Abraços Perdidos escrita por Graziele


Capítulo 5
Sem o mesmo significado.


Notas iniciais do capítulo

suzana_quintana, Jeniffas2, whatsername, Maysa, sheilaalves, Ana Candeo, ivis, LekaEscritora, elispreta, yarabastoss, Marcela, RM, Katherine Potter tathajovi, obg pelos reviews! *o* Desculpem-me pelo atraso, mas o capítulo está enorme e eu demorei mto para escrevê-lo, porque eu meio que resumi os acontecimentos de uns quatro capítulos nele, então né rs. Ah, e, novamente, se estiverem achando as coisas mto rápidas, lembre que a ideia é essa xD
Só mais uma coisinha: tem uma cena meio quente aí no começo, então, se não gosta, apenas pule, ok ? :3
Boa leitura!



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Setembro de 2005

Isabella Swan tinha vinte anos. Era de uma cidade do interior de Washington. Não comia carne vermelha. Morava num apartamento dividido com Alice. Fazia balé desde seus sete anos. Fizera parte de uma companhia de Miami. Sonhava com Bolshoi, mas já estava se achando velha demais para isso, entretanto sabia que estava se empenhando o bastante. Ela gostava que as coisas saíssem do seu jeito. Odiava contar com a sorte ou perder o controle de algo. Nunca ficava com vergonha de absolutamente nada. E... Bem, estava num relacionamento meio estranho com Edward Cullen.


Tudo bem, Edward sabia que nada de suas informações sobre a bailarina seria suficiente para compor uma biografia. Mas, para ele, já era suficiente saber
dessas pequenas coisas... Principalmente sobre a última parte.

Há um mês, eles vinham construindo... Algo. Não, ele ainda não havia nomeado o que era. Porque sentia que não era exatamente um namoro – mais pelo fato dele não ter chegado a pedir do que por qualquer outra coisa –, mas também não era algo descompromissado, pelo menos não pra ele.


No dia seguinte daquele beijo no gazebo, Edward fora procurá-la no estúdio de balé e se ofereceu para dar-lhe uma carona pra sua casa, ela sorrira e aceitara, mas dissera à Edward que preferia que ele a deixasse apenas na esquina da rua. Na despedida, ele corara horrores quando ela se aproximara novamente dele e o beijara de uma forma realmente voraz, sempre sorrindo de uma forma que deixava
claro como ela se divertia com a timidez do garoto.


Então, eles meio que criaram uma rotina que era mais do que aprazível para o adolescente: ele saia da escola, ia buscá-la no estúdio, ele estacionava na
esquina da rua dela, eles trocavam alguns amassos, daí ela ia embora e ele também – a diferença era a situação que ele ficava depois desses amassos.


Então, naquela quinta feira meio nublada, nada estava diferente. Edward cantarolava uma canção ruim, enquanto dirigia pelas sinuosas ruas de Baltimore, rumo ao estúdio dela.


Ele não se surpreendeu ao chegar lá e ver que ela estava muito entretida numa conversa com outras meninas para notá-lo; então, pacientemente, ele esperou que ela se virasse para o outro lado da rua e percebesse que ele a esperava. Ela sorriu e piscou para ele, logo se despedindo de suas amigas e indo ao seu encontro.


“Hey.” Ele disse docemente quando ela entrou no Volvo, inclinando-se para beijá-la. Edward também não se surpreendeu ao ver que ela desviara o rosto e, sorrindo, apenas plantara um beijo sem graça em sua bochecha.


“Eu já lhe disse o quão absurdo é o fato de você buscar todos os dias?” Ela indagou, meio que repreendendo.


“Eu sei que você gosta.” Piscou galante, fazendo-a revirar os olhos, enquanto ele dava a partida.


“É vergonhoso. A meninas ficam especulando se você é meu namorado.” Disse, a aversão à última palavra mais do que evidente na voz.

“E não sou?” Sua voz soou mais manhosa que o planejado.


“Não.” Ela disse, sorrindo faceira enquanto balançava a cabeça exageradamente, fazendo com que seus cachos presos em seu rabo de cavalo sacudissem. “Você é só o adolescente que eu to pegando.” Zombou.


“Ahh, então a senhorita está só se aproveitando do meu corpo?” Edward indagou rindo. Ele adorava essa faceta brincalhona de sua bailarina que aparecia muito raramente.


“Ainda não cheguei nesse ponto, mas to pretendendo.” Ela sussurrou sedutoramente e inclinou-se no banco até que lhe fosse possível depositar um beijo languido no pescoço de Edward, que logo estremeceu-se por inteiro.


Ela voltou a sua posição de início – perfeitamente sentada no banco da carona, fingindo não saber que provocara uma ereção duramente dolorida – sorrindo de forma gozadora, claramente divertida com as reações do rapaz. Ela adorava brincar assim com ele, porque, com Edward, ela sentia que estava no comando e era disso que ela mais gostava.


O resto do pequeno trajeto foi feito em silêncio e, quando finalmente estacionaram na esquina de sua rua, Bella notou que o adolescente suava; riu discretamente e, antes que ele se despedisse, ela puxou-o para um beijo luxuriante.


