Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 9
9. ANEL DE SERPENTE.


Notas iniciais do capítulo

Adorei as recomendaçõs galera, e amo comentarios. Espero mesmoq ue estejam gostando.



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No outro dia pai e filho aparatavam frente à casa de Walburga, onde teriam um jantar com todos os Black, Abraxas tinha feito questão avisar, ele próprio ao amigo sobre a visita.

Os dois foram bem recebidos e se trancaram numa pequena sala para beber e conversar com o dono da casa.

— Há um mês Pietro entrou em contato comigo sobre Narcisa. — Cygnus começou a dizer.

— Sua filha é uma joia, imagino como não deve ser disputada.

— Ele disse que o filho dele, Augustus Rookwood tinha bastante interesse nela, mas minha filhinha mandou uma carta meses antes pedindo ajuda a mãe.

O senhor sorriu.

— Ciça ao que parece, detesta Augustus. Então nem fiz a aliança. Agora com vocês é muito diferente.

— Claro que sim. — Abraxas disse.

— Lucius, você deve estar querendo ver minha filhinha, ela esta no salão de visitas.

Lucius fez um aceno. Ele estava evitando esse momento, mas ser mandado ao encontro de Narcisa pelo próprio pai da moça é tenso e intimador.

Assim que entrou no salão de visita avistou a moça. Narcisa era facilmente notável, e ele ficou um pouco inquieto imaginando o que falar.

— Narcisa. — ele se anunciou.

— Ah Malfoy, tudo bem? Papai disse que vocês se uniriam a nós para o jantar.

— Pois é.

— Estava olhando a tapeçaria... Sabe, é curioso, não vejo nenhuma ligação da sua família, estranho.

Ela disse apontando a peça a sua frente. Bruxos para se manterem puros casam com outros puros.

— Ate os Potter entram. — ela disse apontando para os nomes: Charlus Potter e Dorea Black.

— Os Crouch. — O rapaz apontou para Charis Black e Caspar Crouch.

— Bem estranho. — a menina disse dando ombros.

— Mas minha família pode entrar Narcisa. Se você quiser. — ele disse.

Ela escutou suas palavras, mas percebeu depois de alguns segundos o significado delas.

— Malfoy? — disse virando-se para ele.

Ele segurou sua mão. Os dedos dele eram longos e finos, estavam gelados pelo nervosismo. Os dela eram longos e finos também, as unhas eram enormes pintadas num vermelho berrante, combinando com o vestido.

Ela tremia.

— Meu nome pode entrar na tapeçaria de sua família, se aceitar se casar comigo.

Disse sem delongas.

Ele não tinha necessidade disso.

Se seu pai resolvesse com o pai dela o casamento, Narcisa mal poderia ficar sabendo, quem dirá interferir. Ela nem podia dizer não.

Mas não era o que ela queria falar.

Lucius sabia que não tinha necessidade de ser formal, e mesmo assim, estava agindo como um cavalheiro e pedindo sua mão.

Narcisa achou a atitude linda, apesar de tudo. E sem pensar nos atos, se jogou nos braços dele.

Lucius foi pego de surpresa. Ele sabia que ela aceitaria, mas a loira se jogou em seus braços e ele nem correspondeu ao abraço.

— Hmm, acho que atrapalhei. — uma voz ecoou na sala. E Narcisa se separou dele.

— Bela? Já voltou? — a loira disse indo abraçar sua irmã.

— Vim na frente, Rodolfo esta logo chegando, mas vou deixar o casal a sós.

A morena disse dando um aceno de cumprimento a Lucius.

— Desculpe Malfoy, não sei o que me deu.

— Sem problemas, acho que foi um sim, então? — ele perguntou sorrindo.

— Um sim então.

Ela disse. E ele pegou sua mão e colocou um anel grosso e pesado. Era de ouro de duende, uma cobra circundava o aro e diamantes verdes salpicavam o anel.

— Ele é... Lindo! Não sabia, eu não comprei um presente. — ela fez um bico.

— O que acha de depois de amanha ir visitar minha mansão, pode levar o meu presente.

— Combinado.

Os dois se encaravam. Narcisa sabia que tinha que fazer algo. Olhava o anel preciosíssimo e um pedido de casamento feito.

Suspirou e se aproximou de Lucius.

Ele era alto e magro, não magrelo. Apenas tinha massa muscular magra. Mas sua altura era destacável.

Ao contrario dele, Narcisa era baixa. Igualmente magra.

