Feliz Natal! escrita por NandaC


Capítulo 1
Feliz Natal!


Notas iniciais do capítulo

Primeira fic, sejam gentis!



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Época de Natal em Karakura, na verdade, dia de Natal em Karakura, noite de abrir os presentes e ficar junto da família. Graças a esse conceito, a pequena shinigami do 13º esquadrão, Kuchiki Rukia, decide dar uma passada no mundo real. Andando ansiosa pelas ruas do Seireitei se dirigia para o Senkaimon, carregando nas pequenas mãos machucadas um saquinho de presente.

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            Ichigo andava ao lado de Orihime que tagarelava sem parar, estavam voltando de um encontro com os amigos, e tomaram o mesmo caminho, foi então que os olhos do ruivo pousaram numa lojinha de brinquedo do outro lado da rua, onde na vitrine havia vários coelhinhos de pelúcia, sem pensar ele parou, Orihime percebendo parou também.

– O que foi Kurosaki-kun? – A ruivinha chegou mais perto.
– Hã... Eu acabei de me lembrar que tenho que resolver uns probleminhas aqui na cidade – Ele mentiu.
– Ah! Eu te acompanho – a garota sorriu.
– Não! – ele tentou consertar – O tempo! A-acho que vai começar a nevar, e eu não quero que voce pegue um resfriado, vá pra casa.

            O garoto enrolou o cachocol rosa mais uma vez no pescoço da menina, que corou e assentiu.

– Arigatou Kurosaki-kun, é muito gentil. Feliz Natal! – Ela acenou e se foi.

            Ichigo bufou e seguiu para a loja. Entrou lá e passou a procurar algo que lhe lembrasse alguém, mais precisamente, a futura dona do presente. Olhou uma prateleira examinando minuciosamente cada coelho de pelúcia, mas ele realmente não entendia porque fazia aquilo. Uma vendedora alta de cabelos curtos e com o uniforme da loja chegou e indagou:

– Possoa ajudar? – ela soprou na nuca de Ichigo que tinha dois coelhos de pelúcia, um em cada mão. O ruivo estremeceu com o susto, mas aceitou a ajuda.

            Perguntou por um Chappy, era esse o nome que Rukia usava ao se referir àquele coelho ridículo que ela tanto gostava, a moça logo lhe disse que só havia um no estoque, o último, guiou-o até uma prateleira lotada de coelhos de todas as cores possíveis, imaginou os olhos violáceos da futura dona do presente se presenciasse aquela cena.

– É esse! – A mulher apontou para um coelho branco sentadinho na prateleira com um sorriso, na sua barriga havia um coração vermelho escrito na sua fronte em letras sofisticadas “Te Amo”.

            “Parecia perfeito” pensava Ichigo refletindo sobre o “Te Amo” do coelho que no momento já o deixava irritado com aquele sorrisinho, matutou um pouco sobre a questão me-declarar-ou-não-pra-Rukia. A vendedora, já em dúvida, resolveu perguntar:

– Com licença, você vai ou não levar? – soltou a mulher pensando em sair logo dali, por que é que a loja maldita tinha que abrir no Natal?

            E um minuto depois, a resposta animada foi “Eu levo!”. Logo ele ja tinha pago o coelho-sorridente-maligno-que-poderia-mudar-sua-vida e o embrulhado, e mesmo sem saber o por que disso, seguiu para sua casa.

            Andava um pouco cabisbaixo, já em frente a casa suspirou,entrou e notou um pequeno alvoroço lá dentro, o motivo? 12 letras: Kuchiki Rukia.

– Rukia?! – Desesperado não sabia aonde enfiar a droga do presente, não tinha pensado nisso, afinal, qual seria a probabilidade de aquela baixinha aparecer lá pra faze-lo feliz no dia de Natal?
– Yo Ichigo! – A baixinha sorriu para ele – Espero que não se incomode, vim passar o Natal aqui.
– Não, sem problemas! – Ele escondeu o presente nas costas.

            Logo suas irmãs e seu pai começaram a tagarelar sobre os presentes que a Kuchiki lhes trouxera, algo como um Super Kit de Costura, ou uma chuteira e bola personalizados e blá blá blá. Pra ele não importava nem um pouco, o que importava estava ali, sentada no sofá observando com alegria a família, os olhos dela grudaram nos dele.

– Ah, Ichigo! Acho que da última vez que fui embora acabei deixando uma bolsa aqui, pode me ajudar?
– Claro – Ele subiu rápido.

            Chagando ao quarto antes dela Ichigo se jogou ao chão jogando o presente embaixo da cama, se virou e fitou a pequena na posto, o encarando com se houvesse algo errado: algo errado com ele!