Edward ficou meio estático por alguns segundos, nervoso demais e com uma ereção dolorida demais para conseguir lembrar-se de algo, mas logo grunhiu na boca da bailarina e a puxou para seu colo, posicionando-a bem em cima de seu volume.


Seus hormônios adolescentes estavam a mil naquele momento e logo tomaram a frente de sua inexperiência e nervosismo, fazendo com que suas mãos curiosas e nada habilidosas começassem a passearem pelas coxas delas, subindo até que se incutiram dentro da blusa da Pantera Cor de Rosa, acariciando a pele macia e se arriscando até o fecho de sutiã que encontraram


A bailarina gemeu quando sentiu que o adolescente estava prestes a lhe tirar o que lhe cobria os seios, e, para provocar, passou suas mãos de unhas pequenas pelo abdômen do menino, arranhando levemente e sorrindo com os grunhidos desesperados que ele começou a proferir.


Cuidadosa, ela passou as mãos pelo cós da calça jeans dele e, olhando-o com um sorriso devasso, abriu o zíper grande, logo abaixando o pedaço de pano e revelando uma cueca branca – aliás, ela deu graças a Deus por não ter encontrado nada do Super Homem ali.


Enquanto assistia sua bailarina abaixar-lhe as calças e passar as pequenas mãos por seu volume quase assustador ainda por cima da cueca, Edward mordeu os lábios em antecipação. Eles nunca tinham chegado tão longe nos amassos rotineiros e... Ele queria aquilo. Inferno, queria demais.


Estava morrendo de medo de fazer alguma coisa errada, mas ainda tinha dezessete anos e prazeres que nunca havia experimentado e estava mais do que louco para fazê-lo.


Quando a bailarina abaixou sua cueca e, vendo seu membro, passou a língua pelos lábios avermelhados, Edward quis gritar que ela não deveria ser tão tentadora para um menino que tinha hormônios a flor da pele.


Foi meio surreal pra ele quando Bella retirou a própria blusa e também o sutiã de rendas, deixando a sua mercê dois lindos seios, redondos e com os mamilos intumescidos. Ela nem deu tempo dele ter alguma reação coerente, logo puxando-o pela nuca e continuando a beijá-lo de forma que fazia com que todo o sangue do adolescente se concentrasse em certo lugar inapropriado.


Quando ela tirou-lhe a camisa, Edward agradeceu pelos vidros do Volvo estarem devidamente fechados e escuros, porque ele sabia que as coisas estavam realmente quentes.


Então, suas calças estavam emboladas em seus tornozelos, fazendo companhia a sua cueca e sua camisa pólo foi parar no banco traseiro do carro. Mas sua falta de trajes em nada aplacava o calor que estava sentindo.


Edward nunca fora romântico, e sua falta de perspectiva no que dizia respeito a relacionamentos com o sexo oposto nunca o permitiram divagar como seria sua primeira vez; claro que ele nunca imaginara que fosse acontecer no banco de motorista de seu Volvo. Pelo menos um motel de beira de estrada pra não dizer que fora um impulso.


Entretanto, ali estava ele: sendo beijado de forma enlouquecedoramente luxuriante pela bailarina, prestes a perder sua virgindade com a garota de seus sonhos dentro de seu carro. Isso soava muito virginal.


“Jesus Cristo...” Ele resfolegou quando sentiu as mãos quentes de Bella fechando-se em volta do comprimento de seu membro em riste. ‘O que nós... Vamos fazer?”Ele indagou debilmente em meio aos ofegos que saia de sua boca seca.


“Estou me aproveitando do seu corpo.” Ela respondeu aos sussurros em seu ouvido, de forma zombeteira, fazendo-o arrepiar-se por completo.


“Eu não acho que... É certo...”


“Cala a boca.” Ela cortou. E Edward logo obedeceu, não vendo motivos para resistir àquilo, afinal, de qualquer modo, o deflorado ali seria ele, e ela estava
querendo aquilo, não estava sendo forçada a nada.


O adolescente nem viu como, mas logo o jeans da bailarina também fora retirado, e a calcinha de rendas que era parecida com o sutiã foi a única peça que restou. Ela olhou-o nos olhos verdes que se enegreciam de desejo e guiou as mãos inábeis dele até o elástico do pequeno pano, ajudando-o a retirar, sem quebrar o contato de seus olhos.


Naquele momento, não havia mais nada impedindo que as peles se roçassem da forma mais luxuriante possível, mesclando os desejos mais profundos da carne de ambos. Bella recostou-se no volante do carro e, novamente, guiou as mãos trêmulas e inexperientes, ensinando-o o que era o certo a fazer para dar-lhe o prazer. As mãos do adolescente, então, pousaram nos seios dela e começaram a massageá-los, de forma tão prazerosa que fez a bailarina fechar suas pálpebras, gemendo baixo pelo contato.


Edward envaideceu-se ao ver que estava conseguindo proporcionar prazer à ela também. Conseguiu afugentar de sua mente o fato de que, talvez, ela não fosse tão experiente assim nesse quesito, e que, consequentemente, qualquer coisa estava bom. Ou ainda que ela estivesse fingindo para deixá-lo bem... Mas isso não era do feitio dela, portanto ele podia descartar essa hipótese.


