Fate escrita por NandaC


Capítulo 15
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, teatro de ingles acabando com a minha vida, mas saiu e espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/243830/chapter/15

CAPITULO 16

A morena checava jogos e jogos, e na bolsa qua carregava tinha alguns que poderia se desfazer para trocar por outros. Examinava minuciosamente para ver se a agradava até que algum ‘mal educado idiota que não olha por onde anda’ trombou nela, grunhiu um palavrão e então olhou para a criatura que se desculpava. Uma visão. Uma reação: choque. A criatura era nada mais nada menos do que o ruivo, suas pernas imediatamente bambearam e ela se apoiou no braço dele.

– É tão dificil se manter de pé comigo por perto? – Brincou Ichigo. – Bom dia, Rukia. – Ichigo tinha a intenção de beijá-la, sonhou com isso a noite toda e agora iria se realizar de novo. Ou não.

            A baixinha se afastou rápido e partiu para outra estante cheia de jogos, Ichigo a seguiu preocupado.

– O que foi?

– Meu irmão. – murmurou baixo para o rapaz, já que o irmão chegava perto. – Nii-sama! – Disse alegre para o irmão.

– Vejo que encontrou alguém, Rukia. Bom dia Kurosaki Ichigo. – Ichigo acenou mesmo recebendo o olhar mais frio e assustador que já viu na vida, um arrepio percorreu sua espinha.

            Graças a Deus o pavor que Ichigo sentia mudou para alívio quando o celular do moreno tocou. Rukia tentava ao máximo não olhar o rapaz, sabia que se perderia se o fizesse e Ichigo tentava ao máximo que ela se perdesse. Pelo menos até Byakuya se voltar para a irmã lhe dando um cartão de crédito.

– Não me diga que---

– Sim. Tenho que ir. – Disse Byakuya um tanto desapontado.

– Não quero sem você. – A baixinha devolveu o cartão. – Podemos voltar à tarde, né?

– Claro. Kurosaki Ichigo, leve-a pra casa. – Ichigo concordou, ficou desconfiado quando Byakuya sussurrou algo para Rukia.

– Tchau, Nii-sama. – As palavras de Byakuya ainda soavam em seus ouvidos: “Nada de enfiar esse moleque dentro de casa, por favor.”

– Vou passar esses jogos, me espera? – A baixinha assentiu.

            Ichigo tinha um plano traçado, o aperfeiçoava enquanto passava os jogos. Pensava no que faria com a baixinha primeiro, óbvio, que não a deixaria em casa simplesmente. Gargalhou internamente, saiu com a sacola nas mãos e foi com Rukia até o carro, a baixinha estava inquieta sabia que Ichigo poderia atacá-la a qualquer momento, e isso, apesar de deixá-la contente, não era algo assim tão agradável. Ichigo entrou no carro, deu a partida e sairam em direção à casa dela, a garota estranhou e soltou o verbo.

– Não esqueceu de alguma coisa? – Disse descontente.

– Se estiver falando dos meus lábios nos seus, não. Estou cansado, quero que você tome iniciativa. Ou não tem coragem? – Provocou, adorava provocá-la.

– Se não tomo iniciativa é porque não quero! – Inflou as bochechas com raiva. – Quem precisa de um beijo seu pra viver?! Eu não. E se for esperar, é bom que esteja sentado! – Resultado para provocação: negativo? Não, Ichigo a conhecia bem.

            Um tempinho se passou e já estacionavam em frente a casa. Rukia não queria sair do carro. Não sem antes ter um pouco do morango, mas também não queria voltar com a palavra. Enfim quebrou o orgulho ao colocar a mão no joelho flexionado dele, que sorriu ao vê-la se inclinar para ele, se decepcionado um pouco quando ele nem a olhou nos olhos, soltou o cinto e chegou mais perto: “Quer me ignorar mesmo?”. Não recebeu resposta e tocou os lábios na bochecha dele. Bom, como sabemos, Ichigo não é tão forte quanto a morena. Resultado: Um beijo. E que beijo, sempre era assim com eles, não podiam evitar, só isso. Uma hora ele teve de cessar, e quando aconteceu Rukia estava quase deitada e Ichigo inclinado sobre ela.

– Pervertido... – Ela murmurou pra ele.

– Cala a boca, você adora isso! – Os dois riram e se arrumaram.

– Bom... Acho que... É hora de dar tchau! – Rukia já ia descendo quando teve o pulso segurado, fez uma careta, ele ia aprontar e ela ia deixar.

– Não vai me convidar? Que falta de educação Kia.

– Você não pode.

– Só se você não deixar.

– Eu... – Rukia tentou, tentou e tentou. Não conseguiu. – Esconda o carro na garagem.

– Não é óbvio?

– Meu irmão não deixa o SLK na garagem, ele tem um elevador de carros, acredite, um quarto na casa é só pro carro dele. – Rukia saiu do carro. – Te espero na garagem.

Ichigo sorriu e obedeceu. O portão abriu e ele viu Rukia correr para a garagem um pouco além do jardim de entrada. Deu um jeito de enfiar o carro lá dentro, tomando cuidado para não bater em uma ‘coisa’ coberta pelo caminho.

– O que diabos é isso? – Disse ao descer do carro.

– Minha moto. – Ela respondeu sem ligar.

– Harley?

– Ah, não. Deixe-me esclarecer, a Harley é uma relíquia, da família, e eu adoro ela. Mas não é minha, na verdade, é do Nii-sama. Eu tenho essa linda--- – A morena retirou o pano – Ducatti 996 preta.

– Você gosta mesmo de motos. E de Matrix.

– Isso não vem ao caso. Vamos.

X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X

            Byakuya soltou um suspiro, os sócios com quem teria a reunião estava discutindo entre si, e ele tinha certeza que o projeto de arrogância estava em sua casa. Não irira culpar a irmã, ele sorriu. Sabia que cedo ou tarde teria que deixá-la ser feliz, a maneira dela. Mesmo com um idiota ruivo que atropelou sua irmã e sua moto, e que agora estava em sua casa, sem sua permissão, torcia para que Rukia tirasse ele de lá antes que chegasse.

X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X

            Ichigo estava na sala ligando o Play3, ele quase pulou de alegria quando viu que ela também jogava. Rukia pegou uma jarra de suco e foi levando-a para a sala. Chegou lá  viu que iriam jogar Killzone 3 em modo cooperativo.

– Killzone? – Rukia disse um tanto incrédula.

– É o que temos. Devemos comprar mais jogos com modo cooperativo.

            Rukia sentou-se ao lado dele e o jogo se iniciou, não que eles tenham ficado jogando por muito tempo, logo estavam abraçados no sofá com os controles nas mãos e a cabeça, e olhos, um no outro. Desde quando aquela pequena atração tinha se tornado aquilo? Desde quando era tão profundo? Rukia suspirou.

– Eu não entendo... – Ichigo a olhou percebendo o que ela queria dizer, ele responderia. Sinceramente ele responderia, se não fosse pelo barulho do SLK que se ouviu mesmo de longe. Rukia levantou num salto. – Você tinha que ir embora antes dele chegar!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Fight! Fight! Fight!
Haha!
Espero que tenham gostado! Reviews!!
Kissus'