My Little Hermione escrita por Aluada_Lari, Pattychan


Capítulo 10
Capítulo 10 - Loucuras&Poções


Notas iniciais do capítulo

YEEES! Agora Patty-chan tem um Nyah! tambem :3 Vai ficar bem mais atualizado k



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                          Hermione Pov

Como é bom estar livre leve e solta para andar por aí com o meu namorado aonde quer que eu queira sem me preocupar com olhares de surpresa ou desagrado!Ainda bem que eu recusei o convite dos meus pais para ir passar as férias de Natal na França. Isso aqui é cem vezes melhor. Sem Rony, sem Harry, sem Pansy-cara-de-buldogue e sem Lilá. Só eu, o Draco e mais uns dez calouros que nem olham para a nossa cara.

- Por que você está sorrindo? – Draco perguntou, sorrindo também. Infelizmente o sorriso não chegava aos olhos. Ele estava cada vez mais abatido.

- Nada. Você não gosta da neve? – disse, sorridente, passando a mão na textura fofa.

“Ai meu Merlin, ela está parecendo uma adolescente boba apaixonada.”

“Aaaw, mas é tudo tão fofo!”

“Achei que tinha me livrado de vocês.” Pensei.

“Nunca vai se livrar de nós, bobinha. Sua consciência te acompanha para todo lugar” [N/L: Fica calma Mione, é mais legal quando você aceita a dura realidade que elas vão te perseguir para sempre K]

- Por       que eu gostaria da neve?

Pisquei.

- Ah, por que fica tudo tão lindo quando está nevando. Parece até um cartão postal.

- Cartão postal?

- ... E além do mais... – disse, formando uma bola de neve. – Fica tudo mais divertido!

Joguei a bola de neve nele e comecei a rir. Draco revirou os olhos.

- Acho que você está andando demais com a Weasley.

Ele se sentou ao meu lado e passou o braço ao meu redor, me mantendo quente. Sorri. Aquele seria nosso último momento juntos antes que todos voltassem para o castelo. Pensando nisso, olhei para as janelas.

- O que foi? – Draco perguntou.

                -Acho que temos que entrar. – comentei.

                -Por quê?

                -Porque já deve ter gente no castelo... – mordi o lábio. – Eu odeio ter que ficar me escondendo.

                -Por mim, não precisamos nos esconder. – ele sorriu marotamente. – Porque não contamos a verdade para todo mundo? Assim a Pansy para de me encher.

                -Não posso. – mordi o lábio. – Se Harry descobrisse... Nunca mais me perdoaria.

                -E quem liga para a opinião do Potter? – ele me largou, se levantando e indo para o castelo com as mãos no bolso.

                -Eu ligo. – fui andando com ele. – Ah, Draco não fique assim.

                Tropecei em uma pedra enterrada na neve e cai em cima dele, corando.

                -Se quisesse que eu ficasse era só pedir, Granger. – ele sorriu de um jeito malicioso.

                Ainda deitados na neve, eu o beijei. Draco mordeu meu lábio e aprofundou o beijo.  Sua língua era macia e quente contra a minha. Segurei a blusa dele com mais força, já não sentindo tanto frio assim. [N/L: #Todas choram] Porém Draco se afastou um pouco, passando a mão no meu cabelo com um suspiro.

                - Acho melhor entrarmos.

                [N/L: Todas respiram aliviadas. K]

                ####

- Não! – ouvi a voz da mulher gorda, já no corredor que dava para o salão comunal.

 - O que você quer dizer com ‘não’? – e essa era a voz de Harry.

Ajeitei um pouco mais minhas vestes. Dos jardins até ali eu sentia como se todos olhassem para mim e soubessem o que eu havia feito.

- Tem uma nova senha. E por favor, não grite.

- Mas nós não estávamos no castelo, como você acha que nós.. – Gina começou.

Ao virar o corredor eu pude vê-los: Harry, Gina e... Ah, Rony. Fiquei mais vermelha e ajeitei minhas vestes novamente.

- Harry! Gina! – sorri.

- Ei Mione. – Harry sorriu. – Você não ia para a França com seus pais?

- Mudei de idéia!

Gina tossiu, olhando para mim descrente. Ela já sabia o porquê de eu ter mudado de idéia.

- Tiveram um bom Natal? – perguntei, mudando de assunto.

- Sim, - disse Rony de uma vez, - Aconteceu tanta coisa... O ministro...

- Tenho uma coisa pra você, Harry. –disse, sem olhar para Rony. Acho que se olhasse ficaria ainda mais vermelha e começaria a gaguejar.

- Não sabemos a senha. – Gina comentou.

- A senha?  Abstinência!