Bella beijou-o lascivamente e, sem nenhum pudor, desceu suas mãos competentes até o membro dele, onde fechou-se e começou a se movimentar em todo o comprimento, fazendo com que o adolescente começasse a gemer de forma alta e enlouquecida. Logo e sem conseguir ter controle algum sobre seu corpo, o prazer líquido do adolescente chegou, num jato rápido e que o deixou esgotado.


Bella quase revirou os olhos ao amaldiçoar internamente a adolescência e sua maldita ejaculação precoce.


Ainda assim, continuava com sua própria feminilidade úmida e jamais iria se contentar apenas com aquilo. Então, foi certeira ao continuar massageando o membro dele, até que ficasse ereto novamente – o que aconteceu rapidamente, fazendo com que Bella visse que a adolescência e seus hormônios não eram de tudo os vilões da história.


“Me arranje um preservativo.” Ela pediu no ouvido dele, bem no momento em que guiou os dedos masculinos para sua entrada molhada.


Ele gemeu ao entrar em contato com aquela parte tão íntima do corpo dela, mas não se fez de bom moço e passou a acariciar todas aquelas dobras freneticamente, deliciando-se de forma devassa com os sons que começaram a sair da boca da bailarina.


“Me arranje a porra de um preservativo.” Ela repetiu impacientemente e Edward perguntou-se como ela podia se lembrar da merda da proteção com um clima tão fodidamente quente como estava aquele dentro daquele carro.


Ele se preocupou por um momento em não haver nenhum preservativo por ali, mas logo se acalmou ao lembrar-se que Jasper havia enchido seu porta-luvas de camisinhas no último final de semana, porque, segundo ele, eles teriam uma noite regada a “sexo, drogas e Rock and Roll”. Claro que nenhum preservativo fora usado.


“Porta-luvas...” Ele conseguiu murmurar e Bella sorriu, logo se contorcendo em seu colo – movimento que o fez gemer e realmente achar que seu membro não poderia ficar mais ereto – para abrir o porta-luvas. Ela gargalhou levemente ao ver a quantidade de preservativos e fez com que Edward corasse tempestuosamente; a bailarina pegou uma embalagem e, com uma rapidez e destreza impressionantes, tirou o plástico e colocou-o na masculinidade do adolescente, de forma lenta e torturante.


Edward nem teve tempo de pensar em se acostumar com aquele plástico ao redor de seu pênis, pois a bailarina já estava o acomodando dentro de sua feminilidade. Com o contato, ambos gemeram alto – e Edward realmente torceu para que as ruas estivessem desertas naquele momento. Depois de alguns minutos com apenas respirações falhas preenchendo o ambiente, Edward investiu lentamente dentro do corpo dela, e o sobressalto dela foi acompanhado por um longo gemido.


Não demorou nem meio minutos para que o ritmo das investidas se tornasse frenético e mais do que desejoso. Ela plantou suas mãos nos ombros dele e foi se movimentando sensualmente, no compasso das investidas rápidas e estranhamente másculas. Edward jogou sua cabeça pra trás e soltou um grunhido gutural, não acreditando no que estava vivenciando.


Mas, porque ele ainda tinha só dezessete anos e era virgem até meia hora atrás, seu prazer não demorou muito em encher o preservativo. Contudo, Bella ainda não tinha chegado ao seu próprio ápice, e, quanto sua plena satisfação não fosse alcançada, ela não parou de se movimentar. Demorou algum tempo – e Edward quase ejaculou novamente –, mas o mel da bailarina escorreu por entre os corpos
conectados, e ela desabou no peito do adolescente. Não havia sido algo mágico,
nem enlouquecedor, e, sinceramente falando, ela já havia tido melhores, mas havia sido bom e, levando em conta o fato de que ela acabara de transar com um
adolescente inexperiente dentro de um carro, isso já estava de bom tamanho.


“E... Eu... Meio que... Nem... Nossa!” Ela balbuciou incoerentemente, rindo ofegante em meio a frase.


A bailarina levantou sua cabeça do peito dele e o encarou nos olhos, sorrindo daquela forma típica dela, chistosa.


“Agora você pode dizer que eu só estou me aproveitando do seu corpo.” Ela disse para logo depois beijar-lhe o queixo demoradamente.


Edward ainda estava mole, suado, desacreditado e vermelho como um pimentão, mas não deixou de resmungar em abandono quando sentiu que Bella quebrava a conexão de seus corpos. Ela apenas gargalhou e iniciou um contorcionismo impressionante para recolher suas peças de roupas.


“Você já fez isso muitas vezes por aí?” Edward indagou, meio enciumado. Toda aquela destreza dela em pegar roupas espalhadas por um espaço diminuto de um carro só podia ser fruto de muita experiência.


Ela, no entanto, apenas riu. “Tem coisas que é melhor você apenas ignorar.” Foi evasiva enquanto vestia seu sutiã e subia sua calcinha pelas pernas, não perdendo nem um milésimo de segundo em logo passar a blusa pela cabeça e subir seu jeans.


