Atraídas Pela Morte escrita por Kuchiki Hiruno, Art4mis


Capítulo 7
Capítulo 7 - Amor de Aço?


Notas iniciais do capítulo

Yooooooooooooooooo, minna-san! Laari aqui! ~le foge das pedradas~
Ok, demoramos. Mas vamos dizer que isso foi o conjunto de vários médicos - eu to bem, eu to bem -, provas e campeonatos... Na verdade, o campeonato foi MUITO BOM! Todo mundo dá parabéns a goleira perfeita que é a Hiruno-san, sério mesmo.
Enfim... Sinto muito fãs perfertidos, mas não tem ecchi nesse capítulo! /rimou Mas ele tá legal também, e bem grandinho mesmo.
Então, ganhamos alguns novos leitores, então sejam muito bem vindos mesmo! Espero que continuem acompanhando *_* e OBRIGADA PELAS DUAS RECOMENDAÇÕES!! Nossa, estamos tão tão felizes aqui : )
E para os viciados em Juvia, um aviso: Ela já está chegando, e, com ela, MUUUUUUUUUUUITA briga!
Enfim, boa leitura!
ATT: Erro corrigido. Foi mal, gente e.e



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Narrado por Lucy

Natsu ficou estranho desde que viu o Sting –kun, fomos para a varanda, ele parecia estar passando mal.

–Tem certeza que está bem?- indaguei tocando em seu ombro. Natsu apenas fechou os olhos como se estivesse concentrado em algo.

–Lucy... – ele acariciou meu rosto, me arrepiei toda. O seu toque, ele é tão quente e me traz uma tranquilidade indescritível.

Ele me puxou para mais perto até que nossos lábios se tocaram. Não podia negar que eu também queria aquilo, apenas me entreguei ao beijo. Me sentia extremamente feliz e não sei por que, mas me sentia protegida também.

–Natsu... – ouvimos uma voz que veio da porta da varanda e nos separamos. Ficamos alguns segundos olhando um para o outro, eu ainda não acreditava que havíamos nos beijado. Senti que estávamos conectados de alguma maneira.

A amiga do Natsu estava parada na porta um pouco surpresa pela cena que vira segundos atrás.

–Algum problema Lisanna? – Indagou Natsu ainda tentando controlar a respiração. Lisanna me olhou com raiva, não entendi nada, mas aquele olhar dela me deu medo. Era como se ela fosse avançar em mim e cortar meu pescoço.

–Hora... Dos... Parabéns...

–Já estamos indo. – Respondeu Natsu, ela saiu correndo.

–Natsu... - eu sentia algo por ele, mas tinha medo... medo de me machucar novamente.

–Shiiiiiu, não fale nada. Desculpe, eu não consegui controlar, foi mais forte do que eu e... – o calei com um selinho – Lucy...

–Não se desculpe seu bobo. Foi... Mágico. – Ele arregalou os olhos surpreso - É melhor irmos...

–Sim, mas... Essa conversa não acabou.

–Eu sei.

Entramos, cantamos os parabéns e mais tarde ele me levou em casa.

Natsu, agora eu sei .... eu estou completamente apaixonada por você.

Narrado por Lisanna

Sting estava aqui e agora a pouco a energia mágica dele e a do Natsu se chocaram, isso não pode ser nada bom. Fiquei de olho nele até o pai do Natsu me pedir para chama-lo para cantar os parabéns. Depois de procurar um pouco eu o encontrei na varanda... com ELA. Não pode ser... eles estavam tão próximos, eles... Natsu, por que está beijando sua presa? Por que não a mata logo? POR QUE VOCÊS ESTÃO SE BEIJANDO? Natsu a segurava com tanto zelo e a beijava com tanta vontade. Não consegui acreditar na cena que estava presenciando. Natsu... desde quando.... desde quando você se apaixonou por ela? Por que Natsu? Por que você fez isso comigo? Te conheço a muito mais tempo que ela, sempre cuidei de vocês, me preocupo com você, EU te amo de verdade Natsu, e não ELA! Lucy Heartphilia, fique longe dele! Fique longe do meu Natsu.

A raiva fez meu sangue ferver, estava me controlando para não voar em cima dela e acabar logo com sua vida insignificante.

–Natsu... - eles se separaram e ficaram se fitando. Quase chorei de raiva.

Algum problema Lisanna? - Fitei aquela idiota com muita raiva, sei que ela sentiu isso.

–Hora... Dos... Parabéns... - disse tentando me controlar.

–Já estamos indo. - só consegui sair correndo, as lágrimas estavam escapando de meus olhos. Fui ao banheiro lavar o rosto e retocar a maquiagem.

Natsu... você é meu e de mais ninguém!

