POV autora

~no outro dia~

Era sexta feira, ultimo dia de aula da semana, e duas pessoinhas estão no pátio da escola, esperando o sinal bater para entrarem para suas salas.

POV Daniel

Estava jogado na grama, deitado mesmo, pensando em nada, quando sinto uma figura se aproximando. Me levantei rapidamente, já falando

- Julie, não sei o que vc... – fui interrompido

- Ah não se preocupe meu querido Dan... – disse uma voz nem tão estranha assim – não sou aquela sem sal – ah claro, era a Thalita. Mas espera, o que ela queria comigo?

- O que vc quer? – falei com minha típica grosseria.

- Apenas isso – disse ela e me beijou. Um beijo estranho, em nada se parecia com o da Julie. Eu realmente não estava gostando daquele beijo, estava longe, quase viajando, nem prestava atenção na thalita. Talvez por isso nem me afastei.

- Daniel?! – ouvi alguém me chamar

Olhei em volta e vi que era Julie, ainda estava naquele ‘beijo’ e eu olhava pra ela. Quando ela se virou para correr, rapidamente já estava segurando o braço dela.

- Julie eu... – ela me calou com um tapa enorme na cara

Caramba, aquilo tinha doído. Levantei minha mão em direção ao meu rosto, senti minha face esquentar, e logo imaginei que estaria vermelho.

- Sua louca! – eu gritei

Ela saiu correndo em direção a casa dela, e eu fui atrás. Nem sabia o que estava fazendo exatamente. Ela entrou na casa, eu entrei logo em seguida, ela soluçava de tanto chorar e aquilo me doía por dentro.

Prendi ela contra a parede e a beijei. Despejei naquele beijo todo o amor que eu sentia pela Julie, eu não aguentava mais ficar longe dela. Não sei como resisti tanto...

Eu a apertava tanto que a levantei do chão, assim ela enroscou suas pernas na minha cintura e continuamos naquele beijo apaixonado, desesperado. Eu mordia o seu lábio inferior, depois o lóbulo da sua orelha, fazendo Julie gemer entre meus carinhos. Ela segurava meus cachos e empurrava mais minha cabeça em direção a ela, se é que era possível. Mordiscava levemente seu pescoço, ela arrepiava a cada toque meu, eu já não me aguentava mais de desejo, eu precisava dela, precisava sentir seu corpo junto ao meu.

Sustentei todo o peso dela escada a cima, a joguei na cama, já arrancando meu paletó. Ela me olhava assustada e ao mesmo tempo, com desejo. Me debrucei em cima dela e a beijei novamente, ela entrelaçava seus dedos nos meus cabelos, arranhava minhas costas suavemente por baixo da camisa. Eu já estava enlouquecido.

- Julie... eu... não consigo mais parar... – disse ofegante, e com a voz rouca

- Nã...não quero que... que pare – disse ela ficando levemente corada, procurando ar suficiente para respirar

Então arranquei minha camisa e a despi também. Seu corpo nu prendeu meu olhar por alguns momentos... eu desejava muito aquele corpo... retirei minha calça e meu olhar encontrou o seu.

- Julie... eu te amo... eu te quero – disse beijando-lhe o pescoço, sussurrando em seu ouvido

- Dan... – ela gemia meu nome

Retirei o resto das roupas e me coloquei entre suas pernas. Ela arrepiava, e eu ficava cada vez mais excitado, não aguentando mais,forcei meu membro rígido em sua abertura... ela gemeu sentindo um misto de prazer e dor. Logo se acostumou, então lentamente fui fazendo movimentos de vai e vem dentro dela, nós dois gemíamos e eu a beijava, ela me arranhava. Trocávamos juras de amor naquele momento. Queria que aquilo não acabasse nunca, mas senti seu corpo se contrair, seus gemidos ficaram mais altos, então acelerei os movimentos e chegamos ao êxtase juntos.

Ela me abraçava desesperadamente, como se fosse o meu ultimo segundo de vida. Então me joguei ao lado dela, cansado, e a puxei para perto. Ela chorava.

- O que foi Julie, eu... eu... te machuquei? – o desespero já estava tomando conta do meu corpo.

- Nã... não Dan... – a voz dela estava fraca – é que... esse foi o melhor momento da minha vida, obrigado...

- Oras Julie, isso não é coisa que se agradece... – revirei os olhos.

Então trocamos mais algumas carícias, beijos... e ficamos assim, abraçados, juntinhos. Suspirei ao saber que eu não conseguiria mesmo resistir a ela muito tempo. Envolvi sua cintura em um abraço e peguei no sono – mais feliz do que nunca.

Dormimos até a tarde, quando fomos acordados pela campainha. Eu estava deitado de barriga para cima, com uma das mãos acima da minha cabeça e a outra envolvia o corpo de Julie. Ela, por fim, estava deitada de lado com a cabeça no meu peito, uma das mãos abraçava-me e ela tinha uma das pernas repousada sobre mim.

Ao som da campainha ela se remexeu, acordou, me deu um selinho, vestiu minha camisa e desceu para ver quem era.

POV Julie

- Argh, logo agora que estava dormindo tão bem, quem será?