The Olimpians – Livro 1: True Bloods escrita por Lilliel Sumire Eucaristia


Capítulo 26
Indicios Para o Futuro


Notas iniciais do capítulo

Olá para todos.
Passando para avisar os recém chegados e leitores antigos que a série The Olimpians é composta por 4 livros atualmente.
Sendo eles:

Livro 1 - The Olimpians: True Blood
(Concluída/Revisão/Reescrevendo?)

Livro 2 - The Olimpians: Boodlines Time
(Concluída/Revisão)

Livro 3 - The Olimpians: The Other Side Of Time
(Concluída/Revisão)

Livro 4 - The Olimpians: The Last Corwn
(Em andamento)

Sim, o livro 4 está sendo escrito/postado nesse momento aqui mesmo no Spirit e no Nyah!, então se você acompanha qualquer uma das fics e quer saber o termino das aventuras dos personagens não deixe de acompanhar o lançamento de The Last Crown.

O livro 1 será reescrito em breve, para ser postado como uma nova versão e o original vai ficar no ar como um rascunho (sim, terá duas versões do mesmo livro, uma de dez anos atrás e outra revisada, corrigida e reestruturada que vai ser a oficial (quando ficar pronta)).

Dúvidas pelos comentários ou MP.



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Galatea

Como posso dizer?

Depois de passada toda a tensão deixada pelo nascimento dos meus sobrinhos nós tivemos A FESTA.

E quando digo A FESTA, acredite, não é brincadeira. Mas depois disso minha vida mudou de ritmo do dia pra noite. Se tornando “divina” (reparem na irônia com que digo isso).

O que significa que estive enfiada no apartamento com Sally e Paul junto com Rigardo revisando um ano de matéria perdida na escola para poder passar em dúzias de provas de recuperação por uns dois mêses. Ainda que tenha tido os fins de semana de folga.

Depois de passar em todas as provas com nota máxima (por que Paul conseguiu que os testes fossem orais por causa da dislexia descontrolada que temos), voltamos para o acampamento curtir nossas férias.

Foi bom saber que poderiamos passar mais tempo longe da escola por conta das nossas notas perfeitas, mas também foi bom para termos um tempo de paz e treino em ritmo normal novamente.

Teresa pareceu estranhamente preocupada com o aumento dos poderes que eu e Rigardo tivemos, o que admito tem seu lado sinistro. Por que meu interesse por projetos em geral está fora de controle e isso inclui barcos, contruções, arquiterura e decoração, além de outros como automovéis, aviões (embora eu não possa subir em nenhum deles). Isso sem contar a água que parece me seguir em todos os lugares causando sempre uma confusão extra.

E o Rigardo... se ele conseguir mais eletricidade e fogo, não sei o que pode acontecer com o mundo. Mas ele continua fofo como sempre e fica tão atormentado quando digo isso que não consegue usar seus poderes.

Mas depois de toda a nossa folga durante as férias de verão no acampamento tivemos que voltar para a escola, ainda não tentamos a escola do pai Paul, mas não muda o fato que já estou contando os dias para ser expulsa da escola com Rigardo.

Claro que Teresa tinha outras preocupações, como Lizandra, mas ela não fala disso com a gente.

É um assunto tipo aquela pasta do governo aonde além de o acesso ser restrito a três pessoas e estar escrito “Top Secret” dez vezes na capa, noventa por cento do conteudo foi razurado.

==========X==========

Assim que entramos na escola naquele dia a primeira coisa que passou pela minha mente era que as coisas seriam bem diferentes de certo modo.

Alecto, a fúria, estava na escola esperando por nós. Felizmente dessa vez ela era nossa supervisora e guarda-costas a pedido de Teresa. A fúria ainda não vai com a minha cara, mas Rigardo me adora o que me deixa protegida dela.

Dessa vez ela seria o professor Felix, e nos daria aula de inglês.

Sentamos no auditório do teatro nas cadeiras do fundo, aonde outra aluna já dormia a algum tempo.

Ela era engraçada e estranhamente familiar.

Tinha a pele morena, longos e ondulados cabelos platinados, ela também parecia ser alta para nossa idade mesmo sentada dormindo completamente esparramada. Usava tenis, jeans preto com vários bolsos, uma camiseta branca e uma camisa de flanela laranja quadriculada com mangas longas por cima. Em seu pescoço um pingente de prata com uma caveira se destacava.

