Cap 15

Hermione PDV:

Acordei e olhei em volta. Eu havia me mudado para um dormitório com Kate e Angelina e começava a me sentir como um peixe fio cercado de sereias.

Suspirei. Droga. Eu poderia ficar com as meninas do 4º ano. Ao menos já estaria acostumada com elas.

Ihh, nem vem com essa crise de baixa autoestima, minha querida.

Revirei os olhos e alguém se sentou ao meu lado.

- preparada? – Angelina me olhou.

- Pra que?

Fred PDV:

- acha que Angelina e Kate vão aceitar? – Jorge me olhou.

- Claro que vão.

- Mas elas não gostam da gente?

- Não. – Falei como se fosse absurdo. – Kate e Angelina se gostam.

- Como assim?

Dei um tapa em sua cabeça.

- Sério?

- Muito sério.

- Acha que elas podem dar em cima da Miona.

- Não, não... Estão quase noivas. Não faria isso.

- Seria sexy. – Meu gêmeo deu ombros.

- Seria. Mas ela é nossa.

- E de mais ninguém.

- quem ou o que é de vocês? – Rony e Harry se aproximaram.

- Ninguém... Digo, nada. – Me corrigi.

- Ei. – Jorge me cutucou e olhei para as escadas do dormitório. Hermione estava descendo.

Analisei sua imagem. Os cabelos pareciam mais leves e compridos.

- Kate e Angelina. – eu e meu gêmeo murmuramos ao mesmo tempo.

- Oi. – Ela sorriu e beijamos sua bochecha. – Vamos?

Seguimos para o salão comunal e ela se sentou entre eu e Fred, comendo silenciosamente.

- O que houve? – Jorge se manifestou.

- É, você está calada.

- Tive um sonho estranho.

- Conte, quem sabe nós entendemos ele.

- Certo. – deu ombros. – Era Hogwarts. Mas não essa Hogwarts, era outra Hogwarts.

- Tipo no passado?

- No futuro, na verdade. E havia a mesa da grifinória.

- Estávamos lá?

- Jorge, é o futuro. Nós já teríamos nos formado. – Lembrei. – Continue, Mion.

- Bom, até aí estava normal, e então havia algo como uma lista de chamada que a professora Minerva fazia, e ela era diretora.

Continuamos lhe olhando.

- E ela chamou Weasley e muita gente se levantou.

- Muita gente tipo...

- 15 pessoas. Em escadinha. – Continuou. – Todos ruivo e com sardas.

- E depois? – Falei curioso.

- Não lembro. Acho que acordei.

- Bom... Somos 7... 6 de nós com dois filhos e um com três. – Relacionei.

- O que significa?

- que está passando tempo demais com a nossa família. – Concluí e ela riu.

- É, deve ser isso mesmo.

Continuamos comendo e Hermione se virou, corando furiosamente. Olhei na direção que ela olhava.

- Krum. – Concluí. – O que garotas veem nele?

- Sei lá. – ela deu ombros. - Ele é normal só que... Bom, nos batemos no corredor. Ele é cavalheiro.

- Hermio-ni-ni. – Ouvimos e olhamos. Ele estava vindo em nossa direção.

- sim? – Ela lhe olhou como se fosse algo normal.

- Você... – Ele pigarreou. – Deixou seu livro cair.

Ele falava o R como se estivesse no meio da palavra. Entre uma letra e outra.

Tipo “baraca” e não “barraca”.

Eu em.

Ele entregou o livro.

- Obrigada.

Ele sorriu e saiu de lá.

-Ele é patético. – Falei para Jorge.

- Ele é legal. – Hermione contradisse.

- Está parecendo o Rony, sabia?

- Não. Rony teria desmaiado aqui e agora se isso houvesse acontecido com ele.

Eu e Jorge gargalhamos.

- Verdade.

Olhei Jorge travesso e ele levantou uma sobrancelha.

Fui, delicadamente, com a mão na coxa de Hermione e ela me olhou rapidamente.

- Shh. – Falei em seu ouvido. – Sabe... Eu andei pensando. Poderíamos repetir a dose do outro dia, sabe? – Mordisquei sua orelha.

O clima ali havia mudado completamente.

- Você sabe... – Continuei. – Dessa vez eu gostaria de ver o que estava debaixo do sutiã.

Hermione corou fortemente, mas vi sua pele se arrepiar.

Ah, isso vai ser tão divertido.

Continua...