Amuleto Da Sorte escrita por Luísa Rios


Capítulo 14
Banho de Sangue


Notas iniciais do capítulo

Como eu lovo muito vocês, decidi postar hoje o que eu ia postar só amanhã :) Espero que curtam, eu sei que ta pequeno, mas eu queria fazer um só do banho de sangue. Então ta aí.



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Fui a primeira a pegar as facas, algumas guardei rapidamente nos bolsos internos – sem tirar da pequena bolsa de zíper que as guardavam – e outras mantive em minhas mãos. Pude ver Cato me olhando pelo canto do olho e dando um sorrisinho. Fiz o mesmo. Ele pegou a espada e partiu pra luta. Pude vê-lo arrancando fora o braço do garoto do 8. Pude ver com clareza a identificação em seu braço decepado. Logo depois Cato atacou-o no coração. Sem mais rodeios, sem mais torturas, sem mais dor. Isso pra mim não tem graça. Portanto peguei o primeiro que pude ver e imobilizei no chão. Era o garoto do 7. Tão feliz fiquei ao ver sua cara amedrontada. Coloquei uma de minhas facas em sua testa e perfurei sua cabeça, sem mata-lo. Ele deu um grito alto que mal foi ouvido até por mim, já que o resto da gritaria abafava o som. Logo desci para seu nariz, depois contornei sua boca, fui pelo pescoço e depois direto no coração. Dei uma facada profunda e seus olhos se fecharam. De modo que nunca mais voltariam a abrir. Me levantei sem me importar de tirar o sangue de minhas mãos. Pude ver que Glimmer estava perdendo uma luta para o garoto do 6, então Cato chegou e o matou por trás. Ela deu um sorriso rápido pra ele e os dois saíram correndo para lados opostos. Vi uma luta entre o garoto do cinco e a garota do 3 – Âmbar eu acho – e ele a matou muito facilmente. Mesmo ela sendo meio lenta Cato o viu como uma ameaça e correu o cortando sua perna fora. O garoto caiu na hora em agonia, então Cato tirou sua vida de um modo rápido. Glimmer não era tão mal assim comparada a garota do 6, com a qual ela matou com um punhal. Marvel foi rápido com um machadinho. Perfurou todo o corpo da garota do 7. Fui até uma garota de rosto ameaçador. Ela estava com um punhal um pouco maior que o que Glimmer usara. Eu cheguei bem perto correndo e quando ela me notou eu já havia derrubado o punhal de sua mão. Ela gritou e tentou correr, mas eu não deixei, a segurei pelo capuz do casaco. A garota tentava fugir mas não conseguiu. Eu quis a deixar em pânico e tentando correr. Depois de alguns segundos tropeçou no próprio pé. Eu dava risada vendo seu corpo no chão. Ela praticamente já aceitara a derrota. A virei para mim e pude ouvi-la sussurrando:

–Faça-o rápido, por favor. – ela disse. Por um momento me deu uma leve pontada de pena da garota. Mas fui treinada para não sentir nada por essas pessoas. Ela são traiçoeiras, espertas e não deixariam passar a chance de te matar.

–Desculpe, 9, não posso fazer isso. – assim comecei meu “trabalho”. Primeiro furei um pedacinho da bochecha dela, que gritou enquanto o sangue escorria pela sua boca. Pensei em cortar um por um de seus dedinhos, só por ela ter pensado que eu concederia misericórdia, mas alguém me gritou. Cravei a faca no coração da menina e me virei para trás. O garoto do dez corria a toda a uns seis metros de mim. Joguei uma de minhas facas no pé do garoto e ele caiu de cabeça em minhas botas. Vivo. Ele usou os braços ainda bons para me agarrar a perna. Ele me mordeu. Ou tentou. Eu mal senti, pois a calça era bem grossa e ele foi burro o suficiente para tentar puxa-la para cima apenas na segunda vez, quando a minha faca já estava em suas costas, fazendo suas mãos caírem, imóveis aos meus pés. Olhei para os lados para ver quem me avisou. Glimmer era a mais próxima de mim. Ela triou os olhos de sua vítima – a garota do 10 – e me deu um sorrisinho. Eu até simpatizei com a loira naquele momento. O garota do 10 já não tinha mais nada de vida. Os tributos já não estavam mais a vista. Sobraram muitas mochilas por toda a cornucópia e elas seriam apenas nossas. Minha, de Cato, Marvel, Glimmer e Tara.

Nós passamos recolhendo as mochilas. Depois que cheguei na cornucópia com a maior quantidade que pude pegar percebi que os canhões ainda não tinham tocado. Algo estava errado. Muito errado.

–Os canhões. – eu falei – Não soaram ainda.

Cato me olhou desconfiado. Havia alguma coisa na qual fazia os gamemakers acreditarem que havia mais gente para morrer. Foi aí que ouvimos um barulho perto das prateleiras que antes abrigavam as armas. O garoto do quatro estava lá. O pequeno carreirista. Cato fez a última coisa que achei que ele fosse fazer, mesmo que naquela situação. Ele matou o garoto com uma punica espadada. Tara não pareceu afetada, tampouco Glimmer e Marvel.

Os canhões ainda não soaram. Mais um barulho, portanto esse vinha de fora da cornucópia. Logo pensei em atacar minha faca no coração do infeliz que teve a coragem de vir encarar cinco carreiristas. Só não o fiz por puro espanto. O garoto loiro de olhos azuis vinha entrando na cornucópia reunindo toda a sua bravura.

–Eu quero me juntar a vocês – disse Peeta. O “conquistador” – Sei como encontrar Katniss e posso ajuda-los a o fazer.



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Notas finais do capítulo

Eai? Gostaram? Ficou meio doentio esse né? Eu tbm sou mázinha kkkkkkk Mandem reviews dizendo o que acharam :)