Ciganos Vampiros escrita por Titina Swan Cullen


Capítulo 30
Capitulo 30


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeeee
Boa leitura!



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Pov Bella

Ela então me encarou com aquele olhar mortal. Tenho certeza que se seus olhos soltassem lazer minha cabeça já teria explodido.

– Imundaaaaa!- ela rugiu e muito rápido já estava de pé em posição de ataque, se não fossem as correntes que a prendiam ao chão eu provavelmente já teria morrido. Meu corpo estava todo tremente. – Eu vou acabar com você. A culpa é sua cadela!- continuava gritando e puxando as correntes.

Logo um dos guardas viria ver o que estava acontecendo. Comecei a duvidar do que Nadja havia dito de que Leah era uma das chaves para eu encontrar Aro. Ela nos odiava demais. Reunindo o máximo de coragem que eu tinha tentei dialogar com ela.

– Leah, eu não tenho muito tempo, portanto para com esses seus ataques de ciúme e me ouça. – se ao menos conseguisse tocá-la poderia deixa-la sob meu comando. Tentei abrir a porta, mas ao contrario da do lobo, essa estava bem trancada.- Leah – tentei mas uma vez- tenho um jeito de salvar Jacob. – ela rugiu arreganhando os dentes ainda cheia de ódio mais pelo menos parou de chingar.

– Do que está falando imunda? – perguntou visivelmente mais contida.

– Eu preciso que me ajude a entrar no esconderijo de Aro. Tem uma chance de que quando eu estiver perto dele, consiga acabar com seus poderes.

– O quê? Como pretende fazer isso?

– Não importa. Eu só sei que consigo fazer mas para isso tenho que está perto o suficiente dele.

– Uma vez ele me falou algo sobre como encontra-lo, caso eu saísse de Darting. Eu não dei muita confiança mas agora com você dizendo...sim... eu me lembro de um jeito. Há um jeito de chegar lá.

– Ótimo; me diga então e em troca direi a Edward para diminuir sua pena. – um rugido baixo começou a subir por seu peito, me fazendo dar pulo pra trás. Seu rosto pálido e olhos fundos me encaravam lívidos.

– Eu vou lhe ajudar mais o que vou ganhar em troca sou eu que escolho. – disse com um sorriso zombador. Sabia que não poderia confiar nela. Do mesmo jeito não tinha mais o que fazer a não ser pagar seu preço. Se fosse trazer meus irmãos de volta, assim seria.

– E o que você quer em troca?

– Só há u jeito de você entrar lá. Mais primeiro terá que camuflar o seu cheiro. Precisará de um feitiço para que Edward não sinta os eu cheiro durante a viagem e nem Aro pois quando você estiver bem próxima ele saberá que está lá.- me remexi nervosamente. É claro, um feitiço. Ela estava certa, só mesmo um feitiço para que Edward não sentisse meu cheiro. Mas não sabia fazer nenhum e com certeza se Esme sonhasse o que eu pretendia contaria a Edward.

– Tudo bem, eu me viro. Qual a forma de entrar no esconderijo dele?

– Isso eu só conto... quando chegarmos lá

–O quê?

–É o meu preço. Terá que me levar com você. E quando chegar lá, lhe digo o que tem que fazer.

– Mais como eu vou levá-la? – nem eu mesma ainda sabia como eu iria.

– Ouviu; dê um jeito de me tirar daqui e leve-me com você. Eu sei que Jack não vai me perdoar, mas eu mesmo quero tirá-lo das mãos daquela cobra peçonhenta. – droga! Como iria tirá-la dali? Mas se não tinha outro jeito pensaria nisso mais tarde.

–Tudo bem , tem minha palavra.

– Primeiro você deve procurar por Bree. – tinha ouvido aquele nome mas não conseguia me lembrar da pessoa.

– Bree?- perguntei insegura.

– Bree é a neta de Zafrina – ela disse quando ouviu a confusão em minha voz. - Após a morte da avó, ela herdou o seu lugar por direito, mesmo não querendo.- deu um sorriso zombador. – Ela saberá o feitiço para que esconda o seu cheiro e presença durante a viajem.

