Viva La Vida – ColdPlay

Eu costumava dominar o mundo

Oceanos se abriam quando eu ordenava

Agora pela manhã durmo sozinho

Varro as ruas que já foram minhas

Eu costumava mandar

Sentir o medo nos olhos dos meus inimigos

Ouvia enquanto a multidão cantava:

"Agora o velho rei está morto! Vida longa ao rei!"

Em um minuto eu segurava a chave

No outro as paredes estavam fechadas contra mim

E eu descobri, que meus castelos se apoiavam

Sobre pilares de sal e pilares de areia

(...)

Era o vento malévolo e selvagem

Derrubou as portas para me deixar entrar

Janelas estilhaçadas e o som de tambores

O povo não podia acreditar no que eu havia me tornado

Revolucionários esperam

Pela minha cabeça numa bandeja de prata

Apenas uma marionete numa corda solitária

Oh, quem jamais desejaria ser rei?

(...)

Ouço os sinos de Jerusalém tocando

Corais da cavalaria romana estão cantando

Seja meu espelho, minha espada e escudo

Meus missionários em um campo estrangeiro

Por algum motivo que não sei explicar

Eu sei que São Pedro não chamará o meu nome

Nunca houve uma palavra honesta

Mas isso foi quando eu dominava o mundo

Semanas se passaram... É eu ainda não tinha conseguido falar com Edward. Ele não parava em casa, e quando estava ficava trancado no quarto. Ela foi passar alguns dias na casa de um amigo e eu, sinceramente, achei que era o fim mesmo, que não tinha mais volta.... Mas, eu não podia perder as esperanças... Se antes eu estava determinada a acabar com Rosalie, depois a acabar com Phillipe agora eu estava determinada a volta com Edward.

Mas, eu ainda tinha coisas pendentes, como arranjar um emprego... Sei que sou menor de idade e que Carlisle pode ficar chateado com isso e que o dinheiro que Charlie mandava até que ajudava... Mas, eu precisava fazer isso, precisava aprender mais uma lição saber o que é a vida de verdade. Entrei no escritório de Carlisle.

–Oi, Carl -Disse sorrindo.

Carlisle acabou virando um pai para mim. Ele cuidava de mim, conversava comigo, me dava conselhos e me ajudava com Edward.

–Oi, Mel -Sorriu.

–Eu queria falar com você -Coçei a nuca.

–Claro! -Largou o que estava fazendo -Sou todo ouvidos.

–Espero que você não fique chateado comigo -Me sentei -Eu só quero deixar bem claro que não tem nada a ver com você, por que só tenho que te agradecer por me aguentar todo esse tempo... E, se tudo der certo, me aguentar como sua nora -Sorriu -E que depois de tudo que aconteceu eu acho que isso seria bom para mim, irá fazer eu crescer... Virar alguém.

–Onde você quer chegar?

–É que eu vi que tem vaga para um trabalho na biblioteca da escola e como um estágio -Dei o folheto para ele ver -Como eu sou menor de idade e não posso trabalhar como todo mundo e esse seria o único lugar que me aceitaria, então eu pensei que... -Mordi o lábio inferior -Que seria o melhor lugar para começar a trabalhar -Ele olhou para o papel, depois para mim, passou a mão na testa.

–Acho que eu sei onde você quer chegar, Melanie -Suspirou -Mas, você quer isso mesmo? Você nunca teve contato com isso, com o trabalho.

–Por isso, mesmo -Disse animada -É como uma nova faze da minha vida!

–Isso tem a ver com Edward? -Levantou uma sobrancelha.

–Ah! Ele vive na biblioteca, eu nem pensei nisso -Fingi de desentendida, ele sorriu -Pode ter só um pouquinho a ver com Edward... Mas, eu te garanto tudo o que te disse é verdade -Ele respirou fundo.

