Hermione acordou assustada, passou a mão no rosto enxugando as gotas de suor . E agradeceu por ter sido apenas um pesadelo .

“ - Saia da minha frente Draco – Uma voz aterrorizante falava em um sussurro ameaçador .

– Eu não posso deixar você fazer isso Voldemort . Sinto muito . Você poderia escolher qualquer sangue ruim, mais não esta sangue ruim . Ela me pertence – O garoto falava tentando esconder o temor em sua voz .

– Ora Ora Draco, você tem certeza que quer se impor ao seu Mestre ? – Voldemort continuava a falar, fitando Draco com os olhos de serpente .

– Você precisará me matar Senhor . Eu não posso deixar que faça isso . – Draco falara .

– Que todos saibam que essa escolha foi sua garoto, e não minha – E com um rápido movimento com sua varinha – AVADA ... – e apenas o clarão verde .

O garoto estava no chão . morto . “

Olhou o relógio em cima da sua cômoda ao lado . Estava atrasadíssima, já tinha perdido a primeira aula e deveria se apressar se quisesse assistir a segunda, que seria de poções . “ ÓTIMO ! – pensou a castanha . – Hoje o dia já começou em um desastre, primeiro esse pesadelo ridículo, acordei tarde, perdi a primeira aula e a segunda vai ser logo aquele professor rabugento do Snape e pra completar com a MELHOR casa da escola, a sonserina . “ Ao lembrar da sonserina, lembrou de Draco, mesmo que não quisesse, pensar nele já estava se tornando parte da rotina e isso a estava deixando louca .

Se levantou apressada, e foi tomar um banho o mais rápido que pudesse . Colocou o fardamento, fez um trança de lado em seus cabelos castanhos e pegou o material, saindo correndo de seu quarto .

Ao chegar na sala de poções tentou entrar despercebida e sentou na ultima cadeira, o outro lugar ao seu lado estava vazio . Analisou minuciosamente a sala, todos estavam lá ... Harry e Rony juntos, Blás e Parkinson ... Deu outra olhada e sentiu mais uma vez falta do loiro . “ Ele não quer saber mesmo de assistir as aulas, acho que a vaga de comensal pra ele já está de bom tamanho “ – A castanha pensava com raiva .

Respirava pausadamente, com tanta confusão em sua cabeça não sabia o que pensar . Não queria prestar atenção naquela aula chata de poções que o ranhoso estava dando . Decidiu então fazer alguma coisa pra que passasse o tempo e se distraísse um pouco . Pegou seu caderno e começou a rabiscar ...

“ Mas a verdade é que eu sou louca por você

E tenho medo de pensar em te perder

Eu preciso aceitar que não dá mais

Para separar as nossas vidas .

Chega de mentiras

De negar o meu desejo

Eu te quero mais do que tudo,

Eu preciso do seu beijo

Eu entrego a minha vida

Para você fazer o que quiser de mim

Só quero ouvir você dizer que sim! “

– Não sabia que você era um ser com sentimentos tão bonitos Granger – Um sussurro quente e arrastado falava ao pé do ouvido da castanha .

O coração de Hermione acelerou no mesmo segundo que sentiu aquele hálito menta e quente tão perto, ela reconhecia aquela voz, ela reconhecia o tom de voz arrogante usado no seu sobrenome, era impossível não reconhecer . Olhou de lado para o garoto ocupando o lugar ao seu lado que a segundos atrás estava vazio e que a castanha tinha achado espetacularmente ótimo, e queria que continuasse assim . Sem ninguém ao seu lado . Mais incrivelmente o loiro tinha o prazer de irritá-la e sem ao menos perguntar sentou ao lado dela, leu o que ela estava escrevendo e estava a ponto de fazer com que o coração da garota parasse com tantos sentimentos confusos .

– O que você está fazendo do meu lado doninha irritante ? – Hermione falou entre os dentes, arrancando a folha onde estava escrevendo e a amassando .