Narrado por Lisanna off

No dia anterior, por mais que a vida da loira estivesse muito interessante, não poderia se dizer o mesmo de sua melhor amiga. Além de ter que ficar com um cliente até tarde – um divórcio complicadíssimo, ela nem sabia por que tinha aceitado esse caso afinal de contas -, quando chegasse provavelmente leria livros românticos, comédias e assustadores com um grande pote de sorvete, porque precisava estar acordada para ouvir o relato de Lucy.

Lucy e Levy eram melhores amigas desde o colegial, quando Mira, que era Monitora, as apresentou. Lucy resolveu fazer parte do jornal da escola para ganhar créditos extras, e a azulada era a editora-chefe. A amizade foi imediata e, no final da semana, quem olhasse poderia jurar que se conheciam desde sempre.

Além disso, Levy era uma grande fã de romances, principalmente os de suspense e tragédia. Não que desejasse algo assim para a amiga, mas se ela era convidada para o baile da princesa e iria com o príncipe numa moto azul (?), ela precisava saber de tudo, certo?

Certo.

Por isso, Levy já possuía uma noite toda planejada.

Levy era o que poderiam chamar de solitária; ela não desejava um amor nem algo desse tipo, e seu único contato com estes era pelos grandes, pesados livros que sempre carregava. Não gostava muito de festas e tinha um estilo próprio que a deixava muito confortável, mas que não chamava muito a atenção de rapazes... Principalmente dos especiais, os únicos, os totalmente diferentes de todo estereótipo que possuía, mas que eram perfeitos em sua própria maneira.

Desse modo, Levy estava fechando um acordo com um cliente, fechando a pasta e saindo para tomar o café ao seu telefone tocar. Era seu cliente, e ele precisava remarcar a reunião para o dia seguinte. Ela assentiu, é claro – mais tempo para ler! -, e desligou com um grande sorriso, que se derreteu ao ver quem estava em sua frente. Karen e Reina, suas colegas de trabalho, sorriam para ela. Lindas, altas, roupas provocantes e maquiagens perfeitas, com certeza estavam indo para a balada.

Baladas. Se lhe perguntassem o local que mais desgostasse, com certeza este seria. Música alta demais que não a permitiam ouvir seus próprios pensamentos, cheiro nojento de bebida e suor enquanto todos pulavam como um só ser.

Nojento.

– Seu cliente desmarcou Levy? – perguntou Karen com uma falsa preocupação.

– Sim – respondeu-lhe a garota, triste.

– Isso! – exclamou Reina batendo palminhas, com cabelos num tom verde mais escuro que os da irmã e um vestido vermelho bastante longo, com uma fenda na coxa – finalmente você não tem desculpas, pequena Levy! Vamos, vamos, vai ser tão divertido!

A pequena suspirou em derrota. Desde que começara a trabalhar inventava desculpas para que não a arrastassem para aquele lugar, mas não via escolha. As meninas sabiam que Lucy estava numa festa e as outras estariam ocupadas; não havia ninguém para lhe socorrer. Tentou sorrir enquanto ambas colocavam os braços em seus ombros e a arrastavam para pegar um taxi.

Seria uma longa noite.

Chegaram. O lugar parecia pulsar no ritmo da música e Levy imediatamente se sentiu cega e perdida no meio de tantas luzes. Era amplo, mas parecia que cada um daqueles metros quadrados estavam abarrotados de gente. Abriu caminho por entre o mar de estranhos, sem se dar ao trabalho de procurar as amigas; já deveriam estar dançando, ou conversando, ou bebendo, ou...

Por falta de opções, dirigiu-se ao bar, no canto do salão. A música era mais baixa ali, então pôde ouvir um pouco as vozes emboladas das pessoas perto dela. Olhando para as roupas das mulheres, se sentiu infantil com um de seus vestidos pequenos – que ainda pioravam o que ela já não tinha em demasia – e suas calças legging. Mas já estava ali, e decepcionaria as meninas se as vissem saindo. Ou pior, as irritaria e elas obrigá-la-iam a ir mais vezes.

Portanto, sentou-se num dos bancos. Apoiando os cotovelos na bancada, esperou o bartender aparecer. Este veio depois de alguns minutos em que ela observou o local. Sentia-se completamente deslocada.

– O que deseja, moça? – perguntou ele.

Suspirou. O que desejava?

– Tem alguma coisa sem álcool por aqui? – sussurrou.

O bartender riu alto.

– Boa sorte procurando isso, queridinha.

– Ah, tudo bem. O que tem menos álcool por aí?

– Rosca de frutas.

– Uma de morango, então – bufou. Ótimo, além de tudo isso, iria beber.

O bartender logo trouxe o copo, que ela examinou por um instante. Frio ao toque.

– Quanto lhe devo? – quis saber, finalmente.

Ele limpava a bancada e pareceu não ouvir. Repetiu mais alto, irritada.

