Afterlife escrita por Ana Sabaku no Gaara


Capítulo 2
Falando com mortos.


Notas iniciais do capítulo

_ Que lindas! Seja todas bem vindas e espero vê-las sempre por aqui!
_ Então desculpe a demora, mas se eu fosse vcs culpava o Zacky, ele anda atrapalhando minha beta, falando nela! Obrigada Naara sua linda, mordida do Matt pra vc! na verdade mordidas pra todo mundo! XD só pq toh feliz heim...U.u
_ Espero que gostem, tem pouco do Jimmy nesses primeiros capítulos, mas é pra explicar o que vai rolar no enredo da FIC.
_ AHHH!! Lembrando uma coisa vamos parabenizar o nosso mais novo paizão M. Shadows, pois é eu tive um filho dele ontem! Avá! Nossa querida Valary teve o nosso querido Owen James Sanders (é o que tá rolando que o nome dele vai ser em homenagem ao nosso amado baterista) eu acertei!!!! Iupiiii! E diz Lancey que logo colocara fotos desse pimpolho lindo nas redes! RÁ!
_ Enfim, espero que gostem do capitulo e podem deixar suas reviews pra mim JÀ! Rsrsrs por favor!
_ ja toh vendo gente se congelando pra ele( eu bem que tentei entrar no meu friezer, mas nao rolou) ¬¬' rsrsrs
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Eu sempre tive certo imã pra coisas esquisitas. Não que eu gostasse de meditar ou coisas do tipo, mas parecia que essas “coisas esquisitas”, de alguma forma, me perseguiam. Minha mãe sempre dizia que quando eu era criança, via coisas e conversava sozinha. Por um tempo, enfiei em minha cabeça que tinha um amigo imaginário, o que é bem natural quando se é criança. Eu nunca acreditei nessas coisas bizarras de sobrenatural, mas ela acreditava e vivia colocando essas baboseiras na minha cabeça, e como eu não lembrava de nada antes dos meus cinco anos, não tinha porque acreditar nisso... Até hoje.


Quando completei cinco anos, meu pai se separou de minha mãe e quando eu completei dez anos, ela morreu em um acidente de carro. Foi estranho, pois me lembro até hoje do que ela me disse naquele dia.


Avisou-me que talvez ela fosse fazer uma viagem, mas que um dia nos encontraríamos de novo. Eu disse que ela era louca e ri da cara dela. Depois do acidente eu nunca mais ri, não verdadeiramente.


Acabei indo morar com meu pai, que não tinha um destino muito certo, já que vivia viajando devido ao emprego. A cada ano era uma escola diferente, eu nunca conseguia fazer amigos, até esse ano, que pelo que meu pai disse, finalmente iríamos nos firmar nessa cidade. Los Angeles não era minha cidade dos sonhos, mas como seu próprio nome diz, era uma cidade de Anjos.

Foi nela que conheci uma garota estranha que lembrava muito minha mãe. Eliza Ferri, ou Lizz, como eu carinhosamente a chamava. Tinha longos cabelos negros e ondulados, uma pele monera e olhos castanhos bem expressivos, escondidos por um par de óculos quadrado de armação preta. Seu corpo era bem bonito, mas normalmente ela usava roupas demais para uma garota de sua idade, 17 anos e nariz arrebitado. E foi no meu primeiro dia de aulas que nos tornamos amigas.


Ela gostava muito de falar sobre vampiros, espíritos, pós-vida, espíritos, morte e... Espíritos. Ah! Eu falei vampiros? Pois é, essa era ela.

Hoje Lizz teimou que deveríamos falar com o espírito de minha mãe. Eu aceitei, mas de alguma forma, me sentia ansiosa para isso.

Opa, me desculpe, mas eu não me apresentei. Meu nome é Louise Dawson, mas normalmente me chamam de Loui. Tenho 17 anos, estou cursando o 3º ano do ensino médio junto de Lizz e tenho cabelos num tom vermelho, não tenho um corpo escultural como Paris, mas dá para o gasto. Sou bem branca e tenho olhos verdes e é o que eu mais amo em mim.

Bem, Paris Miles é minha outra amiga de L.A., ela é mais extrovertida e tem o estilo californiano de ser, olhos azuis, pele bronzeada e cabelos longos e loiros. Lizz sempre perguntava por que eu andava com ela, mas acabou que nós três nos tornamos amigas inseparáveis.

E agora cá estou eu, junta das minhas duas melhores amigas loucas, em meu quarto totalmente escuro, sendo iluminado apenas pela luz fraca de meu abajur. Não sei de onde e não me pergunte como, Lizz conseguiu uma tabua de nome Ouija¹.


– Lizz você acha...


– Shiiii... Silencio! – pediu, concentrando sua mão toda em um pedaço de madeira em formato de coração com um buraco no meio. – Mãe de Louise Dawson fale conosco.

– Lizz, você não acha melhor chama-la pelo nome? – perguntou Paris parecendo não se interessar muito pelo que estava acontecendo, mas mesmo assim estava participando.


– Não há necessidade Paris. – respondeu Lizz, ironicamente.

Eu sabia no que isso ia dar, então resolvi interferir.


– Gente. Não importa. – disse – Eu só quero acabar logo com isso.


