“Eu realmente quero amar alguém, eu realmente quero dançar a noite toda. Eu sei que estamos apenas na metade do caminho, mas você não pode me deixar ir, você não pode me deixar ir.”

(Love Somebody – Maroon 5)

                A cheerio encarava Rachel em expectativa. A morena só conseguia olhar a loira de forma incrédula, se perguntando se realmente ela havia feito a pergunta que sonhava em ouvir desde que se beijaram pela primeira vez.

                O silêncio da garota começava a deixar Quinn nervosa. Ela podia sentir o suor se apoderando de suas mãos, e se a judia não falasse nada pelos próximos minutos tinha certeza que teria um ataque de nervos.

“Rach?”

“Sim, sim. É claro que eu aceito.” Falou por fim se lançando nos braços de Quinn. A loira caiu de costas na imensa cama com a morena em cima de seu corpo.

                Rachel distribuia beijos por toda a face agora corada de Quinn e ria como uma criança. A loira abriu um sorriso pequeno ao perceber que agora Rachel Berry era sua namorada. Então os lábios carnudos da garota estavam nos seus e ela perdeu toda a linha de raciocínio.

                Não sabia como havia vivido tanto tempo sem beijos como os que trocava com a morena. Eles eram completamente tóxicos e viciantes. A melhor sensação de todo o mundo.

“Por um momento você me assustou.” Quinn sussurrou contra os lábios rosados de Rachel.

“Porque?”

“Pensei que você ia dizer não.” Admitiu corando levemente.

                Rachel revirou os olhos sorrindo. “Quem em sã consciencia diria não a você?”

                Quinn riu uma vez antes de revirar os olhos avelã. Passou os braços pelo corpo da morena e colocou os lábios na sua orelha, dando uma leve mordida no lóbulo.

“Você é linda Rachel. E agora é minha namorada.”

“Isso soa tão bem.” A morena ronronou apreciando o carinho da cheerio. “A palavra namorada parece mais bonita quando sai dos seus lábios.”

“Acostume-se com isso.” Sentenciou voltando a beijar a garota que agora derretia em seus braços.

x-x

                A cabeça loira de Quinn apareceu timidamente na porta do quarto de Judy. A loira mais velha estava encostada na cabeceira da cama e lia concentrada um de seus inumeros e gastos romances. Quinn pigarreou quando sua mãe não a notou e isso fez Judy levantar os olhos do livro.

“Quinnie, entre.” Sacudiu a mão a convidando a entrar no aposento. “Algum problema filha?”

“Você pode levar a Rach pra casa?” A garota perguntou timidamente. “Eu não consigo dirigir e o Kurt saiu com o Blaine.”

A mulher levantou da cama. “Oh, claro que sim Quinn.”

Quinn sorriu levemente e esperou a mãe colocar um calçado. As duas loiras saíram do quarto e desceram as escadas rapidamente, encontrando Burt e Rachel em um animado papo sobre filmes antigos.

Rachel foi a primeira a notar a presença das duas e teve a concentração desviada para a loira mais nova – sua Quinn. Um sorriso bobo se abriu de forma involuntária em seu rosto. Demoraria até se acostumar em ter Quinn Fabray como namorada.

“Rach.” A cheerio chamou e Rachel a olhou interrogativamente. “Vamos? Minha mãe vai te dar uma carona.”

“Oh, claro.” A morena respondeu e virou novamente para Burt, dando um abraço apertado no homem. “É sempre um prazer conversar com você, sr. Hummel.”

“Me chame de Burt, querida.” Ele sorriu largo.

“Certo, Burt.” Rachel corrigiu. “Bom, boa noite.”

                O homem acenou um adeus a garota e então as três seguiram em direção a garagem da casa. Quinn sentou atrás junto com Rachel e as duas foram trocando carinhos enquanto conversavam com Judy por todo o caminho até a casa dos Berry.

                O sorriso no rosto da loira mais velha aumentava a cada instante em que via a interação de sua filha e da pequena morena. Conseguia ver o coração de Quinn curando a cada toque e sorriso que Rachel dava em sua direção e seu coração de mãe se enchia de uma alegria incontida.

                Estacionou na garagem e se virou para as garotas que agora estavam perdidas em sua bolha particular. “Chegamos meninas!”

                Quinn ergueu os olhos avelã para a mãe e suspirou em resignação. “Isso foi rápido dona Judy. Andou ultrapassando o limite de velocidade?”

“Quinn!” Rachel falou horrorizada e dando um tapa na coxa da cheerio que a olhou indignada antes de massagear o local.

“E eu tenho culpa se as duas estavam tão presas em um universo paralelo e nem notaram o trajeto?” Judy rebateu divertida e riu com satisfação ao ver as duas garotas corando um vermelho profundo.

