One Shot - My Pain, My Death escrita por Lady


Capítulo 1
Capítulo 1 - My pain, my death


Notas iniciais do capítulo

oi meninas



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Eu simplesmente não conseguia entender, depois de tudo o que eu fiz por ele, depois de tudo o que eu sofri, de tudo o que eu perdi, e ele ainda teve coragem de me fazer isto, me deixou, na verdade me abandonou, me usou e aproveitou-se de mim, me trocou por outra, depois de eu ter dado a minha vida de bandeja para traze-lo de volta, ter entrado numa prisão de alta segurança e trazer Victor Dashkov, para que o irmão dele me disse-se como trazer um Strigoi de volta. A minha dor aumenta sempre que me lembro que ele me trocou pela pessoa que eu chamava de irmã, minha melhor amiga, Lissa, e ela mesmo sabendo dos meus sentimentos não se importou, mas o pior é que ainda teve a lata de vir atras de mim me contar a novidade.

Todas as noites sonho com a nossa noite da cabana, é pouco tempo atras, vim a descobrir que virei masoquista, todo o que eu pensava era na minha dor, e depois minha mente me traia lembrando-me das vezes em que ele se preocupava comigo do seu cuidado, dos seus beijos, seus toques, mas principalmente do seu amor. Está tudo tao nítido na minha mente, suas mãos, suas mãos que mataram montes de Strigois, mas que mesmo assim eram carinhosas, quando elas passeavam pelo meu corpo, sua voz rouca sussurrando no meu ouvido destacando o seu maravilhoso sotaque russo, seus carinho no meu cabelo e nas minhas costas nuas de pois da nossa noite de amor, sua boca dançando com a minha em beijos suaves e outras vezes selvagens e urgentes. Está tudo gravado em minha mente, cada palavra sussurro, Juras de amor, tudo.

Mas já não era para mim que ele fazia isso, agora era para Lissa.

Como eu descobri? Simples, eles convidaram todos para um jantar, e eu que pensava que seria apenas isso, ele mandam essa bomba enorme para cima de mim, juro que se Christian e Adrian não me tivessem segurado eu teria caído, bem em cima de Lissa enforcando-a com as minhas próprias mãos, mas não seria justo pois Christian também estava a sofrer eu via isso em seus olhos, a força que ele fazia para não derramar nenhuma lagrima na frente deles, já eu não tinha essa força. Eles iram se casar.

 - Porque? – Tinha sussurrando para ela, deixando as lagrimas caírem.

- Rose – ela tinha tentado se aproximar de mim.

- Não chegue perto de mim – gritei para ela, se ela chegasse perto, eu sabia que seria capaz de a matar, não dizem que amor não tem limites, eu não tinha, mas se era para ele ficar feliz, mesmo sendo com ela ele que fique não era eu que ia impedir, Christian me levou para fora da casa dela e me abraçou não me lembro se foram durante horas se minutos ou segundos, só sabia que meu mundo tinha ruido, minha alma despedaçada e meu coração ficou naquela sala, desde esse dia fiquei conhecida como a guardian que foi trocada.

Durante muito tempo eu e Christian ficamos fechados no quarto deitados e abraçados chorando como se nossas vidas dependessem disso, eu não sai do quarto era Christian que sempre saia para trazer comida, mas parecia que tinha uma bola na garganta sempre que eu tentava comer não conseguia e acabava vomitando. Mas Christian ainda teve sorte, ele voltou a apaixonar-se, não como ele amava Lissa, mas amava a garota, ele viajou como ela para frança e ficou lá.

Dimitri sempre me procurava no quarto mas nunca falou comigo, nunca lhe respondi ou abri a porta, mesmo a minha consciência dizendo para ouvir o que ele tinha a dizer, então quando eu decidi que abria a porta ele nunca mais voltou.

Estava emagrecendo a olhos visto, não comia, não bebia, mesmo que eu quisesse a dor não me deixava, e tudo piorou quando a escuridão do espiro tomou conta de mim, despejei toda a minha raiva em espelhos, copos, tudo o que dava para partir, e por fim comecei cortando os meus pulsos, eu andava fraca e isso me prejudicava. Fui para ao hospital da corte duas vezes, tomando soro nas veias, mas já não aguentava a minha vida, a minha dor. Então quando voltei para o quarto os meus medicamentos tornaram-se o álcool eu bebia e bebia até não sobrar nada, fazia-me esquecer a dor, todos os acontecimento, e minhas noite eram dormidas sem acordar a gritar pelos pesadelos. Dei de novo entrada no hospital, os meus pais e amigos me visitavam, mas uma coisa eu sabia, minha hora estava chegando, eu senti isso.