– Nada, queridinha. O senhor ali já pagou – apontou com a cabeça para um garoto defronte a ela. Os cabelos alaranjados presos e um rosto duro. Ele sorriu para ela maliciosamente. Ela respondeu com um sorriso totalmente comum e um aceno de cabeça, agradecendo. Bebeu um gole da bebida vermelha. Era gostosa.

Ao descansar o copo – bebeu um só gole, iria para casa em breve – viu que o homem foi para seu lado. Parecia rápido demais, mas não prestou atenção.

– Primeira vez? – o homem indicou o copo. Uma voz brincalhona, energética.

– Sim – sorriu.

– Ah, Graças a Deus. Estava esperando que não fosse o único – O homem prestou atenção ao sorriso aliviado que a garota dera. Quebrara uma barreira, com certeza.

Quando foi “emprestado” para Iwan por ordens de Urtear – do chefe, na realidade, mas quem o conhecia? – esperava uma ordem de assassinato, pelo menos. O que ele não esperava era que tivesse que estudar sobre uma garotinha, ganhar sua confiança, leva-la a um local sem testemunhas e logo depois espanca-la para machucar outra garotinha.

Mas ordens eram ordens, e imediatamente pôs a cabeça no lugar. Hora do trabalho.

– Odeio baladas – disse, a voz falsamente entediada – o barulho, a confusão. Poderia estar em casa agora.

– Sim – assentiu – ah, daria tudo para ler um bom livro!

Sorriso. Parecer interessado.

– Ah, então se interessa por livros? Meu favorito, sem dúvidas, é Romeu e Julieta. A forma em que o amor proibido é narrado, você não considera interessante?

– Sem dúvidas! E o modo em que os sentimentos são expostos no livro, numa narração tão poética, tão dramática – a garota sorria animada, e bebeu mais um gole sem nem ao menos notar o que estava fazendo.

Estava, aos poucos, caindo em seu encanto.

Não muito longe dali, um homem carrancudo entrava no bar. Digo carrancudo pois não estava carrancudo, carrancudo era. Era sozinho, grosso e ignorante. Essa era a forma de Gajeel Redfox manter as pessoas longe. Não era como seu amigo Natsu, que apenas insistia veementemente no “não vou me apaixonar, não vou me apaixonar” (não que tenha adiantado). Quanto mais sozinho ficasse, melhor. Ninguém correria riscos.

Ninguém morreria para atingi-lo.

De toda maneira, Gajeel não gostava de baladas. Gostava de correr com sua moto, de socar as coisas, de lutar boxe. Mas uma balada? Não, melhor não. Gostava de manter seus pensamentos para si mesmo, e ali era um local muito... Alto. Viera com seu aliado Gray, que já havia saído para dançar por algum lugar. Não se importava muito; seu olhar bastava para que todos se mantivessem longe e, além disso, poderiam brigar se ficassem juntos. E teriam, é claro, de evacuar as pessoas antes de destruir o lugar, o que lhe daria uma grande dor de cabeça.

As pessoas começavam a olhar para ele, e decidiu ir ao bar. Parecia mais calmo, e precisaria mesmo de uma bebida para aguentar aquilo.

– O que deseja – perguntou o bartender, horrorizado ao ver o olhar do homem – senhor?

Gajeel se permitiu divertir-se com o bartender engolindo em seco, antes de pedir uma vodca, o mais rápido possível. O homem tropeçou, quase derrubando outras bebidas, ao trazer-lhe o copo. Reprimiu um sorriso. Segurou-o com uma das mãos, girando o corpo no banco para examinar o local.

Pessoas dançando. Meninas lindas, caras dançando com elas, caras no fundo como ele. Pessoas se beijando. Pessoas procurando amigos. Garotas rindo e passando maquiagem. No bar, dois casais conversavam. Uma garota idiota, totalmente bêbada, e um cara parecendo preocupado, e uma garota pequena e estranha com um cara grande, e estranho.

Opa, ele conhecia os estranhos de algum lugar.

A menina foi fácil de reconhecer. Pequena, tímida, uma tábua naqueles vestidos estranhos e um sorriso animado. A amiga estranha da namorada de Gerard. A que brigou com ele. Er... Era alguma coisa com L... Bom, não importava, não iria falar com ela. Era muito sonhadora, muito romântica. Tudo o que Gajeel menosprezava.

Olhou para o garoto, e a sensação de já conhece-lo se intensificou. Ele sorria para a azulada e declamava alguma coisa, fazendo-a bater palmas. Na bancada já havia seis copos, mas o homem ainda estava no primeiro. Ela ria muito.

Tudo bem. Poderia não ser o melhor amigo dela, e na verdade, não se importar em nada que diz respeito a ela, mas a garota não beberia daquele jeito, estava certo disso. Ela parecia tímida demais para até mesmo ir a um local como aquele. O que aquele homem estava fazendo? Embebedando-a?

