O Nosso Primeiro Beijo. escrita por Bruna Sidle Grissom


Capítulo 1
Capitulo Unico


Notas iniciais do capítulo

Bom, é minha 1º fic one.
Boa leitura



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Era final de turno e já estávamos liberados. Estava chovendo eu estava sem carro. Caminhava pela chuva sem nenhuma pressa, quando ouvi alguém me chamar, juntamente com uma buzina de carro.

— Sara!

Olhei para o carro e esperei o vidro abaixar, era ele, Gilbert Grissom, o tal supervisor que me deixava confusa.

— Oi. – Eu falei.

— Porque está nessa chuva? Você vai acabar pegando um resfriado. – Ele me falou preocupado.

— Meu carro está na oficina.

— Entra aqui que eu levo. – Ele falou e abriu a porta do carro.

— Não precisa eu moro perto e.. – Ele me interrompeu.

— Não me obrigue a descer do carro. – Ele falou tentando ficar sério.

— Tá bom! Eu vou. – Entrei batendo o pé, como uma garotinha mimada.

— Você quer pegar um resfriado? – Ele tocou meu rosto o limpando dos pingos de água, o que fez com que me arrepiasse. Ele percebeu e eu dei uma desculpa.

— É que eu estou com frio.

— Tira esse casaco encharcado e veste esse. – Ele tirou o dele.

— E você vai ficar sem? Negativo. – Fechei a cara e cruzei os braços.

— Sara Sidle! – Ele alteou a voz. – Por favor.

— Ta certo. – Eu o obedeci. – Você sempre consegue o que quer né, mimado.

— Nem tudo Sara, nem tudo. – Ele me olhou e deu partida no carro.
                                     

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— Não acredito que você mora aqui. – Ele falou surpreso.

— Moro sim por que? – Disse confusa.

— Somos vizinhos. – Ele me sorriu me derretendo. – É que eu moro no primeiro apartamento atrás do seu.

— Nossa. Mas eu nunca o vi por aqui. – Eu falei descendo do carro, já havia parado de chover.

— Nem eu. Mas enfim, está entregue.

— Obrigado por me trazer. – Eu fiquei envergonhada. – Grissom não quer entrar? Para se secar um pouco.. tomar alguma coisa. – Me senti corada, será que ele vai achar que eu estou com certas intenções?

— Não precisa, não quero atrapalha-la.

— Grissom. Eu quem dei trabalho. Vamos. – E por puro impulso eu segurei sua mão, juro que ela foi parar lá sozinha.

— Me desculpe, foi sem intensão. – Eu larguei sua mão roxa de vergonha.

— Tudo bem.. quer dizer.. não tem problema. – Ele gaguejou. Grissom não tinha costume de se mostrar aberto a certos carinhos.

Eu abri a porta e ele seguiu, pedi par ele se sentar e fui preparar um chocolate quente.

— Ainda não acredito que mora por aqui. – Eu sorri e ele retribuiu.

— O proprietário que fez esse apartamento, e o mesmo do meu. Os cômodos são no mesmo lugar.

— Que coincidência. Você quer ir até a varanda? – Disse colocando a xícara na mesinha de centro.

Ele confirmou com a cabeça, fez os mesmos gestos que eu e me seguiu até a varanda. A mesma estava molhada e eu quase levei um tombo.

— Olha lá, aquele ali é o meu apartamento. – Ele apontou e eu constatei, éramos vizinhos.

— Deixa eu adivinhar. Aquela janela ali é a do seu quarto. – Falei apontando a janela que era em frente a minha.

— É e pelo jeito, você tem uma também. – Me encantou novamente com aquele sorriso.

Esquecia totalmente que a varanda estava molhada, tentei andar para ver melhor o apartamento, escorreguei, caindo por cima dele que tentou me ajudar e acabou desabando comigo.

— Oh meu Deus. – Eu meio que gritei. – Meu Deus, meu Deus! Me desculpe, é que escorreguei e.. – Ele me interrompeu.

— Tudo bem. Você está bem? - Ele riu e eu também.

— Me desculpe.. é que e escorreguei e acabei levando você junto. Nossa, que desajeitada. Você está bem? – Eu pus minhas mão em seu peito.

— Sim sim. Tudo bem. Calma Sara, está tudo bem.

