Fuckin Perfect escrita por Priy Taisho


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeey!
Não me batam pela demora, por favor .-.
É que eu decidi tirar uma folga da escrita por umas duas semanas, por não estava tendo muito tempo pra mim e os meus neoronios estavam quase pirando com tanta criatividade a onde eu não tinha ideia de como colocar.
Er... Eu tinha deixado meus livros de mão, e consegui dar uma adiantada nessas semanas.
Sem mais delongas, Boa leitura.
E se tiverem alguma dúvida, podem perguntar no meu ASK.
http://ask.fm/PriyTaisho



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Segui Sesshomaru com o cenho franzido. A onde será que ele estava me levando?

Passamos por duas portas e um corredor, dando de frente a um elevador. Uau, aqui é maior do que eu pensava.

- Aonde vamos do... Sesshomaru? – perguntei ao ver que ele já estava apertando o botão que chamava o elevador.

- Ah, você vai descobrir. – ele respondeu entrando no elevador, sendo seguido por mim. – Acho que vai gostar mais, do que se ficarmos trancados naquele escritório.

- ah... – murmurei e então ficamos em silencio.

Saímos do elevador e eu me impressionei, ao perceber que estávamos saindo também do prédio.  Começamos a caminhar pela rua, o silencio não era desconfortável, mas também não era agradável.

- E então Kagome, qual é a sua comida favorita? – perguntou Sesshomaru olhando para mim.

- Comida? – franzi o cenho.  Não deveríamos estar falando sobre mim (?) – Acho que lasanha...

- E você tem comido frequentemente? – ele tornou a perguntar, enquanto virávamos em uma esquina.

- Não muito bem... – murmurei – Lasanha, eu não tenho comido lasanha atualmente. – tentei desconversar. Eu tenho certeza de que ele percebeu a verdade em minhas palavras, sobre o fato de não estar me alimentando bem.

- Compreendo. – ele falou. – Tem uma bela praça aqui perto, gostaria de ir conhecê-la?

- C-claro. – respondi e sorriu calmamente.

O silencio novamente se formou.  Quais seriam os métodos de Sesshomaru para avaliar um paciente? Porque ele estava sendo gentil, sem nem ao menos me conhecer? Porque ele me parece tão familiar, tanto na aparência, quanto no sobrenome?

E porque agora, eu comecei a me sentir culpada em relação ao Inuyasha?

- Vejo que está concentrada pensando em algo. – ouvi a voz de Sesshomaru que acabou me tirando de meus devaneios. – Mas chegamos.

Realmente, eu estava bastante concentrada em meus pensamentos. Reparei com atenção na praça. Ela tinha grandes arvores algumas com flores rosadas e outras brancas. Crianças corriam com cachorros, havia alguns adolescentes deitados na grama dando risada, enquanto os outros comiam e bebiam.

- Você já havia visto algum lugar como esse? – perguntou Sesshomaru. – Ah, vamos nos sentar naquele banco. – anunciou pegando em minha mão e me puxando delicadamente em direção ao mesmo.

- Nunca conheci nenhum lugar como esse. – respondi me sentando no banco ao lado de Sesshomaru que olhava para o céu.

- Aqui é muito bom para relaxar. – ele comentou. – Me diga um dos dias mais felizes da sua vida.

- Quando minha avó me ensinou a tocar e cantar. – respondi automaticamente.

- Certo. Você por algum acaso já teve alguma festa de aniversário na vida?

- Nunca. Quem teve somente foi a minha irmã. – respondi com um pouco de tristeza. – Ela geralmente ganha mais coisas, já que é supostamente a “gêmea” do bem.

- A o que você se refere, quando diz: “Gêmea do Bem?” – tornou a perguntar.

- Que ela é o tipo de filha perfeita, que nunca vai dar trabalho aos pais e que... eu já disse que ela é perfeita? – perguntei em um tom meio frustrado, enquanto prendia meu cabelo em um coque desajeitado.

- E ela, é perfeita para você? Trata-te com toda essa perfeição, que você supostamente exala para falar sobre ela?

- Sinceramente? – perguntei sem encara-lo, levando meu olhar para as pessoas que passavam por ali. – Ela finge toda essa perfeição. Kikyou é manipuladora e de uns tempos pra cá, só fica pior.

- E o que seus pais são para você?

Fiquei em silencio, não sabia o que responder.

- Você deve ser sincera, me contar o que se passa nessa sua cabecinha que parece estar confusa. – o tom dele foi calmo. – não se restrinja.

- Eu não acho que eles estejam me isolando... Mentira, eles me isolam mesmo. Não faço ideia de como me aproximar deles, parece que existe uma espécie de barreira que puxa de volta toda vez que tento. Só que eles também não colaboram, sempre me fazendo estar ou me sentir errada. Sabe, as vezes eu acabo mesmo concordando com eles, porquê... Será que eles podem inventar tantas mentiras a respeito da própria filha?

