Learning To Trust escrita por Carol Evans
Notas iniciais do capítulo
Olá minha gente! Me redimi, viu? Demorei pra postar o último mas esse veio rapidinho =) O cap ta aí e eu acho que até que ficou legal, o próximo vai ser meio que continuação desse. BjBj e mandem reviwes =D
PovLily
Tomei meu banho assim que acordei e logo depois desci pra fazer o café da manhã.
Enquanto fazia um suco de maracujá, Harry chegou a cozinha, ainda de pijama e com cara de sono.
- Bom dia. - ele falou bocejando.
- Bom dia filho. Ta animado pra hoje? - perguntei e ele logo ficou mais animado.
- Ahan. Que horas ele vem? - Harry perguntou se sentando a mesa.
- Não tenho certeza. Depois que você dormiu ontem, eu conversei com ele. Seu pai pediu pra vir te buscar um pouco antes do almoço.
- E que horas é isso? - Harry questionou eufórico.
- Não sei bebê. - disse rindo de sua euforia.
- Ele vai me levar ao cinema?
- Eu acho. E ele também disse que teve uma ideia. Uma surpresa!
- Qual é a surpresa?
- Não sei. Ele não me falou. O que você quer comer?
- Sanduíche.
Pus a mesa e fiz um sanduíche pra ele e um pra mim.
- Prontinho.
- Obrigado.
Antes de eu conseguir comer, meu celular começou a tocar. Tirei do meu bolso e atendi a ligação ao ver que era James.
- Alô?
- Lily? Te acordei?
- Não. Já estou acordada. Tava tomando café da manhã com o Harry.
- Hum... Como que ele ta?
- Ansioso. E você? Que milagre é esse? Você acordando cedo em dia que não tem treino.
- Tava eufórico demais pra ficar dormindo.
Não pude deixar de rir com essa.
- Não vai me dizer qual é a surpresa que você ta planejando?
- Não. - ele riu - Por que eu sei que você não vai aguentar e vai contar pro Harry.
- Não é verdade!
- É sim e você sabe muito bem.
- Para de me criticar e fala logo o motivo de você ter ligado.
- Eu queria saber que horas eu posso buscar o Harry.
- Peraí, vou ver com ele. - tapei o telefone e me virei pra Harry - Que horas o seu pai pode vir te buscar?
- Agora. - Harry falou rapidamente.
- Bom, de acordo com ele, você pode vir a hora que quiser.
- Sério?
- Ahan. Pode vir a hora que quiser então.
- Tudo bem. Então daqui a pouco eu to indo pra aí.
- Ta bom. Vocês vão pra algum lugar frio?
- Mais ou menos. Separa um casaco pra ele. Tem chance dele sentir frio. E você também, pega um casaco.
- Pra que eu iria pegar um casaco pra mim?
- Ué! Porque você vai junto. - ele falou como se fosse óbvio.
- Não vou não. - me levantei da mesa e fui até a sala, deixando Harry comendo - É um momento de vocês dois. Eu não quero atrapalhar.
- Por favor, Lily. Eu tenho medo de estragar tudo. Você sabe que eu não tenho jeito com crianças.
- Não Jay. E você é ótimo com crianças.
- Não sou não. Aliás, eu tenho medo delas.
- Você ta com medo do Harry?
- Não. Bom, mais ou menos. - tive que rir com essa - Não ria!
- Desculpa, mas chega a ser engraçado você ter medo de uma criança de 5 cinco anos.
- Não é engraçado. Eu to falando sério. Eu preciso de você comigo.
Suspirei.
- Tudo bem.
- Obrigado. Eu vou tomar um banho, trocar de roupa e to saindo daqui, ok?
- Tudo bem. Eu vou colocar mandar o Harry tomar banho logo. Até daqui a pouco.
- Tchau.
Coloquei o celular de volta no meu bolso e retornei a cozinha, encontrando Harry sentado bebendo suco.
