Amor Reprimido escrita por Bea Maciel


Capítulo 12
Vestígios


Notas iniciais do capítulo

Hello Cupcakes de Amora. Como estão? Sinto pela demora, explico nas notas finais. Agradeço pelos reviews, me incentivam muito a continuar, mesmo. Desculpem se o capitulo está horrível, mas não estou muito bem hoje, devo estar gripada, isso é horrível, e meus olhos estão lagrimejando muito, é estou gripada. E bem, vocês vão ver uma outra visão da Andie nesse capítulo, uma forma como eu a vejo quando ela está com Scorpius. Ela é tão inteligente quanto a mãe... Eu assim acho. Perdoem-me pelos erros, mas estou mal e não tive tempo para corrigi-lo, se fosse corrigir postaria apenas semana que vem. Desculpem novamente pelo capitulo, sejam sinceros ok? Sei que está ruim. Enjoy...



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“Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.”– Carlos Drummond de Andrade

A mudança de estação já era notada pelos moradores da pequena vila onde Rose Weasley morava. O vento gelado já mostrava que o inverno vinha chegando. O sol já não batia mais tão forte na janela de seu quarto, mas pode notar alguns raios querendo ultrapassar a barreia das frestas, isso era ótimo, pois um local onde tivesse sol nesses tempos era considerado quente, ou nem tanto, o inverno era muito forte, então as geadas eram as piores dependendo do dia.

Há algum tempo não se falavam, mas o laço de Scorpius e de sua filha, ficava cada vez mais forte, a ruiva já não conseguia fazer com que eles se separassem. Ou talvez conseguisse, mas não faria tal ato, já tinha reprimido aquilo por muito tempo, precisava criar coragem para contar, porém por ter guardado aquilo por tanto tempo, até seria melhor deixar do jeito que estava. Eles estavam bem não é mesmo?

Estava preparando o jantar, sabia que ele não jantava e ela também não era de comer, mas pelo menos uma vez queria fazer companhia a Andie que jantava sozinha todas as noites.

Assim que terminou de arrumar a mesa, chamou a pequena para comer. Ela veio sorrindo, era raro vê-la sorrir, então sorriu também.

_Está alegre hoje filha? – ela perguntou enquanto colocava comida no prato da ruiva, que fez um sim com a cabeça e encarou os outros dois pratos na mesa confusa – Ah, vou ver se ele quer jantar hoje, sabe pelo menos uma vez. – ela sorriu – Já venho querida, vou chamá-lo. – e se retirou.

Seguiu para o quarto do rapaz, sabia que durante a noite ele fazia a guarda dentro da casa e seu pai havia colocado outro auror para tomar conta da casa durante a noite. Bateu na porta e esperou resposta. Logo ela foi aberta. Ele a olhou confuso, ela nunca ia em seu quarto, por quê isso agora?

_Er... Bem – a ruiva começou a falar – Sei parece estranho, sei que você não janta, mas custa fazer um esforço apenas para agradar Andie? Não sei o que estou fazendo aqui, mas ela é minha filha, sabe, ao menos uma vez jante conosco? – ela perguntou.

_Desculpe Rose, mas não estou com fome, peço perdão a ela, hoje não. – ele disse.

_Tudo bem então – ela forçou um sorriso, mas estava xingando ele mentalmente – Sabe ao menos uma vez queria que parecêssemos... – ela parou.

_O quê? – ele desafiou – Uma família normal? Não somos uma família Rose, estou aqui apenas para protegê-las, cuidar que nada de ruim aconteça a você e a sua filha, agora se me der licença vou tomar meu banho – ele disse frio e fechou a porta se odiando por ter dito aquilo, mas ele não podia se envolver. Deu um soco na parede e encostando-se nela e deslizou até o chão, aquilo não podia ocorre, não novamente, já sofrera uma vez por ela, não sofreria de novo, não teria esperanças.

Ela, porém sentiu o vento que emanou assim que ele fechou a porta. Cruzou os braços, como forma de proteção e voltou para a cozinha, pegou seu prato colocou comida e sentou-se ao lado da menina. Andie a olhou confusa, e ela percebeu o que a menina queria saber.

_Ele está cansado, sabe não está com fome – falou com um sorriso amarelo.