“Mamãe!” Quinn gemeu constrangida e isso fez a mulher rir mais ainda.

                Observou as duas garotas sairem do carro e caminharem até a porta da casa. Quinn segurava a cintura de Rachel em um aperto suave mas que mostrava o instinto de proteção que tinha sobre a menor.

                As duas iam em um silêncio confortável que só foi quebrado quando pisaram na entrada da residência.

“Então.”

“Nos vemos amanha?” Rachel mudou desconfortavelmente de lugar.

“Eu venho te buscar Rach.” Quinn sorriu tentando aliviar o momento estranho. As garotas não sabiam como agir agora que eram namoradas. E se sentiam estranhas com Judy as olhando disfarçadamente de dentro do carro. Rachel olhou a namorada com a sobrancelha erguida e a loira leu a pergunta em seus olhos. “Vou pedir pro Kurt dirigir.”

“Eu não falei nada Q.”

                A loira sorriu. “Eu te conheço, Berry.”

“É verdade.” Rachel concordou. Quinn a olhou por longos segundos e então depositou um pequeno beijo nos lábios carnudos e suaves, que deixou as duas garotas sorrindo como bobas.

“Até amanhã céu.”

“Até amanhã Quinn.” E a loira virou as costas seguindo até o carro onde sua mãe a esperava.

                Nenhuma das duas tirou o sorriso no rosto e antes de entrar em sua casa Rachel tocou o pequeno colar prateado que havia ganhado de Quinn. Seu coração acelerou involuntariamente. Ainda não acreditava que finalmente podia chamar a loira de namorada.

                Quinn entrou no carro radiante e Judy a olhou com divertimento.

“O que foi?”

“Acho que alguém tem algo para compartilhar.” Judy falou enquanto ligava o carro. Quinn corou uma tonalidade brilhante de vermelho. “Você e a Rachel estão namorando?”

                Os olhos avelã da loira se arregalaram do tamanho de pires. “Como você descobriu?”

“Eu não sabia.” Judy respondeu de forma divertida. “Mas obrigada por compartilhar comigo essa informação.”

                Quinn sacudiu a cabeça em descrença. As vezes esquecia como sua mãe era boa com a frase ‘Jogar verde para colher maduro’. Maldita esperteza.

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                No dia seguinte Quinn foi buscar a morena como prometido. Kurt dirigia o carro da loira e Rachel sorriu ternamente ao ouvir os resmungos da mesma sobre não poder guiar o próprio carro. E por causa disso ficou usando o irmão como chofer e gritando ordens que fariam Sue Sylvester se orgulhar eternamente. O garoto só sorria divertido e lançava piscadelas para as duas.

                A entrada no colégio foi igual a das últimas semanas, mas agora Rachel sentiu um pequeno frio na barriga ao perceber que entrava como namorada de Quinn Fabray – a linda loira que hoje não vestia o típico uniforme das cheerios e sim uma calça jeans, uma camiseta branca de mangas compridas e um casaco grosso cobrindo o corpo, enquanto um pequeno gorro negro cobria parcialmente as mechas loiras.

                Deus, ela era linda.

                Quinn deu um pequeno beijo na bochecha de Rachel e na de Kurt e seguiu até o escritório de Sue, para conversar com a treinadora sobre o tempo que deveria ficar fora das práticas. Os outros dois seguiram até seus armários e depois caminharam juntos até a sala do Glee. O professor Schue havia solicitado a presença de todos para entregar o roteiro do musical.

                Em poucos minutos a sala do coral já estava cheia e as folhas de roteiro iam sendo distribuidas.

“Só quero relembrar que os ensaios começam hoje.” O professor comentou se colocando em frente a sala. “Todo mundo no auditório depois que acabarem as aulas.”

                Aos poucos os alunos iam deixando a sala e seguindo para suas aulas. O barulho de sussurros encheu os corredores e Kurt aproveitou para perguntar a Rachel algo que queria desde o começo da manhã.

“Então.” Ele limpou a garganta e Rachel parou de caminhar. “Eu queria saber uma coisa.”

                Rachel arqueou a sobrancelha direita em confusão e deu um aceno para o garoto continuar.

“Você e a Quinn estão namorando?”

“Quem te contou?” A morena corou num vermelho brilhante que era visível até na pele bronzeada.

“Ninguém me contou.” Kurt deu de ombros e continuou a seguir o caminho para a aula. Rachel estava na sua cola. “A Quinn estava pisando em unicórnios ontem a noite e hoje, além de você estar com esse colar ai,” Apontou para o objeto em prata preso no pescoço da morena. “ainda teve todo o comportamento de vocês duas que mudou.”

“Nosso comportamento mudou?” Rachel o olhava de forma cética.

