Diário De Uma Paixão escrita por Gabhi


Capítulo 5
Primeiras paginas do diário.


Notas iniciais do capítulo

Aqui vai, para quem estava esperando para ler o diário de Bella. :D
AAHH feliz dia do Rock para vocês! Estou surtando aqui. Estava passando Avril, na MTV. :D
Bom, Boa Leitura.



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Pov. Elena.

--tia Jenna?—chamei.—Jer?

  Ninguem em casa... Suspirei e fui pra cozinha, preparando algo para comer. Depois de comer apenas um pão com carne, fui pro meu quarto, coloquei uma roupa mais confortável e me sentei na cama. Peguei o caderno. Eu olhei bem pra ele.

  Eu deveria ler ou não?

   Eu era humana, a curiosidade sempre é maior que qualquer coisa. Eu precisava ler ou sabia que dessa noite não passava. Mas eu tinha que dizer a Stefan que peguei o diário... Ele me acharia muito mal educada e idiota se eu lesse antes de lhe avisar? Eu suspirei.

  A curiosidade por fim me venceu.

  Seria agora que eu leria.

  Abri o caderninho, e olhei para as folhas amareladas.O nome de Isabella Swan, a foto.. Depis de mais duas folhas, vinha finalmente o... Diário, a escrita. A letra era elegante, naquelas linhas douradas e finas, na cor de caneta preta, as folhas amareladas velhas com alguns amassados... Minha curiosidade por saber o que estava escrito aumentava a cada segundo.

Eu tinha que ler esse diário.

Pov. Stefan.

  Coloquei meu diário na prateleira, na frente do de 1865. Olhei pra trás, procurando o pequeno caderno mas infelizmente não o achei. Damon deve ter pego. Ele deve ter entrado em meu quarto e mexido em minhas coisas.

  Eu bufei e sai do meu quarto. O diário tinha ficado comigo, ele não tinha o direito de mexer, mesmo que... Ela era dele, ele deveria pedir, já que ele me deu o diário.  A porta do quarto dele estava fechada. Eu bati, sou um vampiro muito educado.

--o que é irmãozinho?—ouvi a voz sarcástica dele, como sempre. Eu entrei. Ele estava sentado na cama, lendo um livro.—esse livro é interessante, contado pela morte. Ah, se eu soubesse teria ido na Alemanha nessa época. É baseado em fatos reais?—ele me perguntou, fechando o livro A menina que roubava livros que era meu!

--eu não te emprestei esse livro, que eu me lembre.—falei.

--ah, peguei emprestado apenas irmãozinho,aprenda a dividir.

--Não gosto que você mexa em minhas coisas, Damon.

--problema é seu? É baseado em fatos reais?—me perguntou, ainda deitado na cama.

--Não Damon, eu não sei! Agora me diz, o que mais você pegou do meu quarto?—cruzei meus braços, ele pegou o livro de novo, abrindo na pagina que tinha parado.

--apenas este livro, o que mais sumiu?

--acho que quando você pegou deixou o diário dela cair.-falei, me aproximando da porta.

--dela quem?—ele me olhou confuso.

--Isabella.—ele ficou em silencio quando disse o nome dela. Ele não gostava de lembrar dela. Ele respirou fundo.

--porque guarda aquela coisa velha?—ele desviou o olhar do meu, tentando voltar a ler o livro.

--porque eu gosto de me lembrar dela, ao contrario de você. Não quer ler de novo? Vai ter boas lembranças.

--eu estou ocupado lendo este livro. E eu não me lembro muito daquela época, nem quero me lembrar. As brigas com o papai foram demais.—ele deu de ombros.

--não foi por isso.

--fora daqui Stefan, ou é seu coração que vai saltar pela janela, e seu corpo fica aqui.—ele me olhou nervoso. Eu suspirei e sai de seu quarto.

