Você Mexeu Com O Meu Mundo! escrita por LilizIris


Capítulo 4
Capítulo 3 - Não há “mim” sem você


Notas iniciais do capítulo

*Oie, olha eu aqui de novo!
*Bom, eu só vim fazer um apelo: gente, por favor! Não parem de mandar reviews, vocês não sabem o quanto é animador receber um review(nem que seja criticando a historia, rsrs).
*Mais um capítulo para vocês, boa leitura!



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Me Without You – Ashley Tisdale

Somente eu e você

E não há ninguém por perto

Parece que estou sendo segurada por uma corda

É um longo caminho


Quando tudo se vai abaixo

E parece que o mundo está desabando sob meus pés

Você gosta do melhor em mim

Quando eu sou uma bagunça

Quando eu pareço meu pior inimigo

Você me faz sentir bonita

Quando eu não tenho nada mais a provar

E eu não posso imaginar como conseguiria...

Não há "mim" sem você

Não há "mim" sem você, não, não


Você ouve o que eu digo

Quando eu não digo uma palavra

Você é o meu sol nascente,

Você é o lugar para qual eu corro

Você sabe como isso machuca



Cheguei em casa e encontrei a minha mãe na mesma situação de sempre, segurando uma foto da Emily e chorando. Bem, a muito tempo minha mãe e a minha irmã Emily sofreram um acidente de carro onde minha irmã morreu e minha mãe ficou paraplégica. Eu e Emily não teramos gemeas, mas tínhamos alguns traços que lembram uma a outra, o que fez minha mãe piorar, ela de vez em quando tem alguns surtos (Que de um tempo pra cá ficou constantes) e ela sempre acha que eu sou a Emily e acha que quem morreu foi... A Melanie. A Emily era a filha favorita da família e eu foi o 'bônus' que veio junto, ninguém queria que eu tivesse nascido e isso é bem evidente. O que me deixa... 'Depressiva' e explica muito sobre mim.


–Emily...-”Pronto... Vamos lá”.


–Sim, mãe?-Bom, meu pai me... Obriga, vamos dizer assim... A fingir que eu sou a Emily, quase que fazendo eu a a minha mãe sofrer mais que o 'necessário'.


–Vem cá, princesa-O 'incrível' era que SÒ a Emily tinha um 'apelidinho carinhoso'.


–Oi, mamãe -Mordi o lábio inferior segurando as lágrimas.


–Olha como a sua irmã era linda -'Como assim uma foto minha?'


–Linda? -Segurei com todas as forças o choro.


–Sim... Mesmo com os óculos e o aparelho ela era linda -Quando eu era pequena... Vamos dizer que eu era nerd usava óculos, aparelho e roupas que não combinava com nada... Acho que isso explica a minha 'queda' pelo Edward.


–E por que... Você tá olhando a foto dela?


–Não posso sentir saudades da minha filha?


–Saudades?...-Não consegui segurar o choro.


–Calma filha... Eu sei que você também sente saudades dela -”Meu Deus! Eu não vou mais aguentar!”.


–Mãe... -Ela me olhou com um sorriso lindo “Droga!”


–Fala minha querida -”Por que pra mim me senti amada eu tinha que fingir ser a Emily?”


–Nada... Só to com saudades e... -”Falo do Edward?” –E um pouco triste... -Fechei os olhos com força -Vou pro meu quarto.


–Mel.... -Arregalei os olhos “Meu apelido?” –Por que você não conta pra mim o que te deixou triste?


–Por que você me chamou de Mel? -Me olhou confusa


–Eu não te chamei de Mel -sorriu fraco.


–Você me chamou... Esquece!


–O que te deixou triste?


–Vou pro meu quarto -Subi as escadas correndo.


Eu não ia consegui contar qualquer coisa pra ela sem deixar escapar alguma coisa que ela não pode saber. Entrei no meu quarto chorando que nem uma idiota “odeio esse meu lado emocional”, deitei na cama e chorei até pegar no sono.


Acordei de madrugada com uma fome tremenda, mas minha mente gritava “não come! Se não você vai virar um porca de tão gorda!”, mas outra parte da minha mente sussurrava mas eu conseguia ouvir “Você tem que comer, isso é pro seu bem” e eu não sabia qual das duas atender, então resolvi atender as duas. Desci e fui pra cozinha e encontrei algumas barras de chocolate, salgadinhos, etc. Comi feito louca, mas a culpa começou a me corroer corri direto pro banheiro e vomitei tudo que tinha acabado de comer. Era assim frequentemente na minha vida comer, sentir culpa e vomitar tudo não que eu me orgulhe disso, na verdade eu me odeio por fazer isso, mas também não era só pelo fato de engordar, mas também era desse jeito que eu colocava as minhas magoas pra fora, já que eu não tinha... Coragem...?... De falar o quanto eu sou/e estou com a minha vida.


–O que você está fazendo, Melanie?-Perguntou a Sr. Olga, a empregada da casa e meio que a minha 2° mãe.


–Nada -Menti -Só escovando os dentes -Sorri.


–Mel... Você nunca conseguiu menti pra mim -Me olhou com um olhar de reprovação.


–Olginha do meu coração -Sempre que me pegavam mentindo eu sempre apelava pro nome no diminutivo ou pra chantagem emocional.


–Viu?! Você ta apelando -Eu tive que rir.


–Desde de quando a senhora fala girias?


–Não foge do assunto... Você tava forçando o vomito, Melanie? -Nunca aguentei menti pra Olga, ela era a única que me escutava. Então comecei a chorar.


–Ahh! Minha menina.... Vem cá -Me abraçou.


–Eu não consigo, Olga... É meio que... Extintivo... Eu como e logo depois ponho tudo pra fora, mas as vezes eu nem forço... simplesmente vei a vontade eu vomito tudo.


–Você precisa de tratamento...


–Não!! Eu não to doente! É só.... -”Uma doença” a Melanie 'boazinha' disse.


–É só, o que? -Segurou meu rosto para olhar pra ela -Minha menina... -Sempre sorria quando ela me chamava assim -Você está doente e precisa de tratamento... Isso só vai te fazer mal e eu não quero e não gosto de te ver assim... Doente e triste, gosto... Não... Te amo com se você fosse minha filha -Dei um sorriso grande.


–Eu... Eu vou tentar -Menti e a Melanie 'boazinha' gritou “Isso é errado!” . Ela sorriu, algo que me deixou mais triste, me deu um beijo na testa e me abraçou forte.


–Isso me deixa feliz -Fechei os olhos com força, tentando segurar o choro. E fui pro meu quarto.


Eu sei que não custava nada prometer que eu não ia mais força o vomito e tentar de verdade não fazer mais isso, mas eu sei que na primeira oportunidade eu ia comer e logo depois forçar o vomito, era algo que eu não conseguia controlar, por isso nem comia mais. Será que tudo na minha vida só é ser triste?



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Notas finais do capítulo

*Espero que tenham gostado.
Bjuss, Iris.



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