Harry Potter - Recomeçar escrita por Madame Tupert Cullen


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Eu fiz este grande por isso leiam e espero que gostem. Deixam comentários, por favor.



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Ginny subiu até ao quarto de Sirius e parou, antes de bater.

–Quem é? – Saiu de lá uma voz fraca.

Ginny abriu a porta e deparou-se com Harry deitado na cama a deslumbrar todos os cartazes e fotografias que estavam nas paredes. Ela deitou-se ao lado dele.

–Estás zangada comigo? – Ele disse por fim.

–Zangada, não, desiludida por me abandonares no momento que eu precisava de ti, um pouco.

–Desculpa, mas tinha medo que te matassem por seres minha namorada ou fizessem aquilo que fizeram à Hermione, o Ron estava tão mal, eu não gostava de estar no lugar dele e ver-te a ser torturada.

–E agora?

–Agora o quê? – Ele perguntou confuso.

–Como estamos, tu já não gostas de mim? – Perguntou Ginny envergonhada.

Ele deitou-se de lado com o braço a segurar a cabeça e olhou Ginny nos olhos.

–Eu nunca gostei de ti. – Ela arregalou os olhos, estava pronta a dar um estalo na cara, andou a brincar com ela aquele tempo todo, ela não podia acreditar. – Eu sempre amei-te. E beijou-a, ao primeiro não correspondia, mas quando interiorizou a ideia correspondeu ao beijo com tal entusiasmo quanto ele.

Ele separou-se dela sorriu-lhe e começou a tirar o casaco dela, ela sorriu também e também tirou a camisola dele. Os dois beijaram-se mais uma vez.


Ginny e Harry desceram as escadas de mãos dadas e foram ter à sala.

–Porque demoraram tanto tempo? – Perguntou-lhes Ron.

–Resolvemos as coisas. – Disse Harry e Ginny atirou uma almofada a Ron deixando no ar o cheiro a perfumado. Todos pensaram que Kreacher tinha feito um bom trabalho.

Foram para a cozinha, Rosalie estava com Kreacher na despensa onde era o quarto dele.

–Harry, eu não queria ser mandona nem obrigar-te a fazer nada, mas o Kreacher merece um lugar melhor para viver, pelo menos um que não tenha aranhas.

Ron colocou-se atrás de Hermione dando-lhe a mão para que se aparecesse o seu inimigo ele pudesse fugir.

–Sim, realmente tens razão. Kreacher queres mudar de quarto? – Perguntou Harry virando-se para Kreacher.

–Kreacher fazer o que Amo mandar e Kreacher não se importar com o conforto desde que Amo seja feliz.

–Kreacher se pudesses escolher um quarto qual querias?

–Kreacher escolher o quarto da menina Bellatrix, lá Kreacher poder recordar família Black.

–Então podes ir para lá. – Ordenou Harry e Kreacher fez uma vénia e seguiu para o seu novo quarto carregando algumas coisas que tinha na despensa.

Hermione sorriu perante a atitude dos amigos.

–Ainda bem que escolheu aquele quarto, senão iria ficar vazio para sempre ninguém quer entrar lá.

–Sim, aquilo deve ser horrível. – Disse Rosalie estremecendo ao lembrar-se do sonho.

–Querem ir passear? – Sugeriu Hermione.

–Onde? – Perguntou Ron.

–Por Londres. – Disse Rose.

–Cinema? – Sugeriu Harry.

–Sim. – Disseram Hermione e Rose.

–Cinema? – Perguntaram Ron e Ginny.

–Ver filmes, vocês vão gostar.

Saíram depois de dizer ao Kreacher e dirigiram-se ao cinema mais próximo.

Escolheram um filme romântico, Rosalie não ficou muito contente iria estar a fazer de vela, tendo dois casais sempre a cochichar e a beijarem-se. Ainda por cima ficou no meio. O filme acabou e foram lanchar ao McDonald’s depois de explicarem o que se servia lá. Quando acabaram de lanchar voltaram para a casa nº 12 Grimmauld Place. Pegaram nas malas de Rosalie e quando foram para Aparecer Kreacher pediu para falar com Harry. Kreacher levou o Harry para a entrada.