– Se você não percebeu, este é o único lugar vazio da sala, ou você acha que sentei ao seu lado por que adoro sua companhia ? – Draco debochara .

Hermione bufou de raiva, e na sua cabeça só passavam coisas do tipo como feitiços proibidos ou ela mesmo realizar o pesadelo que tivera .

– Pois sente no chão . Não sou obrigada a dividir o MEU lugar com você, até por que eu cheguei primeiro . – Hermione bufava de raiva .

– Se quiser sentar no chão, fique ao seu dispor Granger . Eu não irei me levantar daqui . – O loiro falava ironicamente com o sorriso mais canalha no rosto .

– Apenas se cale . Eu só peço isso . – Hermione falou balançando a cabeça se dando por vencida .

Os dois olhavam pra frente, Hermione com o rosto demonstrando sua raiva, e Draco de cabeça baixa perdido em seus pensamentos . Mais o silêncio não durou muito, o garoto não conseguiu evitar, as perguntas estavam se formando em sua cabeça, ele precisava perguntar .

– Pra quem é esse poema que você estava escrevendo ? – O garoto falou .

– Não é da sua conta . – Hermione respondia no mesmo sussurro da pergunta .

– Isso tudo é para o pobretão do Weasley ? – Draco falava sério, seus olhos analisando cada feição no rosto da castanha .

Hermione sentiu seu estomago se contrair com aquela pergunta, ela não iria conseguir conversar sobre os seus sentimentos com aquele garoto curioso e arrogante . Não sem ao menos tomar uma garrafa de vinho como da última vez, e por falar da última vez , lembrou do beijo, lembrou do perfume doce, do hálito menta . “ CARAMBA HERMIONE, VOCÊ TEM QUE COMEÇAR A APRENDER A CONTROLAR ESSES IMPULSSO DE QUE AGORA TUDO LEMBRA ESSE IDIOTA, TUDO, TUDO, O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM VOCÊ SUA CRIANÇA MIMADA ? “ Seus pensamentos gritavam tanto que ela parou um segundo e prestou atenção se estava pensando só pra ela mesma ou falando em voz alta .

– Eu só fiz uma pergunta Granger . Por favor, responda . – Draco continuava firme a encará-la .

– E eu não sou obrigada a responder . Sou ? – falou a castanha .

– Não . – Draco falava com raiva, até que dois segundos depois depositou o sorriso de lado no rosto e voltou a falar – Mas, eu posso te obrigar .

Hermione não estava acreditando no que havia escutado, e ao mesmo tempo lembrou de um garoto moreno dos olhos mel dizendo pra ela “– Muda de humor rápido é ? [...] Mais outra coisa em comum . Isso está me divertindo muito . “ Seu estomago se contraiu mais uma vez, como aquilo era possível ? Aquele garoto sim, era totalmente bipolar . Mas ela não, ela não se sentia uma pessoa assim .

– Acredite ou não Malfoy, você não tem essa capacidade . – A castanha respondia totalmente irritada .

– Acredite ou não Granger, você não sabe de nada . – Draco continuava a falar com o sorriso no rosto .

– Até aonde eu me lembro, vocês não eram tão amigos a ponto de conversarem e o Sr. Malfoy está com um sorriso no rosto, estou perdendo alguma coisa que queiram compartilhar crianças ? – Uma voz seca e de tom vazio a frente dos dois falava .

Ao se darem conta de quem era Hermione se adiantou a falar, mais foi atrapalhada por Draco que falara primeiro .

– Até aonde eu lembro Professor Severo, com quem eu falo e pra quem eu coloco um sorriso no rosto cabe ao meu respeito . Com todo Respeito . – O garoto falava calmamente .

Snape encarava o loiro como se fosse o exterminar ali mesmo na frente de todos, mais por algum motivo que todos fingiam não entender ele continuava no tom de voz calmo, seco e soberbo .