Ela lhe deu um beijo rápido nos lábios e passou as mãos pelo rosto, limpando os resquícios de suor, para logo depois rolar para o banco de passageiro e abrir a porta, saindo do Volvo e deixando um Edward pelado e mais do que abobalhado para trás.


Enquanto o adolescente ainda tentava processar o que lhe acabara de acontecer, um sorriso preguiçoso começou a lhe pintar os lábios inchados pelos beijos. Ele passou seus olhos verdes pelo carro abafado de suor e só pode concluir que, realmente, seu Volvo era abençoado.

Outubro de 2005

“Eu estava pensando... Se a gente não podia passar o fim de semana juntos.” Edward propôs naquela sexta feira ventosa, meio hesitante, enquanto, deitado no banco traseiro de seu Volvo, tentava normalizar sua respiração com a bailarina totalmente nua deitada sobre seu corpo.


Já se faziam quase dois meses de... Namoro – ou seja lá como era denominado a relação deles –, mas eles nunca tinham realmente se portado como um casal. Além das vezes em que se atracavam de forma praticamente selvagem dentro do Volvo, Edward nunca pode desfrutar da companhia de Bella de outra forma que não fosse essa.


E ele queria mais do que tudo isso. Ansiava pela companhia dela em lugares públicos, ansiava pelo dia em que andariam de mãos dadas pelas ruas, ansiava pelo dia que ela realmente se abrisse mais e lhe dissesse o que tanto a fazia criar aqueles muros quase palpáveis para dentro de seu coração... E, porra, ele queria apresentá-la aos seus pais!


“Só se você não for me levar para a toca do lobo.” Bella meio que ronronou incoerente, fazendo com que Edward risse, afinal, ele estava ficando bom nessa coisa de “deixá-la mole”.


“Eu só estava pensando em... Sei lá, um passeio tipo ao ar livre.” Ele sugeriu, dando de ombros.


“Ar livre?” Bella indagou retoricamente, levantando o rosto do peito dele e
arqueando uma sobrancelha.


“Eu vi na TV esses dias que é mais do que bom a gente se exercitar e essa coisa toda...”


“Os nossos exercícios dentro do seu carro quase todos os dias já não suficientes pra você se convencer de que não somos sedentários?” Ela riu e ele corou.


“Você entendeu.”


“Tudo bem, então” ela rendeu-se. “Quais são seus planos?”


Edward sorriu enormemente e estaria quicando de felicidade, caso não estivesse tão esgotado.


“Que tal um tour pela cidade de bicicleta?”


“Bicicleta, Edward?” Ela questionou incrédula. “Isso soa ridículo pra mim.”


“Nem tanto.” Soltou um muxoxo contrariado. “Ia ser legal. Nós poderíamos passear pela cidade inteira, dormir num hotel do outro lado, daí voltar pelo mesmo
caminho. É tipo coisa de gente que tem espírito livre, sei lá...” Deu de ombros, achando que aquilo seria algo que Jasper diria, não ele.


“Isso é meio anos 60, não acha?”


“Ainda não deixa de me parecer algo legal de se fazer.”


Bella suspirou, meio vencida. “Eu topo.”


“Sério mesmo?” Indagou, desacreditando que tivesse conseguido convencê-la tão facilmente.


“Aham.” Disse apenas, sem polemizar. “Só que eu não tenho bicicleta.”


“Não se preocupe. Eu devo ter duas, uma do meu aniversário de quatorze anos e outra do meu aniversário de dezesseis.” Riu-se.


“Você sabe que eu vou querer a mais nova, né?”


“Com certeza.” Riu de novo. “Será que é bom dar uma revisada nelas?”


“Qual vai ser a desculpa que você vai dar para seus pais?” Indagou ela, mudando completamente o rumo da conversa.


“Sei lá, digo que vou dormir na casa de Jasper... Ou talvez isso vá gerar mais desconfianças, e piadas sem graça vindas do meu pai, então, talvez, seja melhor dizer a verdade mesmo.”


“Que você vai atravessar a cidade de bicicleta com a menina que está transando com você em seu carro?” Zombou.


“Tenho certeza que meus pais vão ficar orgulhosos de mim.” E deu-lhe uma piscadela – ainda que estivesse extremamente corado – fazendo-a rir.


“Amanhã você me busca aqui na esquina pela manhã, daí a gente vai.” Ela tomou a frente na combinação de lugares, como sempre fazia.


“Só que eu não vou vir de carro.” Revelou, mordendo o lábio. “Você sabe, facilita a situação. Porque, do contrário, eu não ia saber onde enfiá-lo.”


“Você que sabe.” Deu de ombros. “Apenas esteja aqui.”


Edward sorriu e acedeu, muito entusiasmado com esse “encontro típico de casais” que eles teriam. Seria o primeiro de muitos.


Será que ela iria achar precipitado demais se ele lhe desse um anel de compromisso?


“Já passou da minha hora.” Bella avisou para logo encetar seu usual contorcionismo para recolher suas roupas espalhadas pelo carro e vesti-las numa rapidez impressionante. Edward sempre ficava intrigado com a facilidade que a bailarina tinha em se recompor de suas relações íntimas. Ele sempre ficava uns quinze minutos apenas olhando para o teto do carro, tentando normalizar a respiração.


