Corazón De Angel escrita por Bells


Capítulo 30
A Thousand Years- EPILOGO


Notas iniciais do capítulo

Olá leitoras e leitores -seéquetemum- como estão? se estão deprimidos toquem aqui U.U Sim, queridos é o final da segunda temporada, sim diremos adeus a nossos personagens que conhecemos nessas duas temporadas. infelizmente é o fim de nova vida e de corazon de angel, eu to depre aqui :c eu queria fazer uma terceira temporada, mas não quero forçar algo que parece já estar bom, algo que não tem mais o que contar. Eu volto com agradecimentos e o link de uma nova fic, que virá a ser sobre TVD ou Fallen, qual vocês querem que eu estreie?
E sim, pode demorar o computador estragou e esse é emprestado #sofro
Ao Epilogo. Ah, ouçam A Thousand Years no final.
P.S: É dedicado pra minha bebê que foi a primeira a ler BibiDutra, te amo bebe. p.p.s: nao que eu tenha pulado nela na minha formatura, pq eu nao fiz isso p.p.p.s: SIM EU ME FORMEI LALALA só na oitava bct -.-



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POV NARRADOR

-Emily! – Falou Lucinda abraçando sua filha com todas as forças que tinha e depois cobriu a face rosada da filha de beijos. Emily riu e retribuiu o abraço.

-Tudo bem, mãe!

-Ah, minha anjinha – Lucinda apertou a bochecha da garota como se ainda fosse à menininha correndo pela casa completando seis anos. Quando na verdade era uma garota completando a faculdade de advocacia.

Daniel, assim que a esposa deixou Emily livre, abraçou-a. Emily o apertou tanto quanto Lucinda a apertara.

-Meus parabéns querida, estamos muito orgulhos – Falou dando um beijo na testa da menina.

-Obrigada pai – Ela sorriu angelicalmente.

Taylor e Thomas surgiram um de cada lado de Emily e a abraçaram transmitindo os parabéns deles.

-Você estava linda – Disse Taylor, que fazia jus as suas palavras.

-Olha quem falando – Disse Emily rindo para irmã.

Taylor era linda, seu corpo já estava moldado, não por completo, mas estava, ela era magra com um belo busto, seus cílios eram enormes e seus cabelos encaracolados compridos e loiros caindo até a cintura, os olhos avelãs eram profundos e permitiam a todos que mergulhassem nos segredos que essa garota podia guardar, a boca tão igual a da irmã, agora aberta em um sorriso, mostrava os dentes brancos e alinhados que dispensam aparelhos, e sua pele era tão límpida e clara que dispensava maquiagem.

-Emy? –Chamou Thomas, o caçula da família com sete anos, puxando uma ponta do vestido da irmã.

-Sim, Tommy? –Disse Emily sorrindo para o irmão que a tão pouco tempo era um bebê brincando em seu colo.

Ele sorriu com um dos seus dentinhos faltando e estendeu para a irmã um buque de peônias brancas. Emily reconheceu que havia sido escolha de Luce. Ela riu e as apanhou. Depois se abaixou e beijou a bochecha de Tommy.

-Obrigada.

Emily se virou e encontrou o sorriso travesso de seu irmão mais velho, que nunca havia mudado.

-Henry – Murmurou.

-Vem aqui, sua praga – O garoto puxou a irmã para um abraço de urso que ela correspondeu em igual intensidade.

-Quando ficou tão velha? –Henry debochou da irmã.

Emily se afastou e arqueou uma sobrancelha.

-Eu? Velha? Você é três anos mais velhos, formou-te há dois anos e meio, é casado e vai ser pai! Falando nisso onde está minha melhor amiga? –Perguntou se esticando para procurar Luiza.

-Em casa, não estava se sentindo muito bem, ficou com a Sra. Drew.

Emily acertou um tapa na cabeça do irmão.

-Ai!

-E o que você está fazendo aqui? Por que não está com ela?

-Ela me obrigou a vir – Disse encolhendo os ombros.

Emily lhe acerou outro tapa.

-Ai! Que eu fiz agora?

-Não ia vir na formatura de sua própria irmã?!

-Emily Ellizabeth Grigori!

-Meu nome!

-Decida-se.

-Isso te ajudaria?

-Muito – Falou esfregando a cabeça que ainda doía pelo tapa.

