Dia De Empreguete, Véspera De Madame! escrita por Fernanda Melo


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo fresquinho...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/235257/chapter/5

Hoje já era domingo havia acordado bem cedo, apesar de que mal consegui dormir direito. A noite parecia que nunca terminava e quando a luz do sol bateu na janela tentando ultrapassar sua luz através da cortina tratei de me levantar, preparei um café para mim e deixei um pronto para Matilde na garrafa e voltei para o quarto, em silêncio abri o guarda roupa para escolher uma roupa bem acomodada para a ocasião. Peguei uma calça jeans em um tom escuro, uma blusa azul claro de manguinha com as costas rendadas e uma sapatilha bem confortável, fui até o banheiro e me troquei e quando voltei deixei com que a porta batesse fazendo um barulho que acabou acordando Matilde.

– Ai, me desculpe Matilde.

– Não tudo bem filha, já está passando da hora de me levantar. – Ela disse um tanto sonolenta, levantou bem de vagar indo direto para o banheiro. Eu tratei de abrir as cortinas para deixar a luz entrar no quarto, tratei de procurar alguns de meus poucos brincos e decidi colocar um que era mais feminino, soltei meu cabelo que agora estava longo e com um movimento bem definido.

Jasper havia tratado de nos encontrar logo na segunda esquina de sua casa para que sua mãe não aprontasse mais alguma. Eu aceitei bem a questão não queria que em plena minha folga eu tivesse uma discussão com Dona Alicia. Eu queria que esse encontro com o tio de Jasper desse certo, que pelo menos alguém desta família gostasse de mim e apoiasse nosso namoro sem nenhuma barreira.

– Que sorrisinho é este em seu rosto? – Perguntou Matilde enquanto voltava para o quarto já com a roupa trocada. – Ah é me esqueci, você tem um encontro hoje.

– Hoje é o dia mais feliz da minha vida. Será que o tio dele irá gostar de mim?

– Pelo o que eu conheço do tio de Jasper, o Marcos, ele é um homem super simples, não se importa com a riqueza que tem, sempre valorizou seu trabalho e sente orgulho por Jasper estar seguindo o caminho dele, bem de Rosalie também, pois ela também não é igual aos pais não é?

– É verdade, Rosalie é minha amiga, ela sabia que eu gostava de Jasper e me deu a maior força. Ai Matilde torce por mim, eu estou tão nervosa.

– Calma que irá tudo ficar bem.

– É o que eu espero Matilda. Eu já vou indo, vou aproveitar para pagar a conta dos Hale lá no mercado do senhor Jonas.

– Tenha uma boa viagem filha.

– Obrigada Matilda. - Eu depositei um beijo na bochecha rosada de Matilda, Maltida já era uma senhora, tem quarenta e nove anos, mas alguns dos fios de seu cabelo já estavam grisalhos. Sempre aparentou ser uma mulher elegante, mas a vida socialmente rica não era seu porte.

Eu desci as escadas dos fundos e cheguei até o portão da frente, o qual já estava aberto esperando que um dos carros da família saísse.

– Madrugou hoje Alice? - Perguntou o segurança Pablo.

– Tenho compromiços Pablo. Tenha um bom dia. - Assim que me virei percebi um carro branco de vidros escuros parar perto de mim.

– Olá Alice, espero que tenha um ótimo dia. - Disse Jasper com um singelo sorriso no rosto.

– Obrigada Jasper, pode ter a certeza que terei um lindo dia. - Trocamos sorrisos e então ele partiu com o carro na direção contraria na qual iriamos. Ele daria uma volta no quarteirão enquanto isso eu fui para o mercadinho.

– Oi Sr. Jonas, como está o dia de trabalho?

– Bem menina Alice, e me parece que alguém está tendo um ótimo dia.

– É, eu vi um passarinho verde hoje. - Eu sorri sem perceber e tentei disfarçar. - Mas eu vim pagar a divida do fim do mês dos Hale.

– Claro querida.

Assim que paguei a conta saí do mercado, olhei para os lados me sentindo em um filme do 007, talvez pelo fato de estar fazendo algo escondido não tão errado. Eu estava me sentindo perseguida, eu sei, isso só passa de loucura da minha cabeça.