   Não procurei o diário agora,eu podia encontrá-lo amanhã, daria uma arrumada em meu quarto nesse final de semana. Daqui a pouco eu iria na casa de Elena, passar a tarde com ela.

Pov. Elena.

 Ah diário, eu não sei o que fazer!

  Primeiro, nem me apresentei. Mas meu nome esta na capa, isso não fará diferença.

  Não sei porque te comprei, ah sim. Eu não posso desabafar com minha mãe, ela é completamente contra a isso. Eu precisava contar a alguem, e minha Alice não esta aqui para que eu possa desabafar com ela, a viajem a cavalo até Forks demora demais, e lhe mandar cartas esta sendo proibidos, já que minha mãe gosta de Ler antes.

  Eu sei que é errado gostar dele dessa forma. Nossas famílias são rivais.—mesmo que a familia dele não saiba o verdadeiro motivo para isso, achando que é apenas uma briga tola. Mas não podemos falar, não quero ser queimada na frente da cidade—e meus pais o odeiam, os pais deles me odeiam!

  Mas eu não consigo resistir a ele, todo dia, enquanto eu cuido das plantas, eu o vejo brincar de futebol com seu irmão no quintão dos fundos da mansão Salvatore. Toda vez que saio para fazer compras, eu o vejo saindo também.

  Eu não devia ter me aproximado dele naquele dia diário, não deveria!

  Me assustei ao ver que eu não estava em meu quarto com o diário na mão. Eu estava em uma loja, uma loja muito antiga mas.. Funcionava, pessoas entravam e saiam, com aquelas roupas antiga, tudo de madeira com alimentos nas estantes de madeira também, a porta tocava um sino toda vez que entrava.

  Eu me assustei ainda mais quando uma mulher com um vestido brando PASSOU POR MIM, como se eu fosse... Um fantasma. O que diabos era isso?

  O sino tocou novamente, me fazendo olhar para a porta. Ela entrou.

  Era a garota da foto, a menina da foto entrava com um belo sorriso, os cabelos castanhos estavam cacheados, um pouco para trás com mechas caindo sobre os ombros, o vestido azul escuro com toques claros, enorme, balançava enquanto ela se movia.

  Era como um filme, de repente eu não via mais... Ela, eu era ela! Mas ela que fazia as coisas, eu apenas assistia aos olhos dela.

--boa tarde senhor Mcartney.—eu, ou ela, disse. Uma voz tão linda ela tinha...

  Era ela, eu era apenas uma “alma” que sentia, via, ouvia, respirava tudo, tudo que ela fazia. Eu estava no corpo dela mas ela controlava.

  Era uma lembrança dela em minha mente.

--olá Senhorita Salvatore. O que deseja hoje?—O homem de cabelos grisalhos perguntou.

--eu gostaria do novo perfume que a senhora Fell trouxe a pouco tempo.—pediu.

--mais alguma coisa?—o homem se virou de costas, mexendo na prateleira atrás de si para pegar o que Isabella pediu.

--ah sim, vou buscar os alimentos que minha mãe pediu.—Isabella caminhou por volta do... Mercado, loja, tanto faz.

  Não tinha cesta, então ela enchia os braços de coisa. Ela pegava muitas coisas, e eu tentava imaginar o que ela faria com tudo isso, era muitos alimentos, também alguns potes... Depois, com os braços pouco doloridos por causa do peso das coisas ela se aproximou do balcão.

  O homem somou o preço de tudo, Isabella pegou em sua luva branca, o dinheiro. Entregou-lhe varias moedas, e logo pegou as sacolas pesadas nos braços. Aquilo doía, e os pensamentos de Isabella foram sobre como seria longa a sua caminhada de volta para casa, e ela estava sem seu cavalo.

  Quando Isabella, eu, íamos saindo da loja, o sino tocou, a porta se abria. Ambas nos assustamos quando esbarramos em alguem.

