Give Your Heart A Break escrita por Gabi Mikaelson Salvatore


Capítulo 69
Capítulo 69 - Perfect for Me / Final


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoinhas!!!
Eh, gente... esse é o capitulo final da fic. :'(
Mas como essa fic é de Gabi Bruno, teremos um epílogo maravilhoso!
Espero que gostem desse capítulo ok?



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Cap.69

Pdv Dianna

Eu ria descontroladamente enquanto Seth me fazia cócegas. Eu implorava para ele parar, mas ele ria negando.

- SETH EU VOU MORRER! - gritei tentando me soltar dos seus braços fortes - NÃO VALE, EU GANHEI E PONTO!

- Você roubou, Dianna! - ele falou parando com as cócegas e neguei rindo - Devolva minhas lembranças!

- Só se conseguir me pegar! - empurrei-o com toda minha força e então pulei da varanda e comecei a correr pelo jardim de casa. 

Seth e eu estávamos jogando STOP, eu tinha a certeza de que perderia dele, então enquanto ele jogava, "disfarçadamente'' roubei-lhe suas ideias e peguei-as para mim, o que resultou em minha vitória e em sua derrota, mas eu não sou muito boa em enganar as pessoas, então ele descobriu facilmente...

- AAAHHH!!!! - gritei sentindo fortes braços tirando-me do chão. Rimos enquanto eu tentava me soltar dele, debatendo-me - Me soltaaaaa!!

- Nâo, não vou te soltar. - ele disse ao meu ouvido, deixando-me arrepiada até o ultimo fio de cabelo. Ele beijou meu pescoço e parei de me debater - Eu te amo, Di. - sussurrou.

- Eu amo mais. - falei rindo e ele colocou-me no chão e me virou para ele.

Ele beijou-me carinhosamente e aceitei. Eu me sentia muito melhor quando estava com meu lobinho. Mas me sentia a pior pessoa da face da terra por saber que o fiz sofrer.

- Desculpe, Seth. - sussurrei magoada. Ele olhou-me confuso - Por tudo, Seth, me desculpe por tudo. Desde quando você teve o imprinting por mim e eu te recusei, eu te rejeitei... Depois que estávamos bem juntos, eu te deixei... Desculpe-me por te fazer sofrer, eu te amo de mais, faço coisas que não entendo... - ele calou-me com um beijo e depois largou-me sorrindo.

- Di, quando eu tive o imprinting, você não entendeu nada, tinha medo e não tinha verdadeiros sentimentos por mim. - ele começou a dizer sério - Eu te entendi e te dei o tempo que você precisou, junto com a amizade. Depois que você foi embora, eu praticamente só ficava em forma humana quando precisava tomar banho ou coisa assim. - ele falou rindo de leve e revirei os olhos - Eu não te pressionei não fiz nada por que te entendia e te amava. Eu nunca quis e não quero que você esteja comigo apenas porque acha que é uma ''obrigação''. Quero que você esteja comigo pelo mesmo motivo que estou com você. - olhou-me sério - Estou com você porque você é o amor de minha vida, e te amo mais que qualquer coisa. 

Eu o olhei surpresa por tais palavras. Seth sempre foi bom com suas declarações. Confesso que não sou muito boa, e adoro quando ele se declara.

- Eu te amo muito, Seth. - murmurei segurando seu rosto. Fechei meus olhos e sorri - E é por isso que estou com você.

Tive a certeza de que ele abriu aquele lindo sorrisinho com covinhas. Rapidamente ele beijou-me desesperado. Passei minhas mãos em seus cabelos, descendo para sua nuca, tentando puxá-lo mais para mim, se é que era possível.

Escutamos um conhecido pigarro e nos soltamos rapidamente. Ri envergonhada à meu pai, enquanto Seth abraçava-me por trás e riu de leve também.

- Vocês poderiam fingir que respeitam essa casa de família? - ele disse sarcástico.

- Papai, não estávamos fazendo nada. - falei sorrindo e revirando os olhos.

- Ainda assim, isso é nojento Dianna Cullen! - ele disse enojado e ri.

- Não é nada do que você e mamãe não tenha feito. - dei de ombros provocativa. Hoje darei uma de Alexia. seth riu baixinho e meu pai me olhou com uma cara de "Ah, é assim?"

- Então quando você e Seth estiverem com 16 anos de casamento, assim como a mamãe e eu, vocês podem ficar aos agarros por ai. - ele disse sarcástico - Enquanto isso não acontecer, quero você lá dentro agora. - ele falou apontando para casa.

