P.O.V Elena Acordei com um raio de luz nos olhos... sim meu quarto estava sem a cortina por conta da última briga que tive com minha prima aqui, e ainda levei a culpa. Ahrr! Bom, quem é ela? Para sua surpresa Katherine é minha “priminha”. Ela é uma vaca isso sim! Desde pequenas ela sempre quis ser melhor que eu e não batava só isso, ela queria esfregar na minha cara tudo que ela conseguia e eu não. Quando era pequena eu não fazia nada, mas agora era difícil deixar de lado. Vou contar para vocês o que aconteceu quando eu perdi a minha cortina. Ela estava lá em casa para um almoço em família e bem ela fez a única coisa que me tira do sério... falou de quanto ela e Damon são lindos juntos e que ele a ama, falando dos detalhes sórdidos de suas transas e coisas assim. Eu não pude ouvir tudo calada e disse que ela era só mais uma bonequinha sexual dele. Com raiva de não ser eu quem estava com ele e com raiva por saber que ela só estava com ele por minha causa,provando ser melhor e tendo, como sempre, tudo o que EU quero! Ela parece ter realmente ficado irritada com o que eu disse e me deu um tapa estalado no rosto. Foi a gota d’água! Eu comecei a puxar seus cabelos em cachos falsos feitos no babyliss, e então parecia que era um ringue de luta livre. Valia de tudo para ganhar a luta. Ela se fez de vítima, pois eu nem mesmo cheguei a bater nela. Quando invadiram meu quarto querendo ver o que era que estava acontecendo para haver tanto barulho ela me soltou e fingiu que estava somente apanhando, se segurando em minha cortina que obviamente se desprendeu da parede. Senti mãos me segurarem e vi que era Tyler. Graças a Deus ele me segurou ou eu era capaz de joga-la da janela embaixo. Sua cara de vítima só me deu mais raiva. -Tia! Ainda bem que vocês chegaram, eu não sabia o que fazer para fazer ela parar!- Katherine era dissimulada e chorava que era uma beleza de teatral. -Mãe é mentira! Ela apanhou, mas bateu também! Você não acredita nela, não é mesmo? -Basta Elena! Falamos sobre isso depois! Assim que todos saíram eu comecei a chorar. Como eu podei ser tão burra. Meu pai entrou no quarto e me acalentou, de fato somente ele sabia de que Katherine era capaz. Bom agora vocês sabem de toda a história. Pulando esse pé de guerra nosso... Eu estava escutando uma músicas no IPod e minha mãe me chamou, falando que minha prima queria vir me visitar, que não passávamos um tempo juntas a muito. O problema é que todos os dias nos vemos na escola e percebi que era armação. Não podia dizer não, na verdade ela apenas comunicou. Um tempo depois do comunicado eu fui me trocar e coloquei um short jeans com uma blusa simples e fiz um coque meio frouxo. Aproveitei os meus últimos minutos livres antes de Katherine chegar para falar com Caroline que hora eu deveria ir para sua casa. -Car? Te acordei? -Não, eu só estou meio sonolenta ainda. -Ah! Te liguei para saber que horas devo ir para sua casa. -Eu nem estava lembrando... venha pela tarde, agora estou muito atarefada. - Ótimo! Assim arranjo uma desculpa para me livrar da minha prima-vaca. -COMO ASSIM? KATHARINE ESTÁ AÍ? -Não, mas está a caminho e está me cheirando a armação! -Boa sorte amiga! -Obrigada. -A gente se vê então mais tarde! -Ok! Beijos. P.O.V Caroline Acordei cedo para fazer minha caminhada... bem eu estava muito cansada e resolvi ficar em casa mesmo. Fui tomar meu café da manhã e logo depois arrumar tudo do dia anterior. Coloquei o material para o 1°dia de aula dentro da mochila e guardei as roupas novas. Até receber a ligação de Elena eu estava me sentindo meu febril, fui até a gaveta do banheiro e peguei o termômetro e sim, eu estava com febre. Por isso eu estava tão quebrada, com todo o meu corpo parecendo ter sido moído por pisadas de elefante. Fui a busca por uma novalgina, mas nada. Tive que ir à farmácia para comprar algumas e no caminho eu fiquei realmente mal. Estava sozinha em casa e portanto não tinha a quem pedir ajuda. Parei na porta de uma sorveteria e sentei na busca por maior conforto. Para minha surpresa Klaus e Tyler estavam na mesa ao lado o que me fez ficar mais quente ainda de vergonha... eu estava um trapo! Acho que nem mesmo estava com um gloss. Discretamente passei a mão no meu cabelo e resolvi pedir uma água para ver se melhorava e tomava meus comprimidos. Para minha sorte Tyler me chamou para sentar com eles e como eu iria recusar? Lá fui eu calmamente até eles. -Hey Car! Você parece abatida. –Minha vontade era de socar a cara de Klaus após falar isso. Resolvi falar a verdade. -Bem eu estava comprando alguns remédios, pois não me sentia bem. -Claro! Isso explica o porque de você estar em uma sorveteria. –Eu estava em um pico de raiva que me fez ficar tonta. -Sabe de uma coisa? Eu não vou ficar aqui para ser insultada. Até mais Tyler! Quando me levantei senti tudo tremer e perdi a força das pernas caindo em seguida. Alguém me segurou e imaginei que fosse Tyler, mas fora Klaus. Nesse momento acho que ele acreditou no meu mal estar e se ofereceu para me levar em casa. Chegamos lá e ele me levou até meu quarto, foi uma surpresa essa “solidariedade” por parte dele. Mas eu estava agradecida, não iria conseguir voltar para casa se não fosse por ele. -Obrigada. -De nada, acho que não deveria ter duvidado quando você falou que não se sentia bem. -Ah, sim! Isso? Bobagem, da próxima quem sabe você não me deixa morrer de ataque cardíaco por não acreditar. -Ora, não se faça de tão boba assim! E a propósito não foi o seu querido Tyler que te salvou. -Ah mas seu.. seu... arrrr! -Não há de que! Mas saiba que é óbvio que você gosta dele! Tchau! -Volta aqui agora! -Ok! Peguei pesado, mas você merece. -Se eu não estivesse doente você seria um homem morto! -Bom acho melhor você descansar. -Sim, mas... espera! Elena, ela vem para aqui hoje. Tenho que desmarcar. -Ahnnn... Quer que eu ligue para ela? -Sim... obrigada. Nessa hora eu reparei que ainda havia algo naquele Klaus que era meu melhor amigo, sim, havia.