A pequena a olhou. Sabia que sua mãe estava triste, e sabia o motivo, às vezes parecia que não entendia, mas conviver com aqueles dois, por alguns tempos, ela notou o sentimento que um sentia pelo outro, e prometeu para sim mesma, que se sua mãe fosse feliz com Scorpius ela seria feliz, sabia que em algum lugar, aonde seu pai se encontrava, talvez fosse uma estrela no céu, estaria agora sorrindo. Então pediu licença para se retirar do local, e sua mãe assentiu, sorriu para a mulher que mal tocava em sua comida e saiu seguindo para o quarto daquele que tanto gostava.

Bateu na porta e sem esperar resposta entrou. Viu o loiro encostado na parede, parecia que estava com o pensamento longe. Assim que notou a presença da pequena tentou levantar, mas ela, porém sentou-se a sua frente.

_O que faz aqui Andie? Não deveria estar jantando? – ele perguntou.

_Você também deveria – ela respondeu, pode parecer estranho, mas ela confiava nele, talvez não falasse com os outros, porém ele era diferente.

_Não estou com fome. – sorriu.

_Mamãe veio te chamar. Por que não desceu? – ela perguntou notando a tristeza dele.

_Estou cansado. – mentiu.

_O senhor não está cansado. – afirmou – Há dias está tratando minha mãe desse jeito, ela não merece isso – disse séria.

_Não sei do que está falando – falou – Você é muito nova para entender certas coisas. – ele disse.

_Para todos sou pequena sabe? – disse – Mas ver seu pai sendo morto não é pra qualquer um – abaixou a cabeça.

_Não precisa falar nisso...

_Você não entende né? Desde que eu o vi morrer, mesmo não conseguindo retratar o que aconteceu, desde aquele dia soube que tinha que ficar perto da minha mãe. Ela precisa de mim, e sei que precisa do senhor. Ela não é tão forte quanto parece. – falou tão séria, que Scorpius mal pode acreditar que era uma garotinha de oito anos falando aquilo.

_Eu entendo a sua dor, também me sentiria assim. – ele disse.

_Se você entende senhor Scorpius, por favor, não faça isso com minha mãe, não esconda o sentimento que está dentro do senhor. Eu sei que gosta dela. – afirmou.

_Não posso Andie - abaixou a cabeça.

_Sei que pode. – ela disse sorrindo e o abraçou – Seja o que for que aconteceu com vocês antes, sei que até hoje existe esse sentimento. – sorriu – Bem, vou dormir, mamãe está lá embaixo, caso queira falar com ela – deu um beijo em as bochecha e antes de sair disse – Avise pra ela que não quero mais comer? – sorriu e foi para seu quarto.

Scorpius ficou pensativo, nunca pensara que a pequena pensava daquele jeito, afinal a menina tinha oito anos, talvez fosse apenas com ele que a ruiva era assim. Mas por que confiava tanto nele? O que ele tinha de especial?

Sabia que podia se torturar para o resto da vida por estar fazendo aquilo, mas decidiu descer. Assim que a viu com a cabeça apoiada na mão e o cotovelo prensado a mesa, mexendo com a comida, sorriu, sabia que ela não gostava de jantar, assim como ele.

_Andie não vai mais descer – ele disse fazendo-a despertar de seu transe – Ela pediu para avisar.

_Ah... Então só vou lavar essa louça e dormir – forçou um sorriso.

Levantou-se, recolheu os pratos, e começou a lavar tudo o que se encontrava ali. Ele por instinto, sem usar magia, pegou o pano e começou a secar a louça, não sabia o porquê de estar fazendo aquilo.

Assim que terminaram, ela o olhou.

_Obrigada – agradeceu.

_Não há de quê – sorriu. – Rose, sobre àquela hora...

_Não foi nada – forçou um sorriso.

_Foi sim, não queria ter sido tão grosso com você, perdoe-me. – ele sorriu.

_Tudo bem. – e então ela ia se virar para subir e ele a puxou pelo braço, ela o olhou confusa.

_Sobre aquele dia que Catherine e Lílian estavam aqui, e disse aquilo para você, sei que não deveria dizer isso, mas ouvi uma parte da conversa. – ela o olhou descrente – Perdoe-me, mas não pude deixar de ouvir.

_Desde que parte você ouviu? – ela perguntou.

_Dês da parte em que Lílian disse que você me amava. – ele disse sério – É verdade isto Rose...