–Respeito muito a sua decisão -Sorri -E vejo que você mudou de verdade e me orgulho muito disso... -Ele fingiu pensar -E sei que você faria mesmo eu não deixando -Gargalhei e assenti.

–Mas, eu vim aqui antes pedi a sua permissão, paizinho -Sorri. Ele me olhou com os olhos brilhando e com um sorriso enorme.

–É bom saber que você me considera seu pai, Mel -Disse sonhador -E eu de dou toda a minha permissão -Pulei de alegria... 'Só eu mesma pra ficar animada com isso', corri e dei um abraço em Carlisle.

–Obrigado, obrigado... -Dei vários beijos em Carlisle.

–Só você mesmo, Melanie -Me afastei.

–Por que eu sou incrível! -Fiz uma pose, ele gargalhou.

(...)

Trabalhar na biblioteca estava sendo ótimo, e até me ajudou a subir minhas notas e continuar com a minha bolsa de estudo (algo que quase perdi por conta das minhas faltas).

E claro! Ver Edward quase todo dia na biblioteca estava sendo mais que ótimo! Parecíamos que estava-mos no começou de tudo, sabe? Quando o casal só fica na troca de olhares e sorrisinhos apaixonados, mas nem um dois tinha coragem de chegar um no outro... Por pouco tempo, pois nesse sábado é aniversário de Edward e eu tenho uma surpresa para ele.

–Oi, best -Disse Rosalie animada, 'sei bem de onde vei essa animação'.

Rosalie e Travis FINALMENTE começaram a namorar. Rosalie ficava suspirando pelos cantos e com sorrisinhos apaixonados no rosto... 'Nem acredito que eu serei a próxima a ficar desse jeito'.

–Oi, best -Sorri.

–Eu queria te contar uma coisa -Disse meio envergonhada.

–O que?

–Eu e Travis... Demos aquele passo -Abri a boca surpresa -É eu sei! Foi tão romântico -Suspirou -Trais é um fofo! E antes que você me pergunte... Sim eu me protegi dessa vez -Suspirei aliviada.

–Puxa, amiga isso é ótimo -Sai de trás do balcão e abracei -Estou tão feliz por você -Pulamos que nem duas patetas -Hum.... -Me ajeitei -Eu também tenho uma novidade -Ela arregalou os olhos e sorriu.

–Você e Edward finalmente se resolveram! -Disse animada.

–Não... -Disse triste -Ainda -Sorri -Você sabe que nesse sábado é o aniversário dele -Ela assentiu -Então, eu tenho uma surpresa para ele -Me aproximei dela e disse no ouvido dela -E tem a ver com o que você e Travis fizeram -Sorri maliciosamente.

–Nossa! -Disse animada -Como você vai fazer? Digo... O Carlisle disse que vai fazer uma festa pra ele, não vai te atrapalhar?

–Vai ser depois da festa -'Rosalie e sua loirisse'.

–Er... -Ela olhou para o fundo da biblioteca, segui o olhar dela e dei de cara com a Tanya sozinha e chorando -O que será aconteceu?

–Não sei -Dei de ombros -Mas, vou descobri -Fui até onde Tanya estava sentada.

–Oi, Tanya -Disse gentilmente.

–Veio rir da minha cara? -Disse irritada.

–Não, vim saber o que aconteceu com você -Ela me olhou confusa.

–Você se importa? -Disse espantada.

–Você é a minha irmã -Sorri -Claro que me importo -Ela sorriu.

–O Emmett me traiu -Disse triste.

–Esse Emmett é um canalha mesmo -Disse sem pensar.

–Viu?! Quando eu digo que você tem, eu não estou mentindo.

–E o que isso tem a ver? -Perguntei confusa.

–Tem a ver que ele me disse na minha cara que a única que ele ama é você -Mordeu o lábio inferior.

–Uau! Por esse eu não esperava... -Disse espantada -Depois de tanto tempo ele ainda tem essa paixão platônica por mim! -Disse indiguinada.

–É... -Suspirou.