– Eu irei procura-la então. – Precisava ir embora o quanto antes; não sabia quanto tempo o medicamento que dei para Alba iria continuar fazendo efeito. Já ia me afastando quando Leah em chamou.

– Isabella. – disse pela primeira vez meu nome e ainda assim de modo tão frio que todo meu corpo se arrepiou- Não deixe que ela saiba para quê é o feitiço. Ela ainda se sente culpada pela morte da avó e com certeza contaria a rainha se essa fosse a forma de aliviar a culpa.- assenti- Vou lhe esperar.

Não sei por que suas palavras soaram mais como uma ameaça. Ainda precisava procurar a segunda pessoa que Nadja mandou, e com certeza convencer essa pessoa seria ainda mais difícil que tudo.

Com passos apressados comecei a vasculhar o castelo em busca de Bree. Sempre que notava a presença de algum guarda abaixava a cabeça pedindo para que um enorme buraco surgisse e me engolisse. Quando finalmente passava pelo arredores do quintal consegui vê-la. Ela estava junto com mais uma dúzia de ciganas que nunca tinha visto por ali. Então me lembrei do que Alba havia falado. De que haviam vindo pessoas de outros clãs para ajudar. Poderia então me aproximar que provavelmente elas não me reconheceriam; somente Bree.

As ciganas carregam incensos e estavam dispersas entoando algum cântigo. Vestiam enormes vestidos brancos e dourados e na outra mãos carregavam várias ervas balançando no ar.

Sorrateiramente pelo meio dos arbustos me aproximei de Bree.

– Bree. – chamei com a voz bem baixa. Ela sequer deu-me atenção. Acho que de tão compenetrada que estava. – Bree.- precisei me aproximar tocando seu braço. Ela então como que saindo do transe me encarou.

– Senhora. – disse me reconhecendo. Fez uma leve reverência e tratei de puxá-la para dentro do arbusto. Coitada, por pouco não caiu. Eu devia estar completamente louca.

– Preciso falar com você- disse aos sussurros. Ela olhava de mim para as ciganas e de novo seus olhos voltavam para mim. – Depois eu te explico, mas aqui não é o lugar. Segurou minha mão e fomos nos esgueirando pelas árvores até um pouco mais a leste do castelo.

Foi então que reconheci a velha cabana de Zafrina. O lugar que minhas irmãs e noivos fomos trazidas algumas vezes.

Haviam dois guardas próximos a porta e estanquei. Bree então enlaçou meu braço me fazendo caminhar com ela. Voltei a abaixar minha cabeça.

– Está tudo bem senhora. – disse – Com licença. – pediu aos guardas já de frente para a porta.

– Senhorita Bree – respondeu um dos guardas de modo inseguro.- É que temos ordens para que somente a senhorita tenha acesso ao interior da cabana.

– Eu sei muito bem disso. Acha que eu traria outra feiticeira se não fosse necessário. A não ser que um de vocês queira me ajudar carregando os sacos de pó azulado. Se deixarem cair e se transformarem em borboletas coloridas não venham me culpar. Me segurei para não soltar um risinho vendo que imediatamente os guardas se afastaram dando passagem a Bree.

Já dentro da cabana Bree, fechou a porta, pude ver que estava um pouco diferente da ultima vez que estive ali. Havia toques de Zafrina mas também Bree já havia mudado uma coisa aqui e outra ali. O que de imediato chamou minha atenção foi que a aura de energia estava muito maior do que antes. Como se não só a energia de Bree estivesse ali como também de Zafrina e outras que não reconheci.

Bree retirou o lenço deixando seu cabelo muito liso e negro com a noite a mostra. Ela tinha algumas cicatrizes no braço e uma pequena próxima ao olho esquerdo, que deduzi ser uma das lembranças do ataque dos lobos.

– Senhora, sinto muito pelas suas irmãs. - disse e sua voz era carregada de verdadeira tristeza me fazendo olhar para seus olhos - achei que estivesse ainda sob efeitos dos remédios.

– Ah...é...- e agora, o que falaria para ela? – Eu estava mais sabe...eu estava com muito medo- isso. Perfeito.- Estava com medo de que os lobos pudessem atacar e... acho que acordei... e então me lembrei que talvez você pudesse me ajudar.