“Vocês estão mais carinhosas.” Ele explicou com voz calma. “Mas acho que eu percebi porque observo vocês.”

                A morena assentiu depois disso e Kurt voltou a ficar em silêncio. Ficou analisando o que o garoto havia falado sobre o modo como as duas se comportaram desde a noite anterior, buscando alguma mudança significativa que pudesse estar anunciando o novo status de relacionamento.

                Não que ela tivesse algum problema com as pessoas descobrindo ou algo parecido. Ela ansiava caminhar pelos corredores segurando firmemente a mão da loira e recebendo um carinhoso beijo de despedida nos lábios. Mas queria contar para seus pais primeiro. Eles mereciam saber quando sua garotinha começasse a namorar o amor de sua vida.

                Pensou nas últimas vinte e quatro horas e um sorriso involuntário se abriu em seus lábios. Quinn havia sido uma fofa com o pedido inteiro. O modo como levantou da cama e depositou o pequeno embrulho com o colar em sua frente. As mãos que tremiam nervosamente e depois o discurso improvisado que saíra melhor do que muitos outros.

                E então seu sim e o beijo mais perfeito que havia trocado em toda a vida.

                Kurt observava as mudanças de expressão no rosto de Rachel com um sorriso singelo nos lábios. Não conhecia a morena a muito tempo, mas ela já havia se tornado uma das pessoas mais especiais que teve o prazer de conhecer e saber que ela namorava sua irmã o enchia de alegria.

“Pode ficar tranquila Rachel.” A voz fina do rapaz a tirou dos devaneios. “Eu não vou falar para ninguém que vocês estão juntas. Isso é algo seu e da Quinn.”

“Obrigada, Kurt.” Ela soltou um suspiro e depois depositou um beijo terno na bochecha macia do garoto.

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                Quinn caminhava calmamente ate a sala de aula e no caminho acabou encontrando com Santana.

“Q! O que o médico disse ontem?” A latina perguntou ansiosamente se colocando na frente da capitã.

“Eu não posso treinar por um mês e tenho que usar essa coisa por umas três semanas.” Quinn soltou  um bufo irritado e uma carranca se desenhou em seu rosto. “E isso quase acabou com o meu domingo.”

“O que você pretendia fazer?” Santana arqueou a sobrancelha em um gesto que era característico da cheerio loira.

“Você anda curiosa demais Lopez.” Quinn rebateu divertida, definitivamente fazendo a carranca se dissolver. “Mas eu tinha planos com Rachel.”

                A latina agita a cabeça afirmativamente. É claro que a loira só estaria irritada se não conseguisse realizar algo que envolvesse a pequena judia. Santana estudou o rosto da amiga por alguns instantes. Apesar da nota de irritação que sua voz carregava a pouco, Quinn não parecia tão chateada. A latina podia até afirmar que sua capitã estava com um brilho de felicidade mal disfarçado que em nada combinava com o estado de espirito que a encontrou.

                Sabia que algo havia acontecido com a loira no curto espaço de tempo em que não a havia visto. Mas decidiu guardar as perguntas para mais tarde. Conhecia Quinn a tempo suficiente para saber que não devia a pressionar em nada e que quando a loira quisesse, iria a contar o que acontecia.

                Se contentou em acompanhar a amiga em silêncio até a sala de aula.

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                Quando o carro de Quinn estacionou na garagem dos Berry, a morena soltou um suspiro cansado. O primeiro ensaio para o musical fora mais pesado do que o esperado. Haviam lido o roteiro e ensaiado algumas das músicas para que Quinn pudesse fazer as últimas alterações. A loira não teria muito trabalho para fazer, mas parecia que os garotos estavam com a cabeça em outro lugar.

                As músicas sairam fora do tom e o professor os havia dispensado mais cedo de forma frustrada. Kurt gemeu no volante e massageou levemente as temporas. Parecia até que o Glee havia perdido o tom de como fazer um musical.

“Não existe motivo para esse abatimento de vocês.” Quinn soltou um longo suspiro e fez um carinho reconfortante na mão de Rachel. “Foi só o primeiro ensaio. Ainda temos quase um mês inteiro pela frente antes da estreia.”

“Eu sei disso Q!” O garoto grunhiu passando a mão pelos cabelos sempre bem arrumados. “Mas hoje parecia que o Glee não era o Glee. Eu nunca vi os garotos tão mal entrossados.”

“Eu acho que nunca vi o Sr. Schue frustrado como hoje.” Rachel complementou o que Kurt havia falado.

                Quinn deu uma risadinha. “Baby, você conhece ele a alguns meses. Ele já ficou muito mais frustrado do que isso. Principalmente quando o Finn errava o tempo da música quando tinhamos que nos preparar para as competições.”