“Outra coisa que me deixa confusa, é que eles não se importam comigo”. Acho que se eu chegasse às 8 horas da manhã, fedendo a álcool, ou em um estado criticamente alterado, eles apenas chamariam a policia para protegerem o bem maior deles. São incrivelmente intolerantes no quesito aparência, ou você é extremamente perfeito ou você não serve para a família. Antes eu pensava que eles não são meus pais verdadeiros... Só que isso seria basicamente impossível, já que Kikyou é praticamente igual a mim, a menos que ela também seja. Só que eu acho que aí, eles não teriam motivos para me fazer o que fazem. – suspirei. – Acho que monopolizei a conversa. – dei uma risadinha sem graça.

- E o que faria se fosse adotada? – Sesshomaru perguntou, me incentivando somente a continuar contando sobre a minha vida para ele com pequenas perguntas.

- Eu provavelmente me sentiria sem chão e depois tentaria descobrir o que tinha causado o motivo para que os meus pais me abandonassem.

- Sentiria raiva deles? – perguntou ele me encarando.

- Eu não conseguiria. – respondi sinceramente. – Apesar de tudo, eles ainda seriam os meus pais e eu não teria o direito de odiar as pessoas que me deram a vida.

- Você é uma ótima pessoa, Kagome. – Sesshomaru falou me deixando um tanto sem jeito. – Muitas outras pessoas que falaram comigo sobre esse assunto, disseram que odiariam os pais e você somente os perdoaria, pois eles te deram a vida. – sorriu. – Me diga o nome de dois amigos, e o que eles são para você.

- Sango é uma irmã, eu sinto que posso contar com ela mais do que com qualquer outra pessoa.           Ela sempre vai me dar broncas e sempre vai me defender de alguma forma, por mais que eu peça que ela não o faça. Eu acho que teria muito mais problemas, se não a tivesse conhecido.

Narradora:

Sesshomaru observava Kagome, sem parecer estar observando para não deixa-la constrangida. Se surpreendeu com o modo em que ela descreveu Inuyasha, o irmão provavelmente dormiria com um sorriso enorme no rosto, se soubesse que ela havia dito que ele era uma pessoa maravilhosa e que não merecia ter sido tratado da maneira em que ela o tratou.

- Eu me sinto mal sabe, ele tentou me ajudar e eu simplesmente mandei que ele me esquecesse  e que devesse se preocupar com o namoro dele, porque eu ficaria bem.  Sesshomaru será que eu acabei com a única possibilidade de outra pessoa querer ser minha amiga? Eu não quero isso. Eu quero poder falar com todo mundo, rir de piadas idiotas e poder fazer com que outras pessoas deem risada comigo e não de mim. Quero que me respeitem e não que me tratem como uma idiota qualquer, em que eles vão poder se distrair nos momentos de tédio. Só que eu não sei como fazer isso.

- É aqui, que eu entro para ajuda-la. – Sesshomaru falou. – Você vai ter que confiar em mim, por mais que os meus métodos possam parecer idiotas ou absurdos, por mais que te façam rir ou que te deixem com raiva, por que isso é bom para que você comece a se expressar mais, entende?

- Sim. – Kagome assentiu agora Sesshomaru falava em um tom sério só que nada que a deixasse encurralada.

- Agora, eu tenho uma pergunta muito importante para você. – ele falou a encarando. – Porque se cortou?

A morena arregalou os olhos azuis. Como ele...

- Como... – murmurou espantada.

- No momento em que você prendeu seus cabelos num coque, eu pude ver as faixas em volta dos seus pulsos, em baixo do agasalho. – Sesshomaru esclareceu pacientemente. – Eu tenho observado todas as suas reações, o modo de como você fala e de como você semicerra os olhos quando tenta se lembrar de algo. Eu não seria um psicólogo... Regular, se não reparasse nisso.

- Eu surtei, é acho que foi isso. – respondeu Kagome sem jeito. – Nunca tinha feito isso, mas meu cérebro começou a ter surtos, flash’s e eu tinha que tentar parar isso de alguma maneira.  A única que eu encontrei, foram os cortes e eu te juro, nunca fiquei tão assustada como ontem. As pessoas me machucam e eu sofro, eu me machuco e sofro também, que lógica maluca seria essa?

- É a lógica de que se auto machucar, é a mesma coisa que aceitar que os outros te firam e que você não quer de alguma maneira enfrentar isso diretamente, assim se machucando para ter uma dor que sobrepõe a que lhe foi infligida.  Isso nunca foi e nunca vai ser uma maneira de se sentir melhor, quando sentir essa necessidade de aliviar essa dor, venha falar comigo nem que esteja de pijamas e pantufas, ok?

