Fate escrita por NandaC


Capítulo 7
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

8º enfim, nem demorei!! Rápida no gatilho, espero que gostem!! até la embaixo



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CAPITULO 8

            Rukia se mechia inquieta na cama, inquieta talvez fosse pouco, a morena rolou e rolou pela cama até seus limites, caindo da kingsize, soltou um grunhido alto demais, se sentou no chão e olhou o relógio em cima da cabeceira da cama, eram 2 horas da tarde, não sabia como conseguiu dormir tanto. Jogou o cobertor em que estava enrolada na cama e se levantou, sentiu uma leve vertigem e uma dor de cabeça, e nem era ressaca. Andou lentamente até o banheiro, iria ficar horas na banheira se fosse preciso, pena que ela sabia que nunca era preciso, sorriu.

            Se jogou na convidativa espuma da banheira e fechou os olhos, não pensava em nada, tentava esvaziar a mente, só queria um momento de sossêgo na sua cabeça, pelo amor de Deus, ela só tem 17 anos! Não tem que agir assim, tem que ser mais relaxada e não se matar para tirar um pensamento da cabeça, ela não merecia isso.

– Devo ter jogado pedra na cruz...

– Se for assim, tenho pena de você. – Uma voz conhecida soou de trás da porta.

– Ren?! – Rukia reconheceu a voz e essa gargalhou atrás da porta.

– Não sabia que acordava tão tarde, eu queria falar com você, disse ontem a noite, seu irmão disse que estava no quarto, o que é raro, então vim ver se você estava viva. Parece que sim, está viva?

– Agora estou, – Disse manhosa – mas, quem te deu permissão para ficar no meu quarto enquanto estou na banheira?

– Oh, me desculpe, achei que tinha carta branca para certas coisas... Te espero lá embaixo.

– É, espere. – Os dois riram e Rukia ouviu passos saindo do quarto saiu da banheira.

            Rukia colocou um vestido branco qualquer e desceu, foi até o jardim com o namorado, se sentaram num lugar qualquer do chão.

– O que foi? – Disse Rukia iniciando a ‘conversa’

– Bom, quando eu estava na casa da minha tia, recebi um telefonema do Ikkakku, ele me disse que... me disse que você estava com outro cara, que estava no carro dele e que ele tinha te levado para a escola. Quem é Rukia? O que está acontecendo? Eu perdi alguma coisa da história?

– Ren... – Rukia se viu contra a parede, não queria contar sobre o trato com Ichigo, na verdade, não queria pensar em Renji sabendo dessas coisas – Bom, do começo, eu acordei um pouco tarde e enrolei até tarde, Nii-sama não pode me levar, ai liguei pra você e você não pode me levar, ai liguei pra um número que tinha na agenda, é um advogado que pôde me dar uma carona. – a morena mentia – eu só entrei no carro e fui pra escola, se quer saber, nem soi o nome dele, e depois disso nunca vi ele de novo – e mentia de novo. Renji franziu o cenho.

– Acredito... 50%. – Disse se fazendo de dificil já que para ele tudo o que Rukia dizia era lei, mudou um pouco o roteiro de abraça-la e dizer ‘Me desculpe’.

– Só 50%? – disse já chegando mais perto.

– 55... Agora... – murmurou hipnotizado pelos olhos da garota. Se aproximaram e tocaram os lábios, Renji suspirou, e Rukia, mesmo que não voluntariamente, imaginou outro ruivo ali, se afastou e disfarçou com um sorriso. Renji abriu os olhos e acariciou as madeixas negras – 200%

            Rukia agora riu de verdade, não iria mais se preocupar, ela tinha Renji, ela só pensava em Ichigo porque era tudo um baque repentino, uma sequência estranha: atropelar-brigar-cantar. Não tinha sentido, então, não se preocuparia, ela tinha Renji ali, e ele não saberia de nada até tudo acabar, preferia mentir, não sabia o porque, mas preferia. Beijou o namorado num impulso, só queria mandar tudo em sua cabeça para o espaço, foi imediatamente correspondida, mas logo o Abarai interrompeu o beijo, Rukia murmurou descontente.

– Sabe, se eu esperar mais um pouco vou acabar esquecendo. – a morena mostrou um ar de dúvida – Pra você!

            Renji a entregou uma caixa de presentes, pequena, com um belo laço nela, Rukia abriu devagar e viu os três CD’s ali.

– Hatsune Miku... Sabe que eu adoro... – Disse passando a ponta dos dedos nos CD’s

– É, faz umas quatro semanas que estou pra te dar isso. – Rukia deu um tapinha na testa do ruivo, murmurando um ‘Obrigado’ voltaram a se abraçar.

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            Ichigo acabara de desligar o telefone, estava com uma dor de cabeça que seria capaz de explodir a cabeça dele ao menor ruído, pediu comida pelo telefone, nada melhor do que delivery. Não que não soubesso cozinhar, só era ruim na hora de fazer café, foi arrumar a cama, era a primeira vez que acordava tão tarde assim, talvez na vida dele nunca tinha acordado tão tarde assim, a cada lapso de pensamento que tinha, um, pelo menos, era do dueto da noite passada, mas não queria admitir que ‘ela’ estava ali, na sua cabeça, era orgulhoso demais pra admitir, então apenas ignorava. Arrumou a cama e colocou as roupas da noite anterior no cesto de roupa suja do banheiro e colocou uma bermuda, depois que comesse tomaria um banho, ouviu o celular tocar em algum canto da casa, mesmo que ela não fosse grande, Ichigo tinha mania de perder o celular nela. Logo achou o aparelho, mas se arrependeu de atender.

