We Have Got A Bit Of Love Hate escrita por Debby


Capítulo 42
Pulando em caras no aeroporto


Notas iniciais do capítulo

Oi gente linda :) seguinte, não é a Debora aqui, é a Jasey... A Debs foi viajar e pediu para que eu postasse o último capítulo pra vocês, ela se esforçou demais no capítulo e eu sei que vocês vão gostar porque ela escreveu de todo coração. Ela queria que eu agradecesse mas eu não sei como agradecer então quando ela voltar ela faz isso direito. Ta ai o cap pra vocês.



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- Como assim Harry? – Gritei e o motorista do carro me olhou assustado, como se nunca visse uma garota apaixonada gritando no telefone com seu melhor amigo, que alias, também já fora apaixonado por ela. Isso é o normal de Londres, ou talvez coisas piores, então tio de bigode branco, por favor, para de me olhar com cara feia, tá certo? Tá.

            - Como assim o quê? Qual parte de “ele já deve ter embarcado” você não entendeu ainda? Quer que eu desenhe? – Ele sibilou nervoso, tudo bem que eu sou bipolar, mas o Harry também é, e mais um pouco.Quero dizer, uma hora está me abraçando e sendo meigo e a outra está gritando comigo. Precisa disso? Eu digo que não – Você também, né? Custava ter percebido esse seu amor ai 15 minutos antes?

            - Se eu mandar você ir se fuder, você promete pra mim que vai? – Resmunguei, e novamente o motorista me encarou por cima dos ombros. – Mas como ele já está no maldito avião? Não faz nem cinco minutos que ele deve ter chegado no aeroporto Harry!

            - Bom, só rezando Clarie, boa sorte – Ouvi risadas no fundo e tive certeza que era o Zayn rindo da minha desgraça. É como cair e seu melhor amigo começar a rir de você ao em vez de ajudar, só que pior. Vou matar esse babaca – Ah, tchau... Não! Espera! O Zayn quer falar com você! – Respirei profundamente, tentando ignorar a ansiedade crescente em meu coração, que ia se aponderando de cada partezinha do meu ser. Respirei fundo mais uma vez, me preparando psicologicamente para o que o zayn diria a seguir.

            - Eu só quero te dizer boa sorte, e vai dar tudo certo, mas... – Respira fundo Clarie, ele não vai falar algo tão idiota assim, respira – EU TINHA RAZÃO! EU SEMPRE TENHO RAZÃO! QUEM É QUE ESTAVA CERTO? QUEM É? EU! ISSO MESMO! QUEM É A IDIOTA QUE NÃO OUVE O ZAYN PERFEITO MALIK AQUI? QUEM? VOCÊ MESMO SUA BOBOCA! APRENDA A OUVIR O QUE O DJ MALIK DIZ, EU SOU A VOZ DA RAZÃO, e boa sorte – Revirei os olhos, tendo de afastar o celular do ouvido devido a altura da voz dele. Você merece isso Clarie, bem feito pra você.

            - Tudo bem Zayn, você sempre está certo, agora pode por favor me fazer um favorzinho? – Ouvi ele murmurar um “uhum” baixinho, preparei minha garganta e gritei – VAI SE FUDER! – percebi sua risada engraçada antes de terminar a ligação e perceber que o velho desdentado me encarava mais assustado do que nunca. Daqui a pouco ele me manda sair do taxi...

            - Err... Pode ir mais rápido? Eu meio que estou correndo atrás da minha vida – Sorri sem graça, notando minha bochechas vermelhas pelo retrovisor.

            ~

            - Não, você não está entendo, eu preciso de uma passagem agora! – Falei, segurando minha vontade de sair correndo e entrar naquela avião a força, quem são eles para dizer que horas eu tenho ou não tenho de deixar de comprar minha passagem

            - Desculpe senhorita, mas esse voo já vai decolar, e o computador travou, não sei se tem ou não lugares disponíveis para você, pode entender isso? Não é minha culpa... – Não é minha culpa, lhe lhe, não, claro que não! É culpa desse maldito aeroporto sem energia elétrica! Que tipo de lugar descente deixa uma coisa dessas acontecer? Se essa mulherzinha acha que eu vou ficar aqui, olhando para o nada, e deixar o Liam ir embora sem nem tentar ela está muito enganada!