Deu mais uma olhada. Ela ria e tentava soltar o rabo-de-cavalo do homem, e ao fazê-lo, Gajeel soltou uma exclamação.

Jet.

Jet não era uma pessoa boa. Era uma verdade absoluta, porém silenciosa, que haviam dois tipos de mago na Seven Black. Os que entravam lá por serem talentosos e por suas próprias escolhas, e os que eram melhor ter como aliados que como inimigos.

Jet era uma dessas pessoas. O mago veloz é fácil de derrotar caso você o segure, o que é normalmente impossível. Depois de fazer negócios com magos corrompidos, o convidaram para se juntar à organização.

Resumindo, Jet era um mago mal, um mago perigoso, um mago que com certeza não deveria estar embebedando essa garota. Olhou para os dois novamente, ele conseguira tomar-lhe os lábios num beijo e ela ria, abobalhada pela bebida.

O copo de Gajeel quebrou.

Olhou para baixo. Apertara-o em demasia. Jogou os cacos no chão, curioso. Isso nunca acontecera antes; provavelmente estava irritado por aquele ser desprezível enganar aquela pobre garotinha. Uma raiva invadiu seu estômago de modo inexplicável. Sangue jorrou de sua mão ao, destraído, se cortar com um dos cacos do copo.

Voltando a posição inicial, Jet se levantara, a azulada com ele. Ele falara algo em seu ouvido, e ela sorria muito. O rosto contorcido pelo ódio, Gajeel não pensou. Levantou-se também, olhando nos olhos do outro homem cheio de repulsa, e foi até eles.

– Ah, Gajeel-kun – Jet sorria, escondendo o nervosismo – nunca imaginei que lhe encontraria numa balada. Essa é a...

– Levy... Levy. Já nos conhecemos. – Ele se lembrara de seu nome! – Suas amigas foram para casa, pediram para que eu a levasse. Vamos?

A garota parecia desconcertada e o olhava em clara desconfiança, mas foi o homem quem respondeu.

– A garota está se divertindo, Gajeel. Não seja um estraga-prazeres. Levarei a moça em casa quando terminarmos aqui, certo, Levy-chan?

Gajeel estalava os dedos ameaçadoramente, e Jet o imitou.

– Tem algum problema com isso? – perguntou Jet, num falso sorriso.

– Na realidade, sim. Deixe a garota, Jet. Agora.

Eles trocaram olhares mais uma vez.

– E se eu não quiser Gajeel? Você não criaria problemas num lugar como esse, não?

– Algum problema, senhores? – Gajeel virou-se para observar Gray, que ainda parecia intimidador mesmo com marcas de batom em sua camisa. Olhando para Jet, entendeu o que estava acontecendo em um segundo.

Jet analisou a situação. Poderia estar em vantagem antes, mas agora estava contra dois magos de um dos mais talentosos grupos da organização, e num lugar totalmente lotado. Suspirou, derrotado, dando um último beijo na garota.

– Voltaremos a nos ver. – Esbarrando-se em ambos, saiu depressa do local.

Gajeel colocou uma de suas mãos na cabeça de Levy, num gesto protetor.

– Obrigada – disse com relutância.

– Não foi nada – Gray sorriu. – Estou indo para casa, sim?

– Claro. – ele observou o moreno se afastar. Virando-se para a garota, viu que ela quase caía no chão. Fervendo de ódio do homem, tentou se controlar e tomou-a nos braços, saindo da boate em largos passos.

A música era horrível.

Não fazia ideia de onde poderia ser a casa da garota. Teve sorte de ter vindo de carro – uma Ferrari laranja, de nome Ryuumae – e colocou a bela menina no banco do carona com cuidado, antes de pisar fundo no acelerador. Sem perceber aonde ia, freou o carro aos portões do parque da cidade.

O parque estava silencioso e cheio de luzes, que piscavam acolhedoras. Era possível ouvir um ou outro pássaro cantando ou o piar de uma coruja. Antes de entrarem, porém, foi numa lanchonete e comprou um café e um cappuccino. Deitou a garota na grama, ela ressonava lentamente.

O café ficava frio, e ela não acordava. O lugar trazia uma calma deliciosa, mas após algumas horas acariciando seus cabelos, Gajeel colocou-a novamente no carro, as luzes como borrões devido à velocidade.

Ao parar o carro novamente, estavam às portas de uma casa bastante simples, porém bastante grande. Nenhuma luz acesa. Tomando-a nos braços novamente, ele abriu a porta, percorrendo uma aconchegante sala de estar até chegar a três portas fechadas, exatamente iguais. Tomou a do meio, e colocou-a na simples cama, ajoelhando-se ao seu lado.

Acordou exatamente às duas horas e cinquenta minutos da manhã, com ele oferecendo-a café e pílulas para a ressaca. O homem tinha olheiras imensas em seus olhos, percebeu a garota com um sorriso. Não, não era possível; aquele brutamontes cuidara dela durante toda a noite?