Ela se mexeu e acordou um pouco assustada.

—Dezesseis... Droga.

Depois ela chutou a poltrona da frente que, felizmente, estava desocupada e mesmo assim fez uma cara enorme na outra fileira arrumar a desculpa perfeita pra comprar briga.

—Qual é novata? Acha que pode simplesmente chegar aqui e começar a chutar tudo. -Pelo tamanho do cara ele é do time de futebol.

Lá se vai meu inicio de ano calmo e sosegado.

—Pare com isso seu idiota. Acabei de sair da UTI de um hospital depois de quebrar metade dos meus ossos e estou louca pra quebrar a cara de um retardado como você.

Não sei quem a garota é, mas gostei dela.

O cara não gostou de ouvir isso.

—Ora sua...

—Algum problema senhores?!

A voz mais alta e autoritaria fez o cara parar na hora e voltar para o seu lugar. Era Alecto, o professor Felix.

—Olá Felix. Fico feliz em ver que está me seguindo novamente. O que está ensinando esse ano? -A menina do pingente de caveira tinha um sorriso ironico ao questionar Felix.

Cuma?

Eles se conhecem?

E como ela não acha que ele ensina aqui a mais de dois séculos pelo uso da névoa?

—Lingua Inglesa. Agora Lilliel, por favor tente ficar ao menos meio ano nessa escola. Depois de ser expulsa de quatro escolas em um único ano sua mãe não tem tempo de ficar procurando outras instituições de ensino só por que não gostou da atual.

A garota ficou emburrada e sentou um pouco irritada.

—Sabe quantas cartas de recomendação por exelência escolar Erza precisou pedir para te darem essa vaga aqui?

—Ela me falou que foram umas vinte.

—Dezoito. Tente pelo menos facilitar a vida dela por enquanto.

—Certo. Vou ficar na minha.

—Tudo bem. Quanto a vocês espero que se comportem e não quero saber dos dois puxando papo com a senhorita Lilliel. Vamos para o outro lado do teatro ou vou precisar colocar ambos de castigo.

Obedecemos um tanto a contra gosto, mas achamos melhor ouvir as palavras de Alecto. Quem quer que fosse, aquela garota parecia encrenca.

Principalmente por que quando tentei ler uma linha da vida dela que fosse um rápido vislumbre da imgem que vi rodeando Lizandra alguns meses antes apareceu e eu recuei de imadiato. Aquela visão ainda me fazia tremer de puro medo.

Acabamos do lado de fora do teatro, na sala dos professores que estava vázia.

—Não se envolvam com ela.

—Quem é “ela”? -Rigardo

—A garota do teatro. Seu nome é Lilliel Sumire Eucaristia e é filha de Thanatos, não devem chegar perto dela.

—Por que ela não está no acampamento. -Saber que é nossa “parente” e não podemos falar com ela era no minimo estranho.

—A mãe e a família dela pagam uma fortuna em oferendas para que ela não vá para lá, para que eu cuide pessoalmente da sua segurança nas escolas e para evitar que ela tenha um contato maior que o necessário com qualquer semi-deus.

—Por que isso? Não seria melhor manter ela no acampamento? -Rigardo parecia mais confuso que eu.

—A família dela tem uma ligação com os deuses do sub-mundo. Com todos eles. A mãe é bisneta de Hypnos, antes foi Hades, antes Éris, antes ainda Phantasos e desde então eles são uma das famílias que tem herdeiros do sub-mundo. Não podem e nem devem ter contato antes do momento certo e quanto a idade dela, Thanatos está sempre de olho na menina e na mãe para compensar esse fato.

—Mesmo assim, é estranho. -Deuses! Minha mente estava dando um nó.

—Então... -É divertido esperar respostaa de Alecto.

—Vocês tem apenas a minha aula e a de educação fisica em comum com ela, as demais diciplinas são absolutamente distintas o que irá limitar seu contato com a garota e simplificar meu serviço aqui.

—Você diz aquela garota, mas já teve ter se apegado a ela Alecto. -Rigardo poderia ser mais cinico do que as pessoas esperam.

—Realmente, mas isso não é algo que seja estranho. Pelo menos não considerando que estou acompanhando ela desde que que entrou na escola, exeto por um ou dois anos em que minhas irmãs cuidaram desse assunto.

—Sempre foi o professor Felix? -Admito, fiquei curiosa.