- Querido, vai tomar um banho. Seu pai vai vir pra cá daqui a pouco.
- Sério?
- Ahan. Agora vai logo.
Ele se levantou e foi pro seu quarto correndo.
Terminei de tomar meu café e lavei a pouco louça que tinhamos sujado.
Fui pro quarto de Harry e separei um roupa quentinha pra ele, deixando-a em cima da cama.
Voltei ao meu quarto e somente troquei de roupa. Penteei meus cabelo e os deixei soltos. Enquanto fazia uma leve maquiagem, Harry apareceu no meu quarto.
- Você vai com a gente? - ele perguntou se sentando na cama.
- Depende. Você quer que eu vá com vocês?
- Quero. Eu to com medo. - ele confessou.
Me sentei a seu lado na cama.
- Você ta com medo de que?
- Dele não gostar de mim. E não querer mais me ver.
- Ei. Isso não vai acontecer, Harry. O seu pai pediu pra que eu fosse com vocês porque ele também ta com medo. E não se preocupe, ele vai gostar de você.
- Tem certeza?
- Tenho. E ele já esta vindo pra cá.
- Ok.
- Eu vou terminar de me arrumar. Por que você não vai pra sala assistir um desenho?
[...]
- Tem certeza de que ele vem? - Harry perguntou pela terceira vez em cinco minutos.
- Tenho sim. Ele já deve estar chegando.
O interfone tocou e o porteiro avisou que ele estava subindo.
- Ele chegou. - disse pra Harry, que só faltava correr em círculos pela sala. - Pega o seu casaco, gorro e o cachecol. Eu deixei separado em cima da sua cama.
- Ok.
Ele se levantou e sumiu pelas escadas.
Passou-se menos de um minuto e a campainha toca. Levantei do sofá e fui até a porta, abrindo-a.
James estava encostado no batente com as mãos nas costas.
- Ooi.
- Ooi. - ele sorriu.
- O que você ta aprontando? Eu conheço esse sorriso.
- Nada. Posso entrar?
- Claro. - abri mais a porta e ele entrou.
Fechei a porta e me virei pra ele que ainda estava com as mãos atrás das costas.
- O que você tem nas costas?
- Pra você. - ele me estendeu um buquê de tulipas vermelhas.
- Tulipas? - questionei aceitando o buquê.
- É. Eu sempre te dei tulipas. Elas têm um significado importante.
- Que significado?
- Um dia eu te conto. Cadê o Harry?
- Foi no quarto pegar o casaco. Eu vou colocar as flores em um jarro.
- Não. Vem aqui - ele me puxou pelo braço e me deu um beijo.
- Por que você fez isso?
- Porque eu vou ter que ficar o resto do dia sem te beijar.
Quando ele me puxou, percebi que ele ainda estava com o curativo no braço. Fui pra cozinha e peguei um vaso, enchendo-o de água e colocando as flores dentro dele.
Voltei a sala e James estava sentado no sofá, tamborilando os dedos na perna.
- Ele ainda não desceu? - perguntei e ele negou. - Eu vou falar com ele.
- Aproveita e pega uma câmera. Acho que ele vai querer tirar fotos onde nós vamos.
- Tudo bem.
Subi as escadas e entrei no quarto de Harry, encontrando-o sentado na cama, com o casaco e o cachecol ao seu lado.
- O que houve? - perguntei me agachando a sua frente.
- Eu não quero descer. - ele falou baixinho.
- Por que? Você disse que queria conhecer o seu pai.
- E eu quero. Mas não quero decepcionar ele. E se ele não gostar de quem eu sou?
- Eu já te disse. Ele vai te adorar. E quando que você começou a falar palavras como decepcionar?
- Eu ouvi a tia Liv falando. - Harry sorriu.
- Que filho esperto que eu tenho. Agora vamos. - estendi minha mão e ele a aceitou.
Peguei seu casaco e cachecol.
- Cadê o seu gorro?
- Não precisa. Nem ta tão frio assim.