Ofegou irritada quando ele abriu as cortinas.

– Não faça isso!

– Vá tomar um banho – foi tudo que ele disse, a voz dura. – Final do corredor, à direita.

Por mais que detestasse seu tom de voz, dirigiu-se ao banheiro. Era amplo, com uma imensa banheira. Ela tomou um banho rápido e vestiu as roupas que ali estavam; não havia roupas de baixo, então ela as repetiu, mas tinha uma maleável calça e uma blusa de botões. Ao voltar para o quarto, notou que aquela era a única parte da casa em que não havia fotos, ou quadros, ou qualquer decoração.

– Esta é sua casa? – perguntou, a voz baixa. Não entendia o que fizera para irritá-lo.

– Sim – a voz dele parecia um pouco mais civilizada. – Natsu e Gray também moram aqui.

Ela bebericou seu café.

– Ah, Lu-chan! Deveria estar em casa, falar com ela...

A dor de cabeça fê-la soltar um gemido baixo. Ele olhou para ela, preocupado.

– Devagar. E ela não chegou a casa, de todo o jeito. Natsu ainda não está aqui.

Ela olhou para os próprios pés, tomando mais um gole do café.

– Eu odeio café.

Ele soltou um sorriso gutural.

– Eu também. Venha, vou te fazer um cappuccino.

Ele voltou a andar e ela o seguiu, tentando ao máximo fingir que estava em plenas condições de funcionamento, embora ainda um pouco dolorida.

– O que aconteceu... Ontem? – perguntou tímida, e logo desejou não tê-lo feito. As feições do seu companheiro se tornaram ainda mais duras.

– Um homem te embebedou – foi tudo que ele disse. Ela decidiu não fazer mais perguntas.

Tinham, sim, muitos quadros, ela sentenciou ao seguirem por outro corredor. Jurava que um destes era de Van Gogh, surpresa; não pensara que se interessaria por arte. Havia também muitas fotos de motos e carros.

– Esses carros...

– São todos nossos. – Havia orgulho em sua voz. Colocamos na garagem ao lado.

Ela olhou por uma janela para a garagem, que parecia conter todos os carros fabricados nos últimos anos.

– Vocês gostam mesmo.

– Um homem precisa de seus hobbies.

Ela sorriu.

Chegaram à cozinha; era ampla e arejada, de cores leves.

– Sabe cozinhar?

– Bom, o Gray sabe. – seria um sorriso?

Ela sorriu de volta. Seria a primeira conversa civilizada que tinham?

Seu olhar capturou uma porta entreaberta e, sem pedir permissão, correu para abri-la. Era realmente uma biblioteca! Ampla, cheia de estantes, parecia que toda a ressaca havia passado no segundo em que pusera os pés ali. Ela abria livros aleatoriamente, sorria para aquele lugar de cheiro tão familiar.

Gajeel chegou com dois cappuccinos e ela pegou um, agradecendo.

– Então você lê? – sorrira.

– Não muito – revirou os olhos. – gosto de “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu. Gray comprou a maioria.

– Pode me emprestar um? – pediu ela; havia um grosso livro sobre a mitologia romana.

Ele ergueu uma sobrancelha.

– Sim, entregue ao Natsu quando acabar. – disse finalmente, e ela assentiu.

Depois do cappuccino, ele fez questão de leva-la em casa; Levy abraçava o novo livro como o mais precioso dos tesouros. Chegaram em questão de minutos, o homem dirigia assustadoramente.

– Obrigada... Gajeel-kun. – Ela sorriu. – Você não é tão bruto quanto eu imaginava.

Ele deu um pequeno sorriso.

– Entre logo, baixinha.

– Ei! Eu não sou baixinha! Nossa, como você consegue estragar um dia tão rápido?

– Como você não cresceu desse jeito?

– Argh! Seu ignorante!

Levy entrou em casa pisando forte e irritada, porém ao Lucy chegar em casa quase pulando de felicidade, encontrou a azulada dormindo no sofá, e sorrindo de orelha a orelha.

Natsu chegou em casa logo depois de deixar Lucy, um grande sorriso em seu rosto. Gajeel e Gray já estavam ali, dormindo profundamente. Pegou Beni correndo, lembrando-se de Sting e novamente sentindo ódio. Aquele miserável foi procurar a sua garota.

Chegou à sede da Seven Black rapidamente, e subia os degraus de mármore correndo, sem se importar com o fato de que o lugar estava mais vazio que o normal. Descobriu o motivo quase imediatamente; todos estavam na frente do quadro de pedidos, e cochichavam baixo. A maioria sorria maliciosamente, afiando facas e outros materiais. Ele empurrou-os, abrindo espaço e o mais rápido possível, sem se importar com os insultos.