No entanto, no momento, o que intrigou Edward foi a vontade súbita que lhe bateu no peito de saber o que a bailarina fazia depois que saía de seu carro. Ele sabia que ela dividia o apartamento com Alice – embora ele nem soubesse onde diabos esse apartamento se localizava, já que a esquina na qual estacionava era a de uma rua sem nenhum prédio –, mas o adolescente queria saber o que ela fazia depois que o deixava. Será que apenas assistia TV, ou saía para tomar um sorvete? Será que ela ficava de pijamas, ou será que ela tinha uma sala de dança particular onde ficava ensaiando coreografias o tempo inteiro?


Edward mordeu a língua, refreando bravamente sua vontade de perguntar à ela sobre tais coisas. Mas, talvez, não fosse realmente o momento certo; não queria dar uma de namorado controlador.


Ela – já completamente vestida – deu um beijo rápido de despedida nos lábios do adolescente e abriu a porta traseira do carro, fechando-a rapidamente para ninguém ter algum tipo de vislumbre de Edward do modo que veio ao mundo.


O adolescente, todavia, dentro de seu carro e ainda estirado no banco traseiro, apenas suspirou. Sabia que, apesar de terem passado da fase mais do que íntima do relacionamento, a situação emocional deles não estava tão avançada quanto a carnal. Porque ele sentia que a bailarina não confiava em si para lhe contar detalhes menos superficiais de sua vida.


Concluiu que o fim de semana que passariam juntos seria a chance perfeita para ela tirar todas aquelas adagas e pontes que circundavam seu coração.



“Edward, pelo amor de Deus, será que essa joça aqui queimou?” Bella perguntou irritadamente, sua voz, algumas oitavas mais altas, saindo de dentro do banheiro acoplado ao quarto de hotel barato em que estavam hospedados para passarem a noite de sábado.


Eles tinham passado por, basicamente, todos os importantes bairros de Baltimore, montados em suas bicicletas (aliás, Edward realmente se surpreendeu ao perceber que tinha duas bicicletas em sua garagem, sem contar com aquele trambolho que fora seu castigo há tantos meses atrás), e o adolescente adorou ver que seu plano de fazer com que a bailarina se soltasse um pouco mais estava dando relativamente certo. Assisti-la abrir os braços e sorrir enormemente enquanto descia ladeiras sem apertar o freio de sua bicicleta era algo que não tinha preço para ele; ela parecia tão... Livre. Destemida.


No entanto, ele não havia saído de casa com muito dinheiro, então, nada pode fazer quanto a completa falta de luxo na hospedagem dos dois. Bella reclamara, mas entendeu que nada da espécie ‘cinco estrelas’ faria muito o estilo daquele adolescente amalucado.


“Queimou nada, deve ser você que não está conseguindo abrir.” Ele gritou em resposta, provocativo. Esticou suas pernas na cama meio molenga de colchão fino do quarto e suspirou, enquanto sorria. Aquele final de semana estava sendo simplesmente o melhor de sua vida.


“Oh, senhor ‘sou foda e sei de tudo’ vem aqui então e me mostra como é que se lida com essa porra.” Bella ironizou, enervada.


Edward riu e levantou-se da cama, direcionando-se ao banheiro e chegando lá com poucos passos – já que o tamanho daquele quarto chegava a ser hilário de tão diminuto – não fazendo cerimônia em abrir a porta e adentrar ao local. Bella estava nua e, ao vê-lo, apenas bufou e cruzou os braços frente ao peito. Ela encostou-se no azulejo frio, dando espaço para que ele se esticasse um pouco e começasse a mexer no registro do chuveiro. Foram necessários alguns minutos até que, com um barulho tão assustador que se assemelhou a uma explosão, o doido do chuveiro resolveu expelir água.


Edward apenas virou seu olhar para sua bailarina e arqueou uma sobrancelha convencidamente. Ela bufou de novo e se enfiou debaixo do jato de água, soltando um choramingo ao sentir que estava excessivamente gelada.


“Mas que merda, nem água quente esse lugar oferece!” Ela reclamou, mas Edward nem conseguiu escutar direito, porque ver sua bailarina completamente nua, recebendo gotículas de água por todo seu corpo de curvas esculturais, estava causando-lhe uma porra de uma ereção crescente que ele, definitivamente, precisaria aliviar.


O adolescente balançou a cabeça algumas vezes e, discretamente, passou as mãos por seu membro dentro das calças.


“Eu acho que vou precisar de um pouco dessa água fria.” Ele murmurou. Bella encarou os olhos verdes dele e sorriu, passando as pequenas mãos pelo próprio corpo, numa provocação que estava deixando-o ainda mais malditamente quente.


Ele, por sua vez, rosnou e saiu do banheiro – não sem antes ouvir uma gargalhada gozadora de Bella – e desabou na cama trêmula, fazendo o impossível para que coisa broxantes passassem por sua cabeça... Perna-longa... O coelho veio-lhe à mente subitamente e ele concentrou seus pensamentos na imagem do animal infantil e nada excitante. A terapia foi eficaz durante alguns minutos, mas logo tornou-se inútil, porque o adolescente lembrou-se que ele havia arrancado uma blusa do corpo de Bella dias atrás com esse mesmo personagem... Ato que revelou-lhe aqueles seios de mamilos intumescidos, espicaçados e prontos para serem
sugados...