-Então: não.

-Idiota.

-Imbecil.

-Cabeça de vento.

-Cabeça de bagre.

Os dois se encararam por um tempo e depois riram.

-Te amo, sua mala – Disse Henry a puxando para outro abraço.

-Também te amo, seu idiota!

Emily se desvinculou do abraço do irmão e contemplou os rostos sorridentes que viriam a lhe parabenizar. Ela tomou uma lufada de ar e sorriu pronta.

Após os abraços e os parabéns ela suspirou aliviada e olhou ao redor procurando aquele que botava um sorriso no rosto dela todos os dias, afinal se seu sogro estava ali, onde ele estaria?

-Senhor Dare, onde está Lucas? – Perguntou olhando freneticamente pelo lugar, o que a recordou se sua partida no aeroporto para a casa dos avós há alguns anos.

O sogro sorriu cúmplice o que fez Emily arquear as sobrancelhas.

-Eu não sei...

-Sr. Dare!

Ele riu.

Todas as luzes do local se apagaram e o telão em cima do palco ascendeu. Emily deu um passo para trás quando uma foto sua logo após o seu nascimento apareceu na tela, ela olhou para a mãe, querendo saber se ela tinha algo a ver com isso, mas a mãe havia se derretido e tinha a mão no peito enquanto seu pai abraçava-a por trás sorrindo.

-O que... O que é isso?

-Shh, só olhe – Disse seu sogro.

Mais fotos seguiram, uma melodia tocava atrás, e Emily reconheceu never grow up de Taylor Swift. Havia fotos de seu primeiro aniversário, havia fotos suas, fantasiada, havia uma foto sua na piscina, outra em cima do cavalo, havia uma de quando seu primeiro dente caiu, e uma foto sua cozinhando. Então se seguiu fotos dela com os familiares, ela montada em Henry quando ele tinha dez anos e ela sete, e depois uma foto recente que copiava a antiga, no aniversário de vinte e dois anos de Emily, então havia foto sua quando pequena com os pais e Henry, havia até uma foto sua com Ariane, o que a fez derramar uma lágrima solitária desejando que a dinda estivesse ali, havia fotos com todos os seus tios, com os avós... Então começou fotos de sua adolescência, Jasmine, Dawn, Luiza e Lucas presentes na foto... A música mudou outra composição de Taylor Swift, Brought Up That Way, Emily não pode deixar de rir já que seu

 nome era citado na música.  Então essa música tocou em todas as fotos de sua adolescência em Shoreline e fora dela, até mudar para fotos apenas dela e de Lucas, o natal juntos, o beijo embaixo do visco, o ano novo, a viagem à Nova York, agora tocava a música que Lucas apelidou como música deles Crazier, também de Taylor Swift, já que era uma das cantoras e compositoras favoritas de Emy.

As fotos pararam em uma foto deles na formatura de Lucas, logo quando saíram de lá e foram para a praia comemorar. Palavras apareceram.

Eu estava pensando...

Quando te vi pela primeira vez

Estava discutindo, e levava a melhor

Você não tinha medo

Teimosa

Destemida

Decida

E incrivelmente forte

Impossível não me apaixonar

Não ter ciúmes

Impossível não sorrir com seu sorriso

Sou Emily.”

“Lucas.”

Foi como nos apresentamos no primeiro dia de aula

Conversamos até o prédio central

 Jasmine e Dawn davam risos e cochichavam sobre nós dois,

 tentando ser discretas.

E quem diria que elas teriam razão sobre nosso futuro?

Emily não acreditava que ele se lembrava de tudo aquilo.

“Ei, obrigada, pelo o que você fez antes.”

Você disse se referindo ao banho que dei nos garotos que discutiam com você.

Lembra?

Emily sabia que ele não podia ver, mas assentiu sorrindo.

“Não é nada. Eu adorei fazer aquilo. Mas você dava conta eu acho.”

“Eu tenho minhas respostas.”

Naquele dia eu me apaixonei pelo seu sorriso, mas temia que fossemos apenas

Amigos.

“Percebi. E Jasmine não deixa barato também.”

“Não mesmo. Está na minha turma?”

“Estou”

“Ah que bom!”

Lembro-me de desejar ler pensamentos naquele momento quando a encarei divertido

“Digo, porque achei você legal.”

