Aqui vai alguns trechos da nova fic.

Algo bem esquartejado mesmo.

Ela é um pouco diferente dessa, acho que por que eu consegui amadurecer escrevendo essa fic.

Infelizmente acho errado reescrever uma fic como True Bloods depois de finalizada, por isso não dá pra notar como melhorou o texto e narrativa (ao menos eu acho que melhorou).

Espero que The Olimpians - Bloodlines Time deixe vocês curiosos e que continuem me acompanhando.

Até mais pessoal.

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Vou contar a história de como vim parar no acampamento.

De como minha vida saiu dos eixos tortos em que eu tentava me equilibrar.

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Era meu último dia de cursinho pro vestibular.

Cara eu estava realmente cansada de ir para aquela maldita aula.

Eu nem ao menos entendia o que os professores escreviam, dormia todo o tempo possivel, sem dizer o fato de que eles amam ter uma aluna com transtorno do défitit de atenção e hiperatividade. Além de eu ser tão azarada em um único dia quanto alguém na vida toda.

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Então sem mais nem menos ele saiu e minha mãe deu um jeito em mim.

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—Vamos, faltam poucos metros para poder te desovar de forma segura.

Cara, eu podia ver o sorriso de prazer estampado na cara dela ao me dizer palavras tão ambiguas.

Por que eu nunca sei quando ela está brincando ou falando sério nessas horas.

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—Sorte sua. Não foi você que foi chutado. Pode me desamarrar?

—Como?

—Minhas mãos estão amarradas. Pode desamarra-las?

Ele tentou, mas não conseguiu segurar o riso.

Por isso a mulher loira levantou e teve que fazer isso, mas ela nem precisou tocar na corda direito.

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—Onde é o Inferno?

—Los Angeles. -Dessa vez não foi só Galatea, mas Quirón, Percy e Rachel me deram a resposta.

—Isso é brincadeira?

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—Calma pessoal. Tá tudo normal. Nós já estavamos dormindo de velhos quando ela foi... qual o termo que você usou Chris? -A garota tinha longos cabelos negros até a cintura, olhos azuis e um sorriso maroto no rosto que parecia como o de uma criança que só parava quieta dormindo.

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—Prazer, sou Lizandra Zelothya. Representante do Chalé de Hermes. Por hora vou ver se arrumo um saco de dormir por ai, mas acho melhor irmos para o refeitório. Não se preocupe que logo saberemos de quem você é filha, até lá eu ou outro monitor te mostra o acampamento.

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—Você falou com seu pai?

—Mais ou menos. Ele foi falar com minha mãe ontem e como cheguei mais cedo acabei me encontrando com ele. Acho que não foi um bom encontro familiar afinal...

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—Eu posso predizer mortes! Faço isso a toda hora! Sempre sei quando as pessoas morrem e quantas morrem por dia, as vezes sei até do que morrem.

Lizadra me olhou assustada e eu podia entender o por que: na melhor das hipoteses eu era filha de um dos deuses dos sonhos e na pior era filha de Thanatos.

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—Chris é filho de Hermes?

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—Hitler? Ele é nosso “parente”?

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Sua voz era repugnante de se ouvir e aquelas palavras me tiraram do serio.

Agarrei-a pela gola da blusa e arrastei-a até a mesa de Hermes. Depois fiz ela se ajoelhar e agarrei seus cabelos com força.

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—Nunca. Essa garota é como o irmão, como os demais traidores e como Silena Beauregard.

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Um tremor de raiva e satisfação percorreu meu corpo seguido de um grito abafado na mesa de Hermes.

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De tão distraida acabei levando o maior encontrão com outro campista.

Nós dois fomos ao chão. Foi horrivel por que ele era alto e bem sólido, como uma parede e só caiu por causa do susto.

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Encarei Rachel e fiz o que meu pai mandou.

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“O Morto, o Andarilho e o Arqueiro devem procurar

Em meio a terra desolada uma chance de mudar afinal

Seguindo na terra da perdição para encontrar o que foi levado

Devem seguir pelas mãos dos que perderam seu lar

Levando consigo os sentimentos dos corações abalados

Para enfim restaurar na casa dos gêmeos a lealdade real”

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—Gente, sabia que nunca vi uma briga de casal tão divertida. E olha que viajei vários quilometros com o Percy e a Annabeth.

—Não somos um casal! -Gray berrou.

—Apoiado. Não teria como sermos um casal. -Resmunguei do meu canto.

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Me sinto extrememente deslocada nesse momento e ao mesmo tempo tão integrada ao ambiente que tenho dificuldades de entender o que realmente aconteceu.

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O problema é que sou filha de Hermes e não Mercúrio.

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—Precisava ofertar uma boa gorgeta? -Gray me olhou como se decepcionado.

—Achei que não queriam ficar muito tempo fora do carro. -Rebati.

—Na verdade precisamos achar um lugar pra dormir. -Lilliel murmurou.

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Certo. Não sou um gênio, mas acho que isso é italiano.

Mas até ai ela começar a cantar baixinho ao meu lado uma música não era tão estranho.

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—Muito bom. Não sabia que vinham ensaiando músicas romanticas.