Nós ficamos nos olhando e se aproximando cada vez mais, como se houvesse um imã entre nós. Grissom, por menos que aparentasse, era forte e sentir minhas mãos em seu peito me fez experimentar uma sensação nunca vista antes. Nunca havia me sentido tão apaixonada como agora. Quando estava com ele meus sentidos não existiam. Estávamos à um centímetro de nos beijarmos, quando ouvi uma voz conhecida: 

— Então é assim, não é Sara Sidle. Eu deveria saber. Você só estava esperando uma oportunidade.. Eu deveria saber.

— Amor não é oque você está pensando..  – Falei e fiquei de pé ajudando Grissom a levantar-se e Hank me interrompeu.

— Não precisa se explicar. – Ele falou e saiu batendo a porta.

— Ahn.. Sara.. eu acho que eu devo ir agora.. já atrapalhei demais a sua vida. Eu sabia que não deveria subir. Me desculpe. – Ele pegou minha mão e se despediu.

Hank era meu namorado, não que eu não gostasse dele, mas eu realmente só estava com ele para esquecer aquele cabeça dura do Grissom, que não aceitava meus convites para sair. Talvez Hank volte para acabar tudo de vez, sei que não vou dormir mesmo, pensando no meu quase beijo.

POV. Grissom.
Eu sai do apartamento de Sara, confuso, triste. Como ela me deixava confuso. Ela tem um namorado! Como!? Ela nunca me contou nada. E como ela ainda manda sinais de que ainda me quer!?

Cheguei em casa com aquelas palavras martelando na minha cabeça. ‘AMOR’. Será que ela já me esqueceu? Será que ela não sabe que eu a amo? Claro que não seu idiota, você não se declara de uma vez. Vou acabar perdendo a mulher da minha vida.

Fui tomar banho ainda pensando no que fazer. Sai do banheiro e fui para o meu quarto, me troquei e observei a janela, que estava com a cortina. Fui lá e abri, sentei na escrivania e fui ler alguns sonetos de William Shakespeare.

“Nossas duvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.”

Pronto, aquele era de fato, tudo oque eu sentia em relação a Sara. Olhei para frente e vi a janela dela fechada. ‘ Se ela soubesse o quanto eu a amo.’ Pensei. Tentei dormir, mas era impossível descansar sabendo que o amor da minha vida estava do outro lado da rua e eu não fazia nada.

Fim do POV. Grissom

Agora está amanhecendo, e como eu disse eu não dormi a noite toda. Passei a noite inteira olhando para a janela, sem coragem para abri-la.

Hoje era domingo e toda a turma estava de folga. ‘Ótimo, mais um dia trancafiada nesse apartamento.’ Pensei e fui me trocar. Ao acabar, abri a janela e o vi dormindo sobre a escrivania.

Fui para a cozinha preparar alguma coisa para o desjejum, quando ouvi o interfone tocar.
# Ligação ON.

— Alô?

— Sar?

— Oi Cath! – Eu sempre gargalhava quando ela me chamava assim.

— Posso subir?

— Claro! – Eu desliguei e esperei ela subir.
# Ligação OFF.

— Cath! – Eu a abraçei. – Tudo bem?

— Sim e você?

— Ahn.. bem. – Sorri disfarçando.

— Sara Sidle! Eu conheço você, aconteceu alguma coisa?

Eu desabafei, falei, mas somente o necessário, apaguei a parte do quase beijo.

— Que chato Sar.. mas tudo bem, vamos esquecer disso e vamos sair. –Ela levantou-se – Vamos?

— Não Cath, eu prefiro ficar aqui, além do mais eu estou com uma dor de cabeça daquelas. – Menti, queria ficar em casa, certo, mas queria ter esperanças de ver ele novamente. – Mas Obrigado loirinha.

— Tudo bem.. então eu vou indo. – Ela se despediu e eu a levei até lá embaixo.

Passei a manhã deitada, pensando nele. Estava olhando a janela quando ele apareceu. Olhou para a mesa em busca de algo. Quando encontrou, levantou um papel escrito.

‘ Oi tudo bem? ’ – Eu li sorrindo. Procurei um papel e escrevi.

‘ Tudo sim. E com você?

‘ É. Criei muita confusão? ’

‘ Não! Não se preocupe com isso Gil. ’

‘ Ok. Oque você vai fazer hoje?' 

‘ Eu, nada. E você?’  

