Misterious escrita por MandyS


Capítulo 6
Capítulo 6 - Mais Marcas Estranhas


Notas iniciais do capítulo

Yo Minaa... Como prometido aqui está o cap. 6.. cheio e novidades.
Os cap. a partir desse tem várias revelações e também aparecem novos mistérios!
Capitulo Oferecido especialmente pra minha amiga Breakme!
E também à Fallen Angel que está sempre deixando reviews pra mim! :D
Ahh acho que esse foi o maior capitulo que escrevi até agora..
Hoje eu terminei de escrever o 15.. to bem adiantada heim.. tem muuitas surpresas pela frente!



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Acordei com o barulho do despertador, que estranho essa noite eu não havia tido pesadelos, só sonhei com a marca no meu braço, mas não havia entendido nada do que se passou naquele sonho. O mais estranho foi que o Diogo estava no sonho de novo. O que será que ele sempre fazia nos meus sonhos?

Tá certo que ele era muito lindo, mas também muito grosso e cínico, eu não poderia estar sentindo nada por aquele idiota poderia?

Me levantei e fui direto pro banheiro, tomei meu banho, mas antes de me vestir fitei minha imagem no espelho, a marca continuava lá, era muito estranho aquilo. Terminei de me vestir e só então notei o relógio. Tinha me distraído e se não corresse ia me atrasar.

Só tomei um copo de suco e peguei uma fruta pra comer no caminho, minha irmã e meu pai já haviam saído, ainda bem, não estava pra conversas, e sei que eles iam me fazer algumas perguntas, principalmente a Sophia.

Corri parte do percurso até a escola, e quando cheguei avistei a Lexis na entrada. Parecia à procura de alguém.

– Bom Dia Lexis – cumprimentei – Está esperando alguém? Algum namorado? – falei maliciosa.

– Bom Dia Mandy – falou – Que? Namorado? Não, não, estou esperando meu irmão – corou.

– Você tem um irmão? Legal, mas porque está esperando ele aqui na frente do colégio? – perguntei.

– Bom é que ele tem mania de faltar às aulas, e eu garanti pra minha mãe que ele ia assistir aula hoje - explicou e continuou – Ele reprovou ano passado principalmente por causa das faltas, então está repetindo o ultimo ano, se não me engano ele tem a primeira aula na mesma turma que você, acho que você só não o conheceu ainda, porque ontem ele não veio pra aula.

– Ah, então tá, entendi – falei – Bom espero que ele não demore a primeira aula começa em 5min e ...ah não, não acredito que aquele ser estuda aqui.

Durante a conversa acabou que a Lexis e eu mudamos de posição ela ficou de costas pra rua e eu de frente pra ela. E eu avistei o Diogo vindo em nossa direção, e vestido no uniforme do colégio. O uniforme dos meninos era praticamente igual ao das meninas, só que eles usavam uma calça preta do mesmo tecido do casaco e sapato preto.

– Quem? – ela se virou – Olha só, finalmente apareceu a Margarida. – falou olhando pra ele.

Quando o mesmo chegou mais perto Lexis falou.

– Mandy esse é meu irmão mais velho Diogo, Diogo essa é a Mandy, minha nova amiga.

– Ah finalmente descobri o nome da gatinha – falou cínico.

– Eu não acredito nisso, eu mereço mesmo – falei derrotada.

– Peraê, vocês se conhecem? – ela perguntou.

– É uma longa história, agora vamos senão vamos nos atrasar – falei.

– Está certo, mas depois quero saber dessa história, vou indo minha primeira aula é de Física. – falou se despedindo – te vejo no intervalo Mandy, até mais irmãozinho.

– Tá certo, te vejo mais tarde – eu falei olhando pra ela.

– Até – foi só o que ele disse.

Ia saindo quando Diogo me segurou pelo braço.

– Espera – falou e me virei, mas evitei olhar em seus olhos, pois por mais que eu não admitisse o olhar dele mexia comigo.

– Ei me solta, tenho que ir pra aula, ou eu vou me atrasar – disse me tentando me soltar – O que você quer?

– Calma gatinha, só queria dizer que fico feliz que seja amiga da minha irmã, ela não tem muitos amigos. – ele disse ainda me segurando.

– Eu gostei da sua irmã, ela é uma pessoa legal e verdadeira, e eu prezo muito isso, e, por favor, pare de me chamar de gatinha – falei – se for só isso eu já vou indo – falei, mas ele não me soltou.

– Tem mais uma coisa, queria saber se está livre hoje à tarde, talvez pudéssemos sair e nos conhecer melhor – perguntou sorrindo de canto

– Pra você estarei sempre ocupada – falei grossa – agora me solta, eu já estou atrasada por sua culpa.

