The Olimpians – Livro 1: True Bloods escrita por Lilliel Sumire Eucaristia


Capítulo 13
Montauk - O Caminho da Corrente


Notas iniciais do capítulo

Olá para todos.
Passando para avisar os recém chegados e leitores antigos que a série The Olimpians é composta por 4 livros atualmente.
Sendo eles:

Livro 1 - The Olimpians: True Blood
(Concluída/Revisão/Reescrevendo?)

Livro 2 - The Olimpians: Boodlines Time
(Concluída/Revisão)

Livro 3 - The Olimpians: The Other Side Of Time
(Concluída/Revisão)

Livro 4 - The Olimpians: The Last Corwn
(Em andamento)

Sim, o livro 4 está sendo escrito/postado nesse momento aqui mesmo no Spirit e no Nyah!, então se você acompanha qualquer uma das fics e quer saber o termino das aventuras dos personagens não deixe de acompanhar o lançamento de The Last Crown.

O livro 1 será reescrito em breve, para ser postado como uma nova versão e o original vai ficar no ar como um rascunho (sim, terá duas versões do mesmo livro, uma de dez anos atrás e outra revisada, corrigida e reestruturada que vai ser a oficial (quando ficar pronta)).

Dúvidas pelos comentários ou MP.



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Percy

 

Não tinha mais tanta certeza de que aquela raiva que sentia pela Teresa era algo racional.

 

Desde São Francisco quando Teresa havia falado da “transferência de vida” fiz Annabeth e Thalia me contarem tudo o que já sabiam sobre aquela nova deusa. Como as três viviam grudadas concerteza conversavam bastante.

 

Só que eu não tinha imaginado nada como o que elas me contaram.

Os pais, os outros deuses, Heféstos, Apolo, seus filhos e tudo que levou aquela deusa até nosso grupo nesse momento. Era tudo demais até para os deuses. Pelo menos eu pensei assim, mas achei melhor não falar em voz alta.

 

Tivemos que sair de São Francisco dois dias depois de Rigardo e Galatea serem atacados pelas quimeras. Segundo Teresa o fato de uma delas ter avançado contra Rigardo era prova que não podiamos ficar mais na cidade, só que não podiamos sair de lá através de uma viagem pelas sombras por que Annabeth não aguentaria.

 

Ela mandou que eu chamasse três Pégasos enquanto a mesma invocou três cavalos negros com asas de dragão. Como sempre ela levou Annabeth. Aquela foi a primeira vez que não fique bravo com ela por fazer isso

 

==========X==========

 

Com a velocidade dos pégasos poderiamos ir pra qualquer lugar rapidamente, mas foi decidido que iriamos para Montauk. Bom na verdade foi só depois de umas duas horas de voo que Teresa simplesmente decidiu isso.

 

Não que eu não goste do lugar, mas odeio quando sou pego de surpresa.

Aliás a lista de surpresas desde que Teresa apareceu só tem aumentado.

Annabeth grávida, as coroas, nossas fugas e os lugares para onde vamos. Não é exatamente agradável ficar sabendo de tudo no último momento.

 

Estavamos tão perto do acampamento que fiquei morrendo de vontade de ir pra lá, mas segundo Teresa isso era mais do que perigoso e havia uma missão muito importante segundo ela sendo executada no acampamento. Mesmo não gostando nada de ouvir isso acabei concordando.

 

Estavamos lá umas duas semanas usando o chalé em que meu pai e minha mãe ficaram antes de eu nascer. O mesmo em que eu e Annabeth ficávamos as vezes. E o fato de estar aqui me fez notar que Thalia e Nico evitavam ficar no mesmo lugar quando estavam sozinhos ou, mesmo quando tinha mais pessoas eles também não se aproximavam.

 

Isso não me parecia algo muito bom, na verdade parecia era muito ruim.

Também foi a ocasião que trouxe Tyson até nós.

Ainda era de manhã quando o mar ficou mais agitado que o normal e uma pequena guarda-marinha surgiu das ondas com dez belíssimos cavalos marinhos com seus soldados e mais sete outros sem ninguém.

 

Tyson tomou a frente do grupo e veio até nós, me dando seu melhor abraço quebra ossos.

 

—Oi irmão, vim trazer um convite do papai. –Tyson tinha um largo sorriso quando me soltou. –Oi Annabeth, como vão meus sobrinhos? Aliás aonde está nossa nova irmã Percy?

 

—Estamos bem, eu e seus sobrinhos. –Annabeth parecia melhor nos últimos dias e o sorriso em sua resposta me deixou aliviado.