– Sr. Malfoy, peço que se retire agora mesmo da minha sala e que leve a sua amiguinha com você . Menos 10 pontos para as casas dos dois e sinto informar que ganharam de presente uma detenção . Vão até a biblioteca agora mesmo e se ocupem por lá ajudando a organizar cada prateleira por tipo de leitura e em ordem alfabética . Estão dispensados de todas as outras atividades até que terminem . – Snape se virou indo em direção a frente da sala e Hermione abobalhada com aquela situação recolheu suas coisas e saiu sem ao menos olhar se Draco a seguia ou não .

Ao chegar na biblioteca Hermione se dirigiu até Madame Pince que por mais que gostasse da garota que ao decorrer dos anos sempre estava por lá, foi logo perguntando o que ela estava a fazer ali nos horários de aula e a garota calmamente explicou à ela .

– Pois bem, e aonde está o Sr. Malfoy ? – A velha perguntara .

– Deve estar em algum lugar do castelo fugindo das responsabilidades Madame, e provavelmente se agarrando com alguma garota . – Hermione falava ironicamente, não deixando que seus ciúmes escapassem naquelas palavras .

– Engano seu Granger . Eu estou aqui, não precisa ficar com ciúmes . – Draco entrara na biblioteca rindo, com uma postura incrível, como se quisesse demonstrar que não se abatia com nada e que estava disposto a fazer tudo para irritar a garota .

– EU NÃO TENHO CIÚMES DE VOCÊ ! – Hermione estava a gritar com o dedo apontado no rosto do garoto que já estava se apresentando ao seu lado . – Não sei por que se ilude com tão pouco serpente asquerosa . Bem, eu sei que você tem um tipo de paixão por mim, eu já percebi isso . Mais não sonhe que esse seu sentimentozinho é recíproco . Por que não é . – A castanha terminava de falar perdendo o fôlego .

As palavras da garota fizeram o sorriso maroto do loiro sumir e seu peito subir e descer rapidamente com raiva, mais antes que começasse a falar fora interrompido .

– Crianças, vocês estão aqui para cumprir detenção e não para ficarem brigando . – Madame Pince falava seriamente e tão azeda quanto sempre fora .

Hermione ignorou as palavras da mulher e começou a cumprir a detenção . Queria sair dali o mais rápido possível, queria correr para bem longe do olhar frio do garoto loiro que sentia ainda estar a encarando .

As horas estavam passando, e os dois passaram o resto do dia ali, fazendo o que a Madame Pince ordenava e discutindo o tempo todo . Quando terminaram a ultima prateleira Hermione se jogou na cadeira ao lado, limpando o suor que escorria no seu rosto mármore . Draco em pé ao seu lado a encarava sem desviar-se um segundo se quer .

– Você não fez a última prateleira direito Granger ! – Draco falava calmamente .

– Se está tão incomodado Malfoy, se sinta no seu desprezível ninho de cobras e refaça melhor . – Hermione encarava o garoto seriamente o desafiando .

– Ah Cala a boca sabe-tudo irritante . Qualquer coisa que eu tente refazer de você com certeza sairá melhor ! – Draco cuspia as palavras entre os dentes com raiva .

– CALEM-SE OS DOIS ! – A velha gritara .

Hermione e Draco se calaram na mesma hora e fitaram a mulher que os olhavam curiosamente .

– Vocês já ouviram falar na história de amor entre Ravenclaw e Slytherin ? – Madame Pince falava estendendo a mão em direção a Draco e a cadeira que estava ao lado dele, mandando-o sentar .

– Sei que eles viveram um amor proibido, que os dois se odiavam, mas se amavam verdadeiramente apesar de todas as desavenças . – Draco respondeu calmamente se sentando e fazendo com que Hermione o fitasse abobalhada, pois nem ela conhecia nada sobre essa história .

– Exatamente Sr.Malfoy – Afirmava a velha - Slytherin vivia as brigas com Ravenclaw, mais com um tempo percebeu que estava apaixonado por ela . Tiveram um romance o qual poucos conhecem e o qual ninguém sabe por que teve fim . Uns dizem que foi por conta de Slytherin preferir seguir o caminho da família e seus ensinamentos do que renegar tudo isso em nome do amor que sentia . E outros dizem que Ravenclaw se apaixonou por outro homem e casou-se gerando sua filha Helena, a Dama cinzenta . Que também não teve uma história de amor muito feliz . Pois foi o seu amado, o Barão Sangrento que a matou .

