HIATOS-A Assassina Em Mim escrita por Elisabeth


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oi gente - sendo sorrateira-
Sei que demorei um parto para postar, mas meu lindo papi tirou-me o note e ai não tem como né?!
Pois é, então estou postando e já vou avisando que não é grande e que não tenho previsão para um atualização, pois hoje minha mãe furou o castigo :x
Espero que gostem, comentem e que não me xinguem Haha.
Ah! Ja ia esquecendo, nesse cap haverá uma pulga atras da orelha de vocês, ops... agora tem que ler ^^
~.
Estou nas notas finais (:



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700 cadeiras assistindo-me, 700 almas julgando-me.

Não sei o que leva tais pessoas assistirem a um julgamento e a maioria são velhas ou viúvas mal amada. Ficam ali te olhando, como se você não fosse digna de viver. Não me importo nem um pouco com o que pensam de mim. Estavam ali apenas porque gostam de ver a desgraça alheia, deviam ser elas sentadas como rés pelos erros que cometeram na vida medíocre delas. Hoje, não estou sendo julgada, pelo menos não pela justiça, mas interrogada.

– Jura falar somente a verdade nada além da verdade?

– Há essa possibilidade. – não iria mentir com a mão da Bíblia.

– Amanda, colabore. – pediu a meritíssima, logo assenti.

– Amanda- começou a promotora -, pode me dizer o que de fato aconteceu?

Olhei para ele.

Não queria mentir, mas não queria falar a verdade. Doeria muito contar e lembrar.

– vou tentar.

Ela bufou, mas aceitou a condição.

– Eu...

Comecei a encarar o chão perplexa e sem reação, apenas ouvindo ao fundo a promotora perguntar se eu estava bem.

Onde teria ido parar toda a minha frieza?

– Amanda! – gritou a juíza tirando-me de meu devaneio.

– Sim, sim. – disse, coçando desesperadamente a cabeça.

O que vou fazer? O que vou fazer? O que vou dizer? – pensei.

Virei-me em direção à ele e em seus olhos havia suplica e eu o entendo. Ele não fez por querer, era seu irmão, mas aconteceu.

Lembro-me bem de tudo.

Após chegar em minha cela fiquei processando os recentes acontecimentos: a visita de Den e o seu beijo. Claro, não poderia matá-lo na hora, pois estava sem nem nenhum tipo de arma para fazê-lo, mas tirei-lhe um pedaço da boca. Penso que foi o suficiente para ele entender, de vez, que eu não quero, digo nao estou interessa... Não, que eu não...

Arrrg! Que eu não quero nada com ele nem com ninguém. Já me machuquei e machuquei pessoas que se aproximavam de mim, não quero isso mais uma vez. Não que eu tenha algum sentimento por um deles, eu apenas... Apenas não quero mortes não planejadas por mim. Quero matar sem remorsos, ver a morte sem culpa e isso não será possivel se Den continuar a se insinuar ou atacar-me como tinha feito. Paciência tem limite.

Depois de pensar fui – não sei porquê- à cela de Dylan, mas ele estava sussurrando algo que eu não entendi.

– Dylan?- chamei-o. Estava agachado contra a parede como um louco. Olhou para cima procurando minha face e nela... não sei. Havia... Decepção?

– Amanda? – assustou-se com minha presença. – O quê você faz aqui? Você não estava co...

– Estava?

– Nada, mas o que você quer?

– Grosso desse jeito? Pra começar que eu vou aonde eu quiser, coração. – coração? Por que motivo isso saiu da minha boca?

– Sim, mas essa é minha cela e...

– E mais nada, eu vim dizer-te que seu irmão esteve ai e mandou-lhe um abraço. Estava de passagem e eu estava passando pela recepção, ele perguntou se eu te conhecia...

– Basta! – gritou!

– como é que é? Você, o quietinho do sanatório, mandando-me calar a boca? Quem você pensa que é?

– Descul... Quer saber, eu não lhe devo desculpas Amanda. Eu fui simpático contigo, quando ninguém foi, e você devolveu-me com uma patada. Está na hora de eu me tornar homem e dizer que eu te amo.

Meus dentes que se encontravam cerrados de raiva amoleceram. Meu semblante sisudo desapareceu. Ninguém. Nem Isa disse tal frase e por qual motivo, se não deboche, ele diria isso? Não pode ser possivel alguém que me conheceu ‘ontem’ possa sentir tal sentimento por mim.

Voltei ao meu normal.

– Me ama? Você e seu irmão não são gêmeos apenas de aparência, mas de topete também. Um diz que me quer e o outro diz que me ama. – revirei os olhos- Não devia ter vindo aqui.

Deixei-o ali, sozinho.

Depois disso passaram algumas semanas até a ultima visita de Den a Dylan.

Como sou coadjuvante na historia deles, apenas posso dizer o que vi. Den estava esperando Dylan como normalmente fazia quando o visitara, eu estava preenchendo uma ficha de troca de cela na recepção que, como sabem, da de frente para a sala de visitas. O gêmeo apaixonado passou por mim sem ao menos olhar-me – ainda diz que me ama. - Estava serio, com a face determinada a fazer algo. Foi então que percebi um volume em suas calças, na parte traseira.

O que ele irá aprontar? – pensei. – Deve estar levando algo escondido ao irmão.

Dylan abriu a porta de vidro, Den foi em direção ao irmão.

Um abraço. Um beijo na testa. Um soco. Uma briga.

Um tiro.


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Notas finais do capítulo

OMG! Quem será que atirou?
Haha suspense.
Espero que tenham curtido. Esperando as Reviews, hein.
Beijos. Tentarei não demorar na prox.



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