            - Ah, claro, sem problemas, eu vou ficar aqui esperando você resolver tudo – Sorri falsa e ela não pareceu notar, e se dirigiu para longe com passos rápidos. Me repreendi ao pensar que ela poderia muito bem cair daqueles saltos ridículos, mas não clarie pare de pensar esse tipo de coisa, seja um garota normal. Tudo bem voz da minha cabeça.

            Esperei ela sumir de vista para me virar e começar a andar rápido em direção contraria a que eu deveria seguir, as pessoas pareciam aflitas demais com a escuridão para notar uma garota com camiseta masculina correndo pelo aeroporto, o que não deixava de ser a única coisa boa nessa droga de aventura estranha que eu fui me meter. Parei na área onde as pessoas geralmente tem de entregar a passagem, para logo depois serem revistadas por aquela maquina que detecta metais maluca. Observei atentamente um homem negro e alto, muito alto, conversar com uma mulher que gritava mais alto que eu e o Louis juntos. Imaginem. Ele não pareceu me notar, até agora pelo menos, então me aproveitei disso para dar pequenos passos rápidos por trás de seu corpo imenso, porem antes de completar minha missão ninja, ele se virou.

            - Onde pensa que vai, mocinha? – Sua voz fina me assustou mais que qualquer coisa. Como aquele cara, gigante, tem uma voz tão fina? – Preciso da sua passagem...

            - Ah! Minha passagem! Já ia me esquecendo, sabe? – Fingi surpresa e sorri torto, comecei a fuçar na minha bolsa de colo, que era minúscula, tentando ganhar tempo, mas a cara do senhor a minha frente não demonstrava nenhum pouco de paciência – Tudo bem, eu naõ tenho passagem, mas eu não quero entrar naquele avião, eu não quero, juro por deus, eu só quero um idiota de volta. Ele não pode ir embora, você precisa me deixar passar! Por favor! Se quiser pode vir junto, pegar aquele imbecil pelas orelhas e trazer ele de volta pra mim... – Soltei tudo, e fechei os olhos, sabendo que ele iria me expulsar dali com um belo chute no traseiro. Então é assim que essa maldita tentativa de fazer alguma coisa direito vai terminar? Eu sentada em uma barco, com um segurança me separando daquilo que eu mais preciso no mundo? A metros de distancia dele, mas não podendo fazer nada, isso é tão frustrante!

            - Desculpe querida, eu não posso fazer nada... Você precisa comprar uma passagem, volte aqui, talvez eu possa fazer alguma coisa por você, certo? – Abri um olho, depois o outro, e encarei a figura que me encarava sorrindo. EU ouvi certo? Nossa, ainda existem pessoas legais no mundo, vamos comemorar dançando a luz do luar. Acho que esse negocio do Liam e amor e etc ta mexendo com meu cérebro.

            - Mas... – Encarei aqueles olhos castanhos bondosos e suspirei, derrotada – Tudo bem, me desculpe... – Me virei e suspirei, deixando os ombros moles. Tudo bem, tudo bem, nem tudo está perdido, eu posso muito bem ir até a casa dele e implorar para sua mae me deixar entrar, e depois nos voltamos para Londres felizes e...

            Droga, eu nem sei se ele vai me perdoar. E se ele disser que não me ama mais? Ou algo assim? Ou que percebeu que eu estava (passado) certa, com a ridícula opniao sobre “nós não podemos gostar um do outro por que bla bla bla”?

            Sinceramente, eu me odeio.

            - Ei, garota – Me virei assutada, ficando alarmada de novo. A senhora que gritava a poucos minutos atrás com o segurança me cutucava e sorria, um sorriso que poderia ser meigo e assustador ao mesmo tempo, mas como queria noticias boas, preferi ver ela como uma velha sonhora com um sorriso encatador – Eu sei como é se apaixonar com essa idade, sabe?