“Sei, você se ligou nesse corpinho.”

Eu sei, você não precisa mais mentir...

Eu era tudo aquilo e você se amarrou, aliás, ainda sou,

E você está amarrada

Esse comentário fez todos rirem.

“Ah, vê se te enxerga!”

Você nunca fez o tipo educada.

“Então é serio aquilo? Que você é filho de Poseidon?”

Todos riram.

Sim, sua pergunta foi muito idiota, mas é o que me faz rir até hoje

Lembrando de tudo

E agora aqui, fazendo você lembrar

Fazendo todos presenciarem.

Nosso primeiro abraço

Primeiro beijo

Tudo está gravado

Não nesse vídeo

Mas na nossa memória

E o sentimento nos nossos corações

E agora que estamos lembrando-se do passado

É possível não imaginar nosso futuro?

Se é que já não o vivemos.

Afinal você está aqui

Formando-se exibindo sua capacidade

Deixando todos orgulhosos

Mas e o nosso futuro juntos?

Teria inicio agora?

O telão se apagou e Emily limpou as lágrimas cuidando para não borrar a maquiagem, tudo rapidamente.

Lucas apareceu no palco, extremamente lindo, com uma cara de moleque que nunca perdia, um sorriso envergonhado e as bochechas levemente avermelhadas.

Ele puxou o microfone

-Emily?  Amor, suba aqui

Emily sorriu e entregou o diploma para a pessoa mais próxima, correu até o palco e o sorriso não largou seu rosto,

Os braços de Lucas rodearam a cintura dela e os dela o pescoço dele, então ele se afastou e parou em frente a ela então pôs um joelho no chão e puxou um simplório anel do bolso, brincou com ele em seus dedos.

-Emily – Ele apanhou a mão dela e a beijou- Eu queria dizer mais, infelizmente não sei o que falar, gostaria de perguntar algo:

Emily limpou uma lágrima, depois assentiu esperando Lucas continuar

-Casa comigo?

-Sim – Murmurou quase sem voz – Sim! – Gritou – Sim!

Então Lucas pos o anel em seu dedo anelar e levantou-se para inclinar Emily para trás e beijá-la. Emily fechou os olhos e sentiu aquele momento que ficaria para sempre gravado.

Quando eles se afastaram perceberam que eram aplaudidos.

Emily o abraçou com força.

-Eu fiz você chorar? –Perguntou no ouvido dela

-Cale a boca, Lucas  - Ela riu –Eu te amo

-Também te amo.

Emily o puxou para desceram do palco e lhe deu mais um beijo rápido, apenas por não saber como expressar a felicidade.

Depois de brevemente parabenizados Emily deu falta de seu irmão mais velho.

-Onde está Henry?

Sua mãe a olhou com compaixão.

-Seu sobrinho está nascendo – Disse Gabbe, pulando.

-E O QUE NÓS ESTAMOS FAZENDO AQUI?! – Berrou Emily

-Não queríamos estragar sua noite – Disse Lucinda.

-Que estragar minha noite! Ela não tinha como ficar mais perfeita!

Emily puxou Lucas e correu com ele até seu carro.

-Sabe onde eles estão? – Perguntou Lucas

-Qual o hospital mais próxima a casa de Henry e Luiza? –Perguntou como se fosse óbvio.

- Ok, entendi!

Lucas deu a partida no carro e Emily simplesmente quicava no assento do passageiro, Lucas riu.

-Tenho certeza de que quando tivermos filhos você não estará quicando.

-E você não estará calmo – Retrucou.

Ele sorriu.

Foram os primeiros a chegar ao hospital e foram obrigados a esperar todos os outros chegarem e lotarem a sala de recepção.

Eles puderam admirar em pouco o bebê na vitrine, mal se podia ver, havia gente demais... Mas depois os familiares mais próximos foram chamados, para não lotar o quarto todos foram entrando em grupos.

Luiza dormia, provavelmente sedada, e Henry balançava um embrulho azul. Emily saltitou até ele e olhou por cima dos ombros de Henry o bebê.

-Awn! Que graça! – Cochichou – Ele é lindo! Como Luiza.

-Obrigado irmã – Henry rolou os olhos.

-Qual o nome dele? –Perguntou Taylor que também se esticava para ver.