Ela me encarou como se pesando minhas palavras. Sabia que as palavras tinham saído um pouco incoerentes e talvez ela não acreditasse mas por fim deu um sorriso e sentou-se em frente a mesa.

A mesa era um tronco serrado e em cima haviam vários objetos, como Zafrina possuía. Velas, incensos, cartas e pedras multicoloridas.

– Porque não se senta minha senhora? – disse acendendo o incenso e as velas. – talvez com um pouco de magia possamos descobrir de que forma realmente eu possa lhe ajudar.

Dei um sorriso mega amarelo. Se ela usasse magia iria acabar descobrindo minhas reais intenções. E agora?

Com passos pesados tomei meu lugar a sua frente sentando em um dos travesseiros espalhados pelo chão.

– Divida ao meio.- ela disse colocando o monte de cartas a minha frente. Insegura peguei-o e dividi. Eu devia estar suando bicas embora minha pele estivesse muito fria. Ela então sorriu como se tentasse me tranquilizar. Pegou o monte separado e começou a distribuir as cartas. Uma a uma. Em seu rosto fui reconhecendo varias expressões, dor, insegurança, medo, esperança, mais dor e alivio. Ela então me olhou não mais com aquele sorriso mas seu rosto ainda era amigável. Ela então soltou um suspiro comprimindo os lábios.

– Bem, minha senhora...

– Pode me chamar de Bella. – ela devia ter minha idade e não tinha porquê continuar com essas formalidades. Se ela estivesse vendo tudo o que eu pretendia fazer, me sentia como uma grande mentirosa.

– Tudo bem, como quiser. A senhora... digo Bella, gostaria de dizer alguma coisa ou...

– Por favor diga você,- fiz um gesto com as mãos incentivando para que continuasse. Me sentia comos e tivesse sendo pega cometendo um grande crime.

– Eu vejo muita dor no seu futuro – me olhou – e isso não poderá ser evitado. – Levantou outra carta me mostrando. Parecia uma gaivota negra voando num deserto –Uma inimiga se tornará uma forte aliada e uma amiga – agora pegou uma carta com uma cobra rastejando por um jardim. – vai trair sua confiança. Vejo seu caminho ligado diretamente a uma estrela e uma cobra...irão fundir em um só.

– E essa carta – apontei para uma carta sem figuras totalmente preta.

– Essa geralmente significa a morte. Mas eu prefiro acreditar que é um futuro ainda não escrito, que depende unicamente da pessoa a que ela pertence. Ela então sorriu tristemente me olhando. – Mas sei que veio aqui atrás de algo, um feitiço para ser mais exata. Foi minha vez de olhá-la sem palavras. – De quem pretende esconder seu cheiro minha princesa? – perguntou com a voz calma e direta.

– Dos lobos, é claro.

–É claro... dos lobos. – ela assentiu risonha não muito convencida.

Se levantou indo em direção a um apequena prateleira e de lá pegou dois vidros pequenos depositando na mesa. Com a ponta do dedo tocou as cinzas do incenso derramando um pouco no interior do vidro. Na mesma hora o liquido tornou-se amarelo.

– Prontinho.- disse me entregando o vidro – Com isso os lobos não sentirão seu cheiro mas verão você. Ele só funciona se estiver escondida. Ai então eles não conseguirão encontra-la. – sorriu – somente o seu marido é capaz de detectar seu cheiro e presença, mesmo a um km de distância. Sabia que quanto tempo mais passam juntos maior é a capacidade dele sentir sua presença?

Merda! Ela parecia saber que não era aquilo que eu queria já que continuou me encarando, esperando que eu mesmo pedisse.

– Bree. Estava pensando...quem sabe você não teria algo mais forte. Algo como se nenhuma criatura ou ser vivente, pudesse sentir meu cheiro.

– Hmmmm....- seu sorriso agora era imenso mostrando todos os dentes – Tem algo mais forte sim. É capaz de fazer até mesmo que o príncipe não a reconheça. Na verdade trata-se de um encanto. Mas que tem pouca duração.- puxou um dos saquinhos presos em sua saia. – Somente algumas horas.

