Don't Leave Me. escrita por Céu Azul


Capítulo 21
– Letting go.


Notas iniciais do capítulo

Ta aí outro cap flores... :D
Entao em primeiro eu aconce-lho a ouvir a musica, e vcs ja vao perceber o que eu to falando, porque ajuda a percebe ro ritmo.
Ent e sobre o final... nao me matem :b
Boa leitura!



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Capitulo XXI

Letting go.

Acordei com alguma luz batendo em minha cara e suspirei me mexendo um pouco na cama.Tatiei a mesinha de cabeceira- criado mudo, em busca de meu celular e logo o toquei o pegando para mim. Forçei meus olhos a abrirem e aos poucos fui me habituando a estranha claridade no meu quarto.

Logo que os abri toquei meu iphone para que este se ilumina-se e me assustei com as horas marcadas no mesmo. Saí de minha cama num pulo e abri a porta de meu quarto indo em direcçao a sala apressada.

–Porque não me acordou tia!?- Gritei ao meio do caminho, mas quando cheguei a sala e logo depois a cozinha me deparei com… ninguém.

Ela havia ido sem me acordar. Bufei comigo propria.

Eu não iria mais a escola, já nem valia a pena. Meu horário acabaria daqui a uma hora e eu não iria para a escola para assistir apenas uma aula.

Voltei para o meu quarto e logo fui até minha casa de banho me olhando no espelho. Minha imagem continuava deprimente como no dia anterior, pelos mesmo motivos de sempre.

Chorei a noite toda.

Mas agora perecia que já nem isso eu conseguia fazer mais, e havia me alevantando mais disposta do que nos ultimos dias. Pelo menos minha vontade de morrer tinha passado e meu drama interior tinha diminuído. Só continuava uma coisa, e com a mesma força de sempre. A dor.

Mas tanto quanto eu pudesse, eu a ignoraria. A verdade e que eu havia me fartado de ficar me lamentando pelos cantos e na noite anterior eu me apercebi que depois de tudo o que eu disse para Henriq o tempo do drama havia acabado e estava na hora de eu finalmente seguir em frente.

Eu já não o teria, e eu já não o queria ter, pelo menos minha cabeça assim me dizia, embora, meu coração continuasse com a verdade, mas ele agora seria ignorado juntamente com a dor ainda presente em mim.

Henriq, meu estupido coração e aquela dor quase insorportável tinham morrido para mim hoje. Eu não precisava de nenhum deles. Do que eu preciso é de algo em que me afogar, e definitivamente seria num habito meu que eu já não realizava a algum tempo. Correr.

Lavei minha cara e logo escovei meus dentes, penteei meu cabelo e o amarrei num rabo de cavalo alto e fazendo uma especie de cebolinha frouxa no mesmo. Fui ate meu armário e procurei algo para vestir.

Peguei meu short de pano preto, uma camisola simples de alsas azul clara e vesti juntamete com um sutien de desporto. Me sentei na cama e calçei minhas meias curtas e logo calcei meu all star velho de ganga.

Reforcei meu desodurizante e fui até a cozinha. Peguei uma peça de fruta em cima da mesa e lavei a mesma, eu sabia que era mau eu correr comendo só isso, mas meu apetíte como sempre, era nulo e eu so comia para não cair.

Voltei até meu quarto trincando minha maçã e peguei meu casaco desportivo de fato treino branco juntamente com meu mp4 e fui até a sala.

Deixei um bilhete para minha tia dizendo que ia correr e saí de casa.

O sol bateu em meu rosto e eu sorri com o tempo. Pus meus fones ao ouvido e ao som de “Linkin Park- Misery” ( http://www.youtube.com/watch?v=9Dq9q6afIP8, parem quando ela tirar os fones do ouvido. ) eu começei a correr numa das direcções laterais de minha casa.

Eu corria ao ritmo da música, eu sempre fizera aquilo. Correr soltava minha mente e a deixava vagar apenas no caminho a minha frente e na letra da música.

(…)

Então você pode guardar suas explicações mesquinhas

Eu não tenho a paciência

Antes mesmo de você falar, eu já sei

Você deixa seu orgulho ou seu ego

Falarem manso comigo, não

Essa não é a maneira na qual eu me comporto

E olhe como você perde a compostura

Agora deixe-me te mostrar

O som exato do ponto de ruptura

Tudo o que eu queria fazer agora era correr, como se eu solta-se minha frustração naquilo, e talvez eu estivesse fazendo realmente isso.

Eu quero ver você engasgar em suas mentiras

Engolir a sua ganância

Sofrer sozinho em sua miséria

Engasgar em suas mentiras

Engolir a sua ganância

Sofrer sozinho em sua miséria

(…)


Eu realmente desejava tudo o que ouvia, e a medida que cada palavra passava em meus ouvidos meu ritmo de corrida aumentava enquanto eu ofegava para controlar a respiração.


Você fez isso a si mesma

Você fez isso a si mesma

(…)

Havia coisa pior do que se sentir culpada por sofrer!?

