NTS: Atos e Consequências escrita por iceecoffee


Capítulo 21
Copacabana


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas tenho uma surpresa pra vocês nesse capitulo.
Se eu receber uma boa quantidade de reviews posto um capitulo logo amanhã okay? Então... O capitulo passado ainda está aberto para reviews. *-* E obrigada pelos já mandados, vocês são demais.
Músicas de hoje:
- My Heart - Paramore
- Lucy - Skillet



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POV Jade

Preferi ficar calada durante todo o resto do tempo, não culpar a ninguém pelo que estava acontecendo, por saber que se alguém tem culpa por ser tão odiada, sou eu, e talvez por ser tão egoísta, uma das prováveis coisas que faz todos me odiarem, prefira ficar calada a brigar com o Beck, e dá a ele um motivo para me deixar... De novo.

XX--XX

Ainda com os olhos fechados, e retomando aos poucos meus sentidos fundamentais, tateei até encontrar o meu celular embaixo do travesseiro, aquele barulho infernal e repetitivo perturbou meu sono. Sim, um mero toque me acordou, acredite se quiser, ultimamente tenho dormido muito pouco, tenho passado metade da noite revirando na cama, imersa em pensamentos conturbados e quando finalmente consigo dormir, minha mente vaga por pesadelos tão perturbadores quanto meus pensamentos.

Beck: Bom dia está pronta?

Jade: Que horas são? – Disse sonolenta.

Beck: Tarde, ainda está dormindo?

Jade: Não mais. - Falei enquanto levantava para começar a arrumar as malas, tomar café e me arrumar. Acho que não tenho muito tempo.

Beck: Estou indo te pegar, espero que não se atrase, não da pra parar um avião porque seu rímel está borrado. - Ele brincou rindo, ouvir a risada rouca dela me fez sorrir.

Jade: Que seja. - Disse, evitando sorrir.

Desliguei o celular sem esperar.

Acho que nunca fiz as malas com tanta pressa, mesmo assim, desconfiei que ele chegaria e teria no mínimo vinte minutos entediantes pela frente.

A Primeira coisa que fiz, foi tomar o maldito remédio, logo depois o entoquei na bolsa preta de tarraxas, que estava sobre a mesa das borboletas entalhadas.

Joguei algumas roupas de forma aleatória numa mala preta e grande, peguei alguns livros, carregador, e mais algumas coisas básicas.

Ouvi a campainha tocar, okay, corri para o banheiro, me despi e deixei a água correr pelo meu corpo de forma silenciosa e calorosa, no começo me arrancado arrepios, depois no entanto fazendo com que eu me acostume com a temperatura.

Acabei o banho, me vesti, de forma pratica mas elegante. Já me perguntaram qual o meu estilo. Alguns responderam por mim " Dark " concordei sem saber o que falar na hora. Outros disseram que era um estilo indefinido, aceitei a resposta também. Pensei em gótica, mas acho que o mais apropriado seria algo como "Dark Chique Autentico"

Beck: Minha gótica?! - Escuto ele gritar abafando risos.

Jade: Como pode ser tão idiota a essa hora da manhã? - Falei sorrindo do outro lado da porta. Costumeiramente, soara frio e arrogante.

Revirei meus olhos ao abrir a porta já pronta.

Beck: Pensei que ia morar ai dentro. - Ele me beijou, retribui ao beijo.

Jade: Talvez eu devesse. - Falei séria.

Seguimos de carro até o aeroporto, uma viajem silenciosa, onde eu pensava que talvez não brigar tenha sido uma escolha que fiz, que mostra de certa forma o quanto zelo por nossa relação. Talvez não demostre isso publicamente, mas nunca o fiz, independente do sentimento que estivesse rasgando meu peito, nunca me expus de tal forma, e não pretendo fazê-lo jamais.

Sikowitz: Olá sobrinhos amantes das mangas compridas, prontos para mais uma inesquecível viajem com o papai aqui?

Cat: Espero que dessa vez a cama seja de algodão doce cor do céu.

André: Azul?

Robbie: Branco?

Cat: VERDE YAY! - Saltitou pelo avião já com o passaporte em mãos.

Sikowitz: Pequeno disquete saltitante de morango, qual seu acento?

Cat: 39 indiozinhos... - Ela parou suspirou, encarou todos que estavam sentados e cantarolou - Um ,dois ,três indiozinhos, quatro, cinco, seis macaquinhos. Uh! Um pinguim! Trinta e nove indiozin.... YAAAAY aqui, está aqui, eu vou sentar aqui! Na janelaaaaaaaaaaaaa. - Riu ao se jogar no acento.

Vi Tori sorrir falsamente olhando o numero 40 em suas mãos, preparou os fones de ouvido, notebook e bibles.

Oh! Bibles... Bons doces coloridos com coberturas coloridas.... Bons doces.