 

—Caramba Tyson, você cresceu mais ou é impressão? Nossa irmã é aquela garota ali, mas não esqueça que ela não é invulnerável. –Fiquei com vontade de dizer que eu também não era mais, mas ao invés disso apontei para Galatea que olhava Tyson, um pouco em duvida e um pouco admirada. –Mas você falou que veio trazer um convite de Poseidon. Que tipo de convite?

 

Tyson ficou sério e disse em um tom até mais formal:

—Poseidon convida a todos para uma visita em seu palácio submarino. Incluindo a deusa.

 

Todos, menos Tyson olharam para Teresa. Mas ela apenas deu de ombros como se nossa reação fosse idiota.

 

—Não sou eu, já estou na lista de convidados só de estar na guarda de Annabeth. A deusa a quem Poseidon se refere é ela.

 

Teresa apontou para um ponto a uns dez metros de nós aonde a imagem tremeluziu e a mãe de Annabeth aparaceu. Se Atena também era convidada de meu pai, isso também significava que a mãe da minha irmã estaria lá.

 

Boa noticia: Galatea notou e gostou do que estava acontecendo.

Duvida: o que Anfitrite vai achar dessa história toda na sua casa?

—Vamos, papai vai abrir o caminho seguro dentro de alguns minutos. Temos que nos apresar e montar os peixes-pôneis. –Tyson saiu correndo e foi seguido por Thalia, Galatea, Rigardo e Teresa, essa última carregando Annabeth.

 

Atena parou ao meu lado e Nico estava a pouco mais de um metro de nós.

—Isso é bizarro. –Atena falou meio contrariada. –Toda a situação é bizarra. Não tinha pensado em ver minha filha passar por isso ou que Miria pudesse fazer o que fez para fugir e não abandonar a criança. Meus filhos tem sido enigmas que não consigo entender.

 

Não sou o maior fã de Atena, na verdade não sou fã da minha sogra, mas me senti mal. Não por Miria, mas por Annabeth. Eu me sentia culpado.

 

—Lamento o que Annabeth está passando. Acho que lamento mais que a senhora. Mas a própria parece não ligar para o perigo que está correndo. Sempre que a vejo com Teresa ela está sorrindo e acariciando a própria barriga com uma expressão tão feliz. Quando eu toco sua barriga ela parece mais feliz ainda. Estou com medo, muito medo que Annabeth morra, me dói tanto pensar que a razão de toda essa felicidade pode mata-la que, nessas horas, eu não consigo nem olhar pra ela.

 

—O que você quer dizer com isso semi-deus? –Atena me olhou curiosa.

—Tenho medo que mesmo por um segundo Annabeth perceba que, em alguns momentos, não queria que essas crianças existissem. Que me sinto culpado pelo que ela está passando. Se ela souber vai me odiar.

 

Meu olhar se perdeu na cena de Annabeth tocando a água e rindo ao lado de Teresa e Thalia. Pelo menos até a voz de Nico me atingir e, francamente, me assustei com o tom carragado que ela tinha:

 

—Ela já sabe Percy. Annabeth soube que isso poderia passar pela sua cabeça desde antes de você ter a prova que a gravidez iria mata-la aos poucos. Só que mesmo sabendo ela não te culpa, sabe por quê? –Nico olhava para a praia aonde os outros admiravam os cavalos marinhos.

 

—Não... -Admitir aquilo em um sussurro que fosse me fazia sentir horrivel.

 

—Por que ela se colocou no seu lugar e sentiu o mesmo. Annabeth pensou como seria saber que a pessoa que ela mais ama está morrendo aos poucos por causa desse mesmo amor. Saber que em parte tem culpa, mas não poder fazer nada para evitar isso. Annabeth se culpa tanto quanto você, só que ela se culpa pelo seu sofrimento. -Foi de relance, mas vi o olhar de Nico vacilar ao dizer aquilo e sua mão se fechar com força, como se não pudesse aceitar seu próprio destino.

 

—Quando ela te contou isso? -Foi tudo que consegui dizer, apesar da minha preocupação com a reação dele.

 

—Não foi ela, foi a Thalia. De vez em quando ela precisa conversar e eu faço as vezes de ouvinte. Tudo que Annabeth conta para Teresa, Thalia e as vezes para Galatea são coisas que ela sabe que você pode não entender na hora. O que te contei agora é um exemplo, mas acho que você já pode olhar para ela sem tanta culpa. Afinal você finalmente admitiu seu medo.

 

Olhei para o mar um pouco inseguro. Não tinha certeza se conseguiria olhar para ela e não chorar.

 

Mas a voz de Atena me fez acordar ou, pelo menos, me sentir menos misserável:

 

—Não existe um meio de mudar o que já foi feito garoto. Vocês decidiram salvar o Olimpo e junto a profecia das Coroas. Vocês decidiram ficar juntos e abriram uma nova chance para a profecia se realizar. Annabeth sabe disso, assim como Miria e Isis sabem os riscos que correram e que ainda correm por ter colocados meio-sangues tão poderosos e especiais nesse mundo. Agora só resta seguir em frente.

