e Annie, mas Michelle, desesperada, correu para longe de Remus, na direção da explosão.

Um vulto alto de roupas negras surgiu em meio a fumaça causada pela explosão. Michelle estacou, aterrorizada e sem voz, defronte ao vulto.

Temendo o pior, Remus sacou a varinha e apontou para o vulto, e disparou um raio de luz prateada.



LOKI



Loki foi pêgo de surpresa pelo raio atirado pelo bruxo que acabara de se levantar, mas não sentiu nada ao ser atingido pelo feitiço.

Continuou avançando e ficou visível para todos no bar. A faxineira gritou.

Loki olhou-a e fitou seus olhos verdes perolados. Uma pena ter que apagar aquele brilho, mas, se queria iniciar alguma dominação por ali, teria eu demonstrar força e não misericórdia.

Brandiu sua lança contra a garota e esta voou. Teria batido no teto e esmagado o crânio se o bruxo com roupas velhas não tivesse sacudido sua varinha no tempo certo.



LUPIN



Remus fez com que Michelle flutuasse até o balcão, onde a menina foi abraçada por Corè e Annie. O casal de bruxos tentava sair rastejando sem chamar a atenção do homem que causara a explosão. Remus estava satisfeito por ele não ser um dementador, mas isso não diminuiu sua preocupação. O intruso já havia destruído quase metade da estrutura do Caldeirão Furado, e tudo o que fazia era agitar sua lança, como um bruxo que agitasse a varinha.

Infelizmente, o homem notou que Frank e Aline tentavam fugir. Ele estava prestes a erguer sua lança, quando Remus, mais ágil que um relâmpago, aparatou até ficar frente a frente com o invasor.



LOKI



O deus da trapaça contemplou, incrédulo, o homem de cabelo castanho e roupas velhas que acabara de se "teletransportar" para a sua frente. Menos de um palmo separava os dois.

Certamente, aquele homem conhecia mais magia do que aparentava. Loki não devia subestimá-lo... Não se quisesse mostrar para todos em Asgard que estava mais do que pronto para subir ao trono enquanto Thor, seu "irmão", ainda estava imaturo e irresponsável.

Naquele momento o barman gritou para o bruxo que encarava Loki.

– Cuidado, Lupin!

– Então, seu nome é Lupin - disse Loki suavemente, contemplando os brilhantes olhos castanhos do adversário.

– E o seu qual é? - perguntou o outro, com uma polidez excessiva.

– Não que seja da sua conta... Loki, filho de Odin.

O homem chamado Lupin riu de leve.

– Filho de Odin? Espera mesmo que eu acredite...

– Você pode não acreditar - interrompeu Loki. Acabara de ver algo muito interessante na natureza do bruxo. - Mas eu acredito bastante no seu segredo.

Ele sentiu que os olhares dos bruxos corriam dele para Lupin e de volta para o deus. O casal havia conseguido se refugiar atrás do balcão, mas isso não importava.

– Midgard está se revelando bem mais interessante do que eu podia imaginar... Vou gostar muito de começar minha dominação aqui, meu caro lobisomem.

As três moças que trabalhavam no bar olharam apavoradas para Lupin, e uma delas, morena, alta e de olhos verdes, chegou a murmurar: "Eu sabia!".

Loki sorriu. Nenhum daqueles pobres mortais estava disposto a dar apoio a um lobisomem.

– Não nego que seja um lobisomem - retrucou Lupin firmemente. - Mas se isso altera minha personalidade ou não, é algo que não lhe diz respeito.

Loki soltou uma gargalhada.

– Claro, e você crê que as pessoas irão te aceitar sabendo que você é um lobisomem? Você será escória da sua sociedade, rapaz. Não duvide da palavra de um deus.

– Uma vez, encontrei pessoas dispostas a me ajudar mesmo sabendo da minha condição. Quem sabe não dou sorte outra vez?

– Não tenho tempo para sentimentalismos baratos! - bradou Loki, e agarrou o bruxo pelo pescoço. - Sinta o poder de um deus.



LUPIN



Remus sentiu a dor no pescoço causada pelo aperto de Loki. Corè, Aline e Annie ofegaram, e Tom estava paralisado de medo.

