Um Dia Tudo Muda escrita por Niina Cullen


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Oi... Obrigada a todas pelos Reviews do Capítulo anterior (:
Queria dizer que... Estamos na resta final ): Sim.
Hã... Espero que gostem desse Capítulo, e aaa... Teremos surpresas, lálálá!!!
Capítulo na visão do Edward, só lá embaixo teremos algo muito curto em 3ª Pessoas, por isso: (Narrado em 1ª Pessoa Edward / 3ª Pessoa). Optei por Pov. do Edward e em 1ª Pessoas, por... Achar melhor, e mais 'manipulável'. Confesso que, jamais deveria ter feito essa Fic em 3ª Pessoa ): Mas quando comei, achei mais fácil de se entender e tal, mas depois percebi que não, pois as ideias demoram mais a se manifestar, mas também não vou ficar colocando culpa nas formas da Narrativa. Só espero que possam me entender... Surpresa: Notas Finais #



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Um Dia Tudo Muda

Capítulo 21

(Narrado em 1ª Pessoa – Edward / 3ª Pessoa)

Tudo em minha – agora – insignificante vida se resumia a uma saudade excruciante em meu ser. Uma saudade que não cessava; uma saudade que me atordoava toda noite em que eu colocava a minha cabeça naquele travesseiro que deveria ser reconfortante, mas que não me reconfortava da minha dor, da minha saudade intensa de tê-la ali, ao meu lado, de só querer ter a certeza de que nada, nem ninguém seriam capaz de aniquilar o meu sentimento por ela. De fato, ninguém seria capaz disso, ninguém, a não ser que ela tenha permitido isso, quando deixou de lado o que nos unia, pela dor, que não só acabava com ela, como também comigo, me levando cada vez mais para o abismo em que ela se encontrava.

Eu só queria tirá-la daquela profundeza de tristeza e vazio a qual ela própria se submeteu – sem deixar que eu a ajudasse –, só que ela não me deixava agir, e com o tempo, eu percebi que eu precisava agir assim mesmo. E a única forma que eu encontrei, foi deixá-la.

Mas lógico que não seria assim tão fácil – e nem eu pensei que seria.

Durante o começo da minha estadia aqui em Londres, eu precisei de uma semana para mim, sem ir para a filial da Construtora Cullen. Eu só queria pensar, pensar e ao mesmo tempo, não pensar, porque os pensamentos eram dolorosos, e mesmo que eu pensasse em lembranças felizes, essas lembranças pertenciam ao passado, e eu não mais as teria.

Então, com uma plena convicção em me martirizar, o que eu fiz? Esperei em vão que ela me ligasse; esperei em vão que ela batesse na porta daquele apartamento que aluguel no sul de Londres – mesmo sabendo que ela não faria isso, pois não disse onde me localizaria para a minha família, então ela não tinha a quem recorrer.

Esperei... Esperei pelo impossível, mas era esse impossível que me mantinha vivo – se é que eu poderia usar essa palavra, pois sem Bella, eu não vivia, eu só sobrevivia. Eu não tinha mais aquela vontade sem fim de viver.

Uma parte minha havia ido embora quando vi com os meus próprios olhos que a minha anjinha, que a minha pequena Elisa havia ido embora, mas eu ainda tinha Bella, o amor da minha vida, a minha razão para não deixar que tudo se perdesse. Mas ela não pensava assim. Acho que, ao saber que tinha perdido a nossa filha, ela simplesmente se viu sem nada – mesmo que eu estivesse ali, ao seu lado. Talvez agora, sem mim, ela poderia se dar a chance de voltar a viver, pois era isso que eu achava: que eu era o empecilho na vida dela.

Os dias foram de passando.

Os dias se transformaram em semanas, depois meses, e em fim, cinco meses.

Desde que resolvi me ‘reerguer’, começar o meu trabalho na filial da Construtora Cullen em Londres, eu contratei um investigador muito conhecido por sua fama em desvendar os mais misteriosos e Insolúveis casos.

Eu já desconfiava de muita coisa, desde que Bella deixou bem claro o fato do Caso não ter sido prestado queixa, quando na verdade, não se precisava disso, pois estava tudo muito explicito.