–Tanya, não liga não, você pode encontrar um outro bem melhor -Disse sorrindo.

–Você acha? -Disse com os olhos brilhando.

–Claro! -Sorri.

Foi um momento estranho, uma sorrindo pra outra... Ali tive certeza de que existe um Tanya diferente dessa que ela deixa transparecer. Igual era comigo... A 'antiga Melanie', só que para ser a 'antiga Tanya' ela tem que deixar de lado ela e mudar... Algo que eu acho impossível, mas era impossível eu mudar, mas eu mudei.

–Er... -A turma dela estava se aproximando da onde a gente estava, sem bem o que ela queria.

–Bom, eu tenho que voltar a trabalhar -Me levantei -Até a próxima, Tanya.

Sai, e aquela maldita sensação de carinho por Tanya voltou. Acho que vai ser sempre assim... È só eu me aproximar de Tanya e ter uma conversa civilizada com ela, ou até mesmo uma briga, que a sensação volta.

–Eu não acredito que você foi falar com ela -Rosalie me olhava espantada.

–Qual é, Rose -Dei de ombros -É só uma conversa, e... Ela é minha irmã -Disse baixinho.

–É tão estranho ouvir isso -Balançou a cabeça.

–É mais estranho dizer isso -Suspirei.

(...)

Sexta-feira! É amanhã o aniversário do Edward e eu estou tão ansiosa que parece que vou explodir! Rosalie tinha me ajudado a comprar tudo que precisa desde da roupa até... A lingerie (nossa que vergonha!). Mas, ainda falta uma coisa... Ter 'aquela conversa' com a minha mãe, mas como eu vou conversar com ela sobre isso?! Acho que vai a conversa mais constrangedora que eu vou ter com ela. Antes de ir para a escola ia aproveitar para conversar com ela.

–Oi, Mel -Disse Beth, me assustando.

–Ah!... -Gritei -Nossa!... -Coloquei a mão no peito -Que susto, Beth!

–Oh! Me desculpe -Sorriu gentilmente -Mas, no que você estava pensando para se assustar comigo? -Engoli seco.

–Er... Em nada, Beth -Coçei a nuca.

–Então, tá -Levantou... 'Ai meu Deus!'

–Beth, eu preciso falar com você -Disse em um folego só.

–Ah!... Tudo bem -Disse um pouco desconfiada. Nos sentamos no sofá... 'É agora, Melanie. Nada melhor to que ter essa conversa com a mãe de quem você quer a sua primeira vez'.

–Dona Beth, como foi a sua primeira vez -Disse meio sem graça. Ela arregalou os olhos e me olhou desconfiada.

–Melanie... -Pigarrou -Você por acaso está namorando?-Disse um pouco triste. Eu sei que todos aqui torcem para que eu e Edward ficamos juntos, o que é muito bom... Mas, como eu vou explicar que não estou namorando? E que o meu presente de aniversário para Edward feria isso?... A minha primeira vez... Ou... A nossa primeira vez? -Olha, eu vou ser sincera com você... Mas, eu queria muito que você e Edward ficassem juntos, mas já que você encontrou outro... Tudo bem -Disse triste -Mas, eu só quero te perguntar... Você tem certeza de que está pronta para dar esse passo?

Minha respiração ficou pesada, minhas mão suavam e minha garganta formo um nó... Eu estava pronta para dar esse passo? Mesmo sendo com Edward?. Eu queria que o aniversário dele (e a nossa, provável, volta) fosse especial, então nada mais especial do que isso a minha.. Ou, a nossa, primeira vez!

–Beth... -Respirei fundo -Eu não estou namorando ninguém... -Ela me olhou confusa -Eu juro... E que... Eu tenho uma ideia, por assim dizer, para que eu e Edward voltarmos.

–Melanie... Eu não estou entendendo -Franziu o cenho.