- Se você ficar gripado depois, não vem reclamar comigo. Vou só pegar uma câmera. Ele falou que talvez você vá querer tirar fotos onde nós iremos.
- E aonde a gente vai?
- Não faço a menor ideia.
Peguei uma câmera na gaveta da minha cômoda e desci peguei o Harry no colo.
- Ta pronto?
- Não. Mas vamos logo.
Desci com ele no colo as escadas e vi James ainda sentado no sofá.
- James? - ele se levantou e virou rapidamente.
Coloquei Harry no chão. E ele ficou parado olhando pro James.
Ele veio mais pra perto e se aagachou na altura do Harry.
- Oi.
- Oi. - Harry falou baixinho.
- Hã... Posso te dar um abraço? - ele pediu recioso.
- Pode.
Quando vi aquela cena, me senti ainda pior por os ter separado por tanto tempo.
Vi que James estava chorando, e aparentemente, Harry também.
- Por que você ta chorando? - ele perguntou se separando minimamente. - Você ta triste?
- Não. - ele fungou - Eu to chorando por estar muito feliz.
- Aonde a gente vai? Minha mãe não falou.
- Porque eu não contei pra ela. É uma surpresa. Você já foi a um estádio de futebol?
- Não. Minha mãe diz que eu sou muito pequeno pra ir nos jogos.
- Eu pedi pro Peter levar ele no jogo do Manchester, mas o Harry não quis ir.
- Pra que eu iria querer assistir o jogo do Manchester? Esse time é uma droga!
- Harry!
- Ele ta certo Lils. E pra que time você torce?
- Chelsea. Eu vejo você jogando pela tv.
- É? Você quer conhecer o time algum dia?
- Sério?
- É. Eu te levo qualquer dia desses. Mas amanhã a gente pode sair.
- Amanhã ele tem aula. - avisei.
- Mas mamãe...? Por favor! Só um dia - ele pediu fazendo carinha de cachorrinho abandonado em dia de chuva.
- Ta bom! Mas só essa vez. E você não vai ficar na casa do seu pai.
- Por que?
- Porque não e seu pai não vai querer discutir comigo, vai James? - perguntei com um olhar assasino.
- A gente fala disso depois. Vamos?
- Ahan.
Peguei minha bolsa e casaco, indo em direção a porta com os dois em meu encalço.
Fomos pro corredor e eu tranquei o apartamento, enquanto os dois chamavam o elevador.
- Você se importa se nós fossemos no meu carro? - James perguntou quando chegamos na garagem.
- Não, tudo bem.
Ele nos levou até seu carro e abriu a porta do banco de trás, onde tinha uma cadeirinha de criança. Abri a porta do banco do passageiro e deixei minha bolsa ali.
- Você comprou uma cadeirinha de criança?
- Comprei antes de vir pra cá. O cara da loja falou que é pra crianças de 5 a 7 anos. E você falou que ele gosta do homem-aranha, então eu escolhi a vermelha e azul. Errei?
- Não! É muito maneira. Me ajuda a sentar?
- Claro.
James o pegou no colo e o colocou na cadeira, se enrolando no momento de colocar prender ao sinto de segurança.
- Quer ajuda? - perguntei.
- É... Sim. - ele falou coçando a nuca.
Prendi Harry rapidamente na cadeirinha e me sentei no banco do carona.
- Vamos?
James dirigia rapidamente pelas ruas, mas sabia que pra ele era devagar a velocidade em que estava.
- Onde estamos? - perguntei ao entrarmos em um estacionamento escuro e vazio.
- Incrivel você não lembrar. Sabe, isso magoa... - James falou fazendo drama.
- O que? Lembrar do que?
- Vamos. E pode deixar sua bolsa aí. Só pega o casaco e a máquina.
- Ok... - estranhei o pedido, mas o fiz.
Vesti meu casaco e saí do carro, enquanto James tirava Harry da cadeirinha.
