Os Seus, Os Meus (os Deles) E Os Nossos escrita por WaalPomps


Capítulo 3
Cap. 2 - Conselheira escolar


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeello, beeem vindas novas leitoras liiindas ♥ E vamos que vamos



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Mercedes P.O.V

_ Vamos entregar hoje à noite as passagens está bem? – perguntou Kurt, enquanto descíamos do carro. Hoje, estávamos com o sedan de Rachel, já que viemos todos juntos. Ela e Kurt tagarelavam à frente, enquanto eu, Santana e Puck, vínhamos mais atrás.

_ E chegou a família aberração. – ouvimos alguém falar. Quinn estava sentada no capô do carro do irmão, com Joe entre as pernas. Brittany e Artie conversavam alegremente alguns metros longe, alheios a situação. Sam e Finn estavam ali perto, com três jogadores de futebol, olhando Noah maldosamente.

_ Aberração Fabray? Falou a menina que pegava o meio-irmão atrás da arquibancada no 7º ano. – alfinetou Santana e a loira corou. Finn ficou possesso e veio em nossa direção, mas Puck entrou no caminho.

_ Algum problema Hudson? – perguntou ele.

_ Sim, você. – disse Finn, antes de dar um soco no queixo do meu primo. Logo, Sam veio, mas não ajudar, e sim intervir. Ele tirou Finn de cima de Noah com a ajuda de Joe, enquanto Quinn olhava de um para outro, parecendo não saber com quem se preocupar.

_ Chega! – ouvimos a voz do professor de espanhol, Sr. Schue – Finn, você vá falar com o Figgins. E você, Noah... Vamos à sala da orientadora, deve ter um kit primeiro-socorro lá.

Fomos junto deles, e logo, a nova orientadora, Emma, cuidava do rosto de Noah.

_ A enfermeira faltou hoje, então, não tem quem os atenda. – explicou Sr. Schue – Vou para aula e vocês, não demorem.

_ Posso saber por que a briga começou? – perguntou Emma e Rachel prontamente narrou tudo – Entendo... E porque vocês seria a família esquisita?

_ Aberração. – corrigiu Rachel - Nós temos dois pais gays e nossa mãe-barriga de aluguel mora conosco. - explicou ela, enquanto Puck estralava o pescoço.

_ Vocês tem algum problema com isso? – perguntou Emma e os três negaram – E vocês dois? – perguntou para Kurt e eu.

_ Meu pai é viúvo e cria eu e minha prima, Mercedes. - contou Kurt.

_ E como somos vizinhos, crescemos juntos. – completei – Então, somos como uma família, e os Fabray nos chamam de Família Aberração.

_ Os Fabray seriam? – perguntou a orientadora.

_ Quinn é a vaca-mor da escola, Sam e Finn são os maiores idiotas do time de futebol. - enumerou Santana.

_ O Blaine é legal... - tentou Kurt.

_ O Blaine não sai da biblioteca. A única que se salva lá é a Brittany. - concordou Mercedes.

_ Ela acha que raiz de 4 é arco-íris... Como alguém assim seria ruim? - gritou Puck.

_ Bom, eu vou conversar com esses Fabray está bem? – disse ela, organizando alguns panfletos em sua mesa – E enquanto isso, sugiro que se mantenham longe de encrenca. Está certo Noah?

Sam P.O.V

Estávamos do lado de fora da sala do diretor esperando Finn. Quinn andava impaciente, enquanto Brittany contava pingos de água na janela. Quando nosso irmão saiu, a cara não era das melhores.

_ Detenção. – informou ele – Duas semanas ainda.

_ Qual é o seu problema? – urrou Quinn furiosa, socando o braço dele – A gente já não tem problemas o suficiente tentando impedir um divórcio, você ainda vai querer socar o Berry?

_ Ele provocou. – justificou meu irmão.

_ Qual é Finn, dessa vez não foi nada disso. – eu intervi – A Santana apenas retrucou o comentário da Quinn.

_ Vai defender as aberrações agora? – rosnou ele e eu ergui as mãos.

_ Só acho que a gente tem que estar pronto pra isso. Nós somos populares, mas Santana e Puck também são. E não adianta provocar a anã, o gay e a Mercedes e esperar que os dois não reajam. – eu frisei, pegando minha mochila e estendendo a mão para Britt – Vamos maninha, você está atrasada pra aula de inglês.

