Um Dia Tudo Muda escrita por Niina Cullen


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Ooooi... Estou muito feliz pelos Reviews de todas vocês, e pelas leitoras novas, Obrigada a cada uma de vocês...
Hã... Acho que vocês sabem, né? Hoje é o Dia Mundial do Rock ^^ Mas isso não tem nada a ver com esse capítulo ou com a história rs, só queria declarar aqui o meu amor pelo Rock rs, aaaah... Nos Reviews que espero receber de todas vocês, vocês podem também declarar o amor de vocês pelo Rock, até mesmo a letra de uma música, que vocês acham que seria inspirador para essa trama (: Ficarei feliz em ter uma inspiração a partir das letras *-*
Fica a critério de todas... Boa Leitura!!!



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Um Dia Tudo Muda

Capítulo 5

- Como ela está? – Era a pergunta que Edward queria que tivesse resposta, a resposta que ele tanto esperava, e que o estava matando aos poucos sem saber.

- Ocorreu tudo bem na cirurgia, mas tivemos que induzir o coma. Ela está no quarto da UTI, e anseia por cuidados. – O Doutor Carter foi curto nas palavras, mas aquilo acalmou Edward, ela estava na UTI, mas logo sairia de lá, para ficar junto de Edward.

- Mas está tudo bem com ela? – Edward perguntou, querendo ter a certeza.

- Sim. Ela quebrou a perna, conseguimos estancar os sangramentos e a hemorragia, agora é só esperar 72 horas para o checape rotineiro.

Edward se sentia aliviado, mas por que aquele vazio em seu coração continuava? Ele queria vê-la, sentir o aroma dela, sentir o calor dela. Ter certeza de que ela estava bem... Mas isso não seria possível – não agora. E aquele vazio em seu coração... Continuava inexplicavelmente.

Mas como para tudo há uma explicação...

- Elisa... Como está minha filha? – Ele perguntou.

- Senhor Cullen, presumo que o senhor tenha que esperar o médico que atendeu ela. – Doutor Carter, disse aquelas palavras sem ter certeza se devia ou não falar o que na verdade tinha acontecido com a pequena Elisa.

- E onde ele está? Eu quero saber como está minha filha. – O desespero tomava conta de Edward.

- Querido, se acalme. – Esme tentou controlar Edward, enquanto Carlisle foi até onde o Doutor Carter estava.

- Eu sou Carlisle Cullen. – Carlisle estendeu a mão em cumprimento, e o médico fez o mesmo. – Sou avô de Elisa. O senhor pode pelo menos adiantar o estado em que se encontra ela?

Esme, Alice e Jasper, conseguiram fazer com que Edward se afastasse pelo menos um pouco, e assim o Doutor Carter, pôde falar.

- Elisa deu entrada no centro cirúrgico com traumatismo craniano e com uma hemorragia interna. – Ele começou atento para que Edward não ouvisse, ele tinha sido informado sobre o surto dele, e ele não o culpava, só achava melhor que este se acalmasse primeiro, mesmo que fosse difícil, para depois ele ser informado. – O Doutor Harvey fez tudo o que estava ao seu alcance. Mas Elisa é só uma criança, não tinha forças que eram necessárias.

Ouvir aquilo, fez com que a dor de Carlisle aumentasse, e as esperanças, que ele estava contendo, se esvaíssem. Sua Elisa, o pequeno sol de todos da família, não estaria mais com eles. Não daria um forte abraço nele, nem em Esme, e nem faria um biquinho quando a avó dissesse que “Chega de bolo”, e não sorriria mais, com as piadas e as brincadeiras bobas do avô. Quem agora alegraria aquela família? Que definitivamente não teria mais vida. E Bella e Edward? Bella, que ele e Esme consideravam como filha, desde que esta entrou para família, como ela aguentaria? Como Edward suportaria?

Eles teriam a família, que nunca os abandonaria que estariam sempre ao lado deles, com os braços estendidos quando estes precisassem.

Doutor Carter viu que Carlisle não estava bem, colocou a mão no ombro dele, e disse:

- O senhor tem que ser forte. Creio que aquele que acabou de conversar comigo é pai de Elisa, marido de Isabella, e seu filho. Ele precisará de você forte, para que você declare isso que acabo de dizer. Se precisar, temos uma psicóloga aqui no hospital, especialista nisso...

- Não. Creio que não será necessário. Obrigada mesmo assim! – Carlisle declarou.

- Em algumas horas, talvez minutos, o Doutor Harvey virá conversar com vocês.

O Doutor Carter se afastou, indo em direção a outro corredor, que levava até onde Bella estava. Edward não sabia que a mulher de sua vida estava ali, a poucos metros de distância.

Ele entrou no quarto de UTI onde ela estava. Checou se tudo estava certo, desde os batimentos cardíacos, até os sinais vitais.


- Você ficará bem. Mas e quando souber sobre sua filha? – Ele dizia isso para a mulher imóvel na cama, que tinha uma expressão de dor presente em cada traço de seu belo rosto, que não sofrerá nada grave, só uns aranhões.

Agora era a vez de Carlisle contar para Edward e ser forte, não deixar a dor transparecer.