O Investigador Coller me garantiu que o caso seria resolvido, e sempre me mantinha informado. E foi assim que descobri que pessoas que estavam ao meu redor, eram os mandantes da morte da minha pequena. Eles eram os culpados por terem tirado o nosso pequeno raio de sol de nossas vidas. E a fúria se apossou ainda mais de mim, quando descobri que não era só Elisa para morrer, Bella também. Eles queriam me tirar tudo, tudo... E de uma certa e dolorosa forma, eles conseguiram o que queriam, por isso não mais ‘atentaram’ contra Bella, pois pelo o que o Investigador Coller me disse, eles tramaram para que ela morresse, logo depois do acidente, mas quando perceberam que a coisa desandou – que o nosso relacionamento já não era mais o mesmo -, eles desistiram, mas não tiraram os olhos dos nossos passos.

Pessoas que se camuflaram na minha vida e da minha família, para nos fazer mal. Tudo por causa de dinheiro, de concorrência com a Construtora Cullen.

A justiça seria feita. Ela tardou pouco mais que cinco meses, cinco longos e vazios meses, mas ela veio, quando o Investigador Coller disse que já tinha todas as provas possíveis, e que agora poderia participar do Julgamento, eu me vi ansiando mais do que nunca em vê-la de novo.

Ela nunca esteve sozinha nisso, e nunca estaria, pois mesmo de longe, o meu amor era capaz continuar invicto perante a tudo o que nos aconteceu.

– Edward... Quando eu estiver no Jure, serei obrigado a dizer quem pagou pelos meus serviços. A lei não aceitará argumentos confidenciais. – O Investigador Coller me disse, antes de entrar no taxi que o esperava que iria em direção ao Aeroporto Internacional de Londres. Ele iria para Nova York, participar do Julgamento, assim como foi o combinado, já que seria ele a compartilhar das provas que eram necessárias com Bella.

– Eu sei Coller. Estarei lá.

E eu não mais hesitava em pensar nessa possibilidade. Eu iria para Nova York.

Mas o que fazia a minha dor ser ainda mais vivida era a possibilidade de que talvez Bella nem se importasse por eu estar ali.

Eu queria que dessa vez fosse diferente...

Acabei chegando à Nova York por volta das dez da manhã, e com isso constatei que chegaria atrasado do Tribunal.

Fui informado de que já havia começado o julgamento, e me informaram onde era a sala. Segui a passos apresados, e senti minha garganta arder quando ouvi que agora seria a vez do ‘segundo’ juiz decretar a sentença.

Eu consegui ouvi-lo dizer as palavras que fariam justiça, mas que ao mesmo tempo não trariam a minha menina de volta.

De repente, ao entrar na sala, vi um par de olhos de um chocolate vivido olhar diretamente nos meus, como se eles fossem ligados por um resistente e potente imã. Os mesmos olhos que eu tanto ansiava em vê-los de novo, os mesmo olhos que me fazia ter a certeza de que ela existia, e se nada tivesse nos afastado, eu até poderia dizer, que aqueles olhos, eram os mesmos pelos quais eu vi a verdade espelhando a minha, que ela me amava.

Quando percebi que depois, que eu não mais teria aqueles olhos nos meus, doeu tanto que me fez perder o ar. Em algumas horas eu voltaria para Londres, e a realidade de que nada mais seria como antes, me pegaria de novo.

Tentei – inutilmente – desviar meus olhos dos dela, mas não obtive resposta da minha própria vontade que se esvaia perante a ela.

Tudo ao meu redor se tornara insignificante com ela ali, há poucos metros de mim.

Ela dispunha de uma ‘autoridade’ sem igual estando ali, trabalhando, e tive a impressão de que ela sorria. Mas a hora se aproximava. A hora de eu simplesmente me virar e sair dali. Nunca mais ver aqueles olhos, que não mais faziam sentido em brilhar por minha causa. Ou faziam?

Ali, no canto, apenas observando tudo, se encontrava Alice.

Ela não sabia se deveria simplesmente levantar e ‘empurrar’ de uma forma delicada aqueles dois para que avançassem um para o outro, e parassem de enrolar.

Esme, Carlisle e Jasper, também os observava, e com a mesma intensidade – não tanto quanto Alice, já que esta era a intensidade em pessoa –, queriam o mesmo.

Viam as pessoas saindo daquela sala, e o tempo que eles tinham se acirravam. Tudo, perante aqueles dois, se acirrava.




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Notas finais do capítulo

Sei que o Capítulo ficou pequeno, mas... Surpresa, lembram?
Teremos a continuação hoje, em Pov. Bella - 1ª Pessoa. Isso mesmo, vocês merecem. Só espero não decepcionar. Beijinho... E, não sei muito bem, mas talvez o próximo já seja o final - e talvez só farei dividi-lo em dois... É isso. Espero que tenham gostado.



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