            - Err... Meio estranho... – Sussurrei, nossa, eu estou conversando com uma mulher desconhecida sobre um idiota ai que está a poucos metros de distancia de mim, que vai embora, que me odeia, ótimo, ótimo, lindo isso.

            - Eu vou te ajudar querida, eu sei como esse aeroporto é horrível e não pode fornecer uma passagem de ultima hora assim – arquei uma sobrancelha. Como ela acha que vai me ajudar? Batendo nos seguranças com a sua bengala? - Quando você perceber que ele está distraído, saia correndo, o mais rápido que puder, tudo bem? – Encarei aquela velhota na minha frente tentando entender desde quando as pessoas de idade ficaram tão perigosas. Nota mental: cuidado com pessoas de cabelo branco e que usam bengalas macabras.

            - Ah... Obrigada, eu acho... – Encarei ela atônita, esperando ela dizer que era mentira, mas ela só deu de ombros e caminhou até o segurança, gritando e o puxando pelo braço em direção a outras pessoas, que também começaram a gritar. Eu estaria presenciando algum tipo de rebelião londrina? Observei a minha volta, só tinha mais um segurança perto o bastante para me pegar, mas se eu corresse rápido o bastante ele não poderia fazer isso...

            Respirei fundo, pegando oxigênio, me preparei e sai correndo. Ouvi as sirenes das maquinas que detectaram os mil tipo diferentes de coisas com metais que eu tinha bolsa, e tive certeza que todos paravam para olhar para mim. Ate podia ver as machetes nos jornais amanha: “Clarie Collins, sensação teen ou louca do aeroporto?”. Mas acho que isso não é o mais importante agora, o que importa é colocar um pé na frente do outro o mais rápido que uma pequena pessoa tão desastrada como eu pode.

            Liam se você me falar que não me ama e que era tudo coisa de momento, eu juro, você nunca mais poderá ter filhos.

            - Ei garota! Volta aqui! – Ouvi gritos finos e soube na hora quem era, mas eu não podia volta atrás agora. Depois que eu gritasse para o Liam que eu o amava podiam até me prender, agora baixa a bola ai voz fina.

            Nada podia me parar naquele momento a não sei uma coisa... Esbarrei em algo duro e cai de bunda no chão, isso que da ficar olhando para trás para ver quem esta te seguindo, não façam isso em casa garotada! O impulso fez com que eu batesse a cabeça, e eu fechei os olhos, desistindo de tudo. Tudo bem vida, se é assim que você quer, tudo bem, vou morrer solteira com meus gatos e pronto.

            - Ah... Merda! – Gritei socando o chão, abri meus olhos para ver quem foi a desgraça que me fez cair e lá estava ele. Seus olhos se fixaram em mim e minha barriga se revirou toda, aqueles olhos... Merda! Que olhos são esses? Uma ruga surgiu entre sua sombrancelha, e ele ficou alguns segundo me encarando fixamente para então assumir uma expressão realmente assustada. Seus olhos passivos se tornaram algo totalmente estranho, e por um segundo desisti de dizer tudo que estava entalado em minha garganta.

            E no meu coração também, mas deixa isso de fora, já estou muito clichê para um dia só.

            - Clarie? – Ele gritou, e eu levantei em um pulo para não ficar tão imponente perto dele. Sua boca se abriu, literalmente em um “o”, e seus lindos olhos castanhos, que foram a razão de muitos sonhos meus, me observaram de cima a baixo. – Você é a louca que estava correndo dos seguranças?

            - Seguranças? Correndo? Não, magina! Nós estávamos só brincando, eles são meus amigos sabe... – Sorri irônica, e me bati mentalmente cinco vezes. Nem quando é para ser fofa eu sou, minha vida não podia ser mais fácil, que coisa linda. – Ahn.. Oi? Tudo bem? Quanto tempo...

            - Clarie, o que você está fazendo aqui? – Ele disse, olhando para trás preocupado. Acompanhei seu olhar e percebi Paul logo atrás, conversando com os dois gingantes que me perceguiam segundos atrás. Isso é alguma regra do universo? Seguranças so ouvem seguranças? Bom saber... – Tudo bem, o Paul vai dar um jeito de não matarem você, agora pode por favor ir embora como alguém normal?

