Sebastian e Blaine estavam deitados na cama do quarto de Blaine, não estavam fazendo nada demais, apenas caricias nos braços um do outro, fazia três meses que Blaine e Kurt tinham terminado, mas Sebastian podia sentir uma conexão entre eles, o fato de Blaine não ter aceitado voltar para Dalton quando ele pediu o deixava ainda mais encabulado.  Sebastian tinha queria Kurt, mas para isso precisava garantir que Blaine estaria fora do caminho, talvez fosse à hora de tomar outra decisão.

Eles estavam deitados de lado, frente a frente.

_Você parece nervoso Seb. _ Comentou Blaine.

_Não sabe por que estou nervoso?

_Por quê?

_Você e eu.

_anh? O que tem?

_Sinceramente, você ainda ama o Kurt?

_Não _ Blaine engoliu o seco, odiava mentir, mas de fato não tinha mais tanta certeza do seu amor por Kurt, o tempo tinha passado, as coisas tinham mudado, mas Sebastian falando o nome de Kurt o fazia lembrar da primeira traição, de onde tudo começou.

_Então porque não... _ Sebastian se calou, mas Blaine entendeu o que ele ia dizer.

_Seb não somos mais crianças, não ando de mãos dadas com o cara que possivelmente é meu namorado, não escrevo sonetos de amor, não...

_Você fazia isso com Kurt! _ Exclamou Sebastian se virando de costas para Blaine, de um modo que eles ficariam de conchinha se não tivessem alguns centímetros separados.

Blaine chegou mais perto e o abraçou por trás, com apenas um braço.

_Sebastian é diferente com você, não posso assumir um namoro agora, não posso simplesmente assumir um compromisso, eu...

Sebastian o interrompeu novamente.

_Blaine, não é isso que eu estou pedindo, eu só quero saber o que pensar o que planejar, só quero saber o que vamos fazer.

_Não sei, não é fácil, o que quer que eu diga? Que vamos fugir para uma ilha no caribe? Quando tivermos uma chance, em outra hora vamos discutir esse assunto, vamos planejar algo.

_Quando?

_Não posso marcar dia e hora, desculpe. Quando estiver certeza dos meus sentimentos a gente volta a conversar ok?

Blaine puxou Sebastian e o fez ficar de frente para ele novamente, o beijou suavemente.

_Está bem, vou tentar ser paciente.

Eles ficaram em silencio novamente, então Blaine disse algo que surpreendeu Sebastian.

_Acho que estou pronto.

_Pronto pra que? _ Perguntou Sebastian.

_Você sabe pronto pra fazer aquilo.

_ah, AH! _ Exclamou Sebastian, ele não tinha pensado naquilo, ficou surpreso e feliz ao mesmo tempo.

Eles se abraçaram e se beijaram furiosamente, se Blaine achava que estava pronto teria que ser naquela hora, Sebastian não iria perder essa oportunidade.

O beijo tornou-se suave e depois acabou. Os dois continuaram abraçados, trocando beijos breves e tentando entender e se acostumar ao novo grau de intimidade que teriam.

Mas Sebastian não conseguia ser muito paciente, estava morrendo de desejo, beijou Blaine, o beijo voraz ganhou vida novamente, as bocas se esmagavam entre mordidas e suspiros. Com o auxilio de Sebastian Blaine tirou a jaqueta, a gravata e a camisa, Sebastian se despiu sozinho, Blaine sentia se sufocar, como se descesse em uma montanha russa vertinosa, sensação de prazer e um pouco assustadora. Queria mais.

Nem perceberam os movimentos, mas de certa forma, depois de pouco tempo, estavam completamente nus, ambos ficaram surpresos por não sentirem nenhuma vergonha, era como se a barreira de intimidade tivesse sido quebrada há tempos e eles só tivessem dado conta agora.

Puxando Blaine para o seu colo Sebastian o apertou em seus braços, segurando-o pelos quadris, começou beijando suas coxas e depois partiu para o sexo oral, Blaine sentiu falta de ar, tremia de emoção.

Blaine deitou na cama ao final, deitados lado a lado, frente a frente, entrelaçaram as pernas e braços, beijando-se com furor.

Sebastian acariciou Blaine de um modo que a excitação nunca acabava, os dois estavam prontos.

Sebastian olhou bem no fundo dos olhos de Blaine, como se disse-se “Sei que sou um cafajeste, mas não quero que se arrependa depois” Blaine sorriu como resposta.

Sebastian vasculhou suas roupas na cama até encontrar sua carteira e pegar uma camisinha, quando colocou Blaine se virou de costas , inclinando-se sobre ele, a respiração ofegante, Sebastian fazia carinho em suas costas e beijava sua nuca, Blaine fechou os olhos, o que tinha que acontecer aconteceria logo, com gestos bastantes, bastante delicados Sebastian levou seu membro até a abertura, e gentilmente... Gentilmente ele penetrou.

Ficaram imóveis, comemorando a união, Blaine sentia os beijos molhados de Sebastian em suas contas, isso o ajudava a relaxar, sentia o membro dele dentro do seu corpo, também sentia bastante dor, mas tentou ignorar, era algo suportável até, sempre pensou que seria pior.

Sebastian afastou-se um pouco, depois penetrou mais fundo, repetiu os mesmos movimentos, depois de alguns minutos Blaine respondeu o ritmo.

O êxtase se aproximava gradualmente, primeiro um forte arrepio, depois uma grande dose de relaxamento como um remédio que começava a fazer efeito, quando os movimentos de Sebastian tornaram-se mais rápidos e fortes Blaine estava completamente relaxado, o prazer aumentava, ele se soltou mais, e ouviu seus próprios gemidos.

Sebastian apertou seu corpo contra o dele, gemendo também, Blaine sentiu o membro de Sebastian expandir-se, como se tivesse jorrado prazer depois o volume diminuiu, eles não tinham percebido como estavam ofegantes até então.

Finalmente Sebastian desvencilhou-se se retirando de dentro de Blaine, tirou a camisinha e jogou no lixo ao lado da cabeceira de cama, Blaine deitou virado para cima e Sebastian se deitou de bruços, mantendo a cabeça virada em direção a Blane, seus rosto estavam perto, sorriam discretamente, Blaine beijou o rosto de Sebastian e este envolveu Blaine em seu braço, descansou uma de suas pernas entre as pernas dele, estavam entrelaçados em uma posição esquisita, mas bastante confortáveis naquele momento não existiam Kurt, planos, Dalton, medo ou mentiras, apenas os dois, aquele momento, e aquelas sensações.