Rosnou novamente e levantou-se da cama. Ficou em pé e encarou-a, animando-se com a possibilidade de descobrir como era fazer amor em uma. Porque suas peripécias sexuais resumiam-se nos bancos de seu Volvo e ele realmente queria expandir seus horizontes.


Imaginar-se em cima do corpo de sua bailarina, enquanto entrava e saia daquele núcleo úmido e estreito, causando a ela gemidos baixos... Os lençóis sendo amarrotados com os movimentos... Isso não estava ajudando na sua tentativa de acabar com sua ereção.


Passou as mãos pelos seus cabelos e girou no seu próprio eixo, rodando a visão pelo quarto pequenino e avistando a mala de Bella aberta. Claro que o fato de peças íntimas estarem todas as suas vistas fez com que seu membro ereto praticamente se contorcesse dentro de suas calças, no entanto seu lado menos pervertido e mais curioso ficou atiçado com uma fotografia que jazia em cima daquelas roupas, meio escondida por uma blusa vermelha de rendas.


Ele franziu as sobrancelhas e, ouvindo o barulho do chuveiro ainda imperando no ambiente, aproximou-se da mala. Mordeu os lábios e hesitou, mas queria ver quem eram as pessoas daquela fotografia para, assim, talvez, descobrir mais alguma coisa daquela mulher que ainda lhe era tão misteriosa.


Deu uma olhadela na direção do banheiro e então pegou a fotografia. Seu primeiro vislumbre foram duas pessoas. Um homem e uma mulher. Parecidos pra caramba com sua bailarina.


O homem tinha um bigode ridículo no rosto e olhos marrons como os de Bella, mas que estavam derretidos como chocolate em calda, e não pareciam estar do outro lado de uma parede de vidro, como os da bailarina. A mulher ostentava um sorriso tão grande que Edward podia apostar que ele iria
transpassar a foto em algum momento. Ao fundo, tinha uma casa branca de dois
andares, rodeada por um jardim verde e meio úmido.


E a pergunta escorregou na mente do jovem: quem eram? Pais dela? Pessoas importantes, com certeza, mas... Quem? Ele pegou-se desejoso de descobrir. Queria saber para poder se sentir parte um pouco mais importante da vida de Bella.


“Sua mãe não lhe ensinou que é feio mexer nas coisas alheias?” A voz cortante dela fez-se ouvir. No ímpeto do susto de ter sido pego no flagra, Edward largou a fotografia, deixando-a cair sem fazer barulho algum no chão de linóleo.


“Desculpe-me.” Ele murmurou baixinho, vendo-a abaixar-se e pegar a foto do chão. Ela ainda estava com apenas a toalha envolvida no corpo e a carranca que trazia na expressão tirava de Edward qualquer chance de excitar-se vendo a quase nudez dela. “Quem são?” Indagou finalmente.


“Não te interessa.” Respondeu ela rispidamente.


Edward irritou-se. Já estava acostumado com o jeito bruto com o qual ela lhe tratava, mas isso já estava lhe enchendo a paciência. Afinal, ele já dera a ela mil e uma provas do quanto gostava dela... Será que não merecia nem um pouco da confiança dela? Será que era tão dramático assim para ela apenas dizer-lhe quem eram aquelas pessoas da foto?


“Qual é a sua dificuldade em apenas me dizer quem são essas pessoas da foto?”


“Pelo amor de Deus, você não tem o direito de saber.” Ela revirou os olhos.


“Como não? Acho que eu mereço apenas um pouco mais de confiança, não é?” Disse, a sobrancelha levantada sarcasticamente.


Bella apenas gargalhou de forma irônica. “Está se achando no direito de se meter na minha vida só porque me trouxe pra um hotelzinho meia tigela?”


“Me meter na sua vida?” Indignou-se Edward. “Eu só quero me sentir um pouco mais parte dela! Porque eu entrei de cabeça nisso aqui que a gente tem, mas você simplesmente parece que está longe demais!”


“Esse discurso é ridículo.” A voz transbordava certo asco. “Aliás, Edward, você por inteiro é ridículo. Eu nunca disse que a gente ia ter alguma coisa que fosse séria. Acho que só fantasiou demais e está se decepcionando com aquilo que você já devia ter esperado desde o começo.”


Talvez tenha sido isso mesmo. Ele e sua imaginação adolescente, criando certas expectativas a cerca do relacionamento dos dois que não poderiam ser supridas. Porque fora ele quem fantasiara com casamento, era ele que estava planejando dar a ela um anel de compromisso, era ele quem estava querendo apresentá-la a seus pais... Ela, todavia, jamais havia cobrado tais coisas, porque jamais viu aquilo que eles tinham de uma forma tão profunda quanto Edward via.


“Você é uma grande idiota.” Ele confessou, pegando uma grande lufada de ar. “Eu não consigo compreender porque você continua do outro lado de uma grade quando eu estou aqui disposto a fazer simplesmente tudo por você! Qual é a sua dificuldade em só... Me deixar te amar?”