-David Drew Grigori.

Henry parecia completamente abobalhado com o filho.

-Posso pegar ele? –Perguntou Lucinda

-Claro, mãe

Lucinda pegou o neto com o maior cuidado e o embalou acariciando seu rosto. Seus olhos se encheram de lágrimas.

-O que foi meu amor? –Perguntou Daniel limpando uma das lágrimas de Luce.

-Ainda ontem eram eles... – Sussurrou contendo um soluço.

-Ah mãe – Emily a abraçou  por cima –Pode ter muitos bebês, estará sempre na idade para isso.

-Emily!

-Desculpa, mas é.

Todos riram.

POV Lucinda

Após nos despedirmos no hospital cada um seguiu para sua casa e eu, Daniel, Taylor e Thomas viemos para a nossa.

Taylor se jogou em sua cama e logo adormeceu, andei até ela e a tapei, pousando meus lábios em sua testa, sussurrei:

-Boa noite, minha anjinha.

Voltei ao corredor e Daniel estava carregando nosso filho mais novo adormecido até o quarto que um dia foi de Henry.

Causava-me enorme nostalgia o fato do quarto de Emily estar fechado, e ele não é mais o quarto de minha primeira menininha, é o quarto de hospedes, assim como o quarto que fizemos para Tommy. Era triste saber que eles já cresceram, mas era bom ver que atingiram suas metas.

Sorri recordando o crescimento de ambos meus primeiros filhos, agora tendo os próprios filhos, casando-se, noivando... Eu queria apenas parar, retroceder.

Heart beat fast

Colors and promises

How to be brave?

How can love when I am afraid to fall?

But watching you stand alone

All of my doubts

Suddenly goes away some how

Fui até o meu quarto, vesti meu pijama e deitei-me esperando Daniel que logo estava com seus braços ao redor do meu corpo, seu hálito soprava em meu rosto, seus lábios percorriam meu pescoço, deslizavam pelo meu rosto e repousavam em meus lábios. Depois de nos soltarmos, ele me puxou para mais perto, suas mãos firmes em minha cintura, minhas mãos em seu peito, nossas respirações ofegantes e parelhas, nossos olhos se encontraram, toquei seu rosto e o acariciei. Com ele era como se ambos tivéssemos dezessete anos, e eu não fosse alguém perto da casa dos cinquenta anos e ele... Bem, sabe-se os séculos que Daniel tem. Em fim, não envelhecemos, fisicamente, ou mentalmente, mas emocionalmente.

One step closer

I have died every day waiting for you

Darling don’t be afraid I have love you

For a thousand years

I love you for a thousand more

Eu havia perdido meu habito de adolescente de nunca chorar e agora as lágrimas eram comuns ao meu dia-a-dia, elas escorreram pela minha face e Daniel as limpou.

-Ei, shh, o que foi minha pequena? –Perguntou olhando em meus olhos. Sorri fraco.

Time spend still

Beauty in all she is

I will be brave

I will not let anything take away

Standing in front of me

Every breath

Every hour has come to this

-Só estava lembrando de Henry, quando eu o conheci, lembrando de quando nos mudamos para cá, quando descobri que estava grávida de Emily, quando ela nasceu, o aniversário dela, o desenho de Henry falando que teríamos outra filha, e tivemos. Lembrando dos dois adolescentes que viviam se implicando e que são os irmãos mais unidos do mundo, lembrando de tudo que nossa garotinha passou e de como ela superou bem, de como ela é guerreira, lembrando do nascimento de Tommy, e do crescimento dele, pensando que tudo passou rápido demais... Estava até lembrando daquele reformatório cinzento, lembrando quando cruzamos nossos olhares, lembrando que te amo. Eu te amo demais Daniel.

One step closer

I have died every day waiting for you

Darling don’t be afraid I have love you

For a thousand years

I love you for a thousand more

-Eu te amei por mil anos, te amarei por mais mil. – Ele sussurrou para mim causando-me arrepios, fechei os olhos e pousei minha cabeça em seu peito.

And all along

 I believed I would find you

Time has drought

Your heart to me

I have love you

For a thousand years

I love you for a thousand more

PDV DANIEL

Luce estava encostada em meu peito, seu calor estava sendo transmitido para meu corpo, suas mãos haviam corrido meu peito e parado, ela respirava levemente e eu não tinha a certeza de que estava dormindo, eu enrolava os cabelos dela como fiz todos esses anos.