Ele chegou ao quadro, e seu sangue gelou. Imóvel, enquanto todas as peças se encaixavam. Ele mal conseguia respirar. Encarava os vários papéis, atônito.

Papéis com uma linda foto de Lucy, sorrindo.

Papéis que davam uma bela recompensa por sua cabeça.

Sting no baile. O olhar de ódio de Lisanna. Todos afiando facas e rindo. A garota por quem estava apaixonado, sua menina, sua Lucy, morreria.

Natsu socou o quadro com tanta força, que este afundou na parede atrás dele, que também havia quebrado. Ouviu um “de novo, Natsu?” mas não se importou.

O ódio invadiu todo o seu corpo, e Natsu simplesmente não pensou. Aumentando seu poder mágico, correu para a sala dos God Slayers, estalando os dedos e quebrando móveis. A fúria tinha tomado sua mente e ele queria destruir tudo que pudesse.

Foi para a porta da sala. Esperou. Fez alguns buracos na parede, impaciente.

Ouviu passos. A porta se abriu. O loiro não pôde reagir e logo cuspiu sangue, devido ao soco certeiro na sua boca. Natsu socava todas as partes do homem que conseguia ver, metendo-lhe socos nos seus olhos, nariz, tudo que pudesse causa-lo dor. O cachecol de Sting manchava-se de sangue aos poucos, mas o homem não parava, rindo ao ver o sangue que escorria.

Mas Sting conseguiu revidar, metendo-lhe um soco no estômago do rosado, que se contraiu, mas conseguiu devolver mais um. Apoiando-se na parede, deu um chute duplo no rosto do homem, que caiu no chão, mas levantou-se, cheio de raiva. Deu um soco no meio das pernas do outro, que, mesmo assim, continuou de pé, infligindo toda a dor que podia. Natsu não aguentou mais, e seu punho foi arrodeado por fogo.

Então um homem meteu-se entre eles. Ambos tentaram afastá-lo, empurrando-o com pressa, mas o homem era forte e conseguiu segurá-los. Empurrou Natsu um pouco mais para longe de Sting. Ambos ofegavam e se olhavam com ódio. Natsu finalmente baixou os olhos para seu cachecol, que estava, felizmente, intacto. Limpou o sangue com a manga da blusa enquanto o homem, que ele reconheceu agora como Gerárd, ou seu irmão gêmeo Mystugun, não saberia dizer, empurrava-o até a sala dos Dragon Slayers.

– Onde você estava com a cabeça? – perguntou, e Natsu o reconheceu como Gerárd, tanto pelo tom de voz, quanto pelas roupas que usava. Tentou empurrá-lo, mas o homem se manteve firme. – Calma, cara! Tá nervosinho é? No que você estava PENSANDO? Atacar o homem, você ia usar magia! Enlouqueceu? Não sabe o problema que isso causaria?

– Ele... Você não sabe... Não entende... O que ele fez... – a voz de Natsu estava entrecortada e cheia de ódio.

– Então respire e fale – disse o outro, paciente.

– Ele foi à festa de Wendy... Tentou machucar Lucy... Se meteu com a minha família, Gerárd! Ele, ele tentou machucar Lucy.

Gerard revirou os olhos.

– Machucar a Lucy deveria ser seu objetivo, você sabe.

Natsu suspirou.

– Mas... Eu... Eu estou apaixonado por ela, Gerárd.

Não sabia por que tinha dito aquilo, o pior de seus segredos, e também o melhor... Mas sabia que Gerard entenderia, tinha que entender.

O outro deu um leve sorriso, que pegou Natsu de surpresa.

– Até você, cara? – Natsu soltou uma breve risada, mas o tom do outro voltou a ficar sério. – Então, eu devo te falar uma coisa...

Narrado por Gerard

– O que foi Gerard? Que cara é essa? – Tinha que contar ao Natsu, pois ao meu ver, ele realmente estava envolvido emocionalmente com a Lucy.

–Ok, fique calmo. Quero uma conversa sem socos, magia ou sangue.

–Gerard... – Natsu sentou na cadeira e cruzou os braços.

–Não precisa me olhar desse jeito. Bom, teve uma reunião entre os magos Rank S e a Ultear.

–E o que isso tem a ver comigo? Não sou um Rank S. - Bufou Natsu ainda um pouco irritado.

–Bom, pelo que você me disse agora, acho que te interessa. O assunto da reunião foi a Lucy. - Assim que falei o nome dela, Natsu arregalou os olhos. Sim, ele sabia o que eu iria falar em seguida. Sei como ele deve estar se sentindo, sei o que é amar uma pessoa e temer que ela se machuque, temer que não possa protege-la.

–AQUELA DESGRAÇADA DA ULTEAR! – Ele apertou o braço da cadeira com força, tentando controlar a raiva.

–Ela já sabe Natsu, dava para perceber isso pelo tom de voz dela.

–Mas o que ela disse exatamente?