—Não. Mas não vamos entrar em assuntos que não vem ao caso. Apenas façam o que eu pedi, assim vai ser mais simples manter os três vivos e seguros por mais tempo na mesma escola.

—Ok. Vamos ficar o mais longe possível dela e de problemas para você.

Decidi aceitar o pedido de Alecto, por que não queria realmente arrumar problemas aquele ano. Ao menos não mais do que já teria.

No fim não foi nem fácil e nem dificil evitar a tal garota.

Mas era incrivel o número de vezes que esbarravamos com ela nos corredores.

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Percy

Era meu dia de folga no acampamento e com isso eu estava me divertindo na sala da casa grande junto com Zoe e Luke.

Annabeth também estava lá junto com Teresa que tinha resolvido visitar Clarisse e Chris para ver Silena e Charlie, além de cuidar dos assuntos que ela nunca me conta. Mas agora eu contava com a companhia de Rachel também, que havia acabado de chegar ao acampamento e estava se divertindo na companhia das outras garotas... mulheres... não sei como definir aquele grupo de duas deusas, uma meio-sangue e uma mortal oracúlo.

Como Teresa parecia mais animada e de bom humor que o normal acabei ficando curioso, ou seja mereci o que me aconteceu.

—O que aconteceu Teresa, você parece diferente? Tá mais animada.

Ela, Annabeth e Rachel riram.

—Estou me entendendo melhor do que nunca com Apolo. Eu até estou pensando em ter mais uns dois ou três filhos se ele não der pra trás.

Olhei para ela como um idiota, disso tinha certeza, e me amaldiçoei mentalmente por perguntar sobre a vida particular dela. Teresa sempre teve o mal habito de falar coisas pervertidas nesses casos.

—Por que você ainda pergunta esse tipo de coisa garoto? Sente prazer em passar por esse tipo de situação? -Teresa adorava me zoar depois desses episodios infelizes.

—Não. Pra dizer a verdade só me lembro da sua personalidade depois de perguntar.

—Aliás onde estão Galatea e Rigardo mesmo? Sei que me disseram algo a respeito disso, mas acho que recebi a mensagem em uma hora um pouco confusa no serviço ou no meio de um encontro com Apolo... francamente não lembro.

—Hoje é o primeiro dia de aula deles Teresa. Você inclusive pediu para Alecto aproveitar que estaria naquela escola e cuidar deles. -Annabeth parecia acostumada aquela função.

—Verdade. Ainda bem que Alecto já tinha serviço lá. Pedir para Hades ocupar outra fúria em escolas seria um tanto inconvêniente. -Teresa suspirou desanimada e eu fiquei em panico.

—Alecto está em uma escola? Não me diga que ele foi perseguir outro meio-sangue? Precisamos trazer-lo pra cá. -Eu já estava de pé quando Teresa me fez sentar usando seus poderes.

—Cale a boca. Acha que Alecto tem só essa função? Ele protege uma semi-deusa a anos se escondendo nas escolas e dando uma de professor, só no ano em quem você apareceu ele deixou isso a cargo de outro de seus irmãos.

—Protege? -Dessa vez Clarisse parecia mais espantada que eu.

—Sim. Uma criança de Thanatos, mas a família dela tem ligações com os deuses a séculos. Talvez milenios. O caso é que eles tem um trato que quando um filho dos deuses do mundo inferior nasce a criança é mantida no mundo humano até os vinte e um anos sem saber quem é e depois pode escolher viver no acampamento ou lá fora. -Tersa disse distraida.

—Mas isso nem sempre é assim. As vezes eles vem para o acampamento antes, seja pela necessidade dos deuses ou por problemas na própria família. -Depois de ouvir Annabeth terminar de explicar entendi por que ela estava sendo a “secretária” de Teresa. -Mas essa criança é filha de uma mãe que é pior que o Sr. D. A mulher é boa mãe, mas o treinamento que dá pra filha deve ser pior que o dos dois acampamentos juntos e multiplicado por dez.

—Isso é verdade. -Me virei assustado e vi o sr D. jogando cartas com Quirón. -Aquela mulher, Erza, sabe ser no minimo demoniaca. Em uma luta contra ela se eu não usar meus poderes divinos seria esmagado pela mulher de Tanatos e a garota me daria trabalho. Aquele homem, Thanatos, soube escolher um demonio na forma de uma bela mulher.