            - Droga Liam, eu não sou normal – Resmunguei olhando para o nada. Nunca pensei que existiria algo mais difícil do que pedir desculpas, mas definitivamente se declarar para alguém que você magoou é bem pior, é tudo misturado. Eu estou jogando meu orgulho no lixo, estou entregando meu coração para alguém que não pode me dar certeza que sempre manterá ele inteiro, e tudo isso para alguém que tem medo de se apaixonar. Eu, a garota problema, que não tem medo de insetos, escuro, e filmes de terror, tenho medo do amor.

            Liam me encarava, eu sabia isso sem nem olhar precisar olha-lo. Ele deve me odiar, eu me odiaria se fosse ele, na verdade, eu me odeio sendo eu, imagina se fosse ele. Vocês entederam o que eu disse? Enfim. Abracei o meu corpo, tentando tomar coragem para dizer tudo que eu tinha planejado, mas as palavras pareciam ter sumido da minha mente, e minha língua derrepente pareceu tão seca... Eu precisava mesmo falar? Eu não podia voltar para casa e esperar esse 2 meses, e talvez, só talvez, ele não me odiasse tanto e me perdoasse por não tem dito tudo que sinto antes, e por ter quebrado seu coração, e mais outras mil coisas? Porém, isso não seria justo com ele. Vou tirar essa capa de egoísmo de cima de mim, e pensar nele: Será que eu gostaria que alguém escondesse de mim que me ama? Me fizesse sofrer, e depois corresse para meus braços querendo meu perdão? Como se nada tivesse acontecido? Sinceramente, acho que eu mataria essa pessoa.

            Eu foi pensando nisso que me virei e encarei seus olhos profundamente marcantes, fechei os olhos por dois segundos, contei até três, e comecei a falar tudo.

            - Eu te amo, eu te amo pra caralho, só imaginar você indo embora, mesmo que por 2 meses meu coração quebra em minha pedaços, e eu sei que isso é muito clichê e ridículo, e não combina comigo nem um pouco, mas eu acho que eu estou apaixonada por você desde o momento que aquele maldito carro bateu no meu e eu gritei com você. Liam, eu não consigo imaginar a minha vida sem você lá me irritando, é como se faltasse um pedaço dela, um grande pedaço, e embora eu adimita: nós não combinamos, também tenho de admitir que não me importo mais com isso, quero dizer as direferenças nos completam, certo? – Abri um olho com cuidado, encarando um sujeito com um sorriso descarado no rosto e um brilho no olhar tão grande que poderiam ser até dois pisca pisca de natal. – Err... acho que é só isso... Eu... Vou... Ir embora agora... E você... pode ir... não que eu queira dizer que quero que você vá embora, não! Eu quis dizer que você vai se você quiser... Mas ai você não precisa ir para lá porq... – Senti a pressão de seus lábios nos meus e suspirei mentalmente, gritando de elforia por dentro. Seu braço me puxou para mais perto pela cintura levemente, e enrosquei meus dedos em seus cabelos, que aparentemente, pareciam estar molhados. Sorri entre o beijo, percebendo que esse fora o primeiro que relamente havia feito sentido. Essa vontade de beija-lo estava explicada, eu não queria beija-lo, eu o queria. Inteiro. Só pra mim.

            Ele afastou uma mecha do meu cabelo e encarou-me, sorrindo como se fosse rasgar o rosto. Encarei seus olhos mais uma vez, tentando entender como alguém pode ter dois pares de bolinhas brilhantes castanhas tão perfeitas. Como ele podia ser tão perfeito? Nunca vou entender isso.

            - Você acha que é só vir aqui depois de tudo e dizer que me ama e fica tudo bem? – Ele perguntou me encarando sapeca, e eu correspondi o sorri, perdida em seu olhar demais para ligar para qualquer outra coisa.

            - Sim – Sussurrei, o observando se fingir de difícil ao se afastar de mim, resmungando alguma coisa que eu não pude ouvir direito, pela gritaria estranha que nos cercava. Encarei a minha volta discretamente, antes de perceber que o aeroporto inteiro estava nos encarando e gritando coisas de incentivo. Algumas pessoas até pareciam ser fãs, da one direction, eu acho. Pousei meu olhar em Liam, que parecia também notar as pessoas só agora, e sorri.