Os dois possuíam cabelos loiros, mas o de Lucius era ainda mais claro. E os olhos tambem eram diferentes. Os dele eram cinza e brilhosos.

E o dela, duas esferas azuis e intensas.

Ela se aproximou ate sentir a respiração quente dele em seu rosto. Levantou os pés, estava próxima o bastante. Pousou as mãos delicadas no rosto dele.

Lucius engoliu seco e passou a língua nos lábios.

De repente estava mais calor e ele queria muito sentir o sabor da boca dela.

Ela tinha fechado os olhos quando ele a afastou.

Sentiu-se ultrajada e envergonhada.

— Tem muita gente, depois continuamos nosso assunto Ciça.

Não passou despercebido ele ter se referido a ela pelo apelido intimo. E logo após esse momento, sua mãe entrava na sala com outras pessoas.

Seria lastimável pegar os dois aos beijos. Lucius tinha razão.

Os Malfoy eram muito influentes, conhecidos e principalmente (o maior fato que animava a loira): ricos.

Reza lenda que são responsáveis por 9% de todo ouro de Gringotes.

E isso somada à fortuna que Narcissa levará para eles com essa união, faria o numero expandir.

Não teria como ser um fracasso!

Seria o casamento da historia, o mais importante de todos. E ambas as famílias desejavam isso.

Após o jantar, todos se reuniram para beber o melhor uísque e comemorar algo tão notório.

Como não tinha permissão para beber, Narcisa ficou no sofá ao lado de Bela.

— Deveria estar pulando de felicidade minha irmã.

— Estou feliz!

Bela apenas deu ombros e se levantou.

Narcisa bufou. Era ridículo demais ver todos comemorando e se embebedando.

Queria ver quando cassasse a festa que não seria.

— E, como prevíamos você será a mais importante de nós Ciça. — Andromeda disse sentando-se ao seu lado.

— Pelo visto.

— Não esta feliz minha irmã? O Malfoy tem uma ancestralidade excelente, é novo, bonito e podre de rico.

— Estou feliz. Todos me perguntam isso, que coisa.

— Não parece.

— Só estou preocupada, Lucius é muito mulherengo, não sei como agir agora. — admtiu a loira.

Na verdade Lucius era mesmo mulherengo. E enquanto inventava a razão para sua preocupação, Narcisa pensava no assunto.

Não admitiria ser traída. Na verdade eles deveriam fazer como Bela e Rodolfo e agir feito namorados?

Lucius evitou que ela o beijasse, provavelmente não estava tão interessado assim. Negócios são negócios. E casamento é um negócio.

— Fale com ele. Na verdade vocês tem que definir como será essa união de vocês, como vão se portar ate o dia do casamento. — disse sua irmã.

— Estava pensando nisso também.

— Acho que a melhor maneira é agirem feito namorados mesmo. Pelo menos vão se conhecer mais.

— Andy conheço Lucius e sua família desde que me entendo por gente!

— Não é disso que estou falando. Quero dizer num relacionamento mesmo, o que ele gosta de comer, de vestir, sua cor preferida. Ciça, você vai casar com ele e não sabe nem o que ele gosta de ganhar como presente.

— Lucius tem tudo!

— Você também tem tudo minha irmã, mas não acho que ele tenha errado na escolha da joia.

A morena disse segurando a mão que tinha o anel.

E não errou.

Narcisa tinha amado o presente. Ela portava de várias joias, e nunca cansaria de compra-las. Gostava do brilho, do peso, enfim, de tudo.

Lucius mesmo sem saber muito sobre a moça, não errou no presente.

— Esta certa Andy. Vou conversar com Lucius amanha.

— Amanha?

— Ele me convidou para conhecer sua mansão.

A loira disse toda presunçosa.

— Vai com calma Narcisa, Lucius é esperto, muito.

— O que quer dizer com isso?

— Você vai estar na mansão dele, talvez sozinhos...

— Como ousa Andromeda! Sabe que eu nunca me submeteria a tanto disparate!

A morena deu ombros.

— Homens são tudo iguais.

— E você conhece tanto assim de homem? — uma voz diferente perguntou.

As duas saltaram ao ouvir Bellatrix.

— Sabe que não. Mas isso não muda minha opinião.

— E esta certinha, homens são todos iguais. — Bela disse.

— O que me lembra de que a senhorita Black, quer dizer, a senhora Lestrange ainda não nos contou detalhes da lua de mel. — Narcisa disse animada.

— Mais tarde.


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Notas finais do capítulo

Comentem pipous!