–Muita coisa. Mas o que você precisa saber é “Quero a cabeça da garota! Meu mestre não pode mais esperar. Todos os magos Rank S estão liberados para fazerem o que quiser com ela. Eu quero apenas a cabeça.”

–Ela não vai encostar na Lucy, nem um dedo! Quero mais detalhes Gerard!

–Certo, então contarei exatamente o que aconteceu.

Flash Back

–Gerard–sama, que bom que chegou!

–Estou muito atrasado Meredy?- Tirei meu capacete e desliguei a moto.

–Não muito, mas entre logo. Ultear–san não gosta de atrasos...

–Eu sei... eu sei... – adentrei a mansão e subi o elevador até o último andar. Continuei correndo até a ultima sala do corredor. Era a sala de reuniões dos magos Rank S. Havia outra escada, mas ninguém nunca subia.

Abri a porta com certa... er... violência, digamos. Meredy se retirou apressada.

–Está atrasado, Nii-chan.

–Cale-se! Não me chame assim, idiota.

–É assim que fala com seu irmão mais velho, Gerard?

– Não se engane, não gosto de saber que uma cópia de mim está andando por aí, Mystgun! - Mystgun é meu irmão mais velho, infelizmente somos gêmeos... fazer o que né?!

–Ora, ora ... Mas há algo errado nessa sua fala. Eu sou o mais velho, então você é minha cópia. E fique feliz por isso.

–Meu Deus que imbecil.

– Tem lógica,Gerard-kun....

–Jiji...

–Jiji uma porra! Estou na flor da idade!- Guildarts realmente era o mais forte de todos nós. Eu e ele éramos muito amigos eu abusava ele o chamando de Jiji (velho em japa)

–Querem calar a boca? Vocês me irritam! – Laxus... o mais irritante... mas a gente conversava bastante também. Ele era legal... quando queria ser. Como o Neto de Makarov pode ser tão diferente dele?

– Vamos nos acalmar rapazes, temos damas no local. – Jura-san um dos mais respeitados magos rank S da Seven Black.

– HAHA, não se preocupem comigo rapazes. – Ur, mãe da Ultear. Como a filha pode ser tão mal caráter e a mãe tão boa e generosa? Ur era uma das mais talentosas entre nós, uma verdadeira gênia .

Eu, Mystgun, Guildarts, Jura, Ur. Os cinco mais poderosos da Seven Black. Os cincos magos rank S.

–Que falta nossa linda mascote faz não acha, Jura?- indagou Guildarts.

– Ainda não entendo por que ela se aposentou! Tão nova e com um futuro brilhante pela frente. - Lamentou Jura-san.

–Calem a boca! – Ultear... estava tudo feliz até ela chegar. - Agora que certas pessoas chegaram... – ela me fitou – podemos começar certo?

– Ui sentiu a indireta, Nii-san? – Sussurrou meu irmão irritante.

–Indireta? Ela praticamente esfregou na cara do Gerard... - disse Guildarts ainda mais baixo.

– O motivo que reuni todos aqui é bem simples, por isso não vamos demorar. – Ela estava na parte de cima, era como se fosse uma varanda, mas só que dentro da mansão. La em cima era a sala dela.

– Espero que ela não cobre mais trabalho da gente. – Disse Gildarts. Ur deu uma risadinha discreta e voltei minha atenção para Ultear.

–Quero que vocês tragam a cabeça de Lucy Heartphilia!

Lucy? A amiga da Erza? Natsu... você não conseguiu mata-la?

– Hum? Só a cabeça?- indagou Laxus.

–Façam o que quiserem com ela. - Ultear delineou um sorriso malicioso .- apenas quero provas de que ela está morta.

– Coitada... – lamentou Ur.

–A ordem é simples! Quero a cabeça da garota! Meu mestre não pode mais esperar. Todos os magos Rank S estão liberados para fazerem o que quiserem com ela. Eu quero apenas a cabeça!

FLASH BACK OFF

–Sinto muito Natsu, mas saiba que vai ser difícil protege-la com magos rank S na jogada. - não podia fingir que estava tudo bem, tinha que jogar limpo com o Natsu.

–Eu passo por cima de todos e sinceramente, espero que você não venha amigo, pois passarei por cima de você também.

– Natsu... você gosta mesmo dela não é? - dei uma risada discreta.

–QUAL GRAÇA? – indagou Natsu irritado.

–Você... nunca imaginaria que você se apaixonaria assim.

–Er...er... – ele começou a corar.

–Sei como é amigo, com a Erza é a mesma coisa. Ou até mais forte. Eu a amo tanto Natsu.

–Também sinto algo forte por ela. Um vontade incontrolável de estar sempre perto dela, de toca-la, beija-la, tê-la em meus braços. Não vou deixar que a machuquem.