Ela me olhou confusa, mas sorriu, pegando a mochila e me dando a mão. Britt tem um leve retardo mental decorrente do nascimento. Q demorou muito para nascer, então ela demorou ainda mais e não entendo muito bem o que aconteceu, mas quando ela nasceu nem respirava.

Apesar de tudo, ela é bastante esperta quando quer e Q a ajuda muito nos estudos, assim como mamãe e alguns professores, como o Sr. Schue. E ela é um doce de menina, é a única de nós que suporta o Blaine. Na verdade, nem eu sei direito porque não o suporto. Simplesmente cresci com Quinn e Finn agindo assim, então...

Kurt P.O.V

O dia nem ao menos estava na metade e eu já precisava de um bom hidratante de pepino e algas para aliviar meus poros. Sem o menos animo para a aula de Química, peguei meu material e subi para o telhado da escola.

Alguém cantava entusiasticamente, com tanta emoção que senti os olhos molharem. Fechei a porta silenciosamente e dei a volta no duto de ar, dando com Blaine Hudson-Fabray. Seu rosto estava marcado por lágrimas, enquanto ele gesticulava para alguém invisível.

Quando ele acabou, não me contive e aplaudi, o assustando. Ele virou-se para mim, limpando os olhos e se abaixou, pegando o material.

_ Espera... – eu pedi e ele paralisou – Você é muito talentoso, de verdade. Porque não entra no Glee?

_ E-e-eu não poderia. – gaguejou ele, corando furiosamente – Eu não gosto das pessoas olhando para mim. Além do que, meus irmãos me matariam.

_ Você não parece se dar muito bem com eles... – observei – Porque liga para o que eles dizem? Porque anda sempre só?

_ E-e-eu sou um esquisito. Eu tenho 14 anos, n-n-não deveria estar no colegial. – explicou ele, gaguejando mais ainda – Além do mais, não quero que meu pai se desaponte mais comigo.

_ Se desapontar? Blaine, você foi inteligente o bastante para adiantar um ano na escola, tem uma voz incrível, porque ele se desapontaria? – perguntei – Vamos, faça o teste do Glee, prometo que você vai gostar.

_ Eu, eu vou pensar. – concordou ele e eu sorri, lhe abraçando.

_ Coragem Sr. HF, um dia você ainda ganhará o mundo! – lhe assegurei, voltando para a escola. Pena que ele não é gay, ai, ai...

Blaine P.O.V

Logo que ele saiu, toquei meus braços, imaginando se havia sonhado. Mas não, Kurt Hummel realmente havia me abraçado. Repreendi-me por tais pensamentos, afinal, ele é um garoto, e eu sou outro. Não deveria sentir esse calor ao abraçá-lo.

 Desci as escadas, ainda meio avoado com o que aconteceu, quando dou de cara com Sam vindo emburrado.

_ Ah, ai está o principezinho. – resmungou ele revirando os olhos e me pegando pelo braço – Vamos, a conselheira quer falar conosco.

_ Oi? – perguntei surpreso, enquanto entravamos na sala. Uma mulher ruiva nos encarava por de trás da mesa perfeitamente organizada, e Finn e Quinn estavam sentados, ambos emburrados.

_ Bom, vocês devem imagina por que lhes chamei aqui não? – perguntou ela e eu neguei – Não mesmo Blaine?

_ Ele não estava perto quando eu e Puck brigamos. – resmungou Finn e eu me espantei. Qual era o problema do meu irmão?

_ Bom, mas ainda sim peço que fique Blaine. – disse ela – Onde está Brittany? – nós demos de ombros – Bom, pelo que vi, ela não é problema. Então vamos conversar: qual é o problema de vocês com os Berry e Hummel?

_ Eles tem dois pais e uma mãe? – assinalou Quinn – Eles são do coral, todos eles. Ou seja: perdedores. Ah sim, e tanto Santana quanto Puck são dois galinhas.

_ Me desculpem, mas ainda não entendi o porquê vocês não gostam deles. – admitiu a mulher e eu concordei internamente. Qual é o problema com os Berry e Hummel?

_ Nós simplesmente não gostamos deles, que saco. – resmungou Finn – Eu sei que eu errei batendo no Berry, mas já me acertei com o diretor. Podemos ir? Quero pegar pizza.

Ela parecia contrariada, mas concordou. Saímos de lá com Finn bufando, nos deixando para trás. Quinn suspirou cansada e encarou-nos, dando um sorriso fraco.

_ Um dia ele ainda acaba expulso da escola.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? hihi' Até 4ª ou 5ª ;@