Caminhei mais um pouco até a esquina adiante aonde eu encontrei o carro branco de Jasper. Entrei rapidamente e fechei a porta em seguida atrás de mim. Senti jasper puxar meu braço fazendo com que eucaísse sobre ele. Ele me roubou um beijo bem longo de tirar o fôlego.

– Eu estava com saudades. Muita saudade.

– Eu também Jazz. - Ele me puxou novamente para mais um beijo.

– Então? Preparada Dona Alice? - Eu apenas assenti e ele deu a partida. Colocamos o sinto de segurança e fomos para a estrada. Seattle não é tão longe, e a viagem não demoraria muito para chegarmos.

Em alguns momentos eu olhava de relances para Jasper para admirar sua beleza que me hipnotizava. A estrada estava tranqüila, eu estava meio nervosa, pois algumas lembranças do acidente em que meus pais morreram voltavam em minha mente. Fechei os olhos tentando afastar essas lembranças, eu preferia que fosse como nas primeiras semanas depois do acidente, que eu não me lembrava de nada do que havia acontecido. Talvez ter fechado meus olhos tenha sido o maior erro, as lembranças voltaram mais forte como se eu estivesse lá novamente.

– Alice você está bem? – Percebi o carro já parado. Olhei para Jasper que estava segurando minha mão bem forte. Olhei para ele com aquele seus olhos profundos.

– Eu... Eu estou bem sim. – Menti, não queria voltar naquele drama novamente, naquela estrada havíamos sofrido o acidente, nesta mesma estrada que eu estava com Jasper agora. Perto Dalí onde estávamos parados havia ocorrido o acidente e eu não queria voltar neste lugar tão cedo.

– Não é o que parece, Alice você está fria.

– Eu só estou nervosa. Acredite em mim. – Jasper continuou me fitando, sem nada a dizer, ele estava parado como se ele houvesse congelado. Eu não agüentei e desviei meu olhar para que ele não percebesse que eu estava mais nervosa do que aparentava.

– É por causa do acidente não é? Pode me falar Alice. Quem sofre um trauma desses nunca esquece. – Eu tentei resistir, olhei na direção do vidro, ficando de costas para Jasper, mas ele fez questão de me lembrar que estava ali me dando um beijo no ombro. – Me diga, sou teu companheiro para momentos tristes e alegres.

– Bem... Foi nesta estrada que aconteceu o acidente, logo a frente.

– Você nunca havia voltado aqui depois daquele dia não é? – Eu apenas afirmei com a cabeça, gesticulando um rápido sim. – Minha pequena, não fique assim, eu estou com você e nada vai acontecer. – Ele passou sua mão em minha bochecha e eu deixei um sorriso singelo escapar. Era isso que eu sempre esperava de todos que me amavam, que nada realmente acontecesse com eles, mas não podemos saber de nada não é verdade? – Está mais calma? Se quiser podemos voltar.

– Não... Não precisa, podemos continuar.

- Tem certeza?

- Tenho sim, já passou da hora de enfrentar meus medos. – Eu suspirei enquanto Jasper ligava novamente o carro. Então seguimos estrada a fora, eu estava tranqüila até que chegou no local do acidente e era como se eu presenciasse novamente, tentei continuar tranqüila, mas eu sou humana não é mesmo? Ninguém em uma situação dessas consegue ficar calmo. – Foi bem aqui. – Eu disse olhando para o nada através do retrovisor do carro. Depois disso eu apenas senti a mão quente de Jasper tocar a minha, eu redirecionei meu olhar para ele que me olhou rapidamente e sorriu. – Obrigada por estar comigo.

- Não agradeça Alice, eu te amo e não teria outro lugar que eu deveria estar a não ser ao teu lado. – Eu me senti a pessoa mais feliz de todo o mundo, até porque eu tinha Jasper ao meu lado, alguém que me demonstrava amor e carinho como ninguém. Ele me deixava bem claro todos os dias, até mesmo por troca de olhares, que ele me amava de verdade.

A viagem foi fluindo e nem percebi quando chegamos a Seattle, Jasper disse que havíamos ido cedo, mas que poderíamos dar uma volta por Seattle, os prédios altos, a movimentação da cidade até mesmo em um fim de semana. Já fazia um bom tempo que eu não vinha aqui e até havia me esquecido de como era.