- Ok, já irei entrar, deixe-me despedir de Seth? - perguntei erguendo uma sobrancelha. Ele deu de ombros sem se importar e ficou parado - Pai...!

- Pode se despedir. - ele falou irônico e Seth riu.

- Tudo bem então. - falei da mesma forma e o olhei desafiadora. Ele ficou sério e sorri. Virei-me para Seth que tinha um sorriso divertido e então o beijei calorosamente. 

Seth ficou surpreso com o beijo. Estou arriscando nossas vidas, eu sei. Logo após ''aquele'' beijo, Seth olhou-me surpreso.

- Te amo. - sussurrei e ele sorriu.

- Eu também. Até mais. - sussurrou soltando-me de vagar - Até mais, Damon! - ele disse já se distanciando para sua moto.

- Adeus! - meu pai cantarolou e Seth riu.

Esperei a moto partir e então virei para meu pai, que olhou-me sério.

- Sabia que você é o pai mais lindo do mundo?! - falei correndo até ele e me joguei em cima dele.

- Bajulação? - ele falou segurando-me em seus braços. Ri beijando seu rosto e ele sorriu - Mas eu não me importo, estou vendo esse sorrisinho e isso já me alegra muito. - falou sincero e sorri mais - Agora vamos entrar pois sua irmã gêmea disse que está vindo com uma surpresa para nós. - ele revirou os olhos irritado com essa surpresa de Alexia. Eu sabia o que era, mas nunca que contaria.

- Ok, me leva no colo? - pedi com um bico gigante e uma linda carinha de bebê. Meu pai soltou uma estronda gargalhada e sorri alegre - Oba! Vamos! - falei balançando meus pés animada.

- Ok, bebê do papai. - ele disse com uma voz extremamente irritante. Ri revirando os olhos e ele foi nos levando para dentro de casa - Milly! Acho que temos mais um bebê na casa! - ele gritou assim que entramos em casa.

- É! E esse bebê está carente! - completei rindo.

- Pela primeira vez na vida consegui fazer os trigêmeos dormirem de uma vez só, então por favor, parem de gritar? - minha mãe surgiu a nossa frente do nada. Papai e eu rimos - Damon, larga a menina, ela já tem 17 anos! - ela disse revirando os olhos.

- Hey, qual é? Você não está cumprindo com a promessa de que eu sempre seria o bebê de vocês! - falei me fazendo de brava e ela riu vindo até nós.

- Ui, desculpa, minha princesinha! - ela disse apertando minhas bochechas. 

- Agora sim. - resmunguei e eles riram.

Sai dos braços de meu pai quando ouvi um barulho de carro estacionando.Meu pai e minha mãe ficaram confusos e sorri disfarçadamente.

- Quem chegou? - minha mãe indagou.

- Alexia. - respondi me jogando no sofá.

- Mas ela saiu sem o carro. - meu pai disse confuso. Dei de ombros pegando a revista ao lado que tinha Lexi na capa e folheei-a.

- Olá, família! - Alexia disse animada abrindo a porta.

- Quem está com você, Alexia? - minha mãe perguntou desconfiada.

- Família, trouxe-lhes uma visita. - ela disse e então puxou um Willian envergonhado para dentro de casa. Sorri voltando a olhara para revista, mas então escutei algo e virei-me para eles - PAI, NÃO! - Lexi gritou.

Pdv Lexi

- PAI, NÃO! - gritei vendo meu pai enforcando Willian contra parede.

- O que esse idiota está fazendo com você?! - ele gritou enforcando mais Willian - Não... O que você faz com esse idiota?!

- Da... Damon...! - Willian tentava se soltar de papai.

- Damon, largue-o! - mamãe gritou.

- Não é essa minha vontade, Milly. - meu pai falou olhando em furia para Will.

- Pai, Willian e eu estamos namorando! - falei desesperada.

Houve um silencio mortal na casa, apenas ouviu-se um choro vindo lá de cima. Logo em seguida de dois choros...

- Obrigada! - mamãe gritou nervosa - Vocês destruiram meu perfeito trabalho! - ela disse nervosa.

- Mãe, deixa que eu subo. - Di disse levantando-se calma e sorriu para mim. Ela sumiu escadas a cima.

Meu pai soltou Willian com força, deixando o mesmo ofegando na parede. Fui até ele e olhei em seu rosto.

- Está tudo bem? - perguntei preocupada.

- Sim, claro. - ele afirmou rapidamente.