            - Eu não sou tão fácil assim, querida. – Ele disse me encarando e fazendo uma pose de gay digna de Louis Tomlinson. Gargalhei alto e me aproximei dele, mas seus dois passos para trás nos deixaram mais longe ainda um do outro.

            - Tudo bem, você quer que eu faça o que? – coloquei a mão na cintura e arquei a sombrancelha, o encarando, tentando ser seria, mas um sorriso idiota não saia do meu rosto. – Grite para o mundo que eu te amo?

            - Bom, é um começo... – Ele sussurrou, sorrindo mais ainda.

                        - Idiota! – Gritei, pulando em cima dele e dando um beijo mais profundo que o anterior, enquanto ele me levantava do chão com aquela facilidade de sempre, que sempre me assuta. Abracei-o com força, para ter certeza que era mesmo real, e depois gritei bem alto – Liam James Payne, Eu te amo! – E logo depois ouvi aplausos, gritos, e outras coisas estranhas demais para serem citadas.

            - É, tudo bem, eu posso pensar no seu caso garota problema... – Ele riu, e depois me beijou, ainda sorrindo.

            4 anos depois...

                               - Tá Clarie, pode calar a boca e me deixar terminar o meu show? – Liam perguntei usando sua boxer preta, enquanto ficava em cima da cama com cara de macho alfa. Eu ri alto mais uma vez, e concordei, tentando segurar a risada, por conta daquelas caretas idiotas. – Se você for uma boa garota eu te compenso depois, e você vai poder gritar quanto quiser, certo? – Ele sorriu malicioso, o que me fez rir mais ainda. Tudo bem, melhor deixar ele cantar de uma vez por todas.

            - Vai, pode cantar amor da minha vida, atum da minha latinha – Liam enrugou a testa e riu, mas logo depois começou a cantalorar com sua voz perfeita uma musica que eu nunca tinha ouvido antes, e que vizeram meus órgãos virem para a minha boca.

            “She sneaks out in the middle of the night, yeah
Tight dress with the top cut low
She’s addicted to feeling never letting go
Let it go

She walks in and the room just lights up
But she don’t anyone to know
That I’m the only one who gets to take her home
Take her home

But everytime I tell that I want more
She closes the door

She’s not afraid of all the attention
She’s not afraid of running wild
How come she’s so afraid of falling in love
She’s not afraid of scary movies
She likes the way we kiss in the dark
But she’s so afraid of f-f-falling in love

Maybe she’s just trying to test me
Wanna see how hard I’m gonna work
Wanna see if I can really tell how much she’s worth
What do you worth

Maybe all her friends have told her
Don’t’ get closer he’ll just break your heart

But either way she sees in me and it’s just so hard

So hard, cuz’ every time I tell her how I feel
She says it’s not real

She’s not afraid of all the attention
She’s not afraid of running wild
How come she’s so afraid of falling in love
She’s not afraid of scary movies
She likes the way we kiss in the dark
But she’s so afraid of f-f-falling in love

What about all the things we said
Talking on the phone so late
I can’t let her get away from me

When I say that I can’t do it no more
She’s back in my door

She’s not afraid of all the attention
She’s not afraid of running wild
How come she’s so afraid of falling in love
She’s not afraid of scary movies
She likes the way we kiss in the dark
But she’s so afraid of f-f-falling in love”

            Encarei o homem a minha frente, que a poucos dias atrás eu havia descoberto ser o dono de meu primeiro beijo, o vizinho idiota da minha tia que meu pai insistia em dizer que seria meu futuro marido. O dono de meus vários sonhos quando criança, e o dono dos vários sonhos de agora. Sorri encatada com a forma como ele me encarava, como se fosse a única no mundo, e pensei comigo mesma:

            “é... Talvez meu pai não estivesse tão errado”

            Claro, antes de ouvir o Louis gritar, do outro lado da porta:

            - Agora chega de sexo e venham lavar essa louça imunda na pia, seus putos!


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