Não sei quanto tempo havíamos ficado dando voltas pela cidade, mas em um certo momento eu apenas percebi chegarmos perto de uma casa, simples porém bonita e bem arrumada. Jasper parou seu carro na frente da garagem, descemos do carro e fomos para a porta principal, Jasper tocou a campainha e logo a porta foi aberta por uma mulher bonita e bem apresentável.

- Jasper como você cresceu.

- E você continua linda como sempre não é tia Elena?! – Ela era mesmo uma mulher bonita Aparentava ter a mesma idade que Dona Alicia, era magra, mas, porém baixa não devia passar de 1,60m. Seus olhos azuis são bem profundos, seus cabelos loiros cortados até o ombro, ela era mesmo uma mulher muito bonita.

- Que isso menino, e quem é esta linda moça? Sua namorada?

- É sim tia, esta é Alice. – Ele fez uma pausa. – Alice esta é minha tia Elena. – Nós nos cumprimentamos, ela era uma mulher bem educada, até porque me tratou tão bem que me deixou mais a vontade, meu nervosismo estava indo embora.

- Venham, vamos entrar seu tio está lá dentro me ajudando a decidir o que preparamos para o almoço. – Entramos na casa, uma casa bem arrumada e tudo bem simples como Jasper havia me dito, eles me pareciam pessoas bem humoradas e simples apesar de tanto dinheiro que tem, o tio de Jasper trabalha na administração de uma empresa de automóveis. O que você espera de uma pessoa que trabalha na administração de uma empresa é que ela seja mais ou menos como os pais de Jasper, pessoas fúteis e arrogantes, mas eu confiava em Jasper e assim também em Matilde que havia me dito que ele era um homem bom.

Assim que nos sentamos no aconchegante sofá um homem de cabelos grisalhos adentrara a sala, chamou pelo o nome de Jasper e abriu os braços para recebê-lo bem. Jasper por sua vez o abraçou com tanto gosto que eu nunca tinha o visto fazer isto com o próprio pai. Em seguida Jasper nos apresentou e eu educadamente o cumprimentei com um aperto de mão.

- Mas que moça bonita Jasper, desta vez você escolheu uma mulher perfeita. – Senti meu rosto corar e tive que desviar o olhar por certo tempo.

- Obrigada senhor Marcos.

- Que isso menina, sei que sou velho, mas não é para tanto pode me chamar apenas de Marcos. – Nós todos rimos com o comentário feito pelo Marcos, eles tinham razão, Marcos era mesmo educado e pelo incrível que pareça um homem maduro, independente e simples. – Bem vamos conversar não? – Ele disse enquanto Elena se aproximava. – A quanto tempo vocês se conhecem?

- Bem há dois anos tio. – Jasper e eu nos entreolhamos. – Mas... Começamos a namorar a três semanas. – Ele sorriu para mim e me roubou um selinho, eu quase morri de tanta vergonha.

- Sabe Alice, finalmente Jasper encontrou uma moça digna do amor dele. Ele já se meteu em cada enrascada. – Marcos fez uma careta e o gesto foi seguido por uma gesticulação negativa com a cabeça.

- O que tanto Jasper aprontava? – Perguntei curiosa, nunca ouvi Jasper falar sobre seu passado e seus namoros.

- Tio, saiba que se Alice terminar comigo será por sua culpa.

- Calma meu filho ela é sua namorada, merece a verdade. Bem Alice, Jasper sempre foi um garoto cabeça dura e tinha várias garotas que corriam atrás dele, claro que ele tirava aproveito disso, eu sei. Mas que homem resistiria? Nem mesmo eu. – Percebi Elena o fitar como se estivesse pronta para atacá-lo. – Claro que nunca faria isto hoje em dia minha querida. Mas voltando ao Jasper, ele uma vez se envolveu profundamente com uma garota e veio me pedir conselhos, eu disse para tentar uma tática com a garota, ele dizer que ficara pobre da noite para o dia, que seu pai havia sido demitido, e não deu em outra, no mesmo dia que Jasper lhe contou isto a menina sumiu. – O tio rira, mas eu estava abismada, Jasper apenas me olhou para ver minha reação e eu continuei com a mesma cara de antes.

