Dont Let Yourself Go escrita por dream5life
Notas iniciais do capítulo
Hello, como estão ?
- Gente no decorrer da historia aparecem citações de d um diário da Sara que vai ajudar a compreensão dos próximos capítulos.
"Eu sinto falta desses olhos azuis. De como você me beijava de noite. Eu sinto falta de como a gente dormia, como se não houvesse nascer do sol. Como o gosto do seu sorriso. Eu sinto falta de como a gente respirava. Mas eu nunca te disse. O que eu devia ter dito. Não, eu nunca te disse. Eu simplesmente segurei dentro de mim. "
(...)
28 de abril de 2005
" Não sei como começar a escrever nesse diário. Vou começar dizendo sobre meu amor utópico, Gil Grissom, meu chefe. Tentei me mostrar forte em relação a esse sentimento , mas não foi o suficiente. Nossa relação sempre foi meio conturbada, há 2 anos que tentei chama-lo para sair para ver o que aconteceria sobre nós e ganhei um não, já deveria saber que ele nunca me amo da maneira que eu o amo. Minha vida estava meio conturbada esse últimos meses, estava perdidamente apaixonada pelo meu chefe. Paixão era um pleonasmo pelo o que eu sentia por ele , meu coração disparava quando o via, meus olhos lagrimejavam só de ouvir ele dizendo meu nome, essa situação tinha chegado ao ponto que eu não conseguia ter controle da minha própria mente. "
(...)
Estava na sala de convivência sozinha , a equipe inteira estava envolvida com um roubo de um banco , estava somente eu e Grissom no laboratório, ele na sala dele examinando alguns documentos .
‘Eu não sei o que fazer em relação a isso... ’– Essa frase passava na minha cabeça todo o instante quando olhava para aqueles olhos azuis apaixonantes, nem eu sabia ao certo o que faria em relação a nos, a nossa historia, a mim mesma.
–Sara, poderia me fazer um favor ? – Perguntou ele, interrompendo meus pensamentos atordoantes.
–Claro. – Respondi severamente.
–Esta tudo bem ? – Perguntou ele tirando os óculos lentamente como sempre faz, frâncio a testa e me encarou.
–Tudo Grissom, o que você precisa ? – Perguntei .
–Preciso que venha comigo para uma cidade vizinha, estão todos da equipe ocupados. – Disse ele.
–Claro, estou indo. – O acompanhei.
–Você me parece cansada. – Comentou ele.
–Não dormi muito bem essa noite. – Falei.
–Você nunca dorme bem. - Comentou ele.
– Enfim, o que se trata o que caso ? – Perguntei tentando mudar de assunto.
– Uma jovem se suicidou , cidade pequena não tem uma equipe criminalista disponível para cobrir o caso.
– Entendo. – Grissom caminhava rapidamente em direção ao carro, ele sentou no banco do motorista e eu no banco do passageiro, logo deu macha e saiu.
Permanecemos calados quase o caminho inteiro, estava concentrada nos meus pensamentos, e me lembrei de que naquela noite tinha um jantar com Lucio, peguei meu celular para tentar mandar uma mensagem para ele, porem meu celular estava sem sinal. A noite estava frio, o caminho mal iluminado parecia não ter fim a única coisa que nos iluminava era a lua cheia que encantava o céu.
– Finalmente.- Disse Grissom olhando a delegacia que logo estava na nossa frente.
– Finamente achei um sinal , preciso enviar uma mensagem.
“ Me enrolei no trabalho, nosso jantar vai ficar para próxima noite . Beijos Sara.”
– Onde encontraram o corpo ? – Perguntou Grissom para o delegado.
– Na casa dela que fica apenas duas quadras daqui. – Entramos no carro rapidamente para ir para a casa da jovem.
(...)
A casa da garota era escura, poucos moveis, não tinha quase nada para decoração, pelas marcas de sangue no banheiro ela cortou os pulsos, o corpo já tinha sido removido.
– Com quem estão as fotos do corpo ? – Perguntou Grissom ao delegado .
– Estão aqui. – Grissom pegou as fotos e começou olhar as fotos atentamente. – Qual o nome e idade dela ? – Perguntou.
– Liz Bridget, 27 anos, mora sozinha, não tem família, namorado, nem amigos, trabalha em um hospital como enfermeira – Disse o delegado.
– Sara preciso que procure algo no quarto da garota. Vou olhar a cena do suicido. – Disse Grissom serio.
Caminhei até o final do corredor escuro entrei no quarto de Liz, a cama estava arrumada, o guarda – roupa estava todo organizado, a televisão estava desligada, percebi que uma musica baixinha tocava no pequeno som que estava do lado da sua cama. Aumentei um pouco para tentar ouvir , dei um sorriso no canto da boca quando percebi qual musica que tocava, Moonlight Sonata umas das operas favoritas de Grissom. Moonlight Sonata me faz lembrar-me das noites em claro que passei, pensando em Grissom e nas suas atitudes que me deixavam cada vez mais confusa.
– Sara ! - Estava concentrada na musica que me assustei quando Grissom me chamou. – Desculpe pelo susto.
– Tudo bem, encontrou alguma coisa ? – Perguntei.
– Muito sangue no banheiro, gotas pela casa, confirmei com o policial que encontraram a porta trancada. – Grissom tirou os óculos e passou as mãos pelo rosto, seus olhos estavam escondidos por olheiras enormes.
– Vou olhar o perímetro da casa, e depois ir ao hospital que Liz trabalhava. – Deixei Grissom no quarto da garota.
(...)
– Não encontrei nada envolta da casa, vou agora no hospital, vem comigo ? – Perguntei e dei um sorriso.
– Claro. – Sairmos e formos até o hospital.
Flashback on.
– Eu não podia ter arriscado sua vaga com aquele beijo. – Disse ele com palavras doces enquanto acariciava meu rosto.
– Grissom, a culpa não foi sua, eu não me arrependo de nada. – Falei me sentindo a jovem mais sortuda do mundo por encontrar o homem mais doce e mais incrível que conheci.
– Amanhã eu estou indo de volta para Las Vegas. – Grissom beijo minha testa e pegou minha mão.
– O tempo parece tão curto quando fico contigo, foi incrível, não se esqueça de mim, eu não vou esquecer-me de você . – Minhas palavras apesarem de serem poucas na presença dele, tinham um grande significado.
– Não vou esquecer, a lembrança de tudo que vivemos estará guardada meu coração. – Ele me beijou .
Flashback of.
– Liz era odiada pelos colegas de trabalho, não tinha ninguém que gostava dela. Enfim vários motivos para uma pessoa se matar. – Disse Grissom.
– Gris , olha que eu achei. - Revirando a cômoda de Liz encontrei um diário parecia velho e quase todas as paginas estavam escritas.
Comecei a ler as ultimas paginas do diário em voz alta, comecei a senti uma sensação estranha.
“Dia 27 de abril de 2005 ...
Hoje mais uma vez deitei no meu travesseiro e comecei a pensar o motivo de viver, e como sempre de costume eu não encontrei nenhum. Tive a certeza que estou amando alguém que nunca se interessaria por mim , que por mais lute contra esse sentimento ele parece não sair dentro do meu coração. Fui visitar o tumulo do meu pai hoje, e nunca precise tanto dele como hoje, lembrei muito dele hoje, quando não estava bem ele fazia um chocolate quente para mim e dizia que a vida e cheia de obstáculos e sempre tiramos lições deles, mas ele morreu e nunca vai dizer isso para mim. “
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