‘ Também nada. Você não quer vir aqui? Assistir um filme? Você trás o filme e eu faço a pipoca e etc. Que tal, aceita?’

‘ Ótima ideia. Já eu apareço ai. Vou me trocar.’ – Mostrei o papel e fechei a janela.

Sai do quarto e fui tomar banho, depois me troquei e fui procurar o filme.

POV Grissom.

Chamei ela. Vou fazer pipoca, mas só pipoca? Já sei vou fazer brigadeiro, será que ela gosta? Não sei mais vou arriscar. 

Arrumei a casa e deixei Hank na varanda. Fui para a cozinha preparar o brigadeiro e fazer a pipoca. Depois de alguns minutos, quando a pipoca já estava pulando na panela, ouvi a campainha. Mal abri a porta e seu cheiro invadiu meus sentidos. Seu cabelo estava molhado. Vestia uma blusa de manga curta vermelha, colada, com um decote em ‘V’ e um short que ia até o meio da coxa. Suas curvas estavam torneadas e eram perfeitas. Ela percebeu que eu estava a observando e então sai do transe.

— O-oi! Entra. – Dei espaço para ela passar e fechei a porta – Sara, seu namorado não vai ficar bravo com você aqui?

— Que namorado? – Ela me sorriu travessa. – Eu não tenho mais namorado, ele terminou comigo. – Ela sorriu de lado, parecia até mais feliz.

— Oh.. eu sinto muito. – Menti, quanta felicidade.

— Hum! Cheiro bom de pipoca. – Eu havia até esquecido da pipoca, o único cheiro que esta sentindo era o dela.

— A pipoca!  – Corri para a cozinha para apagar o fogo. - Sara venha até a cozinha por favor. – Ela veio e eu a mostrei as panelas. – Além da pipoca, eu fiz brigadeiro.

— Eu amo brigadeiro. Amei a surpresa. – Ela me sorriu e me deixou encantado.

Seguimos para a sala, onde ela me mostrou o filme. Coloquei o balde de pipoca no meio do sofá e os copos na mesa de centro e enquanto o filme não começava puxei conversa.

— Nossa, é estranho ver você assim, fora do laboratório. Você é outra pessoa. Mas fica mais bonita assim. – Eu sorri envergonhado. – Aposto que se Greg te visse assim, babaria. – Ela sorriu me deixando confortável.

— E você não? – Ela me perguntou e eu quase cuspi o refrigerante, fiquei nervoso.

— Não, quer dizer, é, claro, você está...linda, mas não quer dizer que no laboratório você também não seja. – Gaguejei e ela sorriu.

— Obrigado.. você também é bonito. – Ela olhou para a TV e disse. – O filme começou.

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Assistimos ao filme calados, com alguns toques de mão dentro do balde de pipoca. Algumas risadas e sorrisos.

O filme era um romance, típico do gosto de Sara. Um rapaz que gostava de uma moça, mas tinha medo de não ser correspondido, de expô-la de mais e acabar saindo ferido..enfim, ele sofria com esse amor guardado à 7 chaves. A moça , já cansada de esperar, cansada de receber nãos dele, foi embora, deixou amigos, deixou o trabalho e o deixou, partindo da Inglaterra indo para a Alemanha, morar com sua irmã mais velha.
O rapaz, após dias e dias incansáveis de dor e sofrimento, sem dormir e sem comer, somente pensando nela, resolveu ir atrás dela. A explicou tudo e eles começaram a namorar.

— É, foi um bom filme. Cadê o brigadeiro Gil? – Ela me perguntou com aquele biquinho ‘ A lá Sara Sidle’. Já virada para mim. 

— Tá eu vou pegar. Eu volto logo. – Eu sai e peguei o brigadeiro e voltei para a sala. – Pronto. – Entreguei colher a ela.

— O que achou do filme? – Ela me perguntou, enchendo a colher com doce.