A mulher gorda girou o quadro, dando passagem para o Salão Comunal.

- O que houve com ela? - perguntou Harry.

- Ela e Violeta beberam todo o vinho naquele quadro dosmonges bêbados no corredor de Feitiços. De qualquer forma...

Peguei no meu casaco o bilhete de Dumbledore e entreguei a ele. O diretor havia me entregado bem na hora que eu fui me encontrar com Draco.

 - Ótimo - disse Harry, desenrolando o pergaminho. - Eu tenho muita coisa paracontar a ele. E para você também!

Mas neste momento, ouviu-se alguém dizer “Uon-Uon” e Lilá Brown veio correndo ejogou-se nos braços de Rony. As pessoas que estavam por perto deram risinhos; Dei uma risada calma. Não me sentia mais tão culpada por estar me agarrando com Draco lá fora.

 - Você também vem, Gina?

- Não, obrigada. Marquei de encontrar Dino. - Disse Gina, com pouco entusiasmo.

 - Então, como foi o Natal? – Harry me perguntou quando nos sentamos.

- Ah, bom, - disse, sorrindo marotamente. -nada de especial. Como foi na casa de Uon-Uon?

-Te falo em um minuto. - disse Harry. - Olha, Hermione, você não poderia...

- Não, não posso. - disse. - Portanto não precisa nem pedir.

- Pensei que, você sabe, pelo Natal...

- Foi a Mulher Gorda que bebeu um galão de vinho de 500 anos, e não eu. Então, quaissão as novidades importantes que você tem para me dizer?

Harry começou a me contar sobre uma conversa que tinha ouvido entre Draco e Snape. Consequentemente havia sido na mesma noite em que eu e ele havíamos voltado. Quando terminou, pensei por um momento e, então, disse:

- Você não achaque...

- ... Ele estava fingindo oferecer ajuda para enganar Malfoy e descobrir o que eleestava armando?

Eu não ia falar isso... Mas tudo bem.

 - Sr. Weasley e Lupin acham isso –Harry continuou.- E isso prova que ele está tramandoalguma coisa, você não pode negar isso.

- Não, não posso – respondi, tentando manter a calma.

- E ele está a mando de Lord Voldemort, como eu tinha dito.

- Er.. Algum dos dois chegou a mencionar o nome de Voldemort?

- Não tenho certeza... Snape certamente disse‘seu mestre’, e quem mais poderia ser?

- Eu não sei - disse batendo nos lábios. - O pai dele, talvez?

Olhei fixamente para a sala. A idéia de que Draco estava escondendo alguma coisa martelava a minha cabeça.

#####

O novo semestre começou na manhã seguinte com uma surpresa agradável aosalunos do sexto ano: um grande aviso foi preso no quadro de avisos durante a noite.

AULAS DE APARATAÇÃO

Se você tem dezessete anos ou vai fazer dezessete antes do próximo dia 31 de

Agosto, você está habilitado para um curso de doze semanas de Aulas de Aparatação com um Instrutor de aparatação do Ministério. Por favor, assine abaixo para participar.

Custo: 12 galeões.

Sorri para mim mesma. Alguns pensamentos se formando em minha mente.

Draco Pov

Nem prestei atenção na aula de poções. Blaise estava cuidando da nossa poção, então pelo menos garantiríamos metade da nota. Só conseguia pensar no que faria para completar minha missão. A única vez que ‘acordei’ de meus pensamentos foi quando ouvi Hermione comentando em uma voz exageradamente ácida:

- E você pensou no bezoar sozinho, não pensou Harry?

Ao me virar sem querer esbarrei no caldeirão ao lado. Infelizmente a pessoa não era tão boa em poções e a coisa dentro do caldeirão, que parecia mais um gato morto, caiu nas minhas vestes.

- Este é o espírito que um verdadeiro fazedor de poções precisa! - Slughorn quase chegava a babar no ‘Gêniozinho das poções’.

Antes que qualquer um deles pudesse expressar sua fúria, fosse eu ou Hermione, por Potter ficar em primeiro lugar na classe de novo,Slughorn anunciou o fim da aula.

- E dez pontos extras para Grifinória – completou. – Pela ousadia!

Juntei minhas coisas lentamente. Hermione saiu da sala primeiro e eu a acompanhei. Seu cabelo estava em pé por causa das substâncias da poção, mas ela ainda tinha o mesmo cheiro de mel com pinheiro.

- Não foi nem um pouco justo. – comentei.

Ela não se sobressaltou. Deve ter me ouvido chegar.

- Você nem sabe o que aconteceu.

- O que?

- Acha que eu não notei que você não estava prestando a mínima atenção? – ela sorriu marotamente.

- Unf. Mesmo assim não foi nada justo.