“Amar?” Ela escarneceu. “Você não sabe absolutamente nada sobre isso.”


“E você menos ainda!” Ele cuspiu. “Você prefere continuar com todas essas pontes aí no seu coração peludo, fantasiando que algum dia vai conseguir ser mais do que só uma bailarina falida!”


O silêncio imperou. Os olhos verdes de Edward – antes injetado de pura irritação – foram se suavizando ante a expressão dela, derretendo-se até que ficaram tomados pela culpa de ter dito aquela última frase.


Bella, por sua vez, apenas empinou o nariz, impassível, não demonstrando nenhum tipo de abalo pelo o que ele disse; quando voltou a falar, sua voz estava mais fria e ácida, de um jeito que Edward nunca vira:


“Suma daqui.” Ela sibilou.


“Desculpe-me, Bella, eu não queria...” Ele tentou consertar, movendo-se para ir abraçá-la, mas ela se esquivou.


“Eu já disse pra sumir.” Ela repetiu duramente, encarando-o nos olhos e vendo como eles estavam parecidos com duas barras de chocolate do tipo mais amargo. “Eu deveria saber que essa merda de passeio não era uma boa ideia. Suma da minha frente pra eu poder me trocar e aí vamos embora daqui.”


Edward quis protestar, dizer a ela o quanto a amava e o quanto estava arrependido por ter começado aquela briga estúpida, mas sabia que aquela não era a hora certa. O adolescente, então, apenas suspirou derrotado e saiu do quarto.


Uma vez no corredor, ele encostou-se na parede e deixou-se escorregar, até sentar-se e colocar a cabeça entre as mãos, desolado pelo arrependimento da burrice que acabara de cometer.


Apenas rezou para que Bella o perdoasse... Ele faria qualquer coisa para merecer que ela fizesse isso... Qualquer coisa...


A sua incrível capacidade de estragar tudo sempre o surpreendia.



Talvez a expressão “voltar a estaca zero” resumisse muito bem a situação de Edward.


Depois daquele fatídico passeio e daquela mais fatídica ainda discussão, Bella nunca mais falou com ele. Ele foi procurá-la durante umas semanas, a interceptava quando ela saía do estúdio, sempre pedindo desculpas por ter sido um idiota naquele sábado, mas ela o ignorava. Colocava os fones de ouvido e simplesmente o ignorava, como se faz com uma mosca impertinente.


Então, com o tempo e o peso da rejeição novamente em suas costas, Edward simplesmente desistira e voltara ao estágio de apenas observá-la por detrás do vidro escuro, como fazia há tempos atrás.


Ainda não conseguia acreditar no tamanho de sua burrice de tê-la perdido. Como pudera ter tudo aquilo tão seguramente em seus braços num dia e, no outro, não ter mais nada? Como pode ter a deixado escapar de forma tão torpe? Ele, com toda certeza, perdera a mulher de sua vida e não podia culpar mais ninguém do que a si mesmo por esse fato.


A indiferença com a qual era tratado por ela o enfezava, mas... Ainda era melhor do que esse nada que estava o seguindo naquele momento. Ele voltara a ser um mero desconhecido, apenas um apaixonado que tinha que se contentar com apenas seus sonhos e com a dura realidade de que nuca poderia realizá-lo.


Decepção no primeiro amor era realmente foda.


Edward suspirou e encostou o rosto no vidro escuro do estúdio, desapontando-se ao vê-lo vazio e sem nenhum vestígio dela. Olhou em seu relógio e viu que o horário em que ela dançava era exatamente aquele, então, preocupou-se. Algo teria acontecido para que ela faltasse no balé que tanto amava? E, aí, quando o mesmo aconteceu pela semana conseguinte, inquietou-se pra valer.


Decidido que sua ignorância quanto ao que havia ocorrido com sua bailarina não passaria daquele dia, deu a volta no estúdio de balé e parou em frente a grande porta, sem realmente saber o que pretendia fazer.


Quando Alice – aquela bailarina baixinha que tantas vezes o flagrara e que ele quase havia se esquecido da existência – apareceu, Edward achou que havia sido uma luz divina.


“Oi, Alice.” Ele cumprimentou; a espoleta levantou o olhar de seu celular e o encarou, sorrindo meio surpresa.


“Oi, Edward. Quanto tempo!”


“Pois é, muito tempo mesmo...” Passou a mão pelo cabelo, meio embaraçado. “Hmm... Então, será que você teria... Notícias da Bella?”


O sorriso de Alice morreu e sua face tornou-se confusa. “Ah... Bem, achei que você estivesse sabendo... Ela me contou que estava saindo com você e tudo mais...”


“Bem, nós meio que... Terminamos há algum tempo”, revelou, embora estivesse deveras lisonjeado ao saber que a bailarina havia contado à terceiros sobre o que estavam vivenciando.


“Isso explica o porquê dela não ter contado...”


“Contado o quê?” Indagou, ansioso.


“Bella foi para França há quase um mês, Edward.” Alice disse, meio pesarosa. “Teve um “olheiro” francês que a viu na nossa última apresentação, e aí se ofereceu para agenciá-la e levá-la para uma companhia francesa muito famosa. Bella já tem vinte anos, e não poderia jamais perder essa oportunidade que praticamente caiu no seu colo de poder seguir o sonho dela. Ela é boa, e tenho certeza que vai conseguir se dar bem por lá.”