– Bom dia! – O grito de Nell ecoou pela cabeça de Ichigo causando-lhe uma vertigem.

– Não grite! – Devolveu irritado.

– Desculpe! Mau-humor, não é? Conheço uma pessoinha que pode ser a causa desse seu problema, e o nome dela tem cinco letras, começa com ‘Ru’ e terminha com ‘ki---

            Ichigo encerrou a chamada e desligou o celular, a campainha tocou e ele foi atender era a comida, agradeceu a Deus. Foi para a mesa comer em paz. Depois de satisfazer sua fome, que não era pouca, Ichigo lavou toda a louça, mesmo que tivesse uma empregada não dispensava um trabalho de vez em quando. Tomou um banho rápido, precisava tirar aquele cheiro doce daquela-cujo-dizer-o-nome-não-é-permitido-hoje dele. Se jogou no sofá da sala, ligou o PlayStation 3 e começou a jogar Killzone 3, atiraria em todos que pudessem morrer, o som dos tiros ecoava pela casa, Ichigo agora sorria, adorava aquilo, desestressar no video game. Suspirou, e parou a sessão serial killer, a partir daquele momento apenas jogaria, sem stress.

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            Byakuya resmungava descontente e a irmã ria descontrolada, malito dia em que comprara um PlayStation 3 para ela, com aquele maldito jogo em que ele não acertava uma, também, com aquele nome ‘Devil May Cry 4’, só Rukia para conseguir jogar aquilo, não muito bem. Ouviu a irmã rir de novo.

– Você é ruim... Deixe me jogar – Byakuya sem pestanejar entregou o controle para a irmã, que conseguia jogar melhor que ele mesmo com as pernas no encosto no sofá, as costas no assento e a cabeça no seu colo, se aproximavam bastante durante o momento Play3.

– Não é culpa minha, é culpa dele, com essa roupa estranha e essa espada gigante, não dá pra lutar assim... – Ouviu Rukia murmurar um ‘Sei...’ bufou. – Vamos a uma festa amanhã, a corporação da qual sou sócio quer que eu compareça, e vou te levar.

– Roupas de gala, saltos enormes que mesmo assim não me deixam grande, e gente esnobe, ótimo... Preciso espairecer mesmo, os dois riram.

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– Ótimo Ishida, até amanhã. – Ichigo encerrou a chamada e alisou o blazer com calça esportiva e camisa sem gravata pretos, a festa da corporação seria no domingo a noite, onde vários sócios compareceriam, e, apesar de ser o mais jovem deles, era o anfitrião de todos, agradecia a Ishida por mandar a roupa, provavelmente ele não se lembraria e acabaria indo da calça jeans e camisa, riu internamente. Voltou ao video game.

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            Rukia estava ali parada em frente a Byakuya, que sorriu e assentiu, ótimo, o vestido já tinha, mas insistiria na discussão de três minutos atrás.

– Agora é só pegar o All Star e---

– Reformulando – disse Byakuya alto interrompendo a irmã – Agora é só pegar o Peep Toe e deixar junto com o vestido, e que belo vestido – Desafiou a irmã que se encontrava com um belo vestido longo, sem alças com decote coração, tinha um corpete acinturado e a saia do vestido caia solta e leve, o vestido era branco, mas uma renda delicada de cor champanhe cobria a saia.

– Sério que não posso ir de All Star? – disse Rukia fazendo beicinho.

– Não!

– O vestido é longo, vai tampar. – Disse e se ajoelhou em frente ao irmão, a consultora de moda que trouxera o vestido quase chorou ao vê-la assim.

– Não... Agora tire isso, e deixe no armario, cuide bem dele, e nada de All Star.

– Vou rasgá-lo em mil pedacinhos! – Desafiou e a consultora engasgou, o queixo caiu e os olhos marejaram.

– Tente, não vai fazer isso, sei que não tem coragem. – Rukia pôs as mão na saia e puchou em sentidos opostos, um pequeno estalido foi ouvido, Byakuya cerrou os olhos, mais um, e dois estalidos, estava começando a rasgar. – Tudo bem, e nunca mais te desafio! Pelo amor de Deus Rukia!

– Não faz mal me mimar um pouquinho, e já usei salto na última, se lembra do tombo?!

– Okay. Tire o vestido, e por favor, senhorita, assegure que o vestido continua bem. O pagamento está na mesa lá embaixo, sabe o caminho. –  O moreno se retirou e Rukia sorriu, foi tirar o vestido, queria mais que tudo o seu Play3.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem e espero que tenham gostado, será que alguém lê isso aqui?!
Enfim, reviews!!
o/ antes do tchau, agradeço a todos os meus leitores e todos que deixam reviews!!
não vou citar nomes por que tenho dez segundos pra sair do pc, bye bye!
Kissus'



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