HIATOS-A Assassina Em Mim escrita por Elisabeth


Capítulo 1
Prológo


Notas iniciais do capítulo

Oi,

Essa é minha primeira fic originals.

Espero que gostem... muuuito.

Peço que deixem reviews para me motivar a postar os cap, proeto responder a todas.

Bom, sem mais demora, Boa leitura.

#BeijosComSaazon



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Primeiro, um resumo.

Viver no meu canto, à sombra dos perigos – ou coisas supostamente perigosas, para mim – que poderiam me fazer algum mal não me salvou de meu propósito. Propósito esse que, não forçadamente, mais cedo ou mais tarde eu iria concretizar.

Eu era a menina que todos queriam se manter afastados, mas não por eu ter alguma doença ou ser feia, ou qualquer coisa do tipo. Eles não se aproximavam por eu não permitir. Sabe aquela garota com cara de bunda da sua escola? Bom, eu era ela.


 

É claro, uma apresentação.

Um começo.

Onde estão meus modos?


 

Sou Amanda. Amanda Seinfel, com um -devo admitir- corpo invejável, olhos negros; cabelos longos e ondeantes, loira. Possuo 16 anos, órfã. É, talvez seja um dos motivos de eu ser tão bicho do mato. Talvez. Mas não se acanhe. Decididamente eu sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. E esses são apenas os As. Só não me peça para ser simpática. Simpatia em nada assemelha-se a mim.

O que, por sua vez, me traz ao assunto referente a esta noite, ou manhã; seja lá que horas forem. É a minha história. História da minha paixão sucedida da maior decepção de toda minha vida. Este será meu diário, onde compartilharei cada silaba com vós.

Começando com o assassinato dos meus pais que jamais fora desvendado. Aliás, o fato aconteceu ontem. Eu os matei. Rápido, como um suspiro. Silenciosamente.

Isso preocupa você?

Insisto – não tenha medo.

Sou tudo, menos injusta.

Sirene. Ambulância. Enfermeiro. Uma parenta. Eu.

Sentada num sofá escuro vermelho. Um vermelho chama. – faz meu feitio.

– Oh minha querida, eu sinto tanto. O que posso fazer por você?

– Nada. Apenas… - a abracei forte. Poderia apostar os dentes da frente que tinha quebrado uma costela dela. - Mas não o fiz. Com costelas quebradas ela não iria me servir de nada.

– Você irá morar comigo. Eu e meu marido cuidaremos de você. – disse ela.

– Sabe, eu não consigo chorar. Isso é ruim? – Tinha de fazer alguma coisa. Sabia que perguntar afastaria qualquer estranhamento ao fato de eu não derramar uma lagrima sequer.

– Claro que não, meu bem. Isso é normal. Você está em estado de choque ainda, terá de frequentar psicólogos. Isso passa. Afinal, chorar também não é bom. Considere isso um bônus.

Ri.

– Bônus?

– É. Um bônus. Está numa situação delicada, chorar não seria a melhor forma de… vamos dizer assim, consolo.

– Essa casa enorme ficara sozinha?

– Depois da perícia, sim.

– Hm. – Tolos, não acharão nada. Nem pingo de suor.

Fomos para o hall de entrada, dei mais uma olhada para trás.

Era uma casa, uma mansão muito bonita. Passei bons, raros, momentos aqui. Nenhum que poderia ter me feito mudar de ideia.


 

Eis um pequeno fato

Dê-me motivos e você irá morrer


Por favor, mantenha a calma, apesar da ameaça anterior. Sou só garganta. Não sou violenta. Não sou maldosa. Quem não deve não me teme; eles deviam. Todos eles deviam. Esse foi só meu aquecimento. Todos irão pagar suas dívidas.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.

#BeijosComSaazon ;*