Mas o Maroto viu que o deus não vira TUDO sobre o segredo, subestimando o poder mágico de Lupin.

Ele ergueu uma das mãos para o inimigo, mas sua mão se transformara: ela agora estava maior, mas peluda e com garras no lugar de unhas.

Remus agarrou o pescoço de Loki, e apertou-o com ainda mais força. O deus tentou atacar Lupin com sua lança, mas a outra mão de Aluado transformou-se em garra de lobo também, e afastou a lança, que caiu com um baque no chão.

Com a mão livre, o Maroto completou o aperto e ergueu Loki do chão, afrouxando seu golpe para que o oponente pudesse apenas respirar e falar. Loki agarrou as mãos de Lupin tentando fazer com que o soltassem, sem sucesso.

– E então, filho de Odin? Onde está o seu poder de deus?



LOKI



Ele estava encurralado como nunca poderia imaginar. Encurralado por um bruxo-lobisomem no meio de um bar.

– Eu bebi minha Poção de Mata-cão hoje, Loki - ia dizendo Lupin. - Eu aprendi a controlar minha doença com muito esforço, e agora sei como usá-la a meu favor.

– Seu lobo idiota! Largue-me, eu sou um deus!

Lupin o ignorou e voltou-se para o barman.

– Tom! Leve essas pessoas daqui e chame os aurores imediatamente!

O barman se levantou hesitante e se encaminhou para a porta com o grupo, olhando assustado para Lupin, que o instigava a ir mais rápido.

Então Loki tentou uma última cartada. Não sabia quem eram os aurores mas não estava a fim de ficar ali para descobrir.

O asgardiano soltou um dos braços de Lupin e tocou-lhe a testa com o dedo, tentando tomar-lhe o domínio de suas faculdades mentais. Se tivesse o bruxo-lobisomem ao seu lado, não teria dificuldades em espalhar o caos no mundo dos bruxos.

Mas algo saiu errado no seu feitiço. Ao tocar a testa de Lupin, a mente de Loki se deparou com uma estranha imagem: um enorme lobo feito de luz prateada, e o irmão de Thor tinha a impressão de já ter visto aquele espectro luminoso, mais cedo naquele mesmo dia.

Em seguida, o lobo avançou para Loki. Ele cresceu ouvindo as histórias de Fenrir, o lobo maléfico inimigo de Odin, e esperou que o lobo visse que ele não era descendente sanguíneo do Senhor de Asgard e que cessasse o ataque.

Mas a luz do animal cobriu os olhos do deus, e ele viu toda a vida de Lupin passar em frente a seus olhos. Viu ainda o futuro do bruxo, seus amigos, suas lutas, suas paixões, e percebeu que, por mais que fosse um deus, Loki não tinha o direito de interromper a trajetória de Remus.

Isto é, baseado no princípio da ordem cósmica da Yggdrasil, se Loki alterasse o rumo da vida de Lupin, o cosmo ficaria tão perturbado que o Apocalipse (Ragnarok) poderia se desencadear antes da hora, e Asgard, Midgard, Lupin, os bruxos, os Gigantes de Gelo, Thor, Odin e o próprio Loki seriam destruídos.

Por mais que Loki fosse o deus das trapaças, ele não queria apressar o próprio fim.

Conseguiu tirar o dedo da testa de Lupin, e estalou os dedos, afastando-os e fazendo com que as garras de Remus voltassem ao normal.



LUPIN



Remus viu pelo canto do olho Tom, Annie, Corè, Michelle, Frank e Aline se abaixando novamente, como se o estalo de Loki tivesse sido uma nova explosão.

Ele fitou o adversário.

– Que está pretendendo, Loki?

– Não posso matá-lo - declarou ele. - Se o fizesse, acabaria com minha própria vida mais cedo do que gostaria. Não vou invadir Midgard novamente, Remus John Lupin, enquanto você não tiver expirado e se reunido aos seus pais. Mas não esqueça de minhas palavras: um futuro árduo o aguarda, pelo simples fato de ser quem você é.

Lupin não relaxou o braço da varinha.

– Eu poderia apagar sua memória e você viveria menos infeliz sem as recordações deste encontro. Mas você deixar que a minha imagem fique na sua lembrança, para que você se certifique, ao longo de sua vida, de que nossos mundos estão menos distantes do que você imagina - disse Loki.