Eu era a burra, eu me deixei levar, me deixei ser enganada. Afinal o que ele fez!? Ele só representou o que na verdade eu já estava criando em minha cabeça.


Eu quero ver você engasgar em suas mentiras

Engolir a sua ganância

Sofrer sozinho em sua miséria

Engasgar em suas mentiras

Engolir a sua ganância

Sofrer sozinho em sua miséria.

E por mais que eu tenta-se odiar Henriq… Eu não chegava a fazê-lo. Eu tinha raiva dele como nunca tive de ninguém… Mas se eu o odeio!?

Não.

Eu acho que nunca consiguirei odiar Henriq. Porque eu sei, sei que no fundo eu ainda gosto dele. E é quase impossivel voce odiar uma pessoa que ama. Mas meu orgulho era demasiado grande para eu admitir isso em voz alta.

E mesmo que eu goste dele, o rancor que eu guardo de Henriq nunca irá cessar, ele ficará comigo, me impedindo de fazer qualquer outra besteira e desejando que um dia ele sofra também.

Parei no meio do passeio sentindo que não poderia mais e comecei a tentar acalmar minha respiração, eu estava correndo a cerca de trinta minutos, e agora o cansaço estava tomando meu corpo.

Tirei os fones de meus ouvidos e olhei em volta vendo onde estava, e me surpreendi com tal feito.

Eu estava na rua de sua casa. Como eu vim parar aqui!?

Respirei fundo ainda ofegando e fitei a casa de Henriq. Eu tenho más lembraças do dia em que meti aqui os pás pela primeira vez, e agora parecia que realmente está casa só me trazia más lembranças. Nada de bom vinha em minha mente quando eu olhava para ela.

Me virei a fim de sair daquele lugar antes que o dono da casa a minha frente chega-se e eu tivesse que me confrontar de novo com seus olhos, mas antes mesmo de começar a andar ouvi uma voz feminina me chamar e estranhei não reconhecendo logo a voz.

Me virei para trás e suspirei aliviada por ver Betty a minha frente.

–Ah… é você.- disse e ela se aproximou.

–O que faz aqui… Não deveria estar a escola?- Ela me perguntou e eu sorri amarelo.

–Acordei tarde e já não valia a pena ir…- Disse e ela me olhou preocupada.

–Você esteve correndo?- Ela perguntou e eu assenti.- Você tinha parado de correr depois que deixou de se refugiar da gente por causa dos seus pais Mel… Não volte a ser o que era…- Ela disse me olhando e eu olhei para baixo.

–Eu não vou voltar… Prometo.- disse e olhei Betty que ainda me olhava apreensiva.

–A gente gosta de você desse jeito. Eu a Lily te ajudamos a sair Mel, mas a gente só pode fazer isso se você deixar. E se voltar para lá agora a gente não tem como ajudar.- Ela disse me fazendo lembrar meus velhos tempos, de definitivamente rapariga problemática.

–Eu já disse que não ia voltar está bem! Eu só precisava espairecer…- Disse e Betty assentiu.

–Sabe que pode falar comigo… è bem melhor que ficar guardando tudo para você e sofrer sozinha.- Ela disse e eu a olhei séria.

–Eu não estou sofrendo.- disse firme e Betty revirou os olhos.

–Deixa de ser orgulhosa Mel. A gente sabe que você não está bem… E a gente não te quis incomodar ontem… mas ouve uma festa… você deveria ter ido.- Betty riu e eu fiquei confusa.

–Eu não estava com disposiçao.- disse simplesmente e Betty me olhou ainda divertida.

–Mas ia ficar depois de ver o que Lily fez com Henriq!- Ela disse e eu arregalei os olhos e meu coração apertou.

–O que ela fez?- perguntei já impaciente.

–Bem… acho que ela ensinou uma lição para ele!- Betty disse me deixando mais impaciente ainda e eu a olhei para que continua-se.- Bem ele acabou levando uma sova de Lily.- Betty disse e sorriu um pouco, mas eu não a acompanhei.

Aquilo não tinha piada para mim. Eu sei como Lily é quando está irritada, e sabia também que mesmo Henriq tendo todos os defeitos que tinha ele não batia em rapariga, e o mais provável é não ter a parado, o que me deixa preocupada.

–Ele está bem?- perguntei antes de pensar mas me arrependi logo aseguir. Betty arrelagou os olhos me olhando espantanda.

–Você quer mesmo saber?- Ela me perguntou e eu baixei a cabeça.- Na minha opnião está muito bem para o que eu realmente desejava. Só ficou com uns arranhãos… E Mel…- Ela me chamou e eu a olhei.- Eu não vou te julgar porque mais que ninguém eu acho que te compreendo mas… Você deveria deixar de ter pena dele.- Betty disse e eu simplesmente a olhei.

Talvez Betty tivesse razão e ela talvez me pudesse compreender. Afinal a história dela não era parecida com a minha!? Mesmo depois de tudo o que Lucas lhe fez ela continua gostando dele… Apesar que eu não suportaria tudo o que Betty suportou, eu não seria louca a esse ponto.

Mas talvez ela me percebe-se, nem que fosse só um pouco.