- Pai, você ia matá-lo! - eu falei virando-me nervosa para ele.

- Eu prometi a mim mesmo que quando eu o visse perto de você eu iria matá-lo! - ele disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

- Damon! - minha mãe o repreendeu. Os choros já tinham cessado.

- O quê? - ele a olhou confuso - Ele magoou minha filha, merece ser morto. - deu de ombros.

- Damon, eu juro nunca foi minha intenção magoá-la. - Willian disse já recuperado de sua quase decapitação.

- Todos dizem isso. - meu pai falou revirando os olhos.

- Pai, me escute. - falei séria - Willian e eu conversamos, tivemos tempo o suficiente para nos acertarmos e ver o que realmente queríamos.

- E é isso mesmo? - minha mãe perguntou não querendo demonstrar sua alegria por finalmente nos ver juntos. 

- Sim, Emmilly. - Will disse segurando em minha cintura, ato que fez meu pai trincar os dentes furioso - Eu amo a filha de vocês.

Minha mãe abriu um enorme sorriso, ao contrário de meu pai, que continuou sério.

- Damon, todos merecem uma segunda chance. - mamãe disse segurando o braço de papai e sorriu para nós - Alexia e Willian já tem idade o suficiente para saberem o que quer.Se ela o perdoou, a unica coisa que você tem que fazer é aceitar, amor. - deu de ombros.

- Aceitar? - ele murmurou raivoso e assentimos.

- Por que... eu vou ficar com Willian. - falei determinada. Meu pai respirou fundo, sua expressão mudou rapidamente.

- Tudo bem. - murmurou sério - Mas agora farei uma promessa muito séria. Vale para Seth também, Dianna! - falou em bom tom para Di ouvir também - Se uma de minhas filhas chegar em casa chorando e sofrendo, arranco o coração daquele que lhe causou a dor. - ele disse sério. Sim, estava sério. E eu não duvido, ele ia matar Will agora.

- Você tem a minha palavra de que nunca farei Alexia sofrer, Damon. - Will disse sério.

- Não estou pedindo sua palavra, estou te ameaçando, cara. - meu pai disse revirando os olhos.

Minha mãe riu e revirei os olhos negando.

- Então seja bem vindo de volta a família, Willian! - minha mãe disse saltitante e veio até nós.

- Obrigado. - Will disse e ela o abraçou.

- E é bom você fazer minha menininha feliz, entendeu? - ela disse se afastando.

- Com certeza. - ele disse e olhou-me sorrindo. Sorri de volta e respirei fundo.

- Bom gente, tenho também outro comunicado. - falei sorrindo e os três me olharam curiosos - Estou grávida!

- O QUÊ?! - minha mãe, Will e Dianna (lá de cima) gritaram assustados.

- Desgraçado! - meu pai vociferou avançado em cima de Willian. Assustei-me gritando.

- Pai! Não! - gritei e ele socou Willian - PAI! É MENTIRA! EU NÃO ESTOU GRÁVIDA, FOI UMA BRINCADEIRA! - gritei e meu pai parou segurando Will contra a parede.

- ALEXIA! - Will e mamãe gritaram desacreditados. Sorri amarelo e meu pai me olhou desconfiado.

- Eu juro, pai. Não estou grávida. - falei séria.

(...)

- Amor, da próxima vez avisa quando for fazer esse tipo de brincadeira. - Will disse sério. Ri aconchegando-me em seu peito 

- Não pensei que ele fosse agir assim. - falei lembrando-me daquela cena. Ri novamente e olhei para Will, que estava com um olhar meio distante e um sorriso bobo - O que há? - perguntei confusa. Ele saiu de seu transe e negou dando de ombros - Conte, Willian, no que estava pensando?

- Ah... quando você disse que estava grávida, por frações de segundos parecia que eu explodiria de felicidade. - ele disse e me assustei - Agora fiquei imaginado como seria se tivéssemos um filho. - seus olhos tiveram um brilho estranho de felicidade.

- O quê? Você quer ser pai? - assustei-me sentando-me direito para encará-lo.

- Foi apenas uma imaginação, Lexi, esqueça isso. - ele falou olhando em outra direção que não fosse meus olhos. Sorri desacreditada.

- Willian Shiloh pai. - falei em tom divertido e ele suspirou.

- Esqueça isso, Lexi. - ele disse sério, mas meio magoado com isso.

- Você seria um excelente pai. - diss o olhando séria. Ele olhou-me surpreso e sorri - Tenho certeza.