- Pijama e Pantufas? – ele fez com que ela desse uma pequena risada.

Ele deu risada e disse:

- Sim, isso é extremamente normal. – olhou o relógio de pulso. – Acho que sua amiga deve estar pensando que você surtou e desmaiou dentro da sala.  – brincou se levantando.

- Porque ela pensaria isso? – Kagome perguntou se levantando também do banco.

- Porque geralmente as pessoas são difíceis de contar algo sobre elas na avaliação, primeira consulta... Chame de como quiser, elas choram, tem crises, xingam e culpam outras pessoas. Você teve uma incrível facilidade em me contar tudo, parabéns isso é um bom começo. – ele sorriu enquanto começava a caminhar, sendo acompanhado por ela.

- Acho que é porque ultimamente tenho contado muito meus problemas para as pessoas. – ela pareceu pensar. – E acredito que você já ter me dito que não vai contar nada do que se passou aqui a ninguém ajuda bastante.

- Compreendo. – Sesshomaru comentou. – Serei seu diário, nem a base de tortura revelarei seus segredos.

- Assim espero. – a morena deu um pequeno sorriso sincero. Sesshomaru sinceramente sabia como deixar uma pessoa confortável em conversar com ele.

Foram conversando sobre coisas alheias a consulta, até que chegaram próximos ao prédio.

- Você quer entrar pela frente, ou por onde saímos? – perguntou Sesshomaru. – Vou falar a verdade, me sinto tentado a entrar pela entrada principal e surpreender sua amiga.

- E... – começou Kagome. – Vamos surpreender a Sango! – completou um tanto animada.

Deram a volta no prédio, indo parar na entrada principal. Pegaram o elevador, prontos para assustarem as duas moças.

Já na recepção do consultório, Rin e Sango conversavam como se fossem amigas de vários anos.

- Eu não sei se conseguiria entrar na torcida, se não fosse pela Ká. – Sango falou assentindo. – Ela me incentivou muito.

- Uau, ela já deve ter feito muitas coisas por ti então. – Rin sorria impressionada.

- Por isso, que eu quero que ela fique bem logo. Ela é minha irmã. – Sango sorriu confiante. – AAAAAAAAAAAA E essa consulta demorada?

- Estamos aqui. – Sesshomaru falou,  fazendo com que Sango se virasse em direção a voz dele com os olhos espantados.

- Você por algum acaso se tele transportou junto com a Kagome? – perguntou estreitando os olhos. – E NEM ME CHAMARAM? Cara, eu gostaria de conhecer a outra dimensão...

- Usamos a saída dos fundos, Sango. – Kagome falou, fazendo com que a outra ficasse paralisada.

- Eu sabia que existia uma porta dos fundos. – deu um sorriso amarelo e coçou a nuca sem graça. – Podemos ir? – deu uma risadinha constrangida. Kagome deu risada e balançou a cabeça negativamente.

- Eu acho que a sua amiga precisa de um tratamento. – Sesshomaru brincou dando risada.

X-X-X

Duas semanas haviam se passado, só que havia apenas dois dias que Kagome tinha voltado a ir para a escola. Sango percebeu, que a amiga estava muito melhor do antes. Tinha menos olheiras, sorria mais, estava um pouco corada e se duvidasse tinha engordado no mínimo 1 Kg.

Estavam debaixo da arvore em que geralmente a Higurashi ficava, estavam conversando sobre o que poderia ser a convocação do diretor, para que todos os alunos fossem ao auditório após o intervalo.

- Ele pode querer dar uma suspenção geral. – Sango falou apoiando o queixo na mão. – Seria uma boa ideia...

- Só você pra pensar nesse negocio de suspenção geral, Sangozinha... – a voz de Miroku se fez presente. – Olá Kagome. – sorriu para a mesma, que no começo estranhou, mas que depois devolveu com um pequeno sorriso.

- Olá Miroku. – falou. – Olá Inuyasha. – falou para o que ainda estava um pouco distante, mas que observava a moça, deixando-a um tanto sem jeito.

- Oi. – ele sorriu ao ver como a moça parecia melhor. – Posso falar com você?

- Claro. – ela concordou. Então ele se aproximou dela, ainda a encarando nos olhos, e estendeu-lhe uma mão. – Obrigada. – agradeceu segurando na mesma, para poder se levantar.

Ainda se encaram por um tempo, com as mãos juntas. Até que coraram, desviando o olhar.

- Er... – Sango deu risada. – Acho que só sobramos nós, Miroku. – comentou para o moreno, que no mesmo instante agachou na frente da mesma e pegou em sua mão.