- Era minha primeira namorada pensei que seria verdadeiro. – Ele tentou se explicar. – Eu me decepcionei pela primeira vez aí e depois prometi para mim que nunca mais namoraria, até...

- Que uma jovem bonita, humilde e com capacidade de ganhar o amor de meu sobrinho apareceu em sua vida. – Marcos me encarou novamente, me deixando meio sem graça. – Alice, Jasper me contou que você é a arrumadeira da casa de meu irmão, sinto orgulho de pessoas como você que lutam para continuar a levar a vida, você tem meu respeito saiba disso. Ah e claro, se alguém desta minha família se meter contigo, por favor, não evite de me pedir ajuda.

- Obrigada Marcos, mas eu confio em Jasper tenho certeza que ele pode me ajudar com qualquer problema.

- Vocês fazem um belo casal. – Se manifestou Elena pela primeira vez.

Durante um bom tempo ficamos na sala conversando sobre várias coisas, na infância de Jasper, como aquela família humilde de pessoas que já tiveram que passar fome superaram aquilo tudo. Eu estava adorando aquilo tudo, Marcos era realmente um homem extraordinário, eu havia gostado mesmo dele.

- Eu vou começar a preparar o almoço. – Se manifestou Elena.

- Quer ajuda? – Eu ofereci.

- Não que isso vocês são convidados.

- Mas posso muito bem te ajudar Elena, vamos não aceito não como resposta.

- Então está bem. – Antes de me levantar dei um selinho em Jasper e depois caminhei juntamente com Elena para a cozinha. Lá ela me disse que queria fazer sua lasanha que tanto Marcos gostava, como eu não sabia como ela preparava isso deixei que ela preparasse sozinha no restante eu ajudei. – Você é uma moça muito boa e bonita Alice, porque foi trabalhar de arrumadeira?

- Bem... É um assunto delicado, é que eu tinha um sonho de cursar faculdade de moda, mas meus pais faleceram quando eu tinha dezessete anos.

- Me desculpe, não queria...

- Não se desculpe Elena, eu sei que é triste, mas já estou aprendendo a lidar com a perda.

- Eu também sofri jovem assim, quando tinha dezesseis anos minha mãe morreu de câncer, foi difícil, mas superei e essa dor um dia cicatriza Alice, não se preocupe. – Ela disse mexendo em meus cabelos como minha mãe fazia. Eu sorri levemente me sentindo tranqüila. Mas me assustei de imediato ao trombar em alguém que entrava pela porta da cozinha.

- Me desculpe. – Eu disse em seguida olhando para o jovem que acabara de entrar. Ele era bonito, de olhos claros iguais os de Jasper e cabelos castanhos claros como os de Elena.

- Tudo bem, você deve ser Alice não é? – Eu apenas gesticulei um sim. – Bem, sou Rick primo de Jasper e filho dessas figuras que são meus pais. – Ele apertou minha mão educadamente e eu sorri. – Seja bem vinda a família Alice e me desculpe pelo atraso é que tive um problema com o alarme do meu restaurante.

- Não tudo bem, prazer em te conhecer.

- Vou ir ver Jasper já faz séculos que não o vejo. – Ele disse pedindo licença e se retirando da cozinha.

- Vocês são tão educados. – Eu disse sem preceber.

- Alicia e Nicolas te tratam mal não é? Pode dizer a verdade eu não conto para ninguém.

- Bem, Dona Alicia demonstra em minha cara que não gosta de mim. Mas não importo e o Sr. Nicolas ele nunca olhou para minha cara para eu poder saber se ele gosta ou não de mim então...

- Alice, eles não sabem valorizar as pessoas, só sabem apenas esnobar e esnobar, mas eles não sabem que um dia podem precisar de pessoas como você para sobreviver. – Ouve uma breve pausa entre nós, eu não sabia o que dizer eu apenas queria escutá-la mais. – Você já sofreu tanto, mas pode saber que um dia a vida irá lhe recompensar, não desista de seguir teus sonhos. Nenhum deles. – Ela me abraçou e eu me senti tranqüila, como eu sentia falta de alguém assim, que me aconselhasse como minha mãe.