- Mas para ser um excelente pai teríamos que ter um filho. - ele falou com um sorriso malicioso brotando. Ri negando.

- Não quero e não estou preparada para ser mãe. - falei séria e ele olhou-me decepcionado - Desculpe, Will. Mas ter filhos está em meus ultimos planos. - falei sincera - Se a vontade for ter um pivetinho correndo por ai, tem três lá em baixo. - revirei os olhos e ele negou.

- Eu quero um pivetinho seu, nosso. - falou pondo a mão em minha barriga.

- Se eu estivesse grávida, juro que seria a mulher mais feliz desse mundo. - falei com sinceridade -Mas estou feliz dessa forma também e não vou tentar a outra. - neguei.

- Então... - olhou-me desapontado - Nada filhos? - ergueu uma sobrancelha.

- Nada de filhos. - afirmei e ele sorriu se convencendo - Por enquanto. - completei e ele abriu um enorme sorriso.

- Eu te amo. - falou puxando-me para seus braços e rimos nos beijando.

Soltei-me dele deitando sobre seu peito e voltamos a olhar para a linda noite a nossa frente. Estávamos na varanda de meu quarto. Will levou sua mão para minha barriga e sorrimos.

- Um garoto, com os olhos azuis e parecido comigo. - ele disse sorrindo e ri.

- Hm... Willian Junior? - disse divertida.

- Lindo o nome, Lexi! - falou e rimos. Ficamos novamente em silencio por alguns segundos - Nós três seríamos perfeitos. - murmurou.

- Você e eu já somos perfeitos juntos, Will. - falei fechando meus olhos.

Ele beijou meu pescoço e sorriu contra minha pele.

Pdv Milly

Cinco anos depois

Strartford é uma cidade tão traquila e boa de se morar. Valeu a penas ter escolhido aqui. Foi bom para todos.

Eu já tinha acordado fazia um tempinho. Damon dormia pesadamente ao meu lado. Sai da cama e caminhei para o banheiro. Nem precisei olhar no calendário para saber a data de hoje. Eu sabia com toda a certeza.

FlashBack on

Meu coração começou a acelerar mais e mais. Gustavo sorriu para mim e fiz-me de confusa.

– Quem chegou? - perguntei fazendo-me de confusa. Mas no fundo eu estava gritando.

– Vai lá fora ver! - Mel falou animada e fiz-me de mais confusa.

– Falem logo! - mandei estressada.

– Vai logo ver! - Gustavo mandou e revirei meus olhos novamente. Bufei e fui em direção a porta, prendendo meus gritos e risadas.

Abri a porta e olhei para o carro vermelho logo a frente. - Nossa, nem um pouco chamativo! - De dentro dele saiu um homem alto, musculoso, cabelos curtos negros, pele clara, olhos azuis... Usava calça jeans escura, camisa social azul marinha, jaqueta de couro preta e sapatos pretos. Sorri dócil e ele olhou-me boquiaberto. - Não acredito que dará certo!

Flashback off

Hoje fazia 25 anos que toda minha vida realmente começou. Sorri lavando meu rosto e escovei os dentes. Prendi meus cabelos curtos de qualquer jeito e voltei para o quarto. Damon já estava levantando-se da cama quando eu voltei.

- Bom dia amor! Sabe que dia é hoje? - falei animada quase saltitando.

Ele me olhou confuso ainda meio sonolento. Olhei-o nervosa... Damon sorriu vindo até a mim.

- Como não saber? Hoje faz 25 anos que encontrei aquela gostosa que me provocava sempre, mas tinha apenas 6 aninhos. - ele falou acariciando meu rosto.

- Está bom com as datas, Salvatore. - falei divertida.

- Sou bom em tudo, meu amor. O que posso fazer? - ele disse num tom convencido.

- Ah, cala a boca e me beija logo, vai! - mandei e ele riu. Damon puxou-me até ele e beijou-me apaixonadamente.

- Eu te amo. - sussurrou entre o beijo.

- Eu te amo. - fiz o mesmo e voltamos a nos beijar rapidamente, com muita e muita paixão.

- Ah, não! Parem com isso né? - ouvimos uma voz feminina irritada e nos soltamos - Ainda é cedo para isso. - Nicolly disse revirando os olhos.

- Deveria agradecer ao dia de hoje, princesa. - falei sorrindo e Damon riu concordando.

- Graças a ele, hoje você existe. - ele completou e concordei também.