--ah, perdoe-me, estava distraída.—ela se desculpou, enquanto o homem que em nós pegava a sacola do chão, uma das que tinha caído.

--a culpa foi minha senhorita Swan.—até mesmo eu reconheci a voz. Levantamos o rosto. Era Damon. Fiquei surpresa com isso, mas o que senti mesmo foi algo... Eu estava, ou melhor, ela estava encantada pelo que via.

“já o vi tantas vezes...”

--a senhora esta de cavalo madame?—perguntou Damon, tentando ser educado.

--não, eu vim andando senhor Salvatore.—falou.

--acho que as sacolas são pesadas demais para uma dama como você, quer ajuda?—Damon não estava flertando. Ele estava apenas sendo educado com... Essa garota.

--agradeceria senhor.-Bella fez uma referencia.

  Eu não queria ver isso aos olhos dela. Com esse meu desejo, eu voltei a ser um fantasma. Agora eu olhava as costas de Isabella, e olhava Damon. com MEUS olhos. Ele estava bonito, devo dizer. Ele estava humano.

--me acompanhe.—pediu Damon.—se me permite.—ele se referiu as sacolas no braço de Isabella.

--ah sim, por favor.—ela disse. Ele pegou a maioria das sacolas, e saiu da loja. Eu os segui, o mais estranho foi passar pela porta sem a abrir. Isso foi muito estranho, e engraçado.

  Damon a ajudou a subir em uma linda carruagem preta, depois subiu atrás dela. Eu corri, antes que a carruagem partisse e pulei, desejando ficar dentro da carruagem e não sair. Finalmente consegui. Ficando no chão.

  Os dois estavam de frente um para o outro, as sacolas no banco que pareciam macios, a carruagem mais escura. Damon encarava Bella, que toda hora o olhava, mas desviava o olhar para fora, vendo as “paredes” da carruagem.

  Damon não tinha vergonha de olhar, eu pude sentir a vergonha de Isabella, mas sentia felicidade também.

  A carruagem parou, nenhum dos dois se moveu, apenas se encaravam. A porta se abriu, Damon saiu primeiro, depois Isabella lhe entregou as sacolas e sai com a ajuda dele, eu também sai da carruagem e fiquei parada, vendo os dois.

   Isso era melhor que fim, eu conseguia ver perfeitamente, ao vivo e a cores, e não ser notada.

--obrigada por tudo senhor Salvatore, não  pretendia atrapalhá-lo em nada.—Isabella fez uma referencia, segurando seu vestido azul.

--não atrapalhou senhorita. Consegue levar as sacolas para dentro?—Damon perguntou enquanto Isabella pegava as sacolas.

--sim, obrigada.—agradeceu novamente.

--por nada. Foi um prazer vê-la senhorita.—Damon subiu na carruagem.

--o mesmo.—ela disse.

  Voltei a realidade. Ofegante, assustada. O que diabos foi isso? Eu fui transportada para 1862? Como isso? Eu estava assustada demais com isso, sentia que se eu lesse mais eu descobriria como e porque. Mas quando fui virar a folha a campainha tocou.

  Deveria ser Stefan. Quanto tempo passei “Vendo” o que aconteceu? Eu guardei o diário, um pouco escondido. Não falaria pra ele agora. Talvez.

  Me levantei e desci as escadas correndo, abri a porta e o encontrei, sorri pra ele, enquanto o puxava pra dentro, o beijando.

--oi.—falei depois.

--oi.—ele riu.—fazia o que?

--ah, estava em meu quarto, vendo umas coisas.—não era mentira. Eu estava mesmo vendo umas coisas.

--quer sair para algum lugar?

--pode ser, eu vou trocar de roupa.—subi as escadas, o deixando na sala.

  Coloquei uma roupa melhor para sair a qualquer lugar com Stefan, apesar de querer ficar aqui e ler um pouco mais do diário.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Espero que sim.
Bom, comentem por favor! Amanhã tem mais.
Beeijos.