Eu estava pensando em fazer algo para ela, não para provar nada, pois acho que ela já não precisa de provas e nem eu, apenas quero algo para que ela se recorde, novamente.

Então me surgiu A Ideia.

-Luce? Amor?

-Sim? – Perguntou olhando para meus olhos, seus olhos avelãs carinhosos e amáveis.

-Venha comigo... –Falei levantando, ela sentou-se na cama, as mãos ainda entrelaçadas nas minhas.

-Onde? –Perguntou sorrindo.

-Apenas venha –Sussurrei.

Ela me seguiu, caminhei até nossa janela e a abri, então me afastei dela e ela me observou, fechei os olhos e libertei minhas asas que se estenderam depois de tanto tempo, abri novamente os olhos, ela sorria, aquele sorriso que eu me apaixonei há mais de mil anos, aquele sorriso que venceu várias encarnações, e nunca mudou, como os olhos, aquele sorriso era o sorriso que eu mais amava em todo mundo, era parte da mulher que eu mais amava em todo o mundo, estendi  a mão para ela e ela a pegou, um choque passou pelos nossos corpos. Em um movimento rápido a puxei para mim e ela se chocou contra meu peito e riu, os dedos dela percorreram os botões de meu pijama e o tirou deixando meu peito a amostra para as unhas dela passearem até minha nuca e acariciar meu cabelo, ela trouxe minha cabeça para perto da dela, ficando na ponta dos pés para nossos lábios se selarem, passei meus braços pela sua cintura e a argui, ela se afastou e tocou minhas asas, como da primeira vez, ela as acariciou e correu os dedos por elas, fazendo me gemer.

One step closer

One step closer

I have died every day waiting for you

Darling don’t be afraid I have love you

For a thousand years

I love you for a thousand more

Beijei o topo da testa dela e me afastei, sai pela janela e minhas asas batiam sobrevoando ela.

-Venha – Sussurrei.

-E as crianças?

-Estão dormindo, voltaremos rápido. Vamos, venha comigo. – Aproximei-me de seu ouvido – Vamos reviver os nossos tempos.

Ela sorriu e pos os pés no parapeito da janela, dei minha mão para ela e ela segurou, a puxei para fora e a prendi contra meu peito. Sobrevoei em cima do mar, onde dançamos lentamente, como há muito tempo quando Henry ainda era um bebê.

O sorriso de Luce embora continuasse juvenil fisicamente ganhou um aspecto jovial emocionalmente e eu a levei para a beira da praia, até lá fomos tocando o mar.

Quando chegamos lá eu recolhi minhas asas e ela me olhou confusa, aproximei-me e segurei a fita de sua camisola.

-Minha vez – Falei puxando a fita e a camisola abriu escorreguei ela pelos braços de Lucinda enquanto depositava beijos em seus braços. A camisola caiu no chão exibindo  o corpo estrutural de uma adolescente de dezessete anos.

And all along

 I believed I would find you

Time has drought

Your heart to me

I have love you

For a thousand years

I love you for a thousand more

Ela sorriu e tirou minha bermuda do pijama deixando as roupas em um monte. Eu a puxei pela cintura e a inclinei para trás, comecei beijando sua testa e desci até sua boca, distribuiu beijos pelo seu pescoço, percorri esse caminho por todo o corpo dela enquanto ela arranhava minhas costas, eu a deitei na areia, e deitei por cima dela, meus lábios voltaram para boca dela, eles estavam urgentes, mas eu mantive a calma e ela mordeu levemente o lábio inferior, afastei os cabelos que estavam em sua face e desci minhas mãos acariciando seu corpo...

-Je t’aime – Ela sussurrou quando cheguei perto de sua boca, eu sorri lembrando sua encarnação francesa. Ela tinha um pouco de cada vida passada e era fácil de mais me apaixonar por cada encarnação e nunca ter tempo o suficiente com cada uma, nunca amar o suficiente cada uma.

-Je t’aime, mon petit Luce, plus que ma propre vie. –Sussurrei em seus lábios.

“Todo o final é um começo.”


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Notas finais do capítulo

Então gente, eu volto dps do retorno de vocês