Olhei pra minha passagem. 18. E essa vai pra minha pequena lista de coisas que eu odeio. Acento 18 de aviões.

Vi Sikowitz aproximar-se, e rangi os dentes e resmunguei de forma manhosa.

André passou por mim e tocou meu nariz. Oh, como odeio que toquem no meu nariz! Sim eu odeio! Argh! De algum jeito, fui consumida por uma súbita raiva e mordi de uma forma nada amigável a mão do André, que xingou alto, corando em seguida ao receber olhares de repreensão de Tori e das aeromoças e claro, alguns passageiros que assustaram-se com os xingamentos.

Ele virou-se indignado pra mim que sorri ironicamente dizendo vagarosamente:

Jade: Não toque no meu nariz. - Vi os olhos de Beck me encarando, ele estava brigando comigo, reclamando, certamente insatisfeito pelo que eu acabara de fazer.

Sikowitz levantou-se silenciosamente, e procurando desfaçar a apreensão evidente arrastou os pés deixando o acento da janela livre ao meu lado. Pus-me então a ocupa-lo, já imaginando o sermão que o Beck daria quando falasse comigo.

André: Porque? - Ele olhou pra Beck que tentou disfarçar um sorriso ao aparentemente lembrar-se de algo. - Só quero saber o porquê! Isso não é justo. - Ele continuo a resmungar esperando uma resposta de Beck que agora já não evitava o meio sorriso encantador de conquistador barato que simplesmente me faz delirar.

E pensar que na primeira vez que o vi, odiei o fato dele ser tão irritante, arrogante, perturbado, de olhos intensos e castanhos, petulante, idiota, abestalhado, de todas as meninas simplesmente se maravilharem pelo moreno forasteiro. E foi isso, justamente por ele não me deixar em paz, por me deixar irritada e rir tão cinicamente disso que me fez gostar dele. Eu simplesmente adoro a forma com que ele sorrir, tão singelamente, um sorriso maroto, depois de uma piadinha sem graça, mergulhando no fundo dos meus olhos e atravessando a minha alma, impedindo-me de completar até mesmo uma frase simples... Amo o fato dele conseguir me atordoar de uma forma que mais ninguém consegue, a forma com que ele me faz rir de coisas idiotas... Amo aquele sorriso torto, o jeito tímido, os cabelos castanhos e macios, os olhos intensos...

Beck: TPM meu caro, TPM. - Ele riu e André assentiu.

XX--XX

Quando finalmente a viajem acabou, tive a mais bonita de todas as visões. Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa... Inacreditavelmente linda, o cheiro de maresia preencheu todo o lugar, e a brisa quente abraçou meu corpo me fazendo sorrir.

Estávamos num táxi, obviamente em dois grupos. Beck, Cat André comigo e os outros nos seguindo.

Chegamos a um luxuoso condomínio com as paredes pintadas de branco com azulejos e muitos andares. De certo não entendia nada que o motorista falou, mas Beck sabia um pouco de Espanhol, o que facilitou as coisas pra nós.

Beck: Acho que estamos em Copacabana.

Jade: Se eu não tivesse lendo a placa, sua informação seria útil. - Apontei pra grande placa verde em frente a imensidão azul que parecia querer me devorar.

Via as pessoas correndo, mulheres de corpos amostra, homens sem camisas, crianças correndo de um lado pro outro naquela tarde ensolarada.

André: Vamos subir, quero apresenta-los aos meus pais.

Cat: De novo? - André assentiu.

Jade: Quero dar uma volta, conhecer o lugar.

Beck: Se quiser...

Jade: Quero pensar um pouco. - Sorrir sincera. Ele assentiu e eu comecei a andar sem rumo pelas ruas ladrilhadas da cidade maravilhosa.

Me perdi em pensamentos e deixei que minha mente vagasse pelas mais diversas lembranças, até que todos meus pensamentos fossem abruptamente irrompidos por uma voz rouca e sedutora, seguido de um escuro assustador, um cheiro tremendamente forte e incomodo e um medo inenarrável transbordou pelo meu corpo fazendo-o tremer.

XX: Não está com calor com tanta roupa?



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Notas finais do capítulo

Sério, eu sei que os capítulos não estão sendo tão bons, mas sério, eu to a ponto de pirar aqui, os problemas parecem se acumular por um tempo para derramarem sobre minha cabeça de tempos em tempos... Então... Só tenho que pedir desculpa.
Essa fic está acabando, e eu não sei se sou sabe... Realmente digna de escrever... Eu sei isso pode ser cafona e tals... É que esse lugar é repleto de talentosos escritores e não seria a primeira vez que eu me deparo com essa situação. Mas ainda é estranho saber que você nunca é a melhor em nada, nem naquilo que você ama fazer.
Ps: Vou responder aos reviews do capitulo passado junto com os desse... Ainda tenho esperança de receber algum review no outro...
Curiosidade: Alguém além de mim lê as notas finais? O-O