Amores Da Vida 1.2 escrita por Little Fish


Capítulo 15
Fracasso :|


Notas iniciais do capítulo

Oia Oia só me atrasei algumas horas u.ú hoje pensei demais rsrs
Espero que continuem gostando.
Tenham uma boa leitura. Beijos.



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- E depois vocês dizem ser só amigos. – Jamie rir enquanto tomamos café. Grissom o tempo todo segurando e acariciando minha mão. E eu gostava daquilo. É obvio que aquele comentário me deixou encabulada porque eu sentia minhas bochechas aquecidas.

Enquanto eu estava ao seu lado o restante do mundo não tinha tanta importância assim. E como se fosse somente eu e ele. E minha família. Como se nada mais fizesse sentido pra mim. Eu com certeza entrava em êxtase ao seu lado. Em algo que parecia me desligar de tudo, um feitiço ou algum tipo de hipnose.

Depois da minha ultima golada no café olhei pra Jamie.

- Jamie que tal você e Marie saírem e deixarem as crianças com a gente? – pisquei vendo que as crianças ficaram felizes com a ideia – Sabe, preciso passar um tempo com eles, sem você! – ri.

- Não precisa Sara! – Jamie deu uma mordida no seu pão.

- Pai, por favor, deixa a gente com a tia! – Diogo pediu.

- Mas vocês já estão com ela. – Jamie olhou pras crianças.

- Amor, acho que é uma boa ideia. – Marie disse e eu fiz um bico, Jamie não resistia a sua mulher e na hora aceitou.

- Ok. Mas pra onde vamos? – ele sorriu.

- Isso não importa, qualquer lugar somente a dois. Pra ficarmos namorando. – Marie beijou Jamie.

- Eca!! – as crianças falaram juntas fazendo todos rirem.

- Fico feliz por você ser um bom pai! – falei sorrindo pro meu irmão.

- E obrigada por aparecer depois de tantos anos irmã. – ele piscou.

- Vou ver minha mãe hoje! – falei baixo e rapidamente ele me encarou.

Marie ficou de pé e chamou as crianças para se arrumarem caso se saíssemos.

- Hoje? – ele fez um bico e eu fiz que sim com a cabeça – Então... Vou com você!

- Não! – falei rápido demais, meu tom de voz subindo algumas oitavas – Pode deixar, eu posso ir sozinha.

- Tem certeza? – ele me pergunta mordendo os lábios. E novamente faço que sim com a cabeça.

**~~

- Ninguém na hora do almoço leva as crianças pra comerem sorvete! – Grissom fala com aquele tom de reprovação.

- Cala a boca, os pais deles nem estão por perto e além do mais Jamie fazia muito isso comigo.

Grissom rir balançando a cabeça e chegando próximo de mim me envolvendo com seus braços me deixando confortada.

- A próxima rua... – Grissom começou a falar, mas parou quando eu parei de andar – Diogo, Bree. – ele chamou as crianças que estavam logo a nossa frente acompanhando uma menina que tinhas três cachorros. Eles olharam e acenaram, Bree dividindo seu sorvete com o cãozinho dourado enquanto Diogo se abaixava pra dar carinho no outro e a menina sentava no meio fio.

- Tem que ser agora. – continuei a olhar pra outra rua.

- Okay. – Grissom me soltou – Vou olhar as crianças.

Virei-me segurando-o, ele me encarou, me deixando encabulada de novo.

- Grissom, preciso que você vá comigo. – soltei a sua mão – Preciso que você segure a minha mão quando eu chama-la. Preciso...

- Sara! – ele sorriu pra mim – Estarei com você, mas... – ele olha pra outra calçada – Vai andando, me espere em frente ao portão.

- Não demore. – ele se afastou de mim, indo de encontro às crianças, eu me virei e atravessei a rua...

**~~

Aquele portão de novo, aquele muro de novo, aquela casa de novo... Que lugar mais solitário e sozinho. Eu era solitária e sozinha?

Franzi a testa, por que aqui eu parecia estranha, parecia outra mulher, uma na qual se encontrava sozinha, com o coração em mil pedaços e com o corpo frágil, no qual havia sido violado há tanto tempo...

Afastei-me do portão, não, não mesmo. Dei mais dois passos pra trás. Aquilo não era boa ideia, mas...

Sua mão apertou a minha, eu sabia que era Grissom, só podia ser.

- Eu prometi ficar ao seu lado! – ele sussurrou arrancando de mim um outro sorriso.

- E as crianças? – falei ainda encarando o portão a minha frente.

- Aquela menina é babá deles, então pedi pra que nos encontrassem daqui a uma hora no mesmo lugar.

- Ah. – fechei os olhos e respirei fundo quando Grissom chamou pela minha mãe. Não lembro de ter falado o nome dela pra ele. Mas naquele momento não me importei. Apenas deixei.

Abri os olhos quando vi aquela senhora olhar pra mim com os olhos encantadores e envelhecidos, algo antigo e quase esquecido.

Apertei mais a mão de Grissom quando ela me olhou do portão e nada falou, quando vi seus olhos brilharem mais do que o normal e quando seu rosto se tornou angelical.

- Mãe?! – a chamei entre um soluço e o outro – Mãe.

Soltei a mão de Grissom e dei um passo pra frente, mas ela recuou fazendo um gesto negativo com a cabeça. Parei enquanto a olhava, a tristeza me envolvendo. Por quê?

- Sara! – seus lábios se mexeram, mas ela não estava me chamando ou me convidando pra entrar, ela apenas queria ter certeza. Ela começou a balançar a cabeça em negação freneticamente, então recuei já com os olhos marejando.

Procurei pela mão de Grissom que naquele momento não encontrei. Não consegui desviar o olhar, o olhar dela que me prendia.

- Você vai embora, você me deixa sem nenhuma noticia. Você, você... – ela para um pouco dando mais um passo pra trás – E agora vem me procurar? Depois de quantos anos mesmo? – ela grita – Voltou pra que? Pra me fazer chorar de arrependimento? Voltou pra falar mal de mim? Pra dizer como a criei mal ou como nunca lhe dei atenção? Hen Sara Sidle? Diga-me! Você quer minhas desculpas? – ela berrou já aos choros – Então esta desculpada.

- Por favor. – sussurrei.

- Eu estava melhor sem você! Agora vá, embora. – ela falou fechando o portão.

Meu mundo desmoronou. Aquela não parecia a minha mãe. Mas antes de eu sentir o chão as mãos quentes de Grissom me seguraram.


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Notas finais do capítulo

Onnh. Tadinha de Sara! Se preparou pra ver a mãe e isso acontece. A mãe dela nem tchun pra ela, será que continuará assim? Essa rejeição ? hnnn até o próximo.