“Ele fazia isso?”

“Pode apostar que sim.” Kurt respondeu rolando os olhos. “Teve uma vez que o Finn esqueçeu a hora da entrada quando ensaiavamos minutos antes de entrar no palco. Os olhos do Sr. Schue quase rolaram pra fora da cabeça.”

                A morena soltou uma gargalhada sonora. Realmente podia imaginar a situação que Kurt havia descrevido. O jeito desengonçado de Finn a faziam pensar em como o garoto conseguia se manter como voz masculina principal sem se perder no meio das músicas e coreografias que as cheerios e Mike montavam.

“A Harmony geralmente queria socar as bolas dele pra fora quando isso acontecia.” Quinn deu um sorriso discreto de lembrando dos momentos. “Se não fosse por mim ou por Sam a segurando, tenho certeza de que hoje o Finn estaria morto.”

                Os olhos de Kurt haviam se arregalado com a menção do nome da ex-capitã do Glee. Ainda não sabia que Rachel já tinha conhecimento de toda a história e nem que Quinn se sentia confortável em falar sobre a ex. As duas trabalharam essas questões nos últimos dias e agora o assunto Harmony era um tópico livre para conversa.

                Ainda doia em Quinn lembrar da garota, mas agora tinha Rachel como namorada e não deixaria o fantasma da ex assombrar seu atual relacionamento. “Kurt, você está bem?”

“Você falou da Harmony.” Ele engoliu em seco quando disse o nome da garota e viu o rosto de Quinn endurecer levemente. Mas tão logo quando aconteceu, um pequeno sorriso apareceu em seu lábios. Kurt estava perplexo. “Ela não era assunto proibido? Quero dizer, desde quando você fala dela com essa naturalizade? E na frente de Rachel – sem ofensas Rach.”

“Desde que nós duas conversamos sobre isso.” Quinn franziu o cenho levemente com as perguntas do irmão. Rachel mudou desconfortavelmente ao seu lado. “Olha, eu contei tudo pra Rach. Não tinha porque manter esse segredo da minha namorada. Não queria que o fantasma da Harmony viesse nos assombrar mais tarde.”

“Quinn!” Rachel exclamou com os olhos arregalados.

“O que foi?” A cheerio a encarou confusa por alguns instantes e depois repassou a fala mentalmente. Então teve o estalo. “Oh!”

                A palavra namorada havia escorrido pelos lábios de forma tão natural que nem havia percebido. Seu olhos avelã voaram para Kurt. O garoto tinha um sorriso discreto e orgulhoso nos lábios e a sobrancelha de Quinn se arqueou involuntariamente.

“Posso perguntar porque você não está surtando ou saltidando?”

“Isso porque eu já sabia.” Ele deu de ombros como se não fosse nada. “As duas são mais óbvias do que a Santana e a Brittany. E olha que isso é alguma coisa.”

                Quinn corou e Rachel escondeu o rosto nas mãos. Deveriam se policiar mais de quisessem contar aos pais da morena antes do Glee Club inteiro descobrir.

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                Nem foi necessário muito tempo para que os homens Berry descobrissem sobre o namoro das duas. Dois dias depois, quando a loira havia ido buscar Rachel, eles a encurralaram na porta. A morena olhava a namorada de forma desolada e pedia desculpas mudamente com os olhos.

                Quinn havia franzido o rosto em confusão e puxada por Hiram para dentro da casa. Os dois homens começaram um discurso quilométrico sobre o quão magoados se sentiam em serem os últimos a saber sobre o namoro de sua estrelinha e terem que descobrir ouvindo sorrateiramente uma conversa da garota com Jesse.

“Mas só vocês, minha mãe e Kurt sabem.” Ela ainda tentou argumentar, mas nenhum dos Berry a deu ouvidos.

                Depois de ameaçarem prender Quinn no porão se fizesse algo de ruim com a morena, os dois homens a abraçaram ferozmente e de forma simultanea. A loira tentou sorrir, mas seus lábios ainda mantinham a expressão de pânico de minutos atrás.

                Não lembrava que os homens Berry podiam ser tão aterrorizantes.

“Bem vinda oficialmente a família.” Hiram quebrou o silêncio e apertou as bochechas de Quinn como se ela fosse um criança. Leroy bagunçou seus cabelos curtos e então os dois seguiram para a cozinha cantarolando.

                Rachel a fitou apreensiva e se aproximou a passos largos. “Baby, você está respirando?” Quinn assentiu mesmo sem ter certeza. “Bom, pelo menos agora eles já sabem. Só falta o Glee Club.”

“Jesus.” A loira suspirou antes de abraçar o corpo pequeno da judia de forma firme.

                Tinha até medo de imaginar o que os amigos fariam.