– Somente algumas horas- repeti enquanto ela pegava uma folha seca do saco.

–Veja...lhe mostrarei como é. -destampou o outo vidro e amassou com os dedos deixando que os pedaços da folha caíssem no vidro.- Tercmin ado.- disse as palavras e o liquido agora se tornou vermelho. - Quem for usá-lo deve beber a metade e a outra metade derramar sobre a cabeça. Garanto que o companheiro pode estar em frente a pessoa mas não reconhecerá. – disse e depositou o pequeno frasco vermelho ao lado do amarelo.- Mas é claro que nenhuma cigana em sã consciência iria querer ficar invisível para seu marido.

– É claro. –sorri. Ela então levantou apagando as velas e pegando outros objetos nas prateleiras espalhadas. A minha frente estavam os dois vidros. Teria que pegá-lo sem que ela percebesse, se é que não fez isso propositalmente.

– Venha Bella, -me chamou sussurrando- precisamos ir antes que desconfiem que estamos aqui tempo demais.- quando se virou para abrir a porta peguei os dois vidros guardando em meus seios.

Amarelo lobo, vermelho Edward... Amarelo lobo, vermelho Edward...

Ela então me deu passagem e novamente peguei a trouxa de roupa suja escondendo meu rosto. Antes que me afastasse, Bree me lançou um sorriso cumplice.

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Já era muito tarde e não teria tempo de falar com a outra pessoa. O dia se tornava mais escuro e logo já estaria de noite. Se Edward chegasse ao quarto e visse Alba ai sim tenho certeza que me colocaria pessoalmente para dormir e não me deixaria mais um minuto sequer com menos que vinte ciganas de companhia.

Corri pelas escadas e outros guardas estavam lá. Passei tão rápido que quando pensaram em abri a boca para falar algo, já estava dentro do quarto.

Tudo continuava como deixei. Parecia que ninguém tinha entrado ali desde que eu sai. Até mesmo Alba continuava na mesma posição em que a deixei.

Pensei então em tomar um banho. Ainda sentia o cheiro podre daquele lobo no meu corpo. Peguei então uma camisola limpa e pulei para o banheiro, não queria molhar o cabelo mas se não fizesse isso o fedor não sairia. Antes guardei os dois vidros dentro da minha caixa com jóias. Vesti rápido a camisola e coloquei a roupa de Alba de volta nela.

Coitada, quando acordasse com aquele cheiro horrível nas vestimentas.

Minha barriga roncou e me lembrei que não havia comido nada.

Há quanto tempo mesmo?

Não importa, agora não teria tempo mesmo. Puxei Alba para a poltrona ao lado esperando que o efeito do remédio passasse antes que Edward chegasse. Ouvi alguém falando do lado de fora. Vozes femininas. Deitei rápido na cama e fechei os olhos, fingindo estar dormindo. As duas ciganas da outra noite entraram. Olharam horrorizadas para Alba e logo depois pra mim.

– Não acredito que você dormiu!- ralhou uma delas e senti pena da pobre Alba.

– Pelo menos deu banho na princesa. – a outra falou penteando com os dedos meu cabelo molhado.

– Mesmo assim, se o príncipe chega e a encontra assim. – deu um puxão na menina que despertou totalmente desnorteada. Só espero que ela pensasse que tudo havia sido um sonho.

Ela me olhou, olhou as ciganas, olhou para si e franziu o nariz.

– Que cheiro é esse?- perguntou com cara de nojo – Porque eu estou fedendo?

– Não faça perguntas tolas. Trate de sair daqui e se lavar. – disse empurrando-a para fora.

– Vá com ela também vou dar a janta para a senhora Isabella e assim que o príncipe chegar eu desço.- pegou a bandeja com um caldo grosso e verde trazendo até a cama. Num copinho plástico ao lado um comprimido igual ao que dei para Alba mais cedo e uma jarra de suco.

Levemente tocou meu rosto e rezei para ser uma grande atriz nessa hora. Abri os olhos lentamente como se estivesse acabado de acordar.