[Terceira pessoa]

Na sala os homens conversavam animadamente, Jasper podia estar feliz em rever seu tio e seu primo que ele tanto adorava, mas estava sentindo falta de Alice queria ficar 24 horas por dia ao lado dela, a qualquer momento. Mas sabia que ela estaria bem com sua tia, conhecia muito bem Elena e seu jeito de mãe super protetora.

Ele então se tranqüilizou e voltou a prestar a atenção na conversa. Jasper era um namorado ciumento, mas tinha limite. Ele gostava de proteger Alice, pois sabia que ela já havia sofrido demais na vida e não queria decepcioná-la, vê-la sofrer por mais um motivo seria demais para ele. Não agüentava quando via aquele rostinho tão delicado e lindo ficar tristonho de uma hora para outra, ele às vezes pensava em até pedir ajuda psicológica para ela, mas pensava que seria tormenta demais.

Na cozinha, Elena e Alice acabavam de preparar o restante do almoço, Alice se sentia faminta, nestes últimos dias estava comendo demais e daqui a pouco não caberia mais em suas roupas. Seus pensamentos estavam todos redirecionados em Jasper, em como ele era lindo e principalmente carinhoso. Ele lhe dava forças quando estava triste e desamparada só ele conseguia tranqüilizá-la.

Minutos depois Elena chamou os homens para irem para a copa, Jasper ajudou Alice a arrumar a mesa, eles ficaram imaginando em como seria quando casassem o mais engraçado que eles namoravam apenas há três meses e já pensavam em casamento, mas eles se amam de verdade e é isso que conta.

O almoço ocorreu tranquilamente eles riam e conversavam e ainda teve direito a sobremesa que já estava preparada na geladeira. Depois do almoço eles voltaram para a sala novamente, Alice sentou aconchegadamente em Jasper inclinada encostando a cabeça no ombro dele, ficando cada vez mais sonolenta, ela antes não era assim, mas estava cansada e zonza.

- Alice você está bem?

- Estou sim meu amor eu só estou com sono.

- Deita aqui em meu ombro, se estiver cansada não tente evitar o sono. – Ela se aconchegou e continuou ouvindo a conversa, mas não comentava nada, apenas estava sonolenta demais para dizer uma só palavra, depois de algum tempo que Jasper se distraiu voltou a atenção para Alice que já estava dormindo.

- Me dêem licença por um instante irei colocar Alice no quarto de hospedes.

- Claro Jasper, fique a vontade.

Jasper subiu as escadas delicadamente com Alice no colo. A colocou delicadamente sobre a cama, percebeu ela se remexer um pouco, ficou em silêncio quase parou de respirar para que ela não acordasse. Em seguida voltou para a sala e voltou para a conversa com seus tios.

- Então Jasper, Alice está bem?

- Sim tio, ela só está cansada.

- Sei... Será que ela...

- Tio, tio não me diga que você pensa que Alice esteja grávida. Ela só está passando por mal bocados e ainda por cima sofre de pressão baixa.

- Claro, me desculpe pela indireta.

Eles continuaram a conversa animadamente, mas a medida que as horas passavam Jasper não agüentava mais ficar longe de Alice ele então resolveu subir novamente. Chegou ao quarto e se sentou ao lado de Alice que dormia profundamente, acariciou sua bochecha e se lembrou de como ela havia ficado no dia anterior com a conversa sobre seus pais.

Alice é uma garota especial na vida de Jasper e ele sentia que não podia decepcioná-la, talvez ela não agüentasse esta dor, por isso esperou dois anos de sua vida para poder ter a certeza que não brincaria com seus sentimentos, pois Alice era frágil, ele sentia e sabia disso. Tinha medo que Alice cometesse alguma loucura, mas sabia que ele não teria coragem de fazê-la sofrer, pois ele a amava tanto que não suportaria magoar alguém como ela. Então cedo Jasper concluiu esta sim era a mulher que ele merecia que sabia que lhe amava além de tudo, ela era a certa para ser mãe de seus filhos, a mulher perfeita de sua vida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Dia De Empreguete, Véspera De Madame!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.