Hermione a fitava confusa com aquela história . Direcionou dois segundos o olhar à Draco que também demonstrava estar confuso, mais não com a história .

– Madame Pince ? Desculpa lhe interromper, mais aonde a senhora quer chegar ? – Draco perguntava calmamente .

– Existem ocasiões Sr. Malfoy, onde o ódio só existe para encobrir um amor quase tão impossível e improvável de acontecer . Como se fosse uma auto-defesa . – A velha respondeu .

– A senhora não está insinuando que por acaso o ódio que Malfoy e eu sentimos um pelo outro, seja um amor escondido, está ? – Hermione falava irritada com tudo aquilo que estava ouvindo .

– Bem, Madame Pince, acredito eu, que a Srta. Granger realmente seja apaixonada por mim, mais infelizmente para a infelicidade dela, eu não sinto nada além de desprezo pelas sabe-tudo irritantes como ela . – Draco falava maliciosamente .

– Não me levem a mal crianças . Mais o ódio que vocês dizem sentir um pelo outro vai muito além disso . – Madame Pince falava os encarando e dando uma risadinha arrogante .

– Eu não sou obrigada a ficar escutando isso Madame . E com sua licença por favor . – Hermione se levantou pegando suas coisas e indo embora .

Draco ficara pra trás vendo a linda castanha ir embora .

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Draco saiu da biblioteca muito confuso e pensativo com todas aquelas histórias e reações de Hermione . Foi andando devagar até o seu salão comunal, lembrava de tudo na sua cabeça como um filme, lembrou do poema que vira Hermione ter escrito e ficou mais confuso ainda e uma tristeza o tomou . “ Será que aquilo foi para o abestalhado do Weasley ? Como é que a Hermione se apaixona por alguém como ele ? Ela é linda, inteligente, meiga, verdadeira, uma bruxa sangue ruim melhor que muitas por aí que teriam o sangue puro ... eu não consigo entender, eu sou melhor que ele ... Ah, Draco seu idiota, por que Merlin está pensando assim ? Ela é impossível pra você . O fruto proibido . Não complique as coisas Draco, não complique ... “ O garoto pensava atordoado . Começou então a lembrar do beijo que a garota a havia lhe dado ... “ Você é um completo idiota não é mesmo ? Não acredito nisso Draco Malfoy, você está completamente apaixonado por aquela sabe-tudo irritante não é mesmo ? “ Balançou a cabeça tentando afastar aqueles pensamentos, mais não conseguia, era mais forte que ele, estava o dominando . “ O que eu faço agora ? Não posso me permitir se apaixonar por ela ... Mas eu já estou . Não posso a querer, mais eu a quero . “ Vencido por aqueles pensamento continuou em silêncio e entrou no seu salão comunal, dando de cara com uma castanha deitada no sofá . Não podia deixar de se encantar com aquela garota com sua carinha de aborrecida, parecendo uma criança mimada que pedia proteção .

– Então Granger ... – O loiro começara a falar .

– Então nada Malfoy . Já tive muito aborrecimento por hoje, você poderia por favor me dá licença e deixar que eu descanse em paz ? – Hermione falava com raiva .

– Eu preciso conversar com você . – O loiro insistiu .

– Você tem cinco minutos, e já está contando . – Hermione falava rapidamente tentando ser superior e sentando-se no sofá .

– Podemos ser amigos . – Draco corara com aquelas palavras, não sabia o por que de estar falando aquilo . Era inadmissível .

Hermione se assustou ao ver que o garoto estava vermelho, confuso e realmente sem saber o que fazer . “ amigos ? ele agora quer ser meu amiguinho ? “ A castanha pensava com raiva ao ouvir a palavra amigos .

– Malfoy ... – A castanha falava .