Nicolly nos olhou sem entender nada. Minha pequena, mesmo com 5 anos já aparentava 13 por aí. 

- Prefiro não entender. - ela murmurou dando de ombros. Ela estava largada em nossa cama - Mamãe, estou com fome. - resmungou com um enorme bico.

- Damon, sua filha está com fome. - falei indo para meu closet.

- O quê? - ele indagou - É sua vez, Milly, ontem eu cozinhei.

- E ontem eu passei fome! - ouvi a voz de Nicholas. Ri revirando os olhos e troquei de roupas rapidamente.

- Não exagera, pivete! - Damon disse entrando no closet também. Sai voltando para o quarto, vendo Nicholas também largado em minha cama.

Nicholas, assim como Nicolly e Henry também aparentava 13 anos por aí. E estava cada dia mais esperto para sua idade. 

- Cadê Henry? - perguntei desconfiada.

- O que você acha? - Nico disse revirando os olhos.

- O Damon Junior, senhor perfeitinho ordenou que não era para acordá-lo por nada. - Nick disse também revirando os olhos. Eu ri soltando meus cabelos e os arrumando a frente do espelho.

Damon voltou usando uma calça preta e camiseta azul escura.

- Vou preparar o café de vocês. - falei saindo do quarto.

- Oba! - os três comemoraram.... Sim, até damon.

A casa daqui era grande. Cada um tinha seu quarto e ainda tinha os das visitas. Parei a frente de uma porta fechada e abri a mesma.

- Henry, levanta agora! - falei abrindo as janelas.

- Awn, mããe... me deixa, vai! - ele disse sonolento.

- Levanta, meu pituxinho! - falei sentando-me ao seu lado e beijando o seu rosto.

- sai, mãe! Eu não sou mais um bebê! - eele disse se soltando de mim.l Ri levantando. É deu certo.

- Agora que acordou, levanta e vem tomar café com seus irmãos, pituxinho da mamãe! - disse com uma voz bem irritante.

- Mãe! - ele resmungou e ri saindo de seu quarto.

Entrei na cozinha e comecei a preparar as coisas para o café.Cinco minutos depois, os trigêmeos entraram um discutindo com o outro. Eles sentaram a mesa, sem pararem a discussão.

Logo Primm entrou na sala latindo nervosa com o barulho. Primm era nossa cachorrinha de dois anos. Compramos ela no mesmo ano que mendy faleceu. Ah, por falar nisso, quando Mendy morreu pensei que Dianna iria junto. Todos na casa ficaram tristes, mas Dianna entrou em desespero. Damon disse que foi o mesmo comigo quando Jill faleceu. Doi lembrar de meu filhinho mais velho... Ele estava tão bem e no outro dia... Paf! Mortinho da silva. Foi o mesmo com Mendy. Mas quando Jill morreu até Damon ficou mal. depois da morte de Menndy, Dianna disse que não queria saber de cachorro nunca mais. Alexia continuou com a ideia de que cachorros dão trabalhos e tanto faz ter ou não. Nicolly e Henry fizeram questão de comprar outro cachorro. Ele tinham pego dois, mas eu devolvi um e ficamos com a Primm.

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- Primm! - gritei nervosa. Ela continuou latindo para os três, peguei a bolinha rosa que estava no chão - Primm, vai pegar! - joguei a bolinha longe. 

Então aquele bolinho de pelos preto foi correndo atras da bola. Coloquei o café na mesa e ouvi passos e vozes se aproximando. Damon entrou na cozinha com Dianna e Alexia cada uma ao seu lado.

- Agora vamos tomar café que estou faminto! - Damon disse sorrindo.

- HEY! QUE PALHAÇADA É ESSA?! LOGO CEDO NÃO, NÉ?! - Alexia gritou e os três ficaram calados para olhá-los. Então eles voltaram a discutir novamente.

Alexia bufou sentando-se em seu lugar de sempre. Di sentou-se ao meu lado dando-me um beijo de bom dia. Lexi ainda era a mesma, irritante e agitada. Di continua aquele doce de menina, porém agora mais madura.

- Mãe, dá um jeito por favor. - Lexi disse incrédula e ri.

- Do que estão brigando hoje, pirralhos? - Di perguntou tomando café.

- Idiotices. - Damon e Alexia disseram ao mesmo tempo.

- Não, não é idiotices! - Nico disse irritado.

- Estamos discutindo qual foi a melhor banda de Rock de todos os tempos! - Nicolly disse empolgada.

- Metallica. - Damon disse sem importâncias. 