- Vem cá. - James chamou e pegou o Harry, o colocando sentado em seus ombros.
- Eu to mais alto que você, mamãe! - Harry disse se segurando nas mãos de James.
- Assim também não vale! - brinquei - Mas, James? Onde nós estamos?
- Em um lugar que eu acho que o Harry vai gostar.
Quando me toquei de onde estávamos, senti um aperto no coração. Ele tinha nos trazido no estadioStamfordBridge.
- Que maneiro! - Harry exclamou.
- Gostou?
- Claro que sim! Mas a gente pode ficar aqui?
- Pode sim. Bom, eu faltei ao treino ontem, então, se o treinador vier me dar esporro, você fala pra ele aquele blablabla que você me falou ontem quando eu cheguei na clínica ontem, ta Lily?
- Cadê o atestado que eu te dei? - perguntei.
- Ta no meu bolso. Mas você falando vai ser mais convincente.
- Por que?
- Harry, tapa os ouvidos - ele pediu e Harry logo fez - Porque você tem um par de seios maravilhosos, bunda e coxas duras e um quadril avantajado. Além de ser muito bonita. - ele explicou.
- Você fala isso na frente do seu filho?
- Por isso que eu falei pra ele tapar os ouvidos. Já pode tirar - ele avisou balançando a perna do Harry, que destapou os ouvidos - Você ouviu alguma coisa que eu falei?
- Não.
- Viu? O que você acha de jogar um pouquinho no campo, Harry?
- Sério?
- É claro!
Os dois ficaram jogando bola por um tempo e eu ria muito vendo os dois, além de tirar várias fotos.
- Vocês não se cansam não? - perguntei quase 1 hora depois.
- Não! - James berrou - Se você soubesse o tempo que eu fico treinando a cada dia, bater uma bolinha não é nada!
- É mãe! A gente ta a pouquinho tempo por aqui.
- Descansem um pouco. - pedi indo até eles - Só por um tempo. Você sabe que não pode ficar correndo assim por muito tempo Harry. E Jay, por que você não mostra pra gente o resto do estadio? Aposto que o Harry vai adorar!
- Tudo bem.
James foi nos mostrando o resto do estádio e Harry só faltava pular de alegria.
Pov James
Fiquei muito feliz com a animação de Harry, porém, perto de uma hora da tarde, resolvemos ir pro shopping comer alguma coisa.
- O que você quer comer, Harry? - perguntei pra ele, que estava sentado em meus ombros.
- Lasanha de presunto.
- Você não acha isso muito não-saudável, não? - questionei.
- Mas hoje é domingo! - ele resmungou e eu olhei curioso pra Lily, que só sorria.
- Hã?
- É que nós fizemos um acordo. Se ele comer direitinho durante a semana, no final de semana ele pode escolher o que comer. A menos que seja muita viagem, como no dia que ele quis almoçar algodão doce.
- Mas algodão doce é gostoso. - ele se defendeu.
- Mas não é almoço. Vamos logo comer a sua lasanha. - falei indo pro restaurante.
[...]
- Que filme a gente vai ver? - Harry perguntou quando saímos do restaurante.
- O que você acha de homem-aranha? - sugeri.
- Maneiro!
- Vamos fazer assim: você fica com a sua mãe aqui e eu vou comprar o bilhete, ok?
- Ta bom.
Fui até a bilheteria e entrei na fila. Durante o almoço, nós tinhámos conversado bastante e eu fiquei muito feliz de poder conhecer ele.
Pov Lily
Sentei na escada do cinema e coloquei Harry ao meu lado.
- Então? O que você achou do seu pai? - perguntei.
- Seilá! Ele é bem legal.
- Como assim seilá? Vocês conversaram pra caramba e você não sabe o que achou dele?
- É. Tipo, eu gostei dele, mas... Você acha que ele gostou de mim?
- É claro que gostou, bebê. Eu nunca vi ele tão feliz.
- Sério?
- Com certeza. Ele ta muito feliz em te conhecer.