 

Olhei para Atena um pouco em duvida , mas ao ver seus olhos tempestuosos fixos aonde Annabeth e Galatea estavam algo me fez pensar se os deuses eram realmente tão vazios quanto sempre se mostraram.

 

—Então este é o famoso “Caminho da Corrente”. Muito bom. -Atena pareceu momentaneamente admirada e isso me fez encarar o mar, mas exatamente o ponto que ela encarava.

 

—“Caminho da Corrente”? -Do que ela tava falando?

—Um lugar ligando Terra e Mar, na verdade ligando um local relacionado aos deuses e o palácio de Poseidon. Normalmente é um lugar que tem muita importancia para Poseidon. Só que não entendo por que o acampamento. -Dessa vez Atena pareceu contrariada.

 

—Talvez por sermos a mão de ação dos deuses, mas algo me diz que ele sempre gostou dessa praia. Mesmo antes de conhecer minha mãe, Poseidon sempre gostou desse lugar. Por isso deixou Montauk ser “O Caminho da Corrente”.

 

Atena olhou para mim um pouco surpresa antes de dizer:

—Creio que seja melhor irmos, já estamos atrasados concerteza.

Nico e eu assentimos, seguimos os três para os cavalos-marinhos.

Assim que montamos a corrente mudou e começou a nos levar para um caminho submarino. Todos podiamos respirar normalmente, o que não parecia surpresa para Galatea, Teresa e para mim. Mas eu sabia que mesmo Atena precisaria de autorização para respirar daquela forma.

 

Seguimos em uma viagem magnifica. Era a primeira vez que visitava o reino de Poseidon sem estar realmente com presa em muito tempo. Na verdade acho que estava sempre com presa quando vinha aqui.

 

Só que dessa vez estava tudo calmo. Além disso, tudo ao nosso redor era tão bonito que eu não podia deixar de pensar que era um tipo de boas vindas ao palácio que eu só tinha visto uma vez e em uma situação muito desagradável.

 

Já podiamos ver o palácio a nossa frente.

Suas paredes de coral, seus mossaicos externos de conchas, as altas torres e os animais nadando a seu redor majestosamente.

 

Os cavalos marinhos fizeram um pequeno desvio e seguiram para uma parte menor do palácio. Um tipo de anexo que não parecia tanto com o resto da construção.

 

Algo mais arquitetônico e projetado. Com marmore e granito nas paredes, o teto abobodado era feito de corais e os vitrais pareciam contar uma história de amor muito antiga pelas roupas usadas.

 

Na entrada principal do anexo um grande cavalo e uma coruja se erguiam dos dois lados. Ao meu lado Atena pareceu surpresa.

 

Mas fiquei ainda mais surpreso ao ver minha madrasta Anfitrite parada na porta ao lado que uma mulher jovem. Ela deveria ter uns trinta anos no máximo, vestia uma túnica grega azul clara até os pés, longos cabelos negros presos por duas tranças menores, olhos cinza tão tempestuosos que pareciam os da própria Atena. Sua pele bronzeada como se passasse muito tempo na praia e seu rosto me fazia lembrar Edward e Galatea.

 

Lembrei de ter pensado em Melissa e Rigardo ao ver Isis no Mundo Inferior.

Um calafrio percorreu meu corpo junto com um pensamento nada agradável: talvez aquelas duas meio-sangues não tivessem só um, mas dois filhos dos deuses com quem se envolveram.

 

Pensar nisso me fez ter um péssimo presentimento.

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

Olá para todos.
Passando para avisar os recém chegados e leitores antigos que a série The Olimpians é composta por 4 livros atualmente.
Sendo eles:

Livro 1 - The Olimpians: True Blood
(Concluída/Revisão/Reescrevendo?)

Livro 2 - The Olimpians: Boodlines Time
(Concluída/Revisão)

Livro 3 - The Olimpians: The Other Side Of Time
(Concluída/Revisão)

Livro 4 - The Olimpians: The Last Corwn
(Em andamento)

Sim, o livro 4 está sendo escrito/postado nesse momento aqui mesmo no Spirit e no Nyah!, então se você acompanha qualquer uma das fics e quer saber o termino das aventuras dos personagens não deixe de acompanhar o lançamento de The Last Crown.

O livro 1 será reescrito em breve, para ser postado como uma nova versão e o original vai ficar no ar como um rascunho (sim, terá duas versões do mesmo livro, uma de dez anos atrás e outra revisada, corrigida e reestruturada que vai ser a oficial (quando ficar pronta)).

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