- Qual é? Linkin park, né? - Dianna disse revirando os olhos óbvia.

- Faça-me rir! Evanescence! - Alexia disse em deboche de Di e Damon.

- Foo Fighters, família! - falei óbvia.

- To com a mamãe! - Nico disse e batemos nossas mãos rindo.

- Gente, Metallica é vida. - Henry disse revirando os olhos. Damon sorriu e mexeu nos cabelos de Henry que sorriu.

- Essas bandinhas não chegam aos pés de Paramoreeee! - Nicolly disse revirando os olhos.

Rimos e ela revirou os olhos. Logo, todos na mesa ainda discutiam o mesmo assunto. Manhãs assimjá tinham se tornado rotina. Se eu já me acostumei? Claro que sim. Essa é minha família. A minha vida.

Pdv Damon

Hoje, vendo minha família, percebo o tanto que sou feliz. Desde quando Emmilly entrou em minha vida, tudo ficou diferente. Melhor. Não tenho palavras para descrever tudo o que sinto quando estou com eles. Cada um deles faz parte de mim. Até hoje não canso de olhar minha família. Minha linda esposa, Emmilly: linda, alegre e atenciosa; ela sempre me ajuda a tomar a decisão certa. Minhas filhas mais velhas, Dianna e Alexia: ambas cativantes, alegres e divertidas; cada uma com seu jeito, mas sempre unidas. E tem os mais novos, Nichollas e Nicolly e Henry: os três são os pirralhos de minha vida, são irritantes e extrovertidos, aprontam diariamente, mas sempre acabam vindo com um bico parecendo nenéns. E é isso tudo que hoje completa meu dia.

Entrei na cozinha ouvindo as vozes de todos no jardim. Olhei pela janela e tive uma linda cena. Alexia, Dianna, Emmilly, Henry, Nicholas e Nicolly. Todos com trajes de banho e molhados. Os Sprinklers estavam ligados, molhando todos. Até mesmo Primm estava na brincadeira. Todos estavam com armas d'água molhando uns aos outros. Realmente, aquilo era a melhor coisa para mim.

Tirei minha camisa e fui entrando no jardim.

- Oba! Papai vai participar! - Nicolly disse correndo até a mim - Vamos acabar com eles, papai! - ela disse entregando-me uma arma.

- Claro que vamos! - falei pegando a arma e indo até eles.

Nós corríamos, gritávamos, um molhava o outro, brigávamos... Mas estávamos nos divertindo. Fizemos alguns campeonatos. Alguns perderam e outros ganharam. Mas no fim da tarde todos nós tínhamos ganhado muita diversão, e sim, amanhã terá mais.

- Lembra-se de que alguns anos estávamos presenciando uma cena dessa? - Milly disse enquanto víamos os trigêmeos na piscina agora. Alexia e Dianna tinham subido.

- Foram muitas dessas cenas. - falei deixando-a sentar em minhas pernas.

- Lembra-se de que te perguntei se havia coisa melhor que isso? - perguntou sorrindo maravilhada.

- Naquela época eu estava errado, pois existe sim. E digo que é o que estamos presenciando hoje. - ela sorriu mais e beijou-me rapidamente - Obrigado por ter me dado tudo isso, Milly. - murmurei afagando seus cabelos.

- Eu te amo, vocês são tudo para mim. - ela disse sorrindo.

Escutamos uma moto estacionar em seguida um carro. Então ouvimos Dianna e Alexia saindo de casa.

- Tchau mãe! Tchau pai! - as duas disseram ao mesmo tempo nos dando um aceno.

- Divirtam-se! - Milly disse sorrindo.

- Não cheguem tarde! - avisei sério e elas fizeram uma careta.

Seth desceu da moto e Willian saiu de seu carro. Di e Lexi correram até eles e cada uma abraçou seu par. Era estranho ver minhas pequenas beijando e abraçando...

- Vão logo, parem com isso! - resmunguei alto e elas riram.

- Damon, elas já tem 22 anos. - Milly disse enquanto o carro e a moto saiam as pressas.

- Mas sempre serão minhas princesas. - murmurei e ela sorriu me beijando.

- Nossas princesinhas. - completou.

E sempre serão.


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Notas finais do capítulo

Pessoinha da terra, estou feliz com os comentários e fico muito mais feliz em saber que vocês gostaram da fic. :D
Prometo voltar em breve com o epílogo, ok?
Sentirei muita a falta de vocÊs! s2
Até a próxima!!
XOXO



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