Ela revirou os olhos e me beijou. Claro, o corredor estava deserto, exceto por uns calourinhos.

- Ei, o que aconteceu com a sua blusa?

Lembrei-me da poção derramada e fiquei vermelho [N/L: MILAGRES ACONTECEM *U*]. Hermione riu e fez um feitiço fazendo a coisa desaparecer.

- Tenho que ir na biblioteca. Encontramo-nos mais tarde?

- Não posso ir com você?

Ela fez uma careta. Respirei fundo, tentando me controlar. Odiava aquele segredo mais do que a minha missão.

Hermione Pov

- Eu não achei uma única explicação do que Horcruxes são! – rosnei, fechando um livro grande e pesado.  – Nem uma única! Eu estive olhando na seção proibida e até mesmo nos livros mais horríveis onde eles lhe contam como fabricar as poções mais horrendas! Tudo que eu pude achar foi isto, no Introdução para Magia Mais Diabólica. Escute: "Horcrux, a mais maligna das invenções mágicas, nós não falaremos nem daremos receita"... Por que menciona isto, então?

E ainda perdi uma ótima chance de me encontrar com o Draco. Droga.

##

A neve derretia ao redor da escola quando fevereiro chegou, o frio foi sendo substituído por uma umidade melancólica. Nuvens cinzentas bem baixas pareciam penduradas em cima do castelo e uma constante chuva fria caindo faziam os gramados escorregadios e barrentos. Iniciava-se também a primeira aula de Aparatar para os sextanistas, que foi agendada para uma manhã de sábado, de forma que nenhuma das matérias normais fosse prejudicada, e aconteceu no Grande Salão.

Eu fiquei ao lado de Harry. O professor era um homem baixinho, que nem o prof. Flitwick. Ele começou a explicar como se fazia e eu absorvia cada palavra, como se fosse uma esponja. O silencio no salão foi quebrado pela Prof. McGonagall:

- Malfoy, fique quieto e preste atenção!

Todo mundo olhou em volta. Draco estava vermelho, mais de raiva do que de vergonha, imagino. Ele parecia tãofurioso que se afastou de Crabbe, com quem ele estava sussurrando alguma coisa.

-... Em algum tempo, muitos de vocês estarão prontos para fazer sua prova, - Twycross continuou, como se não tivesse havidonenhuma interrupção. - Eu gostaria que cada um de vocês se posicionasse agora de tal forma que tenha unscinco passos de espaço em frente a você.

O tumulto foi enorme, mas eu pude perceber que Harry se esgueirou até Draco. Sorri. Pelo menos eu podia contar com alguém para saber o que estava acontecendo.

Mais de uma hora depois, a Fraturação de Susan ainda era coisa mais interessanteque tinha acontecido. Twycross não parecia desanimado. Firmando o capote dele ao pescoço, ele somente disse:

- Até sábado que vem a todos, e não esqueçam: Destinação. Determinação. Deliberação.

Com isso, ele balançou a varinha, e enquanto os arcos desapareciam, saiu do Salãoacompanhado pela Professora McGonagall.

Conversando, as pessoas se dirigiampara o Saguão de Entrada. Segui Rony e Harry discretamente.

- O que você fez? - perguntou Harry para Ron, enquanto saíam. - Eu acho que senti algo da última vez que tente. Um tipo de formigar em meus pés.

- Eu achei estes treinos muito fáceis, facinhos! – comentei, passando a frente deles e indo até a biblioteca.

Só que dessa vez Draco não estava lá a minha espera. Franzi o cenho e dei meia volta.

Uma semana depois eu estava voltando para o salão comunal quando o quadro se abriu. Gina estava pálida, o cabelo ruivo todo bagunçado.

- O que aconteceu? – perguntei.

- Ah, Mione... É o Rony!

Meu coração parou.

- O que? O que aconteceu?

Em vez de explicar ela me puxou. Pela direção que tomávamos percebi que íamos até a enfermaria. Acho que estava tão branca quanto Gina. No caminho acabamos esbarrando em Draco.

- Oi Hermio...

- Ela não pode falar! Tchau! – Gina respondeu.

Respirei fundo. Ele não gostaria muito se soubesse para quem Gina estava me arrastando, mesmo que Rony estivesse com sérios problemas.

Já estava quase anoitecendo. Fazia pelo menos meia hora que eu estava lá, ao lado de Rony e segurando sua mão. As lagrimas teimavam em cair.

- Então, ao todo, não foi um dos melhores aniversários do Rony? - Disse Fred.