O adolescente abriu a boca algumas vezes, mas não chegou a articular nada que fora proferido. Sentiu-se doloridamente insignificante. Além de não ter tido a confiança dela para poder saber quem eram as pessoas da foto, ainda não fora importante o suficiente para sequer ter sido avisado de que ela iria para França.


A última apresentação de balé da companhia de Baltimore fora exatamente aquela na qual ele tinha tomado a coragem de convidá-la para jantar, e isso queria dizer que toda essa viagem para a França estava sendo combinada desde então, e ela nunca o informara sobre tal coisa. Mais dolorosamente ainda era saber que ela viajaria de qualquer forma, mesmo que eles não tivessem brigado.


As imagens de toda vez em que se amaram dentro de seu Volvo vieram-lhe a mente de forma súbita e realmente dolorosa, como abelhas que lhe picavam e tinham o poder de lembrá-lo que tudo aquilo não tinha o mesmo significado para os envolvidos.


Para ele, fora como estar amando a mulher de sua vida. Era a plenitude da descoberta das mais prazerosas sensações e, mais do que isso, era a satisfação quase divinal de estar fazendo isso com a pessoa que ele mais amou em toda sua vida.


Mas para ela... Não fora nada. Ele fora apenas um brinquedo, ou sabe-se lá o quê... Apenas mais um que teve que lidar com a indiferença dela.


A verdade doía, mas era melhor lidar logo com ela do que se iludir eternamente e ter que se confrontar com a devastação tardiamente.


“Hey... Não fique assim... Apenas pense que ela está muito bem agora.” Foi apenas quando a voz consoladora de Alice fez-se ouvir que Edward notou que algumas lágrimas vazavam de seus incríveis orbes verdes, sombreado, naquele momento, por uma incalculável tristeza e, acima de tudo, uma assombrosa raiva.


“Não, eu estou bem.” Ele assegurou, fungando. “Só foi meio repentino, sei lá...” Riu debilmente.


Alice sorriu-lhe compreensivamente e Edward viu que, talvez, ele pudesse extrair da baixinha algum tipo de amizade e que Jasper certamente adoraria conhecê-la.


O adolescente agradeceu-a pela informação e então saiu dali. Entrou em seu Volvo e, olhando em volta, não teve pudor algum em permitir que as lágrimas caíssem.


Definitivamente, tudo estava acabado. E o fato das lembranças terem sobrado não diminuía em absoluto toda sua consternação, afinal, ele daria até sua alma para que pudesse esquecer que ela algum dia estivera em sua vida.


Esqueceria os momentos bons, mas, em recompensa, teria ceifada de sua memória todas as reminiscências das decepções que sofrera.

Ele apenas pode rezar que para que o buraco de seu peito se curasse e para que as palavras de sua mãe se fizessem verdadeiras: paixonites adolescentes... A gente esquece rápido!


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Notas finais do capítulo

awwn, vamos todas nos mobilizar para consolar o teen Edward :3 rs. Ahh, eu sinto mto se a cena +18 aí no começo não agradou, mas eu, definitivamente, não sei escrever lemons(ou hentais, sei lá KKK) Eu nem sou +18, então isso tbm me vale um desconto, vai KKKK -qq
Bem, amores, como eu tinha dito, esse é o último capítulo dessa fase de "Bella-bitch-Edward-bobão apaixonado" rs, no próximo daremos um salto de seis anos no tempo e aí... bem, coisas legais acontecem :9 hehehehe.
Eu não queria comentar isso aqui... Não queria msm, porque está história está me enchendo o saco e já está pior do que novela mexicana, mas... Eu só queria dizer que eu não vou desistir da fic por conta de todos os acontecimentos Robsten dos últimos dias, certo ? Sou Robsten desde meus 11 anos (agr eu tenho 15) e fique mto chateada com tudo, mas tenho consciência de que a Saga e as fanfics são uma coisa completamente a par da vida dos dois, e não faz sentido algum eu desistir. Não vou desistir de AP e tbm não vou desistir das outras 12 fics que estou planejando publicar, KKK. Aliás, vcs querem uma short nova por aí ? *---* Estou pensando em postar, mas primeiro quero saber se não desistiram tbm, né KKK -qq
Mas sabe uma coisa que realmente é broxante ? ter mais de 50 leitores e não atingir nem 20 reviews --' Saiam da moita, pessoal! o/ Eu entendo que nem todo mundo que favorita/acompanha realmente lê, mas, se vc teve tempo pra ler um capítulo enorme como esse, certamente vai ter tempo pra comentar, né ? *----* Eu respondo todos os reviews direitinho, eu juro rs.
Agr eu vou, porque eu falo pra caralho, KKKK.
É isso aí, espero que tenham gostado e que comentem o/ A próxima atualização está prevista pro dia oito, mas se eu tiver bastante reviews e, quem sabe, uma recomendação, talvez eu poste antes... heheheeheh. -q
Agr eu vou msm rs.
Beijoooooos, suas lindas s2s2