- Então ele não vai desistir de mim?
- É claro que não!
- Vamos? - James chamou - A próxima sessão é em 10 minutos.
- Falta o chocolate. - reclamei.
- Mas você acabou de comer, Lily.
- E? Cinema não é cinema sem chocolate. Eu vou comprar o chocolate. Vocês querem alguma coisa?
- Jujuba. - Harry pediu.
- Eu to bem.
- Você já foi mais divertido James. - caçoei.
- Eu sou pai. Tenho que ser responsável.
- Você sabe disso a 24 horas. Não tem como você ficar responsável em 24 horas. Você ficou chato mesmo.
- Não vou responder em respeito ao Harry.
Pov James
- O que você ta achando do dia até agora? - perguntei pro Harry.
- Legal. Eu nunca tinha ido no estádio do Chelsea.
- Uma pena. É muito maneiro lá, né?
- É sim. Posso te fazer uma pergunta?
- Pode até 2.
- Então eu te fazer 2 perguntas. Agora eu posso te chamar de pai? - ele perguntou e eu me surpriendi.
- É claro que pode! E iria ser esquisito se você não me chamasse de pai.
- Legal. Você vai se casar com a minha mãe?
- O que? Por que você ta perguntando isso?
- Porque vocês são os meus pais. Não é pra vocês estarem juntos?
- Bom, por mim, eu me casava com a sua mãe agora. Mas duvido que ele queira.
- Por que?
- Porque a sua mãe é complicada.
- E por que o pai do Cedrico ta falando com ela?
- Pai de quem?
Me virei e vi Lily conversando com um homem, que tava na cara, que estava dando em cima dela.
- Pai do Cedrico. É um garoto da minha turma. A tia Liv falou outro dia pra mamãe namorar com ele.
- E o que ela disse?
- Seilá. Eu tava jogando video game.
- Vamos lá.
O coloquei sentado em meus ombros novamente e fui até onde Lily estava.
- Lils, a sessão já vai começar. - avisei passando meu braço por sua cintura..
- Oh, Jay, esse é Amus Diggory ele é pai de um amiguinho do Harry.
- Ele não é meu amigo. - Harry susurrou em meu ouvido e eu ri.
- Amus, esse é James Potter, o pai do Harry.
- Prazer, eu não sabia que o pai do Harry era você.
- Pois é, ele é minha cara. - me gabei.
- É que sabe, você nunca foi em nenhuma festa e tudo mais.
- Bom, eu não posso ficar saindo de noite, sabe? Tenho que dormir direito, o treino é bem puxado pra eu ficar até tarde em festas. Mas eu não deixo de passar tempo com ele - falei já puto com aquele cara.
- Treino?
- É. Você não sabia? Eu jogo no Chelsea.
- O time de futebol?
- É.
- Vamo James? A sessão já vai começar.
- Vamos sim. Legal te conhecer Adolf.
- É Amus.
- Isso mesmo.
Entramos na sala e nos sentamos em nossos lugares. Não se passaram nem 2 minutos e os trailers começaram.
- Por que você fez aquilo? - Lily sussurrou no meu ouvido.
- Aquilo o que? - me fiz de inocente.
- Você sabe. Aquele negócio com o Amus.
- Ele tava dando em cima de você descaradamente.
- Muito obrigada.
- Pelo que?
- Vai ver que agora ele sai do meu pé.
- Só você.
Dei uma olhada e vi que Harry assistia atentamente o filme, sem nem piscar.
- Lil? - chamei e ela se virou.
- O que?
Lhe roubei um beijo.
- Por que você fez isso?
- Porque você beija bem?
- Mas e se o Harry visse?
- Ele não ta nem piscando.
- Mas e se ele visse?
- E iria gostar. Quando você tava na fila, ele me perguntou se a gente ia ficar juntos.
- Sério?
- Ahan. Ele ia gostar de saber.
- A gente já falou sobre isso.
- Eu sei.
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