- Sangozinha meu amor, case-se comigo e prometo que teremos no mínimo 15 filhos. – Ele pediu, fazendo com que ela, Kagome e Inuyasha (que ainda tinham as mãos dadas), arregalassem os olhos.

- Q-QUINZE FILHOS? – Sango gritou corada. – Ta me achando com cara de coelho, é? – reclamou puxando sua mão bruscamente. – E quem disse que vou ter algo com você, seu Houshi maldito??

- Sangozinha não seja má. – ele fingiu limpar lagrimas dos olhos. – Podemos ter ao menos gêmeos?

- ah, gêmeos tal... – começou a moça, mas depois se interrompeu dando um tapa no braço de Miroku. – Nunca. Entendeu ou quer que eu desenhe?

- Poderia desenhar, por favor? – perguntou Miroku dando um sorriso amarelo.

Sango tentou se manter séria, mas a expressão de frustração tingiu sua face.

- Eu só não desenho, pois não sei fazer bonecos, que não sejam de palitinhos. – tentou manter um pouco de dignidade, fazendo com que Kagome desse risada. – E vocês dois? Vão continuar de mãos dadas? – perguntou tentando trocar de assunto.

Kagome e Inuyasha olharam para suas mãos que ainda estavam juntas. Por céus, como não haviam percebido isso!

Se encararam e coraram.

- Me desculpe. – pediram juntos, enquanto soltavam as mãos e desviavam os olhares. – Er... Vamos Kagome? – perguntou Inuyasha coçando a sobrancelha sem jeito.

- C-claro. – respondeu a moça sem jeito. – Vamos. – afirmou mordendo o lábio inferior nervosa.

Quando os dois começaram a caminhar, meio envergonhados por conta do ultimo incidente, Sango sorriu e comentou com Miroku:

- Esses dois formam um belo de um casal.

- Concordo. – o moreno sorriu. – Que sono. –  comentou se sentando ao lado da moça.

- Idiota. – Sango revirou os olhos, enquanto Miroku dava risada.

Pouco distante dali, Inuyasha e Kagome andavam sem rumo pela propriedade do colégio. Como o tempo havia esquentado, Kagome novamente prendeu os cabelos em um coque desajeitado. Também retirou o agasalho, o amarrando em sua cintura logo em seguida. Já não tinha mais faixas em seus pulsos, os machucados haviam se estancado e cicatrizado, mas ainda haviam marcas esbranquiçadas que eram quase imperceptíveis, a menos que fossem observadas de muito perto.

- Er... Pode falar, Inuyasha. – falou a moça sem jeito.

- Eu não sei o que dizer. – ele deu uma risada sem graça. – Só queria de alguma maneira conversar com você.

- Obrigada. – Kagome falou sorrindo.

- Pelo quê? – ele a olhou confuso, não havia dito nada...

- Por não desistir de mim. – ela deu ombros.  – Me desculpe por tudo o que eu...

- Não tem o que se desculpar. – ele a interrompeu. – Aquilo foi um momento, e só. Por mais que você já me tenha mandado te deixar de mão, várias vezes. – brincou.

- AAA Eu realmente sou uma péssima pessoa. – Kagome suspirou. – Me desculpe, me desculpe mesmo...

- Para de pedir desculpas. – Inuyasha reclamou. – Agora me dê um sorriso e esqueça disso. – ele afagou seu rosto.

Kagome sorriu, e sentiu seu coração se acelerar, como sempre acontecia quando se sentia próxima de mais de Inuyasha.

- Obrigada mais uma vez. – agradeceu sentindo suas bochechas um tanto quentes. – Obrigada por ser meu amigo.

A Palavra amigo, magoou um tanto o coração de Inuyasha. Só que essa magoa logo foi esquecida, quando Kagome o abraçou e o mesmo retribuiu prontamente, passando os braços ao redor da cintura da mesma. Sentiu que poderia passar anos assim, abraçado a ela, a protegendo de tudo e de todos.

Quando se separaram, ele lhe deu um beijo terno e leve em sua testa, e então segurou em sua mão começando a puxa-la em direção ao auditório.

- P-Porque está me levando ao auditório? – perguntou meio alienada. A sensação dos lábios de Inuyasha, ainda poderiam ser sentidos por ela.

- Oras, não ouviu o sinal tocando? – ele respondeu com outra pergunta. – Temos de ir ao auditório... O diretor nos convocou, se lembra? – falou notando que ela ainda não havia percebido o que ele queria dizer.

- Ah, o auditório. – ela pareceu se lembrar. – Então vamos. – murmurou soltando a mão delicadamente da de Inuyasha, que apenas revirou os olhos.

“Pessoas mudam, a vida muda, os amigos mudam, mas você só tem que seguir em frente”

Demi Lovato


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Notas finais do capítulo

Continua....
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