Me soltei e sai andando pra dentro do colégio, mas percebi que ele estava vindo atrás de mim.

– Para de me seguir – falei irritada.

– Não estou te seguindo, estou indo pra minha maldita aula – disse no mesmo tom.

– Que seja – bufei e parei em frente à sala, o sinal havia batido há pouco tempo, então talvez o professor ainda me deixasse entrar.

– Parece que vamos estudar juntos – ele sorriu de canto.

– Infelizmente – disse seca.

Bati na porta e escutei o professor autorizar a entrada. Era aula de inglês, e quando entrei notei que todos os alunos já estavam presentes, inclusive a Sophia.

– Desculpe o atraso professor, mas eu tive um imprevisto ao chegar ao colégio. – Falei olhando de canto pro ser ao meu lado.

– Ah, você deve ser a tão falada irmã gêmea da Sophia – falou me analisando e depois olhando pra ela – podem entrar, passei uma pesquisa em duplas e como você e o senhor Roots foram os últimos a chegar farão o trabalho juntos.

Suspirei derrotada e fui me sentar no fundo da sala junto com Diogo.

– Demos sorte dessa vez, ele normalmente acabaria com a gente – falou rindo – Acho que você ser o assunto da semana ajudou. Se fosse só eu, teria levado a maior bronca.

– Tá, que seja, vamos começar logo essa maldita pesquisa – disse abrindo o livro.

A aula passou rápida e infelizmente não conseguimos terminar a pesquisa a tempo, o professor disse que a queria na próxima aula e que quem não tivesse terminado teria de fazer em casa.

– Olha só, você não queria sair comigo, mas de todo jeito vamos passar a tarde juntos – ele falou como sempre cínico.

– Culpa sua, que ficou me atrapalhando e não ajudou em nada na pesquisa – disse começando a me irritar, ele me causava esse efeito - Mas não fique animadinho, só vamos fazer a pesquisa e pronto, eu não quero ter mais nenhuma aproximação com você, além disso.

– Que seja, mas e aí vai ser na minha casa ou na sua? – ele disse.

– Na minha é melhor, apareça por volta das 3 da tarde – falei já saindo pra minha próxima aula.


*************


As aulas passaram rápidas, assim como o intervalo, expliquei pra Lexis como eu conheci o irmão dela, ela riu, e disse era típico dele agir assim. Ela me contou o porquê de ele e minha irmã não se dão bem, nossa minha irmã era mesmo uma representante louca. Mas ela riu muito mais quando contei que passaria parte da tarde com ele fazendo o trabalho do professor de inglês. Ainda tive duas aulas com o Diogo, infelizmente ele também fazia biologia comigo, mas sentei o mais longe possível dele. Fui pra casa como sempre faço após as aulas e esperei o horário de fazer a pesquisa.


**************


Fitei Diogo sentado em minha frente na mesa da cozinha, eu estava tentando terminar aquela pesquisa enquanto ele só fazia brincadeiras sem graça, aquilo já estava me enchendo.

– Para de brincar garoto, temos que terminar isso logo, é pra amanhã sabia? E eu não pretendo fazer esse trabalho todo sozinha.

– Tá, tá senhora nervosinha, me diz aí o que eu tenho que fazer.

Expliquei direitinho o que ele deveria fazer, e ele também deu umas idéias, até que ele não era tão idiota como eu pensava. Por volta das 6 da tarde terminamos todo o trabalho.

– Finalmente acabamos, estou morta.- falei me alongando.

– É eu também estou morto – falou se alongando também – Ei dona da casa poderia me oferecer pelo menos um copo de água, você é uma péssima anfitriã sabia?

– Me desculpe, não estou acostumada a receber visitas – falei indo em direção à geladeira – Agora que você falou, eu percebi que estou com fome, quer algo pra comer também?

– Agora falou a minha língua, que tem de bom aí? – falou vindo em minha direção.

Ele veio correndo e quando eu me virei com o copo de água acabamos esbarrando e nos molhando bastante.

– Você ficou louco? Olha só o que fez? – disse irritada, ao ver meu estado com a blusa toda molhada, ainda bem que era azul, se fosse branca eu estaria ferrada.

– Você que é louca garota, me molhou inteiro – falou e depois deu um sorriso estranho – Mas isso não vai ficar assim, ele encheu um copo com água e veio em minha direção.

– Se afaste de mim, você não teria coragem, eu também me molhei, olha. – falei me afastando, mas não consegui e ele jogou toda a água do copo em mim.

– Melhor assim – ele estava gargalhando.

– Você me paga – corri em sua direção.