–Kreacher querer saber se Amo viver aqui agora?

–Kreacher também tenho pensado nisso. Por uns tempos vou ficar n’A Toca, sabes eu quero viver com a Ginny, mas nós não nos formamos e quero ver o que vai acontecer quero arranjar emprego, sabes, mas em principio, sim venho viver para aqui.

Kreacher esboçou um sorriso e fez uma vénia.

–Até mais Kreacher. – Despediu-se Harry.

–Amo – começou Kreacher agarrando no braço de Harry. – Será que Kreacher poder ir ver sepultura de Dobby.

–Kreacher, ele está no jardim perto da casa de Billy e da Fleur, por isso tens de ir perguntar a eles, mas penso que não há problema.

–Obrigado Amo. – E com um barulho Kreacher desapareceu.

–Podemos ir. – Avisou Harry.

–Que queria ele? – Perguntou Ginny.

Harry explicou tudo, quando acabou Ginny estava radiante por saber que Harry queria viver com ela e Ron ficou vermelho.

–Vamos. – Disse.

Eles Apareceram n’A Toca, Harry e Ron levaram as malas de Rose para o quarto de Ginny, enquanto as raparigas foram para a cozinha. Na cozinha estava Billy e Fleur, Mrs Weasley estava a chorar.

–Que se passou? – Perguntou Hermione.

–Boas notícias. – Disse Billy.

Fleur levantou-se e foi a abraçar Mrs Weasley, tinhas os olhos vermelhos de chorar, mas tinha um sorriso grande. Começou a massajar a barriga. As três raparigas gritam de alegria.

–Não percebi? – Perguntou Ron.

Harry também estava com um ar confuso. Os dois tinham entrado sem ninguém perceber.

–Seu burro ela está grávida! – Disse Ginny.

–Como isso aconteceu? – Perguntou.

–Ron queres mesmo que te explique? – Perguntou Billy e Ron ficou vermelho. – Ah, Harry há bocado esteve aqui o teu elfo, o Kreacher perguntou-me se podia ir a minha casa ver…

–Sim ele perguntou-me mas eu disse-lhe para ele vir perguntar a vocês.

–Não era necessário. – Disse Billy.

Felicitaram os dois futuros pais e foram para o jardim depois de eles irem embora.

–Queres jogar Quidditch? – Perguntou Ron a Rosalie.

–Ah eu não sei jogar.

–Aprendes. – Disse Ginny.

–Não joguem vocês se eu jogar ficam 3 contra 2, não é justo.

–Jogamos e depois trocamos. – Disse Harry.

Começaram a jogar, Rosalie não sabia muita coisa, mas viu que Hermione não jogava lá muito bem. Foi para debaixo de uma árvore que estava de frente para A Toca, viu o George na janela a olhar para o jogo, ela acenou quando ele a olhou, ele sorriu de volta e fechou a janela e Rose viu uma lágrima cair pela face dele.
Eles desceram das vassouras, quando Mrs Weasley chamou para jantar. Quando chegaram lá Mrs Weasley pediu para que os rapazes fossem chamar George.

–Nós vamos ser avós. – Disse Mrs. Weasley a Mr Weasley.

–O QUÊ? – Gritou. – Eu bem sabia, desde o dia que ela começou a namorar com o Harry. Tu minha menina… - Disse apontando para Ginny. – E onde está esse fedelho.

–Artur. – Gritou Mrs Weasley.

–Molly. - Respondeu-lhe.

–Ela não está grávida é a Fleur.

–Oh meu Merlin que alívio. – Disse aproximando-se da mesa e apoiar-se numa cadeira. – Então a virgindade da minha filha, está intacta.

Ginny corou muito e olhou para Harry que estava a descer as escadas, ele retribui o olhar