HIATOS-A Assassina Em Mim escrita por Elisabeth


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Oi? :s

Bom, gente por motivos maiores fiquei essa tempão sem atualizar, mas não podia deixar de postar nessa antes que acabe o ano. Afinal, Amanda fez parte dele. Como hoje é o dia do perdão, espero que vocês me perdoem pela demora, certo?

Vocês, são a minha maior inspiração para escrever essa fic, nenhum motivo é maior que vocês. Muito obrigada a todos que leram, leem que futuramente lerá. Espero que ganhem muitos presentes, não só materiais. Pois, meu presente não foi material, mas de uma significância enorme: vocês leitores. Muito obrigada pela fidelidade, pelas reviews animadoras e até as criticas. Obrigada pelas MARAVILHOSAS recomendações. São as mais lindas que eu já li e se eu pudesse colocaria casa uma delas num quadro e exposição para todos. Amo muito vocês. Desejo-lhes um ótimo natal e um 2013 lindo, cheio de amor, harmonia, felicidades, amizades novas, aventuras, Fics de ação, romance, suspense, terror, originais... Muita paz, tudo de muito bom para vocês e que nesse ano que nos espera fiquemos mais próximos. Um mega #BeijoComSaazon no coração de cada um de vocês. Amo muito tudo isso! Mais uma vez obrigada, muito, muito, obrigada!

Sem mais delongas, boa leitura!



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*Atchim!

Arrrg! Peguei uma gripe horrível, mal saio para ir ao banheiro ou comer. De vezes em quando vem algum vizinho fuxiqueiro saber como estou; digo que estou e que logo estarei aprontando de novo. Eles riem, mas eu falo serio.

*Atchiiiiim‼

– Merda, se essa gripe fosse uma pessoa, o próximo espirro seria da minha faca de cozinha...

“Odeio ficar débil”.

Irei distrai-me assistindo um filme, terror de preferencia.

Gosto de aprender coisas novas, novas maneira de... (risos)... você sabe.”

Apesar do meu mal-estar estou de bom humor. Aproveite, isso acontece uma vez na vida e outra na morte, apenas torça para não ser na sua...

Terminei de assistir e tentei por diversas vezes dormir, porém sem sucesso. Tinha momentos em que apertava os olhos numa tentativa inútil de finalmente poder descansa-los. Então fiquei a admirar a moça noite que, quando amadureceu, dormi.

Despertei, fui à cozinha e pus para tocar “And I Love her” dos Beatles. Acho esse musica perfeita como fundo de uma manhã tranquila como a que faz hoje; céu limpo de nuvens, temperatura amena. Manhã de domingo.

Sinto-me até uma pessoa normal”.

Um sorriso perdido.

Essa musica lembra-me Isadora, cantei diversas vezes enquanto cariciava sua testa em meu colo até que pegasse no sono e eu pudesse admirá-la respirar.

Quarto de Isadora, 04 de dezembro de 2004.

–... Poderíamos ir à praia nas férias, meus pais como sempre não estarão e queria muito que fostes comigo.

– Tudo pela minha princesa.

– Amanda, eu te amo, mais do que a mim mesma.

Foi o único momento de toda a minha vida em que realmente fui feliz. Aquelas palavras que vinham de sua boca, tão sinceras e cheias de ternura desencadeou a corrente que entrelaçava meu coração de pedra que a partir do “eu te amo” começou a ter um motivo para bater. Antes ele só tinha o papel de me manter viva, mas depois de ouvir tal frase ele tinha um motivo maior: viver para Isa. Tenho medo, medo de que algum dia eu já não me recorde seu rosto, de sua voz e de lembranças nossas...

Dois dias atrás, Benjamin veio trazer-me uma sopa preparada por sua linda esposa e desejar-me melhoras. Como não conseguia levantar, gritei de meu quarto para que subisse.

– Bom dia, Amanda. Como está se sentindo? – perguntou

– Como se tivesse tomado o maior dos porres... Atchim!

Riu

– É, parece mesmo – logo sorriu e sentou à beira da cama.

Senti-me meio constrangida com sua presença. Não me pergunte o porquê, pois também não sei.

– Sabe Amanda, sei tão pouco sobre ti, mas sinto como se a conhecesse há muito tempo. Gosto muito de sua companhia, é muito agradável.

Logo uma lagrima teimosa. Tratei de limpá-la o mais rápido para que não visse, mas não foi rápido o suficiente.

– Por que choras, falei algo errado?

Sorri boba

– Não, perdão, mas é que eu não me considero uma boa pessoa e tão pouco agradável. E, geralmente, as pessoas evitam aproximação comigo...

– Oras, são todas loucas!

Caímos na risada.

– Tome – falou, logo me alcançou o prato de sopa e colher. – Está bom? Não conte a ninguém, mas Maria não cozinha lá essas coisas, pode dizer a verdade se estiver ruim.

– Nossa! Tá horrível!

Naquele dia, se quisessem, os vizinhos tinham o direito de nos mandarem calar a boca, pois minha casa estava parecendo um circo de tanta risada que se ouvia.

Foi o meu melhor fim de semana de toda a minha vida.

Pois bem, não se deixe iludir por esse pequeno paragrafo de alegria da minha vida, pois, como sabes, sou uma assassina, um anjo da morte e assim sendo arrastei ele e sua família ao encontro com Deus...

Já era véspera de Natal, quando me encontrava no centro da cidade viajando em pensamento e observando ruas iluminadas, prédios, estabelecimentos e etc. A alegria de algumas crianças que pulavam ao lado de seus pais dentro das lojas a escolherem seus presentes, umas tirando foto com “o papai Noel”. Isso me fez lembrar-me da minha infância, porém não irei tomar mais espaço contando a você isso, seu interesse –presumo– é na morte de Benjamin e sua família.

