Better Than Revenge. escrita por Juliana Silveira


Capítulo 33
Capítulo 33 - Brigas.


Notas iniciais do capítulo

Oii, voltei *-*
Não me matem, ok?
eu sei que demorei e tudo mais, mas anda complicado pra mim
motivos: Escola.
Final do ano tem muitas provas, trabalhos e eu preciso me esforçar né [:
E também estava sem criatividade e com preguiça.
Mas Cá estou eu *o*
Tudo bem com vocês?
Espero que gostem desse capítulo [:



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Thiago.

Carlos havia me ligado me mandando ir à sua casa porque era urgente. Fui até lá e dei de cara com a tal Cristielen na mesma hora congelei.

–Se divirtam! -Carlos disse saindo.

–Ninguém merece. -Murmurei.

–Amoooor! -Murmurou e pulou em meu colo.

–Amor? -Ri.

–Sim, aff não consegui falar com o meu Luan.

–Obviamente...

–Acabei de olhar TVD e o twitter do meu fã clube estava tão parado... -Disse fazendo com que eu franzisse o cenho.

–E você veio aqui por que o Carlos chamou e não tinha nada melhor para fazer?

–Exatamente.

–Hum. Você é louca.

–Pelo meu Luan.

–Ah... Ele também não é certo.

–Como assim? Vai te fude! Não fala do meu Luan! -Deu-me um tapa no rosto.

–Que isso! -Bufei.

–Desculpa meu amor!

–Bipolar do inferno. Vou matar o Carlos. -Sussurrei.

–O que?

–Nada.



Windy.

–Amizade colorida? Como assim? -Riu.

–Não é amizade colorida Priane! A gente se pega às vezes.

–É sim. -Riu. -Eu o acho simpático apesar de ter pouco contato. Mas e o Arthur?

–Ah Pri. Depois que eu chamei o nome do Ricardo quando estávamos quase transando ele me procurou e me beijou.

–O QUE? Amiga! Você chamou o nome do Ricardo quando estava num amaço com o Arthur? -Ela tapou a boca com as mãos.

–É. -Fiz uma careta. -Depois disso ele me beijou e tal. Mas foi diferente. -Fiz uma careta.

–Ok. Diferente como?

–Sei lá. Parecia que o beijo faltava algo.

–Amiga! Você tá apaixonada pelo Ricardo.

–Não viaja Priane.

–Então tá. -Deu os ombros.

–O Dan disse que o Ricardo gosta de mim. -Murmurei e suspirei.

–Nunca reparei no jeito que ele te olha, mas vou reparar agora.


Conversamos um pouco e fomos dormir, acordamos de manhã e nos arrumamos para ir para a faculdade pela à tarde. Almoçamos e logo em seguida fomos, estacionei o carro e fomos até o campus e as aulas foram normais, não vi o Ricardo nem o Rafael ou o Arthur.

Na hora da saída recolhi meus matérias e soquei tudo na bolsa. Sai da sala e fui caminhando até o corredor onde tinha várias portas e salas, desci as escadas e ao passar pelo pátio vi um tumulto, ignorei de inicio, mas o Dan me gritou.

–Windy! Vem cá.

Fiz uma careta, mas me aproximei, fui empurrando as pessoas para ver o que estava acontecendo, e me deparei com o Arthur e o Ricardo brigando. Arthur dava socos e Ricardo apenas se defendia, levei minhas mãos até a boca chocada com tal situação.

Os olhos de Ricardo se fixaram em mim e Arthur me encarou também, dando um pulo e saindo de cima do Ricardo rapidamente.

–Alguém me diz o que está acontecendo aqui, por favor. -Falei calma, mas estava chocada por dentro.

–Eu estava te esperando aqui junto com o Ricardo e o Arthur se aproximou e falou: Se ela não for minha não será de ninguém e já partiu pra agressão. -Priane disse parada ao meu lado, Arthur parou em minha frente.

–Windy... -Murmurou.

–Some da minha frente!- Disse e ele fez uma cara triste.

–Windy... -Repetiu.

–Some! -Gritei e desta vez ele obedeceu. Aproximei de Ricardo que estava com a mão na boca que sangrava bastante.

–Vamos sair daqui. -Disse e ele assentiu.

–Não acredito que você vai ficar do lado desse ai! -Arthur disse.

–Puta que pariu! Já não mandei você sumir? Que merda mesmo.

Disse e puxei o Ricardo com força que gemeu de dor. Saímos dali e fomos para a sua casa.


–Desculpa por isso. -Murmurei enquanto limpava seus ferimentos.

–A culpa não foi sua...

–Foi sim. -Suspirou e ele balançou a cabeça de forma negativa.

–Ele nos viu na praia. -Disse.

–Ah... Tá explicado. -Suspirei.

–Ele é maluco.

–Ele é obsessivo!

–Também. -Riu, mas logo ficou sério e me fitou.

–Que foi? -Perguntei.

–Eu estou todo quebrado aqui e não sei por que, mas não me arrependo de nada. Isso é errado? -Disse e levou uma de suas mãos no meu rosto acariciando minha bochecha com as pontas dos dedos.

–Não sei. -Murmurei e dei um selinho nele que gemeu.

–Doí. Mas vale a pena. -Riu e eu revirei os olhos. A campainha tocou e Ricardo me fitou curioso.

–Quem será?

–Se você não abrir nunca saberá. -Respondi o óbvio.

