Danger Line escrita por MelDarkness


Capítulo 7
Capítulo 7




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Paul's pov:

Um dia a Lana vai querer me ver morto se eu continuar brincando assim com ela.

Mas pensando por um lado eu JÁ estou morto...

Peguei minha toalha do chão e entrei no meu quarto... Vou me vestir e ir ver o que ela queria, vai ver que era algo importante.

Coloquei uma camisa fina e calças, nada muito bem elaborado, já que não vou mais sair de casa hoje.

Fui até o quarto de Lana.

— Lana? – Entrei sem bater. Ela estava deitada com um bicho de pelúcia nas mãos e olhava fixamente pra ele.

— Você não pode entrar desse jeito no quarto dos outros. – Ela não me olhava enquanto fala comigo.

— "Seu quarto" faz parte da minha casa. Entro como eu quiser e quando quiser. – Ela me olhou incrédula. — E não me olhe assim, vim saber o que você precisava falar comigo. – Minha voz soava entediada.

Ele me avaliou por um momento. Acho que ela nunca havia me visto tão simples assim.

— Bom eu queria saber se vou ir ver Claude de novo? – Ela abaixou a cabeça ao dizer isso.

— Infelizmente vai sim. – Respondi

— Mas Paul... – Ela fez um olhar sofrido. — Eu não quero machucar ninguém de novo. Sei que quase matei vocês três.

— Eu já estou morto, e eles assumiram os riscos. – Falei sem esboçar emoções.

— Mas não quero te matar OUTRA VEZ! Nem ninguém. Dá pra entender? – Ela fez uma cara de quem estava perdendo a paciência.

Eu achei extremamente "fofo".

— Olha Lana... O conselho conversou... E Claude disse que aquilo aconteceu porque seus poderes foram liberados e eles não tinham conhecimento das proporções dele. Claude já está preparando um treinamento adequado pra você. Principalmente que sabemos que pode matar com uma incrível facilidade... Mas não se preocupe, sempre vou estar lá para você! – Ao falar isso eu esperei ver sua reação.

Ela esboçou um leve sorriso. O que me deixou relativamente feliz, mas não demonstrei.

— Boa noite criança. – Virei e comecei a caminhar para sair do quarto dela.

— Criança? Quantos anos você tem? – Ela me perguntou de supetão.

— Alguns... – Disse me virando para ela novamente.

_ Alguns quantos? – Ele me perguntou com interesse.

— Tenho vinte e cinco anos há mais ou menos uns... Quinhentos ou seiscentos anos.

— Nossa...

— Mas to com cara de só trezentos não é? Ainda estou em forma. – Dei uma piscadela rápida e ela riu ficando com as bochechas levemente coradas.

— Seu bobo... Você aparenta ter 25 afinal é imutável! – Ela desviou o olhar

— É verdade. Ou seja, pra mim você é uma criança! – Disse com um sorriso irônico

— E pra mim você é um pedófilo. – Ela disse me devolvendo o sorriso irônico.

Olhei para ela com a cara mais sínica da face da terra.

— Vai me dizer agora que você que foi me espionar enquanto eu me trocava é uma criança inocente? – Provoquei-a só porque sou relativamente chato.

— Não fui te espionar! – O rosto dela virou um pimentão

— Não? Então porque quando você percebeu que eu te vi, você saiu correndo?

— Não fiz isso! – A negação dela é bem persistente. Devo admitir.

Ela começou a ruborizar ainda mais, achei a brecha que precisava... Vou me divertir um pouco.

— Você está mentindo! – Recostei no umbral da porta.

— Não estou! – Ela desviava o olhar

— E esse rubor no seu rosto? E por que você está ficando tensa? Isso são características de quem está tentando mentir... – Ou de quem está com vergonha ou nervoso, mas ela não precisa saber disso. - Não minta pra mim! Você quer meu corpo nu!

— Não! Eu... – Mas ela percebeu que me respondeu rápido de mais o que me fez sorrir. —... Eu vou sai daqui!

Antes que ela chegasse à porta virei para a mesma e a tranquei retirando a chave da fechadura e me encostando nela.

— Paul me deixe sair! – Ela exigiu autoritária.

— Pegue a chave! – Coloquei a chave na lateral da minha cueca.

Ela fez cara de incredulidade, vergonha e raiva ao mesmo tempo.

Eu ri. Sou um filho da mãe.

— Isso não tem graça.

— Tem sim...

— Me de a chave Paul.

— Pega.

Ele me olhou com raiva.

Eu tirei minha camisa.

A expressão dela vacilou.

Em segundos eu estava em cima dela.

— Vamos brincar um pouco? – Sorri safado.

— Não! – Ela fechou os olhos

Continuei sorrindo.

— Vamos sim!