Soube que Lissa e Dimitri tinham voltado da sua lua-de-mel.

A família dele tinha ouvido dos acontecimentos e vieram para a corte para me verem, qual não foi a surpresa delas me verem numa cama de hospital toda ligada as maquinas.

Viktoria veio chorando até mim, me pedindo perdão, por tudo o que me tinha dito, e claro eu aceitei, ela era como se fosse minha irmã, mais nova.

Desde manha que eu não me estava a sentir bem, e Olena estava comigo sentada e nós estávamos conversando quando a porta do quarto se abriu se leve e Dimitri estava lá parado olhando-me com os olhos vermelhos e levemente inchados, qualquer um saberia que tinha chorado.

Olena sai do quarto me deixando sozinha com ele, eu não queria olhar em seus olhos e mostrar toda a minha fraqueza para ele, mas eu olhei eu queria que ele visse todo o que eu estava a sentir, minha dor, meu ciúme, meu amor e carinho por ele, meu odio, minha dor de novo.

Ele sentou-se na cadeira ao meu lado e pegou a minha mão, pondo-a entre as suas, minha cabeça latejavam e pesava muito minha cabeça doía e meu peito também, estava com dificuldade em respirar, e ele pareceu perceber isso, pois lagrimas brotaram dos seus olhos.

- Não devia estar com sua esposa – perguntei com a voz baixa e cheia de dor, fraca.

Ele abanou a cabeça.

- Eu sai da corte Roza, mas não consegui me casar com ela, eu não a amo – disse olhando nos meus olhos.

Estava chegando a minha hora, minha dor no peito aumentou.

Ele começou murmurando desculpas, pedindo o meu perdão, eu nunca o tinha visto chorar tanto como ele estava agora, Dores fortes no coração me fizeram ofegar, e então ouvi o aparelho ligado ao meu coração dar o Bip todo seguido, vi Dimitri todo atrapalhado tentando chamar um medico pelo botão, mas era tarde mais, só tive tempo de sussurrar um “Eu te amo” fechar os olhos e me deixar de levar pela escuridão da morte, mas ainda cheguei a sentir uma leve pressão em meus lábios, e preferi pensar serem os lábios de Dimitri.

[…]

Uma semana depois, minha alma vagueava enquanto procurava algo que nem eu sabia o que era.

Um amontoado de pessoas me chamou a atenção em volta de algo, quando me aproximo não consegui acreditar naquilo que eu estava vendo, Dimitri estava deitado no meio de uma possa de sangue e com uma pistola na mão, ele matou-se, matou-se para ficar comigo, não dava como não me sentir culpada.

- Coitado, matou-se por amor, pela sua Roza – disse uma senhora no ouvido do marido que a agarrava com um braço em sua cintura. A família dele estava lá do lado dele chorando, mas Yeva com um sorriso nós lábios.

- Olena, ele se foi por amor, ele está bem agora, está protegido e sendo amado pela Rosemarie, eu posso sentir isso – Olena a olhou triste.

Senti um ventinho atras de mim, me virei e dei de caras com ele, sua alma seu espiro, com um leve sorriso no rosto.

- Porque fizeste isso? – Sussurrei chorando, ao mesmo tempo que a chuva caia lavando a poça de sangue do chão.

- Por que você é minha vida, e se minha vida morreu, então eu não viveria, eu te amo Roza! –falou vindo ao meu encontro me agarrando e beijando-me os lábios com saudade e amor tanto amor que nunca pensei que pudesse sentir. “Obrigado meu deus por esse amor por esse presente” – pedi baixinho, então como um passe de magia uma luz forte amarela, linda apareceu debaixo de uma arvore, era a nossa porta para a felicidade, nos já sofremos de mais.

- Te amo Dimitri! – Disse beijando-o.

- Também te amor!

E juntos caminhamos para a nossa felicidade, junto com Mason, os pais de Lissa e o irmão, mas também com os nossos antepassados, avos, tios e tias, Anna a Shadow Kiss, minha trisavó, e Santo Vladimir que por incrível que pareça era o Trisavô de Dimitri, desde que nascemos estamos destinados a ficar junto, olhei para as estrelas e lá, iram ver os nossos nomes ligados.

                               Fim   


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