– Não Granger, por favor, me chame de Draco . – O loiro a interropera .

– Malfoy ... – Hermione fingia que não havia escutado as ultimas palavras vindo do garoto e voltara a falar . – Não sei se isso de amiguinhos dar certo, eu não vou prometer nada . Você me tira do sério, me irrita de uma forma como ninguém consegue e sua presença me incomoda bastante, entende ?

Draco colocou um sorriso no rosto e foi andando em direção a castanha . Ao chegar perto dela em um rápido movimento a puxou do sofá, a pegando nos braços .

Hermione assustada com aquela situação começou a dar murros nos braços do garoto e gritar:

– ME SOLTE MALFOY, ME COLOQUE NO CHÃO ! VOCÊ AINDA QUER SER MEU AMIGO DESSE JEITO ? SEU IDIOTA, DONINHA ALBINA, SERPENTA ASQUEROSA ! PONHA-ME NO CHÃO MALFOY !

Draco abrira um sorriso malicioso e com a garota ainda nos seus braços a levou em direção ao seu quarto e com todo cuidado a depositou em cima de sua cama .

– O que pensa estar fazendo ? – Hermione falava ofegante fitando os olhos cinzas do garoto que cada vez chegavam mais perto .

Em simples passos Draco se movimento até ficar em cima de Hermione . Coração com coração . As respirações ofegantes, os olhares se cruzando, frente à frente, em uma posição que complicava mais ainda as coisas . As bocas quase se encostando, o nariz do loiro roçava no da castanha . Seus corações pareciam entrar em uma dança perfeita e coreografada, pois batiam irregularmente na mesma pulsação . Como se fossem um só .

– Olha no meu olho Hermione . – Draco sussurrava .

Os sapinhos saltitantes começaram a dar pulos e manobras arriscadas no estomago da castanha ao escutar o loiro falando o seu nome, e encarava aqueles olhos cinzas com receio . O hálito menta do garoto não a deixava pensar direito, tudo estava confuso . Não sabia que sensações e sentimentos eram aqueles que estavam tomando conta dela .

– Se você disser olhando no meu olho, aqui e agora, que realmente não sente nada por mim além de ódio e desprezo ... – O loiro pausou um instante respirando forte - Se você disser pra mim que não pensa nenhum segundo naquele beijo que aconteceu meio que sem querer entre nós, que não pensa nenhum segundo em uma possibilidade de existir um nós, e que não sentiu minha falta nessas duas semanas como eu senti de você, eu prometo Hermione, que deixo você em paz pra sempre . – Draco terminara de falar totalmente sem ar, se controlando para não se entregar e beijar aquela garota que se encaixava perfeitamente em seu corpo antes de uma resposta .

Hermione se assustava com aquelas palavras que o garoto parecia lutar contra ele mesmo para serem ditas . Não conseguia pensar, não conseguir respirar direito . Olhava dos olhos cinzas para boca perfeitamente moldada com hálito menta que a entorpecia .

– Draco ... – A castanha parou naquela primeira palavra e respirou fundo .

Draco sentiu seu corpo estremecer ao ouvir a voz doce da garota pronunciar seu primeiro nome, como se nunca houvesse existido algum tipo de rivalidade, lhe dando esperanças que podiam ser felizes, que podiam agir como dois adolescentes normais e ver o que acontecia .

– Eu não posso . – Hermione voltara a falar . – Eu não entendo, eu não consigo entender . – A garota parecia estar a ponto de cair no choro – Eu senti sua falta . Eu pensei em você . Eu penso em você, mas isso não muda nada Draco, não muda nada ...

– Isso muda tudo princesa . Isso muda tudo .

Draco não pensou mais nenhum segundo e tomou aqueles lábios rosados fazendo com que encaixassem nos dele como uma dança sensual, os envolvendo de corpo, alma e coração . Não queria pensar, não queria saber se estava sonhando, mesmo que parecesse realmente não passar disso .

Ele a queria, ele a precisava e ele faria de tudo para conseguir . Não importava o preço .