—Bela e mortal sr D. Lembre que Erza além de linda e inteligente é também mortal. Ela matou um cão infernal mesmo sem enxerga-lo direito só por que “farejou” o perigo para a filha. -Quirón parecia estar perdendo o jogo pela primeira vez.

—Não muda o fato que Thanatos soube escolher. Ganhei.

Quirón olhou as cartas de sua mão e as do sr D. Ele pareceu um pouco chateado.

—Realmente, eu perdi. É incrivel como o senhor consegue ganhar todas as vezes que falamos dessas duas.

—Parece que são meus talismãs. Além disso eu gosto da Erza e a criança é muito parecida com ela, o tipo de seres humanos que podem tornar meu dia mais divertido. -O Sr. D levantou se espreguiçando e então olhou pela janela. -Elas são como Kira e Lizandra, encantadoramente mortais e especiais, além de me darem sorte.

Teresa praguejou algo em grego e Dionisio deu de ombros.

Ainda fiquei olhando boquiaberto para o sr D. pensando que tipo de pessoa poderia atrair sua atenção daquele jeito ou que tipo de comaração foi aquela com Liz e sua mãe. Mas só quando Teresa voltou a falar pude entender um pouco mais.

—Bom, a criança não está fora do acampamento tão facilmente e sim por que o acordo diz que se a família fizer constantes oferendas ao Hades os deuses do submundo irão cuidar de manter a criança daquele lado e não desse. A família é rica e a mãe faz de tudo para deixar a menina ter uma vida normal, não que seja fácil para um semi-deus que prevê mortes.

Só que nada daquilo explicava Lizandra e a mãe na conversa. Depois de muito tempo juntando tudo em um quebra-cabeças sem sentido respirei fundo e relaxei no sofá.

—Acho que gostaria de conhecer essa pessoa. Quando será que irão manda-la para cá? Aliás será que ela virá para o acampamento?

Eu não sei bem como ou por que, mas nessa hora o espirito de Delphos resolveu dar sua opinião sempre confusa e me deixar com medo do que pode acontecer.

Os olhos de Rachel brilharam e ela pareceu perder a conciência, como a algum tempo não acontecia:

“Em breve as 'Coroas' estarão completas.

Quando, como e quem?

No futuro vocês semi-deuses irão decobrir sozinhos.

Mas nem tudo será como esperão.”

Quando Rachel voltou a sí ainda estava de pé.

—O que? Eu falei alguma coisa? Meus deuses! Digam que não foi uma profecia.

—Não foi. -Teresa parecia um pouco mais calma que os demais. -Foi um aviso. Algo como dizer para alguém levar o guarda-chuvas por que o tempo está fechado.

—Verdade? Nenhuma profecia do fim do mundo?

—Não. Só disse que logo as “Coroas” ficarão completas, mas que nem tudo vai acontecer como esperamos. Coisas que francamente poderiamos ter imaginado sem aviso, mas que foi bom saber de antemão, não acha Teresa? -Annabeth também parecia calma diante daquilo.

—Sim, admito que foi bom ter um aviso sobre isso.

Todos voltamos a ter uma conversa normal e sem grandes problemas até a hora do jantar quando Teresa e Annabeth foram embora.

Eu comi na companhia de meus filhos, Tyson e Edward. Depois fui dormir pedindo aos deuses que nos dessem alguns anos de paz antes de mandar outra “Coroa”.

Fim...?

Continua...


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Notas finais do capítulo

Olá para todos.
Passando para avisar os recém chegados e leitores antigos que a série The Olimpians é composta por 4 livros atualmente.
Sendo eles:

Livro 1 - The Olimpians: True Blood
(Concluída/Revisão/Reescrevendo?)

Livro 2 - The Olimpians: Boodlines Time
(Concluída/Revisão)

Livro 3 - The Olimpians: The Other Side Of Time
(Concluída/Revisão)

Livro 4 - The Olimpians: The Last Corwn
(Em andamento)

Sim, o livro 4 está sendo escrito/postado nesse momento aqui mesmo no Spirit e no Nyah!, então se você acompanha qualquer uma das fics e quer saber o termino das aventuras dos personagens não deixe de acompanhar o lançamento de The Last Crown.

O livro 1 será reescrito em breve, para ser postado como uma nova versão e o original vai ficar no ar como um rascunho (sim, terá duas versões do mesmo livro, uma de dez anos atrás e outra revisada, corrigida e reestruturada que vai ser a oficial (quando ficar pronta)).

Dúvidas pelos comentários ou MP.



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