–Obrigada.- foi a única coisa que eu consegui dizer. Betty assentiu e logo me envolveu num abraço, que na verdade eu já estava precisando a bastante tempo.- Obrigada mesmo.- voltei a agradecer ao meio do abraço e Betty me soltou sorrindo.

–Imagina. Amigos são para isso mesmo. E eu sei que faria muito mais por mim.- Sorri para ela, mas logo a curiosidade me bateu.

–Mas o que faz por aqui?- perguntei para Betty que sorriu um pouco.

–Er… Lucas me trouxe para conehcer os pais dele…- Ela disse e eu a olhei surpresa.

–O Lucas!? Serio!?- perguntei incredula e Betty assentiu sorrindo.

–Eu acho que julgam Lucas pior do que ele realmente é Mel… E eu sei o porquê de eu ter me apaixonado por ele. Claro que eu estou tão surpresa em relação a isso quanto você. Mas não em relação ao carinho que ele me está dando. Eu não sei se é só comigo ou se é com as outras também… Mas Lucas pode te dar muito pouco, mas esse pouco dele é perfeito.-Betty disse olhando a casa dos Browns e eu suspirei aliviada.

Pelo menos as coisas estavam dando certo para alguém.

–E seus pais?- perguntei.

–A gente vai contar para eles hoje a noite. Lucas insistiu em vir comigo. E é da reacçao dos meus pais que eu tenho mais medo. E na verdade é minha mãe que eu receio. Meu pai simplesmente deve fechar a cara e deve falar um “Ele tem que assumir o filho” e sair da sala se fechando no escritório mas vai me dar seu apoio. Agora… Minha mãe… Ela, ela vai se passar. Deve falar um montão de coisas como: “Voce não é uma mulher de respeito, é uma vergonha para a familia”. E coisas desse género. Minha mãe pode parecer muito simpática mas ela é bem rígida em relação ao padrão de família.

–Eu tenho certeza que vai correr tudo bem.- disse e Betty sorriu.- Ela vai entender…-Disse e Betty fez uma careta para mim e eu sorri em resposta.

–Bem eu tenho que ir para casa.- Betty disse e eu assenti. Logo nos despedimos e Betty foi na direcção contraria a que eu deveria seguir.

Suspirei e olhei uma última vez para a casa a minha frente respirando fundo logo para começar meu caminho de volta á casa.

–Samanta!- Chamei logo que entrei em casa mas não obtive resposta. Fui até meu quarto tirando meu casaco e o resto da roupa ficando apenas em peças íntimas. Liguei o chuveiro na minha casa de banho e soltei meu cabelo enquanto deixava o mesmo aqueçar só um pouco e quando eu iria entrar debaixo do mesmo a capanhia toca me deixando confusa.

Deveria ser minha tia, com certeza, que esqueceu da chave.

Vesti apenas minha calçinha e peguei meu ropão de banho atrás da porta logo o vestindo e o apertando. Fui até a entranda e abri a mesma arregalando os olhos logo de seguida.

–David…- Quase sussurei seu nome mal o vi e David me olhou de cima a baixo me fazendo lembrar como estava vestida.

–Posso entrar?- Ele perguntou sorrindo e depois de pensar um pouco assenti lhe dando espaço.

–O que faz aqui?- perguntei de forma gentil, para que não perece-se grossa.

–Eu fiquei preocupado com voce… Como não foi as aulas… Eu pensei que tivesse acontecido alguma coisa.- Ele disse coçando sua cabeça enquanto sorria atrapalhado. E aquilo foi simpatico de sua parte.

–Ah… Obrigada pela preocupaçao mas na verdade eu só me atrasei demais e já não valia a pena ir…- Disse e David me olhou desconfiado.

–Não foi por causa de Henriq?- David me perguntou e por momentos eu fiquei surpreendida.

–Claro que não!- Falei firme e andei um pouco até o centro da sala enquanto David me fitava de um dos cantos perto da porta.

–Você sabe que ele não te merece.-David disse e eu olhei para baixo.

–Toda gente já me disse isso.- disse simplesmente.

–Então isso só me dá razão.- David disse e logo de seguida senti-o andar até mim e quando olhei para cima David estava a minha frente.-Eu me preocupo com você Mel…-David disse me olhando sério e por momentos meu olhar se cruzou com o dele.- E eu nunca te faria sofrer.- David se aproximou mais me deixando confusa com suas palavras e logo de seguida senti suas mãos em minhas bochechas as acariciando.-Me deixa te ajudar…- Ele disse e eu fiquei mais confusa ainda.

–A quê?- perguntei quase num sussurou e David aproximou, para mim, demasiado nossos rostos.

–A esquecer ele.- Ele se pronuciou me deixando confusa e antes que eu pudesse retrucar, as duas mãos de David foram até meu rosto o puxando para ele e logo seus labios tocaram os meus.

Me deixando sem acção. Ficando apenas com um par de olhos arregalados e o coraçao batendo forte, pelo susto.



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Notas finais do capítulo

O que acharam?
David? u.u
Hhahaha, me falem tudo :b
xoxo quero reviews!