– Senhora – sua voz era muito doce- trouxe um caldo para a senhora, se sentirá mais forte.

– Não tenho fome...- disse da forma mais contida que meu estômago permitia.

– Mas precisa...- colocou um lenço em meu colo- tome apenas umas colheres. – Logo ela enfiou uma generosa colherada na minha boca e quase soltei um gemido de prazer.

Nossa aquilo estava uma delicia!

Eu estou com um pouco de calor. – reclamei e ela logo foi abrir um pouco a janela. Peguei o comprimido jogando-o atrás da cama. Antes que ela se virasse coloquei mais três colheradas na minha boca.

– A noite está um pouco quente mesmo. – ela falava e enfiava mais colheradas na minha boca e eu agradecia internamente. Começou a falar da família e senti que estava triste em ter que ver não só o marido como também filhos sendo levados novamente para a guerra. Também disse que havia muito tempo que ela não em via tão acordada assim. Quando ela olhou para o copinho plástico segurei sua mão.

– Você já me deu o remédio. – disse introduzindo um comando em sua mente.

– Eu já lhe dei o remédio.- repetiu.

– Eu queria só um pouco de suco.- seus olhos me analisavam tentando entender o que acabara de acontecer- Para engolir o remédio. – falei fingindo que estava com algo na língua. – Ah.. perdão senhora. - ela então encheu o copo e me entregou.

Após o jantar a cigana, que descobri se chamar Delza, me ajudou a ira até o banheiro e fazer minha higiene. Não que eu precisasse no momento mas teria que continuar com a farsa. Após um tempo fingi ter caído de novo no sono até que ouvi no corredor a voz de Edward. Meu corpo reagiu de imediato e parecia que um buraco estava aberto em meu estômago. Senti de repente que todo meu corpo retesou e um formigamento muito bom era sentido da ponta do meu pé ao topo da minha cabeça.

Ele entrou então no quarto e cumprimentou a cigana. Veio direto até minha cama me dando um beijo demorado na testa. Perguntou como eu havia ficado durante o dia e após um breve relatório dispensou Delza. Antes que fechasse a porta deu algumas instruções para os guardas. Abri então meus olhos e pude vê-lo. Ele ainda estava fardado e parecia muito abatido. Parecia que estava muito preocupado.

–Edward. – chamei e no instante seguinte já estava sentado na cama a minha frente.

– Está sentindo algo?- perguntou afagando meu rosto e não pude deixar de inclinara cabeça ao contato de seu toque. Seu olhar era quente, abrasador e a sensação de imediato me fez esquentar. Meu corpo estava ardente, quase febril.

Talvez não fosse tão difícil como eu achava que seria.

Já me sentia úmida de excitação ao detalhar cada traço do rosto do meu marido.

Meu marido. Meu príncipe, Edward Cullen.

Somente por esta noite queria ser dele. Então uma ideia me atingiu. Sei que agiria sujo, mas não me importava. Pelo o que Nadja disse nem ela ou eu viveria após essa guerra, então por que não aproveitar? Com o depois eu me preocuparia mais tarde.

Usando meu dom recém descoberto, introduzi pensamentos na mente de Edward. Assim que dei o comando o vi apertar os olhos e sacudir um pouco a cabeça e então seu olhar ficou abobado.

Pov Edward

“ Me ame Edward!” – a voz de Isabella tomou meus pensamentos. Devia ser coisa da minha cabeça. Seus incríveis olhos chocolates me queimaram e sem me controlar soltei um gemido.

Estava louco de desejo por ela e precisava me distrair. Não pensar mais em nada. Puxei o lençol a cobrindo.

–Precisa dormir, descansar um pouco.- só que ela não parecia estar com nem um pouco de sono. Seus olhos estavam muito alertas.

– Não tenho sono.- disse agora com as duas mãos em meu rosto. Tê-la tão próximo assim acabaria com todo meu auto controle que procurei manter todos esses dias. Seu perfume misturado ao aroma afrodisíaco de seu sangue. Seu corpo emanava uma quentura a deixando ainda mais sensual e atrativa. As pequenas mãos desceram para os botões da minha farda e começaram a desabotoá-los.