— É um bom filme.. – Estava ficando hipnotizado com ela saboreando o brigadeiro. – É.. um ótimo filme, a história então.. – Estava ficando sem ar. Imaginando como seria bom um beijo dela, logo naquelas condições. Eu tinha que me entregar. – Sara, eu..queria e contar uma coisa.. uma história na verdade. – Suspirei fundo, afinal, iria colocar toda o meu sofrimento para fora. – Eu conheci um homem, um homem, triste, isolado, que só vivia do trabalho, sem tempo para ele próprio, que só vivia no seu mundinho. Até que ele resolveu sair, experimentar como seria a vida lá fora, quando ele saiu, se encantou por uma moça, ela era linda, simpática, atenciosa, perfeita sabe, tinha olhos amendoados, com cabelos da mesma cor, ondulados.. linda, linda. – Ela me sorriu e eu retribui. Talvez, ela até tenha se encantado por ele também, mas ai, ele ficou com medo e retornou ao seu mundo trancafiado. E com certeza machucando por muitas vezes aquela por quem ele se sentiu atraído. Então, depois de anos, ele percebeu que não era o mesmo, sem aquela mulher. E resolveu sair novamente da sua angustia, e agora.. ele está pedindo perdão por todas as burradas que ele fez, e pedindo por uma chance para a mulher por quem ele se apaixonou perdidamente. – Falei enquanto olhava bem no seus olhos, ainda segurando suas mãos.

Fim POV Grissom.

Ele me falando aquilo, meu mundo desabou. Sim, aquele homem de quem ele falava, eu também o conheço, era ele. Meus olhos começaram a marejar. Onde estava aquele Grissom, que nem tocava nesse tipo de assunto?
Depois de um silencio ameaçador, eu falei meio chorosa:

— O que aconteceu que levou você a mudar de opinião?

— Não Sara, por tudo que é mais sagrado, nunca mudei de opinião. Eu só falei tudo que eu sinto por você, contei o meu maior segredo. Eu não consigo mais viver vendo você somente como minha subordinada. – Ele se aproximou mais.

— Você sabe que sempre foi mais do que um chefe para mim. – Eu sorri e abaixei a cabeça, aquilo estava me fazendo bem. – Eu me aproximei mais e deixei-me conduzir pelas emoções. Aquela sensação de borbotas voando pelo meu estômago. Nossos corpos se aproximavam, como se tivessem vida própria, comecei a sentir nossas respirações ofegantes, nossos corações com batidas descompassas. Aproximamo-nos pela ultima vez, nossos narizes se tocavam, arrepio na espinha, pude sentir seu hálito quente. Senti também uma de suas mãos segurando minha cintura. Pus minhas mãos ao redor de sua nuca. E meu estomago ainda cheio de borboletas, me fazendo ficar ainda mais nervosa.

O beijei, quer dizer, dei-lhe um selinho. Por que fomos interrompidos pela campainha. Nos recompomos e ele foi atender a porta.

— Oi..Cath. – Ele fingiu está empolgado. – Entra.

— Oi Gil. – Ela me encontrou – Ora, ora, quem encontramos aqui, se não é minha amiga, Sar. – Ela se virou para Grissom e o encarou.

— Oi Cath. - tentei parecer normal.

— O que está fazendo na casa desse velho bobão.

—Eu estava.. – Ele me salvou.

— Ela veio me ajudar na papelada que ficou do turno passado.

— Então você arranjou alguém para fazer meu trabalho. Você lembra que me convidou para ajuda-lo com os relatórios? Afinal, cadê eles? - Ela rodou a sala e percebeu a tigela do brigadeiro. – Ela a pegou e nos mostrou. – E isso? Quando venho eu não ganho brigadeiro, nem pipoca e refrigerante. – Ela fez uma cara de cachorro sem dono.. – Você tem pontos extras com o chefinho hein Sara.

— Desculpa Cath, eu esqueci completamente que você ia vir.

— Cath está com ciúmes! Mas foi eu quem trouxe o brigadeiro.. e a pipoca.

— Sei. Seja lá oque vocês estejam aprontando, eu vou descobrir. – Ela foi até a porta, abriu e olhou para nós. – Eu sou uma CSI. – E foi embora.

Fui até o sofá e me sentei, e olhei fechando a porta. Ele caminhou até a mim e sentou-se do meu lado.

— Ela está desconfiada Sara.

— Desconfiada de que? – Perguntei brincalhona.

— Que nós estamos.. hum.. – Eu o interrompi.

— Estamos namorando? – Eu tentei não rir.

— Isso. – Eu me desabei em risos.

— Estamos? – Perguntei e vi ele ficar vermelho.

— Sim. Estamos? – Ele estava aparentemente confuso.

— Bom, eu esperava por um pedido. – Dei os ombros.

Ele suspirou. E entendeu o meu joguinho. Ele segurou minha mão, ajoelhou-se perto de mim e sorriu.

