Safe And Sound escrita por CherrieBomb


Capítulo 15
Chapter 15 - 2 months later


Notas iniciais do capítulo

Fiquei meio sem criatividade, ta foda aqui sabe, mas vamos lá (:



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Chloe’s POV

Eu fui até o hospital como eu sempre faço todas as manhãs
para ver como ele está, eu não lembro o porque nem como eu o conheço e o amo tanto, mas eu sempre vou lá vê-lo, estava na hora de voltarmos para Londres, eu coloquei todos os objetos que eu não queria doar em caixas, o resto eu deixei na casa para vender, mas eu vou ficar por uma semana para ir atrás do meu pai, quero conhece-lo, e saber, o porque dele ter deixado a minha mãe e me deixado.

– Tem certeza que você quer ficar aqui sozinha? Você ainda
recebe aquelas ameaças Chloe, não é uma boa, o Henry já disse que ficaria aqui com você. – Disse a Julie, ela parecia preocupada, mas eu não queria que ela ficasse preocupada, eu estou bem e só vou ficar uma semana, e se for quem eu estou pensando que está me mandando essas ameaças acho muito bom vir atrás de mim, quero mesmo que venha.

– Eu estou bem, não, eu preciso ficar sozinha por um tempo,
quando eu voltar eu levo o Steve comigo, por enquanto eu cuido dele aqui,
´complicado demais leva-lo em coma dentro de um avião. – Eu disse isso e todos concordaram, fui ao aeroporto com eles e me despedi deles, quando voltei para casa tratei de concertar o armário e tudo aquilo que estava quebrado, arrumei o tapete, tudo em um dia, deitei na minha cama mas não dispensei mais a companhia de uma faca embaixo do travesseiro, não quero acordar com alguém do meu lado.

<...> 2h37min

Eu tenho um sono muito leve, quando eu recebi uma mensagem
no meu iphone.

“Tem certeza que deseja passar essa noite sozinha? Posso ser sua companhia por uma noite, e quem sabe pegar de volta o que você me deve.” Número desconhecido.

Quando eu vi aquilo vou admitir, eu gelei, eu quero passar a
noite sozinhaaaaa, nada de um estranho aqui, credo.

<...> 4h37min

Eu acordei com o barulho do piso da escada estalando, o piso
só estala se estiver alguém andando pela casa, eu peguei a minha faca e me encostei na parece, do lado da maçaneta da porta, o barulho foi chegando mais perto até eu ver a maçaneta deslizar devagar para a direita, quando a porta abriu rápido e eu só vi a ponta de uma arma, foi entrando devagar, quando ele estava andando reto até a minha cama, eu sai do quarto e fechei a porta com tudo, fui correndo para a sala, desci as escadas, peguei a chave do carro na bancada e sai correndo, ouvi barulho de tiros logo atrás de mim, mas eu não parei e nem olhei para trás, entrei no carro, tranquei as portas e joguei a faca no banco do passageiro, liguei o carro, coloquei o cinto, dei a ré e acelerei o carro, quando eu comecei a relaxar e á pensar que eu estava á salvo uma van preta vinha em alta velocidade atrás de mim, que merda!

Acelerei mais mas a van estava muito rápida, chegou até o meu carro e bateu no para choque, ele recuou e acelerou, batendo no para choque de novo e com mais força dessa vez, ele buzinava loucamente, eu estava morrendo de medo, merda, onde foi que eu me meti, então eu ouvi barulhos de tiro de novo, e um deles atingiu o meu espelho fazendo-o quebrar, droga, me encolhi e pisei no freio, isso fez a van de trás desviar e bater em uma árvore ali perto, depois eu acelerei o carro mas o cara, que me contou do meu pai estava parado no meio da rua, bem na minha frente, atropelo ou não atropelo? Não atropelei, eu parei o carro e ele veio correndo em minha direção.

– Se-seu pai q-quer falar com vo-você. – Disse ele sem fôlego.

– Onde? – Eu perguntei para ele.

– Eu te levo até lá. – Ele disse me olhando, eu fiz sinal
com a cabeça para ele entrar no carro no passageiro, eu peguei a faca antes que ele visse e escondi ela de baixo do meu banco, ele entrou, fechou a porta e colocou o cinto e foi me dando as coordenadas até chegarmos em uma bela casa na praia, varanda e jardim, uma mulher regava as flores, ela tinha um roxo no rosto, estacionei o carro e entrei no terreno com ele a pé, depois chegamos na varanda e tocamos a campainha, a casa tinha estilo típico americano, tudo muito limpo e muito silencioso, até aparecer um homem de cabelos grisalhos, muito charmoso, com um charuto na boca.

– O que foi seu verme? Eu já disse que não aceito vadias na
minha casa, vão embora. – Ele disse indo fechar a porta quando eu coloquei o meu pé e empurrei a porta entrando na casa e ele ia recuando.

– Eu não sou uma vadia seu desgraçado, sou sua filha, vê se
toma jeito malcriado. – Eu disse olhando para a cara dele, meu deus, eu estava fervendo em ódio, ele soltou uma risada sarcástica.