– Você fica mais estranho a cada dia, será que é efeito da água oxigenada do seu cabelo? – Ela provocou.
– Cala a boca sua baixinha irritante! Não sou estranho, e além do mais,eu nunca na minha vida descolori o cabe...

            Rukia o interrompeu jogando um saquinho de presentes na direção de Ichigo, que por puro reflexo pegou. Ele a olhou surpreso e a ouviu murmurar:

– Feliz Natal.

            Ichigo se surpreendeu quando em passos rápidos a garota foi até ele, se abaixou e envolveu seu pescoço com os braços, mesmo assustado com a ação repentina da baixinha ele retribuiuo abraço a envolvendo com carinho. Mas logo voltando ao normalRukia se separou dele e se levantou.

– Olha que se você não abrir eu pego pra mim! – Ela se fingiu de brava inflando as bochechas.

            O ruivo começou a abrir a sacola um pouco corado e viu dentro um porta retrato de tamanho médio feito com bambu e uma palha trançada dando um efeito ao objeto, o espaço interno era dividido em duas fotografia, uma de Ichigo com a família e a outra era uma dele junto de Rukia, e cobertos por um vidro que se econtrava um pouco trincado.

– Me desculpe se não estiver perfeito, e pelo vidro trincado, eu não sou muito boa com esse tipo de coisa. – Rukia soltou com a cabeça baixa.
– Foi você quem fez? – Ichigo soltou incrédulo e a Kuchiki apenas assentiu. – Obrigado. – Ichigo bagunçou os cabelos negros dela.

            Logo Yuzu chamou a todos para a ceia, Ichigo deixou o porta-retrato em cima da sua escrivaninha e desceu. Após a ceia houve a entraga dos presentes, feita por Rukia, já que a mesma não tinha presentes a receber. Então todos ficaram juntos na sala, no sofá, até todos dormirem lá mesmo, Rukia fitou o relógio, já era tarde. Subiu para o quarto de Ichigo e pegou a mochila que tinha deixado lá, desceu as escadas nas pontas dos pequenos pés, ao chegar a sala começou a se despedir, deu um beijo na bochecha de Yuzu e bagunçou os cabelos de Karin, sabia que ela não gostava disso, sorriu, parou em frente a Ichigo que cochilava com a expressão tão calma, beijou-lhe a testa, depois a bochecha, e num ato ousado, o canto de seus lábios. Se repreendendo mentalmente foi saindo dali. Já de frente com a porta ouviu a voz rouca um pouco desesperada a chamar cou um “Espera!” o mais alto que as pessoas dormindo no recinto permitiam. Rukia gelou dos pés a cabeça ao ouvir um “Vem, você esquecou uma coisa.” E subiram em silêncio para o quarto.

            Ichigo entrou primeiro e vasculhou debaixo da cama para ver se encontrava o coelho.

– Preferi te dar numa hora mais oportuna, mas quase deixei passar. – Ele riu. – Toma. Pra você, Feliz Natal! – o garoto bagunçava os cabelos da nuca nervoso.

            A garota pegou a caixa com um sorriso tímido direcionado a Ichigo e se pôs a desatar o laço. Ao conseguir abrir e ver o conteúdo pulou de alegria, um lindo Chappy sorrindo pra ela, a morena pulou em Ichigo o abraçando junto ao coelho.

– Ah! Ichigo, Obrigada! – Ela soltou eufórica.
– Você viu? – Ele perguntou, as batidas do seu coração começaram a vacilar, batiam duas e não batia nenhuma, um ritmo louco que o coração dele só assumia com ela.
– Um Chappy? – Ela disse inocente, não prestara atenção em todos os detalhes.

            Ichigo tomou o coelho das mãos da pequena e mostrou a ela o mcoelho de uma perspectiva onde o “Te Amo” fosse bem visualizado, o ruivo, como se esperasse uma resposta levantou uma sombrancelha sugestivo, ele não queria pressionar, sabia que a garota travava uma querra em seu interior só de olhar pra ela. Ichigo esperou, esperou, e esperou mais um pouco, [N/A: le-se: passaram-se 5 segundos] e desistiu. Abaixou os braços e fechou os olhos, o Kurosaki só não pode imaginar o que veio a seguir, as mão pequeninas de Rukia lhe seguraram a face e seus lábios quentes tocaram os deles.

– Você é muito impaciente, sabia? – Rukia sussurrou, podia-se sentir o riso na sua voz. – Eu também...

            E fecharam aquele momento especial com mais um beijo, terminando assim, a perfeita noite de Natal daquele ano. “Talvez o presente do ano que vem supere esse” pensavam os dois, abraçados, olhando a lua e a neve branca caindo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Reviews *---*