– Não bebê...pare – segurei uma de suas mãos. – Não posso.

“ Não me rejeite Edward!”

De novo sua voz estava na minha mente. Era como se Isabella sussurrasse em meu ouvido. Ela me olhava parada, esperando que eu a retribuísse.

Minha cigana tão linda e submissa tentando agradar ao seu marido.

Senti um nó no peito e não mais resisti a beijando suavemente. Meu coração martelava descompassado em meu peito. Nossas respirações ficaram um pouco aceleradas e tomando-a num ímpeto me aprofundei em sua boca.

Seus braços emaçaram meu pescoço e agra eu a abraçava bem apertado sem me preocupar em deixar marcas em seu corpo branquinho e delicado.

Minha mente queria apenas retribuir, queria apenas ama-la.

Eu estava multo excitado. Há anos sonhava com esta noite. A noite que faria da minha cigana minha mulher.

Uma luz começou a piscar em minha cabeça dizendo que eu devia frear meu corpo, anular meus instintos. Algo estava muito errado, como se repetisse a mesma cena; mas eu não conseguia enxergar o que era. Não conseguia ter juízo, ter controle sobre minha mente para notar.

Puxei as pernas de Isabella para que ficasse deitada na cama. Com mãos ágeis rasguei o fino tecido que a cobria, deixando meu uniforme, agora todo esfarrapado voar pelo quarto.

"Me ame Edward, eu preciso de você!"

–Sim...sim... eu vou amá-la, como nunca amei ninguém. - respondi à voz doce que embriagava minha mente - Pelo resto de nossas vidas.

Quando a maldita dessa guerra acabasse passaria cada segundo ao lado dela a amando, a protegendo, e a fazendo feliz com todo o meu amor que estava guardado.

Depositei beijos castos por toda a extensão do pescoço de Isabella e uma sensação de prazer ameaçando explodir dentro de mim. Ela também me beijava e sua boca deixava um rastro quente pelo meu corpo. Nossas línguas ao se encontrarem dançaram uma dança sensual e envolvente. Suas pernas estavam abertas de modo sensual e embora tivesse o dobro do seu tamanho, nosso encaixe foi perfeito.

Ela soltava gemidos baixos e aquilo fez meu coração inflar de amor. Me senti feliz sabendo que era em meus braços que ela encontrava aquelas maravilhosas sensações. Meus quadris já estavam em movimento e eu juro, juro que tentei ser o mais cuidadoso possível, mas minha cigana não ajudou. Num movimento rápido com seu quadril a fiz minha mulher.

Um frenesi de sensações tomou meu corpo. Era algo inexplicavelmente maravilhoso e novo. Sem perceber já estava gemendo sobre seu corpo. A sensação era tão arrebatadora que somente no ultimo segundo percebi o estalar dos meus ossos. Como se uma poderosa corrente passasse por todos meus membros. Minha mente ficou alucinada e sedenta por ela.

– Você é minha! – falei numa voz grossa e meus caninos saltaram para fora. Meus músculos também estavam enormes e meus olhos deviam estar acesos como duas balas de prata. A transformação estava completa numa demonstração de poder de um soberano. -Minha!- rugi como em leão faminto. Enrosquei seus cachos macios em meus dedos longos puxando a cabeça de Isabella para trás, deixando à mostra a pele delicada de seu pescoço e finalmente a mordi.


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Notas finais do capítulo

Hello povo
E aí tudo bem? São tantas emoções que esses ciganos passam.... O que acharam de Bree sendo a nova feiticeira de Darting? Acho que ela se arrependeu e vai dar conta direitinho do recado. Sem perceber edinho foi controlado e bellota mandou ver. Mesmo sem querer querendo fizeram o laço final, agora estão unidos por toda a eternidade, ou até que a morte os separe muáááá
Quem será essa outra pessoa que bellota procura para pedir ajuda, algum palpite?
Por favor flores, me deixem um comente dizendo o que acharam, pode não parecer, mais me incentivam e muito em continuar postando a fic. Mesmo que não responda a todos, leio todas as reviews e amo cada palavrinha delas. Agradeço a todas pelo carinho, um grande bjo e intééééée