Sim, nem as crianças foram perdoadas. Podem me crucificar, que seja, mas reveja seus conceitos e argumentos, pois no momento em que se dispôs a ler minha história, sabia que o conteúdo não iria ser um conto da Disney nem tão pouco uma historinha da carochinha. Que tipo de assassina fria seria eu que se vê de mãos atadas ao seu desejo por sangue pelo pequeno fato de duas crianças estarem envolvidas. Sinto muito, digo, não sinto nada se você não estas disposto a continuar a ler-me se ajo diferente do que esperava, mas não mudo por ninguém, além do mais que isso que vos conto já aconteceu e não se pode mudar.

Abane a cabeça, leitor; faça todos os gestos de incredulidade. Chegue a deitar fora essa historia, se o pavor já não o obrigou a isso antes.

Réveillon de 2005

*powft*

00h00min, Benjamin estoura a champanhe, Maria corta o peru e as crianças abrem seus presentes ansiosas e eu tento dar o sorriso mais simpático. Maria pede para que eu ajude seus filhos com os brinquedos, revirei os olhos sem ela vê e abri os pacotes porcamente. Depois tive que servi-los do champanhe e as crianças de refrigerante. Aquilo estava passando dos limites; primeiro que não gosto de festa, segundo que sou convidada não empregada e terceiro, e mais importante lembrar, sou uma assassina psicopata que um cisco incomodando já parto para a ignorância. Tentei de todas as maneiras me controlar, mas a felicidade deles estava me dando náuseas, raiva. Fui ao banheiro, joguei um pouco d’água no rosto, fiz um coque forte. Remanguei as mangas, tirei meus sapatos e meia calça. Encolhi o vestido. Retirei o maldito sutiã de bojo que Maria havia comprado e insistido que eu usasse na noite. Para minha sorte, havia luvas cirúrgicas no armário do banheiro, acho que ela toma antidepressivos, pelo jeito não são a família perfeita como tentam ser... Desci as escadas em absoluto silencio, virei à esquerda em direção à cozinha. Peguei no faqueiro, obviamente, uma faca que estava muito, muito afiada. Coloquei no cóccix cuidadosamente para não me ferir.

As crianças foram as primeiras, chamei Nathan para um canto atraindo-o com um pacote de presente. Perfurei sua jugular rapidamente, sem qualquer ruído, arrastei seu pequeno corpo até o sótão, logo era vez da pequena Kesia. Ela era esperta e não se aproximava, então fui até seu quarto e peguei uma de suas bonecas favoritas, mostrei a ela o que faria se não viesse até mim. Já havia cortado metade do cabelo da boneca quando ela finalmente se entregou. Agarrou a boneca, de costas para mim já voltando para onde seus pais se encontravam, envolvi meu braço em seu pescoço e o torci. O estalo fez com que Maria perguntasse se algo estava acontecendo na cozinha e em resposta disse que estava servindo as crianças de mais refrigerante e o estalo foi da garrafa, então ela voltou à varanda com Benjamin.

Juntei Kesia e a coloquei junto da companhia do irmão. Fui à sala de jantar e chamei Maria para me ajudar a recolher a mesa, ela veio e assim que passou pela porta atravessei sua jugular com a faca, logo a arrastando para um canto. Benjamin, sem eu perceber, volta à sala de estar, liga a TV e navega pelos canais. Aproximo-me calmamente por trás, finjo um abraço de Maria e logo corto sua garganta, fazendo jorrar sangue pelo sofá.

Subo até o banheiro e lavo as luvas, retiro meu calçado de pano e coloco meu sapato de antes, pego minha meia. Desço e me retiro da casa.

“Pois bem, isso não teria acontecido se ele não houvesse me oferecido agua ou se eu recusasse. Iludi-me achando que mudara, mas isso jamais se repetirá”.


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Notas finais do capítulo

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 * ★ FELIZ NATAL★    *

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 ★  *   ★   ‎*   ★   ★         ★        ★ *  ★ MUITA PAZ  ★   ★ ‎*   ★   ★    ★   ★    *       *    ★*      *   ★MUITO AMOR   ★‎*   ★   ★ ‎*   ★   ★ MUITOS LEITORES‎*   ★   ★ ‎*   ★   ★ ‎*   ★  *  ‎*   ★   ★ ‎*   ★   ★ ‎*   ★   ★  ★   ★ ‎*   ★   ★ 

 ★  *   ★   ‎*   ★   ★         ★        ★ *  ★ *MUITAS REVIEWS  ‎*   ★   ★ ‎*   ★   ★ ‎*   ★   ★  ★   ★ ‎*   ★   ★ 

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 ★  *  AMO ★   ‎*   ★   ★         ★        ★ *  ★ *  ‎*   ★   ★ ‎*   ★   ★ ‎*   ★   ★  ★   ★ ‎*   ★   ★ 

 ★  *   ★   ‎*  DEMAIS ★   ★         *  ‎*   ★   ★ ‎*   ★   ★ ‎*   ★   ★  ★   ★ ‎*   ★   ★ 

 ★  *   ★   ‎*   ★   ★         ★        ★ *  ★ ★        ★ *  ★   ★   ★ VOCÊS TODOS!

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 ★  *   ★   ‎*   ★   ★         ★        ★ *  ★ *  ‎* KESIA, OBRIGADA MINHA LINDA, POR TUDO!  ★   ★ ‎*   ★   ★ ‎*   ★   ★  ★   ★ ‎*   ★   ★ 

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