HIATOS-A Assassina Em Mim escrita por Elisabeth


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Pelo visto o capitulo anterior não foi feliz, pois teve apenas quatro reviews. Agradeço as leitoras que deixaram seu comentario e espero que nesse tenhamos mais.
Tentei fazer um capitulo maiorzinho, tentei. Espero que gostem.
~.
Estou nas notas finais. Boa Leitura ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/237712/chapter/15

Últimos pensamentos de Dylan

Onde estou? Vejo apenas sombras, vultos brancos... Seria o céu? Não, não existe céu para mim sem minha Amanda, não existe paraíso onde, depois da morte, se encontra a paz sem ela. Preferia ir para o inferno se assim for de ser. Lembro-me da primeira vez que pus meus olhos nela. Nossa, de primeira senti medo claro, mas depois atração, depois de dias a observando confirmei que era paixão mesmo. Penso até que foi amor à primeira vista. Podem chamar isso de “pensamentos de gay”, pois não me importo, são simplesmente meus sentimentos a mulher que amo. Cada detalhe de seu corpo me fascinava, seus cabelos lisos com as pontas onduladas. Gravei na memoria a única ponta de cabelo que jamais se enrolara, não importava quantas vezes ela tentasse.

Minha mecha favorita.

Aqueles olhos negros, o direito com uma pinta minúscula, mas que notei. Sua perna esquerda tem uma mancha mais clara que sua pele, penso que é de nascença. Minha vontade era de poder toca-la.

Acordei.

Vi que ela se encontrava paralisada me olhando. Tivemos um pequeno dialogo antes de pedir que ela se aproximasse. Estendi minha mão e logo ela pôs a sua. Foi o melhor momento da minha vida.

...

Den

Ela não veio me visitar como pedi, nem mandou alguém avisar-me o motivo. Eu não estava mal nem morrendo, digo, estava morrendo sim, mas de amor não correspondido. Só a vi no tribunal, onde pensei que fosse testemunhar contra mim já que quem saiu perdendo foi Dylan. Estou triste por ele, acreditem, mas se era a hora dele não poderia ter feito nada. Podem me julgar, mas o que fazer se não consigo demonstrar emoção, apenas quando se trata dela. Espero vê-la mais uma vez, pois não vou desistir.

Amanda

- Por falta de provas e testemunhas sãs – olhou por debaixo dos óculos a promotora. – Esse caso está encerrado.

Den abraçou seu advogado e logo me fitou. Não sustentei seu olhar, pois estava possessa de raiva. Por muito pouco não o matei com o bisturi, apenas perfurei sua perna já que ele é – obviamente – mais forte do que eu e segurou minha mão, mas com um calculado movimento pude empurra-lo e faze-lo.

Levantei-me e estendi minhas mãos ao meirinho para me algemar e enquanto algemava-me observava ele sair.

- vai ter troco, Demétrius Stifler. – apenas pensei, não disse.

Já no reformatório, recebo a noticia de que estarei livre em duas semanas. Com todos esses acontecimentos esqueci que já se fazia quase 18 meses que estou aqui.

A única coisa boa que posso tirar disso é que poderei voltar a minha “vida normal”.

Esse lugar só me trouxe dor.

Eu não me esqueci delas.

- Vamos vagabunda, arrume essas coisas logo. Quanto antes terminar de arrumar seus trapos, mais rápido poderei chutar-lhe daqui.

Vesti uma blusa branca e uma jaqueta de couro – pertence de Dylan. – calças jeans justas e botas de couro.

Noite passada, as ouvi comentar que iriam comer toda minha refeição especial – comida dada quando um detento cumpre seus dias – para que eu fosse embora de estomago vazio.

Seria a ultima refeição delas.

Depois que a cozinheira pessoalmente veio trazer-me a comida, apressei-me a preparar minha vingança.

Logo depois ouvi passos e mais um pouco se fizeram presentes as figuras grotescas.

- Hum, veja só quem recebeu banquete – disse uma delas, logo ambas começaram a gargalhar. – você não acha isso injusto Brigite? Essa assassina comendo do bom e do melhor e nós tendo de comer aquela gosma que nos oferecem.

- Concordo plenamente. Penso até que você nem está com fome ou está? Não né? – soou mais como uma afirmativa.

- Chega de papo. Passe logo esse prato pra cá antes que eu lhe de mais uma surra.

Passei o prato, controlando-me para não avançar nela e arrancar sua cabeça com minhas próprias mãos.

- Nossa - começou, com a boca lambuzada de molho. – isso está muito bom. Pegavam a comida com as mãos feito animais. Quero dizer, nem um animal faz isso.

Logo seus rostos começaram a ficar vermelhos, mas estavam tão esfomeadas que não perceberam seus rostos inchados, mas logo começaram a engasgar.

O prato foi ao chão...

Elas também.

Peço que se acalmem, caso estejam preocupados com uma possivel estadia “extra” nesse lugar. Fui totalmente calculista, não deixei rastros. Apenas procurei saber os temperos que ambas eram extremamente alérgicas.

Minha vontade era de passar por cima delas, mais precisamente em suas cabeças, mas não o fiz. Fui à recepção, assinei uns papeis e fui à tão esperada saída.

Olhava para cima, para o céu. Estava todo azul, sem uma nuvem sequer. O sol estava tão quente que, se quiséssemos, fritaríamos ovos e hambúrgueres. Respirei fundo aquele ar puro – puro no sentido figurado, pois Miami com seus carros potentes poluíam o ar tanto quanto as usinas petrolíferas. Quando, finalmente deixei de olhar o céu e olhei para minha frente, havia alguém me esperando.

- Você? Impossível.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oi, de novo.
Queria saber se vocês estão ficando entediadas de desses cap com um suspense no final, pois a opinião de vocês é que faz a fic, gente! Desejando a vocês um ótimo final de semana e nos vemos semana que vem.
#BeijosComSaazon ;*
~.
Mais que dica, uma obrigação a ler: "Te Beijar ou Te Matar? Segunda Temporada"



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "HIATOS-A Assassina Em Mim" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.