_Lílian... Não sabe o que fala – ela disse e tentou sair do local, mas ele a puxou pelo braço, fazendo com que o rosto de ambos ficasse muito próximo um do outro.

_Conheço você Rose, olhe nos meus olhos e diga que não sente mais nada por mim. – falou sério.

_Scorpius está me machucando. – reclamou.

_Diga que não sente mais nada por mim Rose – disse novamente.

Ela então o olhou. Os olhos azuis acinzentados que tanto a levava a loucura. Ele então levou uma das mãos a sua nuca e tomado pelo desejo a beijou. Ela não relutou, não tentou fugir, apenas levou a mão que não estava presa por Scorpius, aos seus cabelos loiros, relembrando como fazia no tempo que eram jovens. A falta daqueles lábios nos seus, há quantos anos ela não sentia a mesma sensação? Ele pode sentir que ela estava gostando, então aprofundou o beijo, tornando algo mais forte. Um beijo necessitado. Podiam sentir as borboletas em sua barriga, como sentiam ainda quando eram jovens. Percebendo que o fôlego já estava indo, o beijo foi cessado com alguns selinhos e logo se tornou nada. Ele encostou sua testa na dela e pode sentir a sua respiração quente e ofegante, de olhos fechados ele se perguntava de onde tirou forças para fazer aquilo?

_Não podemos... – ela sussurrou – Sinto muito – e então se retirou do local, subindo apressadamente para o seu quarto, onde rapidamente fechou a porta.

Ele, porém ficou parado, apenas tentando relembrar a cena, relembrar que há alguns minutos atrás seus lábios estavam prensados nos dela e a mesma sensação de antigamente continuava. Sorriu quando prensou os dedos em sua boca. Subiu para seu quarto e não conseguiu dormir, sabia que não tinha feito certo, mas por alguma razão era como se algo tivesse sido despertado depois de anos, e se sentisse novamente aquele adolescente apaixonado. Mas como com um único beijo? Talvez nunca tivesse perdido aquele sentimento, ele estava ali guardado, reprimido por todos esses anos, mesmo lutando para afastá-lo de si mesmo.

Rose também não conseguiu dormir, por tantos anos afastados daquele sentimento e agora com um único beijo voltar tudo a tona. Não podia ocorrer, ou podia, estava confusa. Não deveria fazer isso com si mesma, mas reviver o sentimento que a tanto fez sofre, talvez não fosse uma boa ideia, ou fosse apenas precisava parar de reprimir aquele amor, mas aquilo doía, doía muito, pois o fizera sofre uma vez, e quando contasse a verdade, ele nunca a perdoaria e talvez a odiasse eternamente. Ela o amava e aquilo estava claro. Mas um coração uma vez ferido a cicatriz poderia ser incurável. Talvez a melhor forma de resolver aquilo tudo era reprimir aquele amor, ou deixar simplesmente acontecer.

“O amor é de todas as paixões a mais forte, pois ataca simultaneamente a cabeça, o coração e os sentidos.” - Voltaire



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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? Já estava na hora né? Estava cansada dos dois só brigarem, não sei quanto a vocês... E a conversa de Andie com Scorpius, o que acharam? Eu vejo ela assim quando está na presença dele, espero que entenda e me falem o que acharam ok? Desculpem pelo capitulo, mesmo.
Eu e minhas amigas estamos fazendo um Concurso de Ones: Bem é um de fanfics ones, e bem espero que participem, se se interessarem leiam as regras aqui: http://fanfiction.com.br/historia/291640/Concurso_De_Ones ou aqui que é mais seguro http://concursosdefanfics.blogspot.com.br/ e bem espero que participem. Categorias participantes: Harry Potter, Naruto, Crepúsculo, Jogos Vorazes e Percy Jackson, leiam as regras por favor, antes de qualquer coisa. - Se você já tiver uma fic e está interessado, leia as regras quem sabe sua One não se encaixa.
Qualquer dúvida é só entrar em contato comigo.
***
Quem quiser deixar uma recomendação sinta-se a vontade fará uma escritora muito feliz, mesmo.
Vamos continuar com o mesmo esquema? 10 reviews e eu posto o próximo.
E eu ainda quero um Scorpius lindo sexy e gostoso pra mim, caso conheça algum entre em contato comigo ok?
Vou indo povo. '-'
Beijoos Luna