– Você e mais oito pessoas que vem aqui em casa só para
pedir dinheiro. – Ele disse olhando para mim dos pés a cabeça e me analisando.

– Foda-se as outras pessoas, quero saber porque deixou a
minha mãe, porque me deixou? Para viver com aquela vadia lá? A MINHA MÃE TEVE QUE CUIDAR DE MIM SOZINHA SEU DESGRAÇADO. – eu disse dando de dedo na cara dele e depois comecei a dar tapas nele, ele me segurou e ficou me encarando, o seu rosto não estava mais tão duro, estava sereno, eu fiquei com tanto medo, mas ele parecia tão normal, parecia como um pai verdadeiro para mim, despertou aquela saudade momentanea, ele então me puxou e me abraçou.

– Eu não deixei a sua mãe, você se parece tanto com ela. –
Ele disse fazendo carinho na minha cabeça, eu comecei á chorar.

– Venha aqui que eu vou te contar tudo, ele me levou até a
varanda da frente, tinha duas cadeiras de balanço, ele sentou em uma e na outra, ele me deu uma cerveja, abrimos e começamos á beber.

– Eu costumava a sentar com a sua mãe aqui, conversávamos e
víamos o sol se por aqui, estávamos com o dinheiro curto então eu fui para Londres trabalhar lá, mas eu fui demitido, então eu entrei no mundo das drogas, comecei a comercializar drogas, todos os tipos, ela descobriu e disse que não era para eu pisar mais na casa dela, que eu tinha deixado de ser o homem que ela conhecia, o homem que tinha um coração nobre e bom, um homem correto e não um homem corrupto e fora da lei.

– Então foi a minha mãe que te afastou de casa? – Eu perguntei ainda não acreditando na história que eu tinha acabado de ouvir.

– Sim, eu ainda quis te contatar, mas eu fiquei sabendo que meus empregados foram na sua casa e te bateram, eu fiquei tão fulo, eles não tem direito de encostar um dedo em você, mandei mata-los, e depois chegou ao meus ouvidos que você tinha morrido, por isso não acreditei que você estava aqui, na minha frente, você é tão linda quanto sua mãe. – Ele disse olhando para a linha do horizonte e deixando umas lágrimas escorrerem por seu rosto.

– E aquela mulher lá no jardim? – Eu perguntei o olhando.

– Ah, a Suzie, é sua irmã, ela tem 26 anos, ela antes de
você nascer saiu de casa com seu namorado punk, só mês passado ela voltou magra, drogada e tinha acabado de perder o bebê e estava com aquele roxo no rosto, é querida, tem tanta coisa da sua vida que você não sabe, você tinha um irmão que morreu com um ano e meio porque ele nasceu sem cérebro. – Ele disse com a voz meio chorosa e bebendo mais cerveja, eu terminei de tomar a minha e fiquei tentando digerir toda aquela minha história.

– E o Steve pai, o que ele tem haver com isso tudo? – Eu
perguntei agora encarando o meu pai.

– Ele era um consumidor, mas depois de um tempo ele parou de
pagar, tive que mandar os meus homens atrás dele cobrar o que ele deve, mas agora a dívida já está paga. – Ele disse com normalidade fumando seu charuto.

– Como assim paga? Quem pagou? – eu perguntei o encarando.

– Victória Mullet, uma jovem, deve ter sua idade, veio até
mim pagar a dívida de cinco mil em nome do Corbeck. – Eu fiquei pasma, quem é essa Victória.

– Pai, eu amo o Steve, eu não devia pedir isso, mas por
favor, mantenha essa Victória longe dele. – Eu disse o encarando.

– E porque eu faria isso? – Perguntou ele.

–PORQUE VOCÊ É MEU PAI E DEVERIA PELO MENOS ALGUMA VEZ NA SUA VIDA ME AJUDAR, PORQUE A MAMÃE MORREU E SÓ AGORA EU DESCOBRI QUE TENHO UMA IRMÃ VICIADA E PROBLEMÁTICA E MEU PAI É UMA MERDA DE VENDEDOR DE DROGAS. – Eu disse e meus olhos brilhavam de ódio, eu levantei e sai de lá, passei pela tal de Suzie e fui embora, entrei no meu carro, quando eu estava chegando em casa recebi uma ligação do hospital avisando que Steve havia acordado, dei meia volta e fui em direção ao hospital, cheguei, a enfermeira me levou até o quarto dele, respirei fundo antes de entrar, quando entrei ele estava me olhando assustado.

– Steve? – Perguntei olhando para ele.

– Chloe! – Disse ele, o mesmo ia se levantar mais eu fui mais rápida e estava ali o empurrando para se deitar de volta na cama.

– Você está cof cof beeem! – Disse ele tossindo.

– To bem sim. – eu disse sorrindo.

– Você está tão diferente. – disse ele tocando o meu rosto,
eu senti e fechei meus olhos.

– Se passaram dois meses Steve. – Eu disse o olhando.


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Notas finais do capítulo

reviews? *--*
Obs: apartir de agora vai contar, se vocês não me derem pelo menos três reviews eu não postarei o capítulo seguinte, simples assim, e vocês ficaram sem saber o que aconteceria no capítulo seguinte!



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