Os outros Weasleys haviam chegado há pouco tempo. Harry havia explicado para todo mundo o que acontecera e a cada minuto minha mente formulava as opções mais idiotas.A ala hospitalar estava quieta, as janelas com as cortinas fechadas, e as luminárias acesas. Rony era o único que ocupava uma cama

- Não era assim que imaginávamos dar nosso presente - disse Jorge severamente, derrubando um presente embrulhado na mesinha de cabeceira.

 – Sim, quando nós imaginamos a cena, ele estava consciente - disse Fred.

Dei uma quase inaudível fungada. Estava em silêncio e quieta feito uma pedra, todos os meus músculos doendo por causa da rigidez.

- Mamãe e Papai sabem? - Fred perguntou a Gina.

- Eles já o viram, chegaram uma hora atrás. Eles estão no escritório de

Dumbledore agora, mas voltarão logo... –

Houve uma pausa enquanto todos assistiram Rony murmurar um pouco em seu sono.

- O veneno estava na bebida, certo?

- Mas você disse que Slughorn tinha planejado dar para Dumbledore de Natal... Talvez fosse para ele. – Gina raciocinou. – Alguem queria matar Dumbledore.

- Alguém? Acho que sabemos quem é esse alguém, né?

- Quem quer que fosse... Não conhecia Slughorn muito bem – falei pela primeira vez naquela noite. - Qualquer um que conhecesse Slughorn saberia que existia uma boa chance dele manter algo...

- UON UON!

Lilá irrompeu pela enfermaria, vermelha e esbaforida. Ela se aproximou da cama de Ron e checou a temperatura dele, passando a mão por seu rosto. Parecia verdadeiramente assustada. Mas a emoção mudou quando ela me viu ali, segurando a mão de Rony.

- O que ela está fazendo aqui?

- O que vocêestá fazendo aqui!? – retruquei.

- Escuta aqui, sua... Sua... Eu sou a namorada dele!

- Ah é? Pois eu sou... – respirei fundo, percebendo a loucura que eu estava prestes a dizer. – A amiga.

- Amigos? Seeei. Tem dias que você não conversa com...

- Hermi... one... – Rony sussurrou durante o sono.

Fiquei vermelha. Lilá só faltava espumar pela boca. Levantei-me e sai correndo dali.

####

                               A idéia veio do nada. E surpreendentemente, veio do Ronald.

                               Pelo lado bom ele não se lembrava de nada da noite na enfermaria. Pelo lado ruim, Lilá havia decidido não terminar com ele. Ou tudo seria bom? Não sei. É tão... Confuso. Eu e Draco andamos nos vendo tão pouco, por causa das aulas e da aparatação... E sempre que eu tenho um tempo livre ele desaparece. E eu não posso simplesmente chegar na cara de buldogue e perguntar ‘Ei, você viu o Draco ultimamente?’. Não, é claro que não.

                Bom, voltando a história...

                Foi na noite do enterro de Aragogue. Nós estávamos mais uma vez no salão comunal, quebrando a cabeça para tentar tirar a lembrança de Slughorn e descobrir o que é uma Horcrux.

                - Olhe, a aula de poções estará quase vazia amanhã á tarde, conosco fazendo nossos testes... Talvez você tenha mais sorte!

                - Cinqüenta e sete vezes mais sorte, você acha? - disse Harry amargamente.

                - Sorte... - disse Rony de repente. - Harry, é isto... fique mais sortudo!

                - Que significa isso? – Harry perguntou

                Mas eu tinha entendido.

                - Rony... É genial! Por que eu não pensei nisso?

                - Eu tento. – ele sorriu.

                - Espera gente, do que vocês estão falando?

                - Use sua Felix Felicis!

                Harry nos encarou.

                -Felix Felicis?  - ele disse. - Eu não... Eu queria guardá-la...

                - Para que? - Rony perguntou incrédulo.

                - O que no mundo é mais importante que esta memória, Harry? – Perguntei, surpresa.

                Harry não respondeu. Pensando bem... Com essa poção ele e Gina poderiam mesmo se acertar sem a interferência de Rony. Mas ele não precisaria usar toda a poção. E se fosse só por metade do dia?

                - Você não precisa usar toda a poção. – conclui.

                Harry estava divagando. Balancei-o.

                - Harry? Está me ouvindo?

                - Que -? Sim, claro - ele disse, se concentrando. - Bem... está certo. Se eu nãopuder conseguir que Slughorn fale amanhã à tarde, tentarei de noite.

                E não havia mesmo chance de ele conseguir a lembrança. Então na noite seguinte nós fomos para o dormitório dos garotos, onde Harry tomou a poção da sorte. Ele parecia até drogado, todo serelepe. [N/L: AFFFFFFFFF Qual o meu problema? Q]


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Notas finais do capítulo

Obs: N/L = Nota da Larissa
N/P = Nota da Patty