–E que... -Pigarrei -No aniversário do Edward eu queria... Eu queria... -Respirei fundo -Eu queria ter a minha primeira vez com ele, para que a gente possa voltar -A voz foi diminuindo.

–Melanie, isso é loucura -Disse espantada.

–É... Eu sei, mas foi a única coisa que veio na minha cabeça -Sorri amarelo.

–Olha.. -Suspirou -Eu acho melhor vocês conversarem e se ajeitarem antes de vocês fazerem isso -Disse pacientemente.

–Mas, dona Beth...

–Você está pronta? -Me pegou de surpresa.

–Er... Er... Não sei -Olhei pro chão.

–Mesmo achando essa sua ideia precipitada, eu te apoio... -Levantou me rosto para que eu olhasse para ela -Mas, só se você estiver certa o que está fazendo -Sorriu, assenti.

–Obrigado, Beth -Sorri.

–Quando quiser conversar e só me chamar -Deu um beijo na minha testa e saiu.

Caraca, e agora? Até poucas horas parecia a coisa certa a fazer e agora já não sei de mais nada!Quer dizer... A minha única certeza é que eu amo Edward mais que tudo e não posso ficar mais um dia se quer longe dele.

(...)

Depois que conversei com Beth, fui para o colégio. Minha cabeça não parava nenhum segundo. Quando cheguei vi a cena mais estranha e ... Argh! Da minha vida, Tanya praticamente se atirando pra cima de Edward.

–A quanto tempo eles estão conversando? -Disse entre dentes.

–Não sei... Acho que algumas horas -Disse Rosalie espantada também.

–Tanya... Quer dizer, deve ser só mais dos planos da Tanya -Disse não querendo acreditar.

–Ah! Claro por a Tanya te adora -Disse Rose debochada.

–E o Edward? Você acha...?

–Não! É impossível Edward olhar para outra garota que não seja você -Suspirou -Eu tenho que aguentar o Edward falando de você o dia inteiro! Você é um assunto chato, sabia? -Disse brincando, sorri fraco -Você é muito melhor que ela... Hum... -Pensou -Que fazer um teste?

–Que teste?

–Passa do lado deles, como se não quisesse nada pra ver para quem o Edward vai olhar -Pensei um pouco.

–Por que não! -Disse animada.

–Tá! Eu passo primeiro é depois você, mas não olha pra trás -Assenti.

Ela saiu e passou do lado dos dois, como se tivesse andando em uma passarela, parou perto da porta de entrada e piscou para mim. Respirei fundo e comecei a andar, me senti a modelo. Andei rebolando só pra provocar e mexi no cabelo, a vontade e olhar pra trás era enorme, mas me segurei. Cheguei onde Rosalie estava, ela tinha um sorriso tão grande que acho que ia rasgar a cara dela... 'Um bom sinal!'.

–E então? -Perguntei insegura.

–Ele está olhando até agora -Disse animada, suspirei aliviada.

–O que eu acho agora?

–Provoca ele.

–Como?

–Sei lá! Mexi no cabelo, pisca pra ele... Sei lá! -Pensei um pouco.

–Já sei! -Disse animada.

Me virei lentamente. Edward ainda me olhava com aquela carinha de bobo apaixonado dele, 'super fofo!'. Dei um sorriso, acenei pra ele e coloquei uma mecha solta atrás da orelha, ele sorri e acenou de volta, ignorando totalmente a Tanya que me olhava com raiva. Depois ele virou para Tanya e falou alguma coisa que a fez me olhar com mais raiva e veio a nossa direção... 'Meu Deus! Eu acho eu vou desmaiar!”.

–Oi, Mel -Disse meio sem graça.

–Oi -Disse suspirando.

–Eu... -Tomou coraguem -Eu queria conversar com você.

–Claro -Ele saiu e eu o segue, mas antes eu pisquei para Rose que cruzou os dedos.