Ele percebendo que eu estava brava tentou sair correndo, mas acabou escorregando no chão molhado, e eu que estava indo com tudo pra pegá-lo acabei escorregando também e caímos os dois no chão, só não me machuquei porque cai em cima dele. Ficamos muito próximos, e eu fitei aqueles olhos azuis, tão lindos, eu poderia me afogar se olhasse demais pra eles. Ele também olhava direto nos meus olhos, e também pra minha boca. Estávamos muito próximos, nossas respirações sincronizadas, e eu sentia meu coração acelerado. Nossas bocas se aproximavam cada vez mais, e quando íamos nos beijar, eu ouvi a porta se abrir, e sai de cima dele rapidamente.

Estava ofegante, e só vi a Sophia correndo pro andar de cima, acho que ela nem percebeu nós dois ali.

– Você se machucou? – perguntei. Ainda corada com a situação e falei a primeira coisa que me veio à mente.

– Não, eu estou bem, foi só um susto – ele falou meio desconcertado – Bom acho melhor eu ir pra casa.

– Espera – falei por impulso – Você ainda está todo molhado, vem eu te mostro onde fica o banheiro, e te levo uma camisa seca.

– Não precisa..

Nem o deixei terminar de falar, e sai puxando ele pro banheiro que ficava ao lado do escritório do meu pai.

– Precisa sim, entra aí, tem toalhas limpas no armário, trago já uma camisa seca – falei e fui ao quarto do meu pai pegar uma camisa, e aproveitei pra trocar a minha blusa que também estava toda molhada.

Quando eu voltei, agi por impulso e abri a porta do banheiro sem bater, e paralisei com a visão. Ele estava sem camisa, parado olhando pra mim. Não consegui desviar o olhar daquele abdome perfeito, daria pra lavar muita roupa ali, o peitoral e os braços malhados sem exagero, me deixaram sem fôlego.

– Mandy para de me olhar assim, to ficando assustado – ele falou me tirando dos meus devaneios.

– Me desculpe – falei – aqui está a camisa seca, é do meu pai, mas acho que vai servir.

Entreguei a camisa, mas antes de sair notei uma marca no braço direito dele, uma espiral com um raio, era muito parecida com a que tinha aparecido no meu braço no dia anterior, só mudava o fato de a dele ser um raio e a minha uma chama.

– Que marca é essa no seu braço? – perguntei.

Ele percebendo que eu havia visto, ficou mais desconcertado do que já estava. Ia vestir a camisa, mas eu tomei da mão dele.

– Marca? Que marca? Aqui não tem nenhuma marca. – falou tentando esconder.

– Tem sim, não tente me enganar – Falei

– Isso? É só uma tatuagem, nada demais, mas porque ficou tão curiosa? – tentou virar o jogo contra mim.

– Eu, não nada, só achei parecida com uma que eu já vi – tentei escapar.

– Já viu? Aonde me diz? – ele ficou estranho e me segurou pelo braço.

– Calma, eu... eu não lembro.

– Não minta pra mim, aonde você viu uma marca como essa? Por favor, me diz, é importante - ele pareceu meio desesperado.

– Você disse que não era nada demais, que era só uma tatuagem, agora vem nesse desespero, o que tem essa marca?

– É... eu... Eu não posso dizer.

– Se eu te disser aonde vi você me conta o que ela significa?

– Talvez..

– Preciso que prometa.

– Está certo, eu digo tudo que eu sei.

– Bom então tá. Eu não vi ela em nenhum lugar...

– Hã? Como assim? Você disse...

– Calma, me deixa terminar de falar – levantei a manga da minha blusa e mostrei a marca no meu braço – eu disse que não vi ela em nenhum lugar, na verdade apareceu uma parecida no meu braço.

Ele me fitou incrédulo. Estava muito surpreso em ver aquela marca no meu braço.

– Agora me diz, o que você sabe?


**************


Povs Sophia on


A Amanda me evitava desde o dia anterior. Eu sabia que tinha algo de errado acontecendo com ela, mas ela não me dava nenhuma abertura. Tudo bem que não éramos as irmãs mais unidas do mundo, mas ela estava agindo muito estranho, mesmo pra ela.

Na manhã de terça eu saí antes dela pro colégio, eu até queria esperar pra tentar descobrir algo, mas precisava chegar cedo, pois tinha alguns assuntos pra resolver com os representantes de turma.

Ela tinha a primeira aula comigo, mas ela chegou atrasada, e o mais estranho foi que ela chegou com o Diogo. Eu pensava que eles não se suportavam, e o professor até colocou os dois pra fazerem o trabalho de inglês juntos. No intervalo não foi diferente, ela sempre se esquivava de mim, e sempre estava acompanhada daquela garota estranha dos cabelos cor - de – rosa, e olhos violetas.

