Passaram-se duas semanas desde o enterro de Caspian, todos em Nárnia ainda estavam abatidos com a morte do rei. Os antigos reis e rainhas que estavam cuidando de tudo em Nárnia, menos Susana que ficava o dia todo trancada no quarto, seus irmãos estava começando a ficar preocupados, Susana agora quase não comia e estava ficando meio pálida. Lucia sempre ia ao quarto da irmã mais velha, levando alguma coisa para ela comer mais Susana acaba sempre rejeitando.

– Não aguento, Pedro, a Susana não que comer, vive trancada no quarto, to muito preocupada com ela. – disse Lucia à Pedro, os dois estavam nos aposentos do grande rei.

– mais não sei o que fazer. – admitiu Pedro. – Ela mudou muito desde a morte do Caspian e temo que pode piorar.

Susana Pevensie

As lagrimas não paravam, parecia que tinha agora a pouco o enterro dele. A culpa é minha, toda minha, por que eu fiz isso? Pedro, Edmundo e Lucia insistiam em dizer que a culpa não era minha, mais eu não conseguia acreditar, eu tinha matado ele.

Caspian X

O país de Aslan era lindo, mais aquele lugar não estava completo, ela não estava aqui, como pode estar completo. Aslan me falou que ela se culpava por te me matado, eu tape entendo ela, se fosse eu que tinha feito isso com ela, me matava na hora, mais Susana é muito mais forte do que eu, sei que ela nunca faria isso, ela ama muitos os irmãos e sei que ela nunca iria deixá-los.

– Caspian, Susana ira voltar para o mundo dela. – Aslan derrepente estava em meu lado, olhando atentamente para mim.

– Tão cedo? – perguntei.

– Esta na hora dela voltar, não se preocupe com Nárnia, eu mesmo cuidarei dela até que um novo rei ou rainha apareça. – e saiu.

– Com licença. – pediu uma pessoa, olhei para todos os lados e não vi ninguém. – Aqui embaixo. – olhei para baixo e vi um castor fêmea. – Sou a Sra. Castor, conheci a Rainha Susana antes dela se tornar rainha.

– É uma honra conhecê-la. – eu disse, apertando sua “pata”.

– Conheço a Rainha Susana e neste momento sei que ela deve estar muito mal.

– O que a Sra. Sugere?

– Peça a Aslan se poderia visitá-la.

– Eu posso? – perguntei, já entusiasmado.

– Se ele permi...

Nem ouvi ela acabar e sai correndo procurando Aslan.

Susana Pevensie

Estava em casa, não, Londres não era mais a minha casa, minha casa era Nárnia. Fui direto para o quarto, sabia que Pedro, Edmundo ou Lucia estava me seguindo mais não liguei, quandi ia fechar a porta Pedro segura entra no quarto e fecha a porta. Vou direto para a minha cama, deito e escondo o rosto com um travesseiro.

– Susana...

– Eu não quero ouvir, Pedro, eu quero ficar sozinha. – eu disse, minha saindo baixo por causa do travesseiro.

– Não interessa você vai me ouvir. – acho que ele se sentou na minha cama. – A morte do Caspian não foi culpa sua, você matou a Felícia mais não matou Caspian, ele ainda esta vivo, em seu coração.

Ouvi ele saindo e fechando a porta. As palavras de Pedro ficaram em minha cabeça.

– Ele tem razão. – levei um susto enorme, tirei meu rosto do travesseiro e olhei, Caspian estava ali, parado em frente a minha cama, um sorriso em seu rosto. – To tão feliz em vê-la. – ele disse e pulou em cima de mim, me dando um abraço super apertado.

– Caspian, eu não acredito, mais como? – perguntei, ainda abraçada a ele.

– Aslan me deixou vim ver você, ver como você esta.

– To muito bem, melhor agora que você esta aqui. – eu disse, sorrindo.

Ele me beijou, um beijo apaixonado, totalmente apaixonado. O beijo foi ficando mais intenso, até que eu caio em cima da cama e Caspian em cima de mim, interrompo o beijo, eu já estava ofegante e Caspian também, ele sai de cima de mim e se senta ao meu lado.

– Eu... – ele ia começar.

– Não precisa falar nada. – eu disse, colocando meu dedo em sua boca.

– Também não sei se seria possível. – ele disse meio triste.

– É. – concordei, ele me olhou.

– Acho que eu tenho que ir. – ele disse, se levantando.

Tinha me esquecido desse detalhe.

– Ah, mais você vira me visitar mais algumas vezes? – perguntei, esperançosa.

– Não sei, depende de Aslan. – ele disse e deu o meio sorriso que eu tanto amo.

Dei um último abraço nele.

– Eu te amo. – ele disse, dando um beijo em minha face, e desapareceu.

– Eu também te amo...