Joguei Lana na cama e pulei em cima dela com uma nitidamente brincando com a paciência dela.
Obviamente que eu não iria fazer nada com ela... Só se ela quisesse... Mas por hora estava muito divertido irrita lá.
Eu não presto, eu sei!
Mas não vou pensar nisso agora.
— Lana por que você está vermelha? – Perguntei com falsa inocência na voz
— Será que é porque tem um homem seminu em cima de mim? – Ela ainda não tinha aberto os olhos
— Estou incomodando tanto assim chérie? – Fiz voz de desentendido
— Está! – As mãos dela espalmaram contra meu peito na vã tentativa de me empurar
— Quer que eu saia? – Perguntei desinteressado
— Quero! – Ela forçou um pouco mais.
— Mentirosa!
Paul's pov off

Lana's pov on
Ele sempre sabe quando eu estou mentindo.
Um lado meu não quer que ele saia, mas o outro sabe que ele tem que sair.
Estou em conflito interno.
E ele está se divertindo porque meu conflito interno está estampado na minha cara, e no meu comportamento.
— Lana... – Ele me chamou com aquele tom irritante de divertimento.
— Sai de cima... – Reclamei inutilmente
— Olha nos meus olhos e repete que quer que eu saia de cima. – Ele deu um beijo no meu pescoço.
Me forcei a abrir os olhos e olhar nos olhos dele
– EU-QUERO-QUE-VOCÊ - ele não desviava o olhar e eu simplesmente estava morrendo de vergonha- SAIA DE CI...
Ótimo, não consegui terminar a frase...
E ele está rindo em cima de mim.
O que me faz sentir o abdômen dele contraindo e relaxando, que está fazendo meu corpo esquentar.
Preciso sair daqui.
O mais rápido possível.
— Para de rir de mim e sai daqui! – Eu estava completamente desesperada.
— Me derruba daqui que eu saio! – Ele disse bem humorado.
Fiz uma careta feia.
Ele só faz isso porque sabe que não vou conseguir derruba-lo
— Prometo não usar a força vampiresca.
— Mentiroso.
Ele me olhou feio.
— Ao contrario de você eu não minto.
Fitei-o por alguns instantes e então comecei a me debater em baixo dele, não estava tendo muito progresso, porque mesmo ele não usando sua força vampiresca ele é um homem forte.
Ele ria dos meus esforços e então rolou na cama comigo me deixando por cima.
— Você não sabe quando desistir não é mesmo Lana? – Ele sorria torto pra mim.
— Não.
— Só não se mexe muito porque assim em mim você vai fazer a chave aparecer sem muito esforço. – O sorriso dele era encantador.
— Seu pervertido!
Tentei o fazer sair de cima mim, mas não consegui porque ele segurou meus pulsos.
Comecei a me debater, mas parei no instante em que senti algo se mexendo em baixo de mim.
Abaixei minha cabeça.
Senti meu rosto enrubescer.
— Ah você vai parar na melhor parte mon ange?
— Seu idiota me deixa ir embora!
—Não!
Ele sentou cima de mim, e prendeu minhas mãos acima da minha cabeça enquanto imobilizava minhas pernas com as dele.
Ele se inclinou e beijou meu pescoço, e foi fazendo trilha até a minha boca.
Ele me deu um beijo profundo, forte, pra ser mais exata selvagem.
Ele soltou minhas e apertou minha cintura contra ele me fazendo sentar também.
Eu cedi.
Eu não queria que ele parasse agora, podia sentir todo o sangue do meu corpo pulsando, parecia que ia me fundir a ele, minhas mãos foram para seu pescoço puxando ele para mais perto, se é que tinha como isso acontecer. Eu sentia a musculatura do corpo dele em mim e isso estava me fazendo perder a cabeça, mas nesse momento eu nem ligava.
Eu iria me integrar!
Então ele me soltou!
Tão abruptamente que eu nem acreditei.
— Vou embora! - Anunciou ele categoricamente
— Hã?
—Você não me queria aqui chérie... Vou embora. – Ele sorriu pra mim
Tirou a chave e abriu aporta.
— Paul...
— Até outro dia mon amour. Você me expulsou agora eu estou indo.
E saiu do quarto me deixando daquele jeito.
Lana's pov off


Paul's pov on:
Da onde eu tirei forças para ir embora eu não sei.
Mas que foi muito engraçado ver a cara dela foi.
Se ela me quiser mesmo ela vai ter que confessar.
Em voz alta!
Não ia a deixar usar meu corpo e depois ficar falando “não devia ter feito isso" ou “você me forçou Paul”...
Está decidido se ela me quiser vai ter que pedir...
Mas eu não vou parar de provocar.
Amanhã ela tem outra sessão de treinamento.
Vou tirar vantagem, se nada extraordinário acontecer.
Mas agora ela sabe que não pode brincar se não aguenta as consequências.


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