Ricardo dirigiu-se até a porta e a abriu dando de cara com Julia.

–Não acredito que esta vadia está aqui! -Disse irritada. Seu rosto estava vermelho e inchado parecia que havia chorado por horas seguidas.

–Coitada de você, não tem espelho. Resta saber se ele não se quebraria com a sua imagem refletida. –Respondi a altura, mas calma.

–Garota insuportável! -Disse ela.

–Me deixa em paz Julia. -Ricardo disse e fechou a porta em sua cara.

–Incrível o nível dessa garota. –Murmurei.

–Ciúmes? -Franziu o cenho.

–Não mesmo. -Dei uma pausa. -Bom, eu preciso ir embora.

–Poxa Windy. Estou todo quebrado, posa aqui.

–Não é uma boa ideia, minha mãe já reclamou que eu posei aqui.

–Windy! Vai fazer isso comigo? Sério? Deixar-me sozinho aqui? -Disse e se aproximou de mim colocando as duas mãos na parede como dissesse: Daqui você não sai.

–Tá Ricardo. Se a minha mãe me matar a culpa é sua! -Disse e o empurrei.

–Eu sempre consigo tudo o que eu quero. -Ricardo disse fazendo com que eu revirasse os olhos.

–Tá. Leva-me até em casa? Vou pegar meus outros cadernos para ir direto para a faculdade. -Murmurei.

–Sim. -Disse e deu-me um selinho. Ricardo me levou até em casa e eu peguei meus materiais e avisei a minha mãe que fez uma cara feia. Fomos para a casa do Ricardo e eu fiquei em silêncio, não tinha muito que falar. Perdi-me em meus pensamentos. Estávamos na cozinha, Ricardo sentado em minha frente me fitando.

–Você tá... Quieta. -Disse com receio.

–Você tá com a cara inchada e nem por isso estou comentando. -Disse séria.

–Culpa do SEU namoradinho. -Disse irônico.

–Ele não é meu namoradinho. -Revirei os olhos lembrando-me das atitudes infantis que Arthur estava tendo ultimamente.

–Ah, mas ele pensa que é. Deixa isso claro pra ele que talvez assim ele se acalme e não saia igual um mimado idiota atrás de briga. -Bufou.

–Levantei-me e bufei. Ricardo em um gesto rápido me prensou contra a parede. Tombei minha cabeça para trás.

–Você tem um mau gosto para homens. -Murmurou.

–Ah, você tem um bom gosto para homens, Ricardo? -Disse segurando o riso, Ricardo bufou.

–Se você se encaixa na categoria "homens"...

–Eu acho que você se encaixa na categoria que você mesmo criou: "Windy e seu mau gosto".

–Ah. Sim. Encaixo-me claro! -Bufou e eu ri. -Você não presta garota, é má, vingativa. -Disse se aproximando de mim, seus dedos passaram pelo meu ombro fazendo com que eu me arrepiasse com os seus dedos gelados. Fechei os olhos para apreciar melhor seu toque. -E sabe o pior de tudo isso, Windy? -Murmurou, abri meus olhos e agora seus dedos passeavam por minha nuca e logo se afundaram em meus cabelos. -Que você me deixa louco, como nenhuma outra mulher me deixou até hoje. -Seus lábios se fecharam. Senti minhas pernas bambas quando seus lábios tocaram os meus.


Ricardo.

–Ricardo. -Windy murmurou entre meus lábios, sai do transe e abri meus olhos sem descolar nossos lábios.

–Hum? -Murmurei. Windy me empurrou lentamente.

–Você está machucado. Não quero piorar isso. -Riu, mordi seus lábios e ela reclamou.

–Tudo bem. -Dei os ombros. -Estou com fome. -Fiz uma cara de pensativa. - Tive uma ideia! Vou fazer algo para nós comermos.

–Não quer que eu faça isso? -Perguntou.

–Acha que eu sou um desastre na cozinha, não é? -Perguntei a fitando.

–Não acho. -Disse dando os ombros.

–Sei...

–Tenho certeza. -Deu uma gargalhada.

–Veremos. -Disse por vencido.

Fiz um macarrão e a Windy ficou apenas observando.

Quando eu acabei Windy fez uma careta.

–Prova agora. -Disse a fitando. Windy simplesmente se levantou dirigindo-se até a lixeira colocando tudo no lixo.

–Tá maluca?!

–Maluco tá você! Quer me matar de hipertensão? Vou te mostrar agora como realmente se faz um macarrão.

–Ah então vai rainha da cozinha. -Disse debochando, foi a minha vez de observar ela fazendo. Quando acabou provei e não pude negar, estava maravilhosa!

Logo após fomos deitar e ficamos conversando algumas besteiras.

–Vamos a uma festa sexta à noite? -Perguntei.

–Pode ser. -Murmurou.

–Vamos dormir? -Perguntei e ela assentiu e se aninhou no canto da cama. A abracei por trás e dei um beijo em seu rosto.

–Boa noite. -Murmurei.

–Boa noite. -Sorriu de canto.

–Eu te amo. -Sussurrei sem pensar.

–O que? -Disse manhosa.

–Nada não. - Disse feliz por ela não ter ouvido, preciso prestar mais a atenção no que digo.



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Notas finais do capítulo

Gostaram?
O que vocês estão achando da fic?
E do rumo da história? *-*
Bjbj ♥