Ele me levou até a ultima prateleira de livros na biblioteca o que era um bom sinal, pois é ali que a maioria dos casais dão uns pegas. Ele encostou na prateleira e eu fiquei de frente para ele. Minhas mão suavam, meu coração parecia que ia pular do peito, minha respiração ficou pesada e o nó na minha garganta aumentou, sensações que só o Edward faz eu ter. Ele respirou fundo e me olhou e por alguns minutos quase me perdi naquelas dois olhos verde-esmeralda.

–Eu queria pedir desculpas -Suspirou -O que eu fiz foi errado... Eu devia ter ficado do seu lado naquela momento e não ter saído, ou ter feito você escolher -Olhou pro chão envergonhado.

–Ed... -Levantei o rosto dele -Você fez o que achou certo e ... Sinceramente, eu te agradeço -Ele me olhou confuso -Se você não tivesse me dado aquele toque, de que eu estava voltando a ser o que eu era, eu não teria me livrado da 'antiga Melanie' e nem me tornado o que eu sou hoje -Sorri.

–Mel...

–Para de se martirizar, Edward -Devagar, coloquei meus braços envolta do pescoço dele -Você ficou do meu lado todo esse tempo, eu que não fiquei -Mordi o lábio inferior -Você tinha o seu problema com a sua mãe e eu só olhava pro meu -Olhe pro chão envergonhada.

–Não é verdade -Hesitante, ele envolvel minha cintura... E toda aquela sensação aumentou, um calor gostoso percorreu o meu corpo, meu coração, que já batia rápido, aumentou duas vezes mais, minhas mãos começaram a tremer e a vontade de beija-lo tomou conta de mim.

–É verdade, Edward -Disse um pouco rouca por conta das sensações -Eu nunca fiquei do seu lado do jeito que devia, nunca te escutei como você me escutava só ficava falando dos meus problemas.

–Eu não ligava, eu até gostava de te escutar -Disse sorrindo.

–Mas, eu ligo, Edward -Disse seria -Mas, se.... -Mordi o lábio inferior -Se você me der mais uma chance eu juro fazer direto, te provar que eu mudei e ficar do seu lado até você enjoar de mim -Riu.

–Isso é impossível -Colou nossas testas -Por que eu nunca vou me enjoar de você, nunca vou cansa de está do seu lado, nunca... Te deixar de novo -Disse triste -Eu te amo -Sorriu.

Tudo parou! Meu coração, minha respiração, tudinho. Não podia ser a primeira vez eu ouvi isso, mas toda vez que eu escuta ele dizer isso, era a mesma sensação de está ouvindo pela primeira vez, era muito bom, era tudo que eu mais gostava no mundo... Um 'eu te amo' de Edward.

–Eu também te amo -Disse sem ar.

–É melhor você respirar, não quero te levar daqui desmaiada e falarem que eu fiz alguma coisa com você -Disse rindo.

–Tá tirando uma da minha cara? -Dei um tapa de leve no ombro dele.

–Claro que não! -Sorriu.

Nos entre olhamos e o clima entre nos voltou, era sempre assim, em um minuto estávamos rindo e fazendo brincadeiras e no outro nos olhávamos intensamente. Nossos rostos foram se aproximando fincando a 1 cm de distancia, mordi o lábio inferior o provocando, ele sorriu. Colocou um mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e fez um carinho na minha bochecha, se aproximou e tomou os meus lábios.

Começou leve e com ternura, mas a saudade era tão grande que logo virou intenso e urgente, nossas línguas quase que lutavam uma com a outra por espaço. Toda a saudade, o amor e a felicidade de finalmente termos voltado, foi transmitido naquele beijo.

E eu tive a certeza... Que eu devia mesmo dar o meu presentinho para Edward, pois não tinha nada mais certo do que a gente juntos, nada mais certo de nos estarmos felizes e unidos em um só. Nos separamos sem ar e arfantes.

–Que saudade eu estava de você -Disse arfante.

–Também. Muita, muita, muita saudade -Echi o rosto de Edward de beijo.