– Ainda não entendi por que não vai me matar.

– Essa questão está muito acima da sua capacidade de compreender, rapaz - disparou Loki. - De qualquer forma, tenho de ir. Vou, antes, arrumar esse lugar...

Ele apontou para a lança mágica, que voltou para sua mão.

– Não - disse Lupin. Loki ergueu as sobrancelhas. - Eu faço. Vá embora antes que eu mude de ideia.

Loki riu levemente.

– Fazendo uma ameaça para mim, lobisomem? Você tem sorte de eu estar proibido pelos deuses de matá-lo. Adeus, Remus John Lupin.

E ele se desmaterializou no ar.

Lupin contemplou o vazio onde Loki estivera segundos antes. Atrás dele, Tom se ergueu e disse:

– Onde ele está?

Remus se virou para ele. Havia terror nos olhos do homem. Pelo visto, ele não ouvira a última parte da conversa entre Aluado e o deus.

– Tom, eu agradeceria se o que aconteceu aqui ficasse dentro dessas quatro paredes - disse o Maroto. - Em troca, eu arrumarei a bagunça que ele fez, sozinho e sem cobrar nada.

Tom ficou quieto durante alguns instantes, e olhou para o grupo atrás dele.

– B-Bom, ninguém iria acreditar em nós, não é mesmo? - disse, gaguejando, Frank.

As quatro moças concordaram.

– Fique à vontade, Remus - disse Tom por fim.

Lupin agradeceu com um leve sorriso e começou a consertar a estalagem com a varinha.



LUPIN



Depois que Remus terminou, não havia sinais de que houvesse ocorrido alguma luta no bar naquele dia. Os fregueses, em sua maioria, subiram em silêncio para seus quartos, após jurarem que não contariam nada a ninguém.

Frank conseguiu pedir a mão de Aline em casamento, e convidou todos os que haviam visto a chegada de Loki para a cerimônia, inclusive Lupin, embora Frank estivesse gaguejando quando fez o convite e tivesse tremido quando o bruxo apertou sua mão.

Depois de terminar o serviço de conserto do bar, Annie e Corè ofereceram uma refeição de graça a Lupin como agradecimento, e pediram a Tom que descontasse do salário delas, mas o barman estava de tão bom humor que resolveu deixar passar.

Lupin saboreava sue prato de empadões de carne e de rins com ensopado quando alguém tocou-lhe o ombro. Era Michelle. Com os olhos marejados, a moça abraçou Lupin e agradeceu por ele ter salvado sua vida.

Por fim, Tom veio falar com Remus quando este terminou de comer.

– Muito obrigado por tudo o que fez, filho - disse ele. - Sei que disse que não cobraria nada pela ajuda, mas sinto-me na obrigação de agradecer...

– Não sinta, Thomas.

– Não faz mal. Temos um quarto livre. Você pode se instalar nele, de graça, enquanto procura um emprego.

Remus respirou profundamente.

– O senhor sabe que isso pode levar uma eternidade, não é?

O barman sorriu.

– Leve o tempo que precisar, Remus. Você disse que teve ajuda na escola. Quem sabe não dá sorte outra vez?

Remus tentou encontrar algum argumento contra a oferta de Tom, mas acabou desistindo.

– Obrigado - disse ele por fim, e Tom sorriu, satisfeito. - Vou mesmo precisar. Ia precisar ficar por aqui, no Beco Diagonal, já que é o único local onde posso encontrar minha poção para não virar lobisomem. E eu agradeceria se você desse ordens expressas para que ninguém entre no meu quarto nas noites de lua cheia.

– Hm, vou precisar anotar tudo isso...

– E lembre-se, nenhuma palavra sobre o Lo... Digo, sobre o Você-Sabe-Quem-2.

– Claro, Remus, meu caro! Boa sorte.

Remus agradeceu e foi apanhar suas malas para se acomodar no quarto.

E foi lá que ele permaneceu até o dia em que Dumbledore convidou-o para ser professor em Hogwarts.

Quanto a Loki, ele cumpriu sua promessa de não retornar a Terra (Midgard). Voltou somente quando Remus Lupin já estava morto e quando seu irmão Thor foi expulso de Asgard.


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