Como eu também não consegui terminar o trabalho de inglês a tempo, após o almoço fui direto pra casa da Bruna pra terminarmos o nosso, já que minha irmã tinha chamado o Diogo pra fazer o trabalho na nossa casa. Eu só sabia disso, pois ainda estava na sala de aula quando ela combinou com ele.

Fizemos o trabalho e depois ficamos jogando vídeo game, não é porque eu tinha mudado um pouco que iria perder velhos hábitos, o mesmo em relação ao fato de eu tocar guitarra, mas a única pessoa que sabia disso além do meu pai e a Cida, era a Bruna, minha única amiga naquele colégio. Muitas pessoas me bajulavam, e se fingiam de meus amigos, mas eu sabia que a única em que eu podia confiar realmente era a Bruna.

Apesar de ser meio louquinha ela era bem legal, não era nada tímida, e namorava com o Miguel, um dos representantes de turma, ele tinha os cabelos castanhos e os olhos cor de mel, muito bonito, mas não fazia meu tipo. Eles faziam um casal perfeito, embora que às vezes no colégio eles pareciam dois desconhecidos. Ele era muito tímido, então quem tomou a iniciativa foi ela, às vezes eu brinco dizendo que ela é o macho da relação, mas só digo isso pra ela, e quando estamos só nós duas.

Quando a tarde foi chegando ao fim eu me despedi dela e peguei o caminho da minha casa. Ela morava a umas duas quadras do colégio, mas na direção oposta da minha casa, então eu tinha que caminhar um pouco mais que o normal, mas depois que chegava no colégio pegava o mesmo caminho de sempre.

Pouco antes de passar no colégio eu avistei um muro grafitado, o desenho era muito bonito e chamou a minha atenção.

– Gostou gatinha? – ouvi uma voz atrás de mim – Fiz um ótimo trabalho, mas ele não se compara à sua beleza.

– Ficou muito bom o trabalho no muro, mas sua cantada foi péssima- falei me virando, e dei de cara com aqueles olhos verdes.

Era o Ivan, um garoto que havia se formado na escola no ano passado, ele era loiro e tinha os olhos verdes mais bonitos que eu já havia visto na vida.

– Olha se não é a representante, Sophia Summers, como vai gatinha, ainda espalha o terror pelo colégio? – ele falou com um sorriso de canto.

– Só podia ser você não é Ivan, com essas suas cantadas baratas – falei ríspida – e eu não espalho o terror, só boto ordem naquele lugar.

– Uii a gatinha aqui é bem arisca heim, mas eu não tenho medo de você, esse seu jeito me deixa mais empolgado. – falou se aproximando.

– Fica longe de mim garoto, eu não sou pro seu bico, então não se aproxime – falei me afastando dele, mas parei ao encostar no muro.

– Qual é gatinha, diz que não se sente atraída por mim? – disse colocando os braços no muro, impedindo que eu pudesse sair.

– Não me sinto não, e pare de me chamar de gatinha, acho horrível ser comparada a um animal – falei irritada, mas estava mesmo era assustada com a proximidade dele.

– Tá certo, então como devo te chamar? – disse se aproximando cada vez mais.

Ele estava muito próximo, ia me beijar, ele era lindo, mas eu não queria que ele me beijasse assim. Comecei a suar frio. Todo meu corpo começou a gelar, e num ato de desespero não sei de onde eu tirei força, mas empurrei-o e sai dali correndo. Quando estava longe o suficiente eu gritei.

– Você é um idiota, e não deve me chamar de nada.

Corri o mais rápido que eu pude até em casa. Abri a porta e subi as escadas com tudo até o meu quarto. Nem notei se havia alguém na sala. Entrei no quarto e tranquei a porta. Meu coração estava disparado, eu sentia meu corpo estava gelado, mas meu braço direito estava mais, olhei no espelho e lá eu vi uma marca estranha, tinha um floco de neve dentro de uma espiral, era como uma tatuagem, mas havia surgido do nada. O que será que estava havendo comigo? Isso era realmente um mistério.

Povs Sophia off





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Notas finais do capítulo

E ae gostaram do capitulo?
Alguém imaginava que o Diogo e a Lexis eram irmãos?
Uiii rolou um clima entre ele e a Mandy!
E o Ivan? O que acharam? O estilo dele é parecido com o do Diogo, só que o cabelo dele é mais curto e arrepiado, eu sei que eu não deixei isso claro, mas é que eu não gosto de me atentar mto à aparencia dos personagens..
Uma nota.. o cabelo da Lexis é curto e cacheado nas pontas!
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