- O que o médico disse pai? – Edward perguntou a pergunta que deveria ser respondida, mas Carlisle não sabia como.

Edward se afastou da mãe, da irmã e do cunhado, para ouvir perfeitamente o que o médico tinha dito para o seu pai.

- Você tem que ser forte Edward. – Carlisle começou, mas perdeu as palavras.

Como dizer que uma pessoa que todos amam, foi embora?

Edward esperou impaciente, e viu que o que seu pai diria, não seria boa coisa. Ele só queria que aquele pesadelo acabasse que Bella e Elisa viessem a seu encontro sorrindo como sempre faziam. Que Elisa alegrasse aquele estado de espírito – que se instaurou naquela família – só com o seu olhar brilhando de felicidade e alegria.

- Elisa não suportou os ferimentos... – Foi tudo o que Carlisle disse para que Edward caísse de joelhos, e só ele foi capaz de consolar o filho, já que os outros choravam, e não tinham como ajudar. A dor estava se estendendo ainda mais para toda a família.

- Não. Fala pra mim que é mentira. É MENTIRA! – Edward gritou. Por que aquilo estava acontecendo? Por quê?

Ele não sabia a resposta, mas só queria ver sua pequena, ver sua anjinha. Ver que estava tudo bem com ela, que ela correria para os seus braços, enchendo-o de beijos, e dizendo que o amava. Mas isso nunca aconteceria. Nunca mais.

- Eu quero vê-la. – Edward disse com convicção.

Ele queria ter a certeza, mesmo que essa certeza, o dilacerasse.


Alguém teria que tomar todos os procedimentos da morte da pequena Elisa, e Carlisle se encarregaria disso, até em ver o corpo. Edward não precisava fazer isso, mas ele queria e nada, nem ninguém, o impediria.

O Doutor Harvey veio depois de alguns minutos da decisão de Edward, e levou este para sala, onde Elisa ainda estava. Edward disse que queria ir sozinho, por isso ninguém foi com ele. Doutor Harvey não falou nada, só quando cegaram a sala, onde Elisa estava.

- O senhor deve ser rápido.

Edward respirou fundo, e entrou.

O quarto estava claro, e ele pode ver sua pequena Elisa ali, na maca, sem movimento algum. Ele se aproximou dela, e viu o lindo rostinho de sua filha com alguns machucados que não combinavam nada com ela, Edward tentou não chorar, mas foi impossível. Elisa estava com o semblante sofrido. Ela havia sofrido. Aquele sorriso, que Bella fazia questão de dizer que fora herdado dele, não estava estampado no rostinho angelical de Elisa.

- Papai vai cuidar da mamãe, e você vai cuidar da gente de lá de cima meu anjo. – Edward sussurrou, pegando a mãozinha de sua filha. Sua filha, com apenas três anos, que não tinha mais vida. Beijou a mãozinha dela que não estava mais quente, se lembrando do dia em que ela nasceu...

A pequena Elisa tinha esticado a mãozinha, para tocar rosto dos pais.

Edward e Bella ficaram fascinados com aquilo. Elisa era tão bonita que iluminava a visão deles. Era o anjinho deles.

- Parece com você! – Bella havia dito, quando Elisa deu um curto, mas lindo sorriso.

- O importante é que tem saúde. – Edward disse brincalhão, vendo Elisa segurar o dedo dele fazendo uma força imperceptível.

- Como você é bobo! – Bella disse rindo, fazendo com que Elisa prestasse atenção aquele som, e sorrisse mais, fazendo um barulhinho, como se fosse o som de uma risada.

Edward inspirou o cheirinho da pequena mãozinha de Elisa, ainda parecido com o cheiro habitual de um bebê...

- Papai ama você. – Ele sussurrou, colocando o bracinho dela, maleável, perto do corpinho dela.

E eu amo você papai! Edward fechou os olhos e ouviu em seu pensamento, lembrando-se do rostinho de Elisa – não esse que demonstrava tamanha sofridão –, que demonstrava toda a sua felicidade, todo o seu amor, em um simples, mas intenso sorriso.

A dor, jamais iria embora. Fazeria parte da vida tanto de Edward como de Bella. Fazeria parte da família Cullen. Mas Edward e Bella teriam um ao outro, e isso era o que bastava para que Elisa sempre fosse lembrada, e que o amor continuasse. Era assim que Edward pensava.

Ele saiu daquela sala, sem dar as costas para a sua filha. Sabia que ela continuaria com eles, amando, de lá de cima, mas amando.

Edward se pós a chorar de novo, ele não queria que Bella, seu amor, sentisse a mesma dor que ele estava sentindo. Ele não queria que ela passasse por isso. Mas pedir isso, seria impossível.


72 horas. Esse seria o tempo, para que Edward se tornasse forte, pois Bella precisaria dele.



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Notas finais do capítulo

Emocionante? É, eu tenho que admitir rs (':
Estou ansiosa para ler as palavras inspiradoras de vocês!
Aaah, o que vocês acharam da parte em que o Edward vê a filha, morta?... Me digam, quero saber a opinião de vocês.
No próximo, teremos a Bella... É, please, não se cansem do Drama.