— Sara Sidle, você aceita namorar comigo?

— Hum..não sei, posso pensar? – Perguntei brincando.

— Então pense rápido, porque é muito desconfortável ficar nessa posição. – Ele fez uma careta. – Então aceita?

Eu sorri e quis chorar. Como eu havia esperado por um momento desses. Uma palavra, três letras e nos estaríamos juntos. Eu beijei segurando seu rosto, fazendo com que ele levanta-se, sentando-se do meu lado. Nosso beijo foi se intensificando, logo se apossando de toda a boca. Assim, dando continuidade ao nosso primeiro beijo.

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Com o tempo, nos acostumamos com a presença um do outro. Mas ainda era impossível resistir a ele em certas ocasiões. Como a primeira vez que fizemos amor.
#Flashback ON:

— Sara.. – Ele entrou em casa. – Amor, eu trouxe uma coisa da rua para você.

— Estou na cozinha. – Gritei e ele veio. – Oi meu amor. – O beijei e reparei que ele estava com alguma coisa atrás de si. – O que é Griss?

— Vai ter que merecer, para saber o que é.

— Eu quero ver, o que é Griss? Você está me deixando curiosa. – Estava lavando a louça, mas parei de tão curiosa.

— Já disse que vai ter que merecer. – Ele correu para a sala. – Se você conseguir me pegar eu te mostro.

Eu sai em dispara atrás dele, corri a casa inteira até parar nos braços dele, o rodeando com minhas pernas.

— Eu ganhei? – Eu perguntei enquanto o ‘matava’ de selinhos.

— Como dizer que não?  – Ele sorriu. Eu fiquei em pé – Eu mostro. – E tirou uma caixinha de dentro do bolso. Abriu e me mostrou uma linda pulseira prata, cheia de pingentes de borboletinhas.

— Oh, Griss. É linda. – Olhei para seus olhos, estavam diferentes, estavam em um azul mais escuro. Ele estava me olhando diferente. Aquele olhar acompanhado de um sorriso malicioso. O beijei e ele me pegou nos braços e novamente o rodeei com minhas pernas. – Agora é hora de agradecer. - Grissom estava pegando fogo, era a primeira vez que o via assim. Ele nos guiou até o quarto, sem parar de me beijar em nenhum momento e me depositou levemente na cama, partiu da boca para o pescoço, me arrepiava cada vez mais. Ainda me beijando tirava minha blusa e meu short, me deixando somente com peças íntimas, que logo foram ao chão, junto com as outras peças de roupa.

O parei de beijar e o ajudei a tirar a camisa e sua calça, o deixei somente com sua cueca, já o visualizando completamente excitado, o livrei do que atrapalhava de sermos um só. Ele logo nos uniu, não aguentava mais.
— Griss, eu preciso de você..agora. – Sussurrei com gemidos.

#Flashback OFF.

Catherine, como falou, descobriu sobre nós, só que com um pequeno detalhe, ela pôs todos do laboratório na investigação, uma verdadeira CSI.

Agora, estou ouvindo tudo oque aconteceu nesses três meses de namoro, após uma noite extraordinária de amor, com a voz de Grissom me derretendo e me beijando. Ele se sentou e ficou me olhando.

— Oque foi amor? – Eu perguntei.

— Nada, é que eu queria te pedir uma coisa.

— Peça. – Eu sorri.

— Você sabe que eu te amo e que eu não tenho facilidade com as palavras. – Eu assenti com a cabeça. – Mas eu te amo muito, muito. – O interrompi.

— Griss, fala logo, eu estou ficando preocupada.

— É, eu também. Você sabe que mudou minha vida, e que agora eu não consigo sobreviver durante 2 minutos sem você. Você me mostrou o verdadeiro valor da vida e do amor, que agora, para mim, é você. Sara, de agora em diante.. e para todo o sempre quero estar do seu lado em todos momentos da sua vida.. e se você permitir da nossa vida. – Ele se virou e pegou alguma coisa na cômoda. – Sara, você casa comigo?

Parei séria e me belisquei não eu não estava sonhando, sim, ele havia me pedido em casamento.

— Griss, meu amor.. eu não sei oque dizer!

— Só diga se aceita ou não.

— Se aceito? – Ele afirmou com a cabeça. – Claro que aceito é tudo o que eu mais quero. – Falei o beijando milhares de vezes.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.