Lizz me olhou e pegou minha mão, depois olhou para Paris e torceu o nariz ao pegar a mão da loira e fizemos um circulo com nossas mãos entrelaçadas.


– Senhora Louis Dawson... Precisamos de sua presença nesse momento... – ouvi Paris segurar uma risada e não demorou para que Lizz esbravejasse irritada.

Às vezes Paris gostava de pegar no pé de Lizz, na verdade quase sempre.


– Hey! Por que não chamamos alguém famoso? – disse Paris,depois de Lizz finalmente parar de resmungar e soltar nossas mãos, irritada. – Meu irmão é fã de uma banda de rock daqui da Califórnia, parece que o baixista ou baterista, sei lá, morreu tem mais ou menos um mês.


– E você ao menos lembra o nome dele, Barbie? – Lizz perguntou sarcasticamente.

– Eu acho que é Jones... Ou seria James? – Paris tentava se lembrar enquanto Lizz revirava os olhos. – Mas eu sei que o sobrenome é Sullivan e o chamavam de Jimmy.


– Você gosta de rock? – perguntei, percebendo o quanto de informação Paris havia guardado sobre a banda, o que não é normal, já que a banda toca um estilo que, digamos, não é do gosto dela.


– Na verdade não... Mas os integrantes são uns gatinhos e meu irmão até chorou quando soube que um dos caras havia morrido, na verdade ainda chora. – disse Paris parecendo triste, mas logo em seguida sorrindo – O que vocês acham?

– Do que? – perguntou Lizz, deitando-se no chão.


– Vamos chamá-lo. Talvez se soubermos o que aconteceu com ele, o Peter pare de chorar toda noite.

Olhei para Lizz esperando sua resposta. Eu sabia, na verdade, ela disse que mexer com essa tábua não é para qualquer um, e que ela só queria falar com minha mãe.

– Não sei não... – disse desconfiada, sentando-se novamente.


– Por favor, por favor, por favor! – pediu Paris com os olhinhos brilhando.

Lizz me olhou como se esperasse minha autorização e eu apenas dei de ombros. Mesmo sabendo que haviam riscos, que eu não fazia a mínima idéia de quais eram, Lizz era fascinada por esse tipo de assunto.


– Jimmy Sullivan... Eu rogo por sua presença nesse quarto... – Paris apertou forte minha mão quando as palavras foram pronunciadas por Lizz.


Enquanto Lizz parecia suplicar a presença do tal Sullivan, abri um de meus olhos e quase comecei a rir ao ver Paris com uma careta estranha no rosto, ela parecia sussurrar algumas palavras. Será que ela estava rezando?

Abri meus olhos por completo e olhei para a tábua, queira uma prova de que essa papagaiada de espíritos e aparições não existia, mas o que vi, fez meus olhos se arregalarem. Senti um frio na espinha e um arrepio no pescoço, quase que como um sopro.

Mantive-me estática e apenas via o movimento que o pequeno amuleto de madeira com um buraco no meio fazia e tentei decifrar o que estava escrito ali.

“ESTOU CANSADO... O QUE QUEREM COMIGO PORRA?”


No mesmo instante em que o amuleto parou no meio da tábua, no mesmo lugar que se encontrava antes, Lizz e Paris abriram os olhos e olharam para mim.

– O que foi Loui? Parece que viu um fantasma. – disse Paris. Ah se ela soubesse o que eu vi.

– Você está passando bem Louise? – agora era vez de Lizz perguntar. – Você está pálida.

– Eu... – balbuciei, mas as palavras pareciam ter sumido. – Não foi nada. Respondi. Nunca que eu iria dizer que o troço se moveu, só se eu quisesse que me chamassem de louca. – Eu só fiquei cansada.


– Serio? – perguntou Lizz com um sorriso no rosto – Isso significa que há uma entidade aqui com a gente... Eu li, que muitas vezes eles tiram à energia das pessoas que estão receptivas a eles...


Eu? Receptiva? Eu nem se quer acredito nisso. Será que eu estou vendo coisas?


– Lizz! Você está fazendo com que a Loui queira vomitar com essas suas historias estranhas.

Eu realmente queria vomitar, mas não era culpa do que Lizz falava, era porque eu me sentia exausta e totalmente enjoada.


– Gente... Eu não quero ter que ouvir uma discussão entre vocês duas, então, por favor, poderiam se retirar? – pedi delicadamente.


– Loui, tem certeza de que vai ficar bem sozinha? – perguntou Lizz, parecendo preocupada.

– Tenho. Eu só preciso dormir um pouco.


Elas se despediram e se retiraram. Tive sorte de não precisar acompanhá-las até a porta.

Entrei no banheiro e vomitei todo o meu almoço. Não demorei a ouvir uma gargalhada totalmente assustadora.


“– Isso é o que dá por mexer com quem tá quieto!”


Eu só podia estar sonhando.

Minha vista escureceu e tudo se apagou.


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Notas finais do capítulo

_ Tábua Ouija¹: criada para ser usada como método da necromancia, é qualquer superfície plana com letras, números ou outros símbolos em que se coloca um indicador móvel, utilizada supostamente para comunicação com espíritos.
_ So pra tentar explicar melhor o que é a tábua! XD
_ e ai mereço reviews?
_ ou para por aqui?
_ de qualquer formaum beijo do Jimmy pra todas! XD
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