–Sei que não amigo e conte comigo. Nunca levantaria a mão para Lucy, muito menos uma arma ou usaria magia. Ela é amiga da minha ruivinha e minha amiga também.

–Obrigada Gerard. Tenho que voltar para casa. Estou estourando de dor de cabeça.

–Descanse Natsu, e amanhã conversamos.

–Obrigada Gerard! – disse saindo porta afora.

Narrado por Erza

Ah! Logo, logo Gerard vem me pegar para o nosso cinema! Ah, que saudade!

Coloquei um calça Jeans e uma blusa tomara-que-caia preta com detalhes vermelhos. Nada muito arrumado, mas também nada desleixado.

Coloquei a maquiagem e para finalizar um sapato preto de salto. A campainha tocou e sai correndo para atender.

–E ai minha ruivinha! Pronta para nossa noite romântica? - Ele estava encostado no carro, uma Ferrari vermelha, linda! Acho que é nova. Andou em minha direção, passou a mão pela minha cintura e me beijou.

Os beijos do Gerard são tão quentes, tão intensos. É como se eu fosse parar em outro mundo, não sei explicar... era... Mágico!

–Sou toda sua, amor. – Disse com uma voz meio manhosa.

–Fala assim não, eu posso desistir do cinema e fazer outra coisa.

– Eu quero o cinema! – Rindo, dei meia volta e entrei no carro.

– Sua estraga prazeres!

– É nova? - indaguei.

–Novíssima. Gostou? Comprei vermelho algum dia pode me internar por que eu fiquei louco.

–Baka.

–Sempre... o seu, só seu.

–Isso foi uma tentativa de me fazer ficar em casa ?- indaguei desconfiada.

–Foi minha última tentativa, eu juro. - Ele levantou as mãos se rendendo e ligou o carro.

–Quando voltarmos, quem sabe.- disse de propósito. Ele mordeu os lábios.

–Isso é golpe baixo, Erza. - demos risada juntos.

A noite foi perfeita, mas também o que eu faço com o Gerard que não é?

Narrado por Erza off

A mulher andava decidida, subindo infinitas escadas, os cabelos negros esvoaçando em suas costas. Todos que a viam saiam do caminho sem demora; Urtear era uma pessoa que se aborrecia fácil, e qualquer uma de suas frustações poderia ser o fim de suas vidas. Passado algum tempo, porém, ninguém andava por perto; as paredes não tinham portas ou janelas, e sua única alternativa era subir a escada que se tornava circular, cem, mil degraus. Até, finalmente, uma pequena porta preta materializar-se em sua frente.

A mulher entrou, sem ao menos olhar para o homem do outro lado da sala, e ajoelhou-se, a cabeça baixa.

– O senhor me chamou, Mestre?

– Urtear, querida – ela ouvia o barulho de seus passos se aproximando, a aura mágica quase dolorosa, impenetrável. – temo que cometemos um erro.

Ela arfou quando o homem se ajoelhou em sua frente.

– Diga-me, senhor, e consertarei. O que há de errado, Mestre?

O homem segurou a face da maga com força, obrigando-a a olhá-lo nos olhos dominadores. Muito embora esta sentisse uma dor imensa, não obteve reação; sabia que o homem em sua frente odiava demonstrações de medo por parte de seus subordinados.

– Lucy Heartphilia. Quero ela viva; irá transmitir essa ordem. Devem captura-la viva, e você trará a garota para mim, aqui em cima. Entende suas ordens?

Algo queimou no íntimo da mulher, algo conhecido – a mesma sensação que tinha quando vinha pedir instruções e ouvia barulhos incômodos à porta.

– Mas milorde, por quê? É apenas uma garota nojenta, sem nenhuma aptidão...

– Isso é assunto meu, Urtear, e apenas meu. Mas você se provou valiosa o bastante para que eu a diga... preciso da garota, ela possui algo que você ainda não viu.

Ambos se encararam por um instante.

– Dará essa ordem, querida?

– É claro – ela disse num suspiro.

Seu rosto se distorceu num sorriso.

– Pois bem – e empurrou-a para a escada, a mulher caía, os cabelos atrás dela. Causaria dor profunda, mas não a morte. O homem gargalhou ao ouvir os gritos de agonia que ecoavam pela escada circular, onde nenhuma vivalma poderia ouvi-la.


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Notas finais do capítulo

Olá, todo mundo! Gostaram? Espero que sim!
Avisos pequenininhos agora: A Karen é a Karen Lilica, da Blue Pegasus, e a Reina é de Rave Master (É um mangá perfeito, LEIAM. Tipo, agora.). Elas viraram irmãs porque se parecem pra caramba e porque eu tava sem criatividade e.e
E perdão pelo excesso de GazLevy, eu sou uma fãgirl e.e
Obrigada pelas reviews até agora, e não se esqueçam de mandar mais e mais *-* Amamos elas!
Ja ne, até o próximo capítulo!