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Existem duas coisas que eu não gosto. Ou melhor tenho pavor.

Problemas e Romances.

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Pelo contrário. Liz está adorando me provocar e Lilli não fala mais comigo.

Em parte por que sei que falei merda.

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Infelizmente eles parecem mais interessados em jogar mesas, cadeiras e até mesmo outras pessoas na direção de minhas companheiras.

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Tinha tanta massa de pizza que fiquei preso até o joelho na massa. Felizmente Lizandra havia colocado as mochilas novamente nas cadeiras, mesmo assim eu ainda tomei um banho de massa no resto do corpo.

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—Ficou quieta de um jeito suspeito no carro e infelizmente sei que não era por causa do Gray.

—Por que sempre fala dele com segundas intenções durante nossas conversas?

—Por que está escrito na sua cara que gosta dele. Até eu sou capaz de ver isso.

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—Posso ser sincera? -Pelo sorriso maroto de Liz eu sabia que a resposta certa era não, mas queria saber.

—Pode.

—Pare de ser idiota e admita logo que gosta dele.

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Ela pareceu desanimar e ficou muito vermelha.

—Não conta pra ele.

—Mas ele gosta de você.

Lizi me encarou.

—Quem disse?

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—Não desprezar a minha amizade é uma coisa, mas ser meu namorado seria outra muito diferente e isso seria no minimo péssimo. Com que cara vou ficar se ele me diz que sou louca de pensar que ele poderia ficar comigo?

—Com a sua.

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—Como conseguem comer tanto? -Gray parecia confuso.

—É de família.

Pra minha supresa eu e Liz demos a mesma resposta ao mesmo tempo.

—Sério, a família das duas é muito esquisita.

—Me conte algo novo Gray. -Liz resmungou.

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—Você não deveria estar aqui. Nem você e nem a sua amiga. Vocês nunca deveriam pisar nesse território “Linhagem”.

Olhei na direção da voz e admito que me assustei muito, mas não consegui gritar.Vários pedaços de um corpo gigantesco estavam presos a uma parede.

A pele era negra como piche, mas parecia estar completamente tatuada com linhas brancas.

—Quem é você?

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—Quem é você?

—Você sabe. Eu já te falei, mas na dúvida volte ai inicio e pense como eu cai antes dos outros.

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Quando ela disse aquilo eu juro que quase tive um ataque.

—Eu morri?

—Não! -Pra minha surpresa foi Hermes que gritou. Ele pareceu receoso. -Não é isso, elas estão aqui pra me vigiar. Eu preciso falar com você.

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—Se são parentes da minha mãe, devem ser pessoas fora de série.

—Você nem imagina. -Annabeth disse em um sussurro.

Olhei para ela confusa.

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—Sério, qual o nome deles?

—Já falei, volte viva e vai descobrir.

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Acordei suando muito, o que era estranho já que estavamos em pleno inverno e nevava muito do lado de fora.

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Caçadores de meio-sangue, você pode até estranhar por que eles são raros. Mas já fazem alguns anos (desde os gigantes) que eles se tornaram mais conhecidos, a razão para isso sim é um mistério.

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Não posso dizer que tivemos sorte nessa divisão, mas acho que sorte era um item em falta nesse momento para qual quer um de nós e isso incluia os monstros.

Claro.

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Joguei a espada na direção do manticora que nem precisou de desviar dela, deixando-a fincada ao lado de seu corpo.

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O lado bom, ele desistiu de fuigir. O ruim é que ele me deu uma bela patada na cara.

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—Liz, você é cruel. -Lilli soltou sem piscar ao me encarar.

—Por que?

—Naõ se deve brincar com a comida. -Gray ironizou. -Assim como a Li fez, não é?

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—Vocês dois precisam trepar. Aproveitem a disponibilidade um do outro e não descontem suas frustrações em cima dos outros.

Certo. Eu falei merda.

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Não era meu costume sair correndo feito um doido por ai, mas dessa vez eu deixei isso de lado e deixei o carro alcançar facilmente os 150Km/h.

Enquanto isso eu via Lilli tentar fazer Lizi se acalmar e parar de chorar.

Algo que nunca vi minha amiga fazer de forma tão descontrolada nem quando a mãe morreu a três anos.

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Desviei rápidamente o olhar pelo retrovissor para Lizi.

—Eu era o em melhor condições? Isso por que estava com o braço queimado?

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Meu cérebro deu um nó duplo.

—Perai! As duas são tipo o Rig e a Téa? Só que ao invés de os deuses anteriores serem seus parentes diretos são como antepassados?

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Mas também teve uma coisa boa, por que consegui manter uma conversa sem discuções com Lilli por um bom tempo. Depois que Liz acordou e entrou na conversa aquilo virou um festival de piadas e besteira.

Foi naquela hora que descobri que garotas podem ser assustadoramente pervertidas.

Depois disso me recusei a desconfiar delas.

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Aqui está o link oficial e corrigido (nem sei se o outro tava errado mas bora lá) da nova FIC:

http://fanfiction.com.br/historia/290635/The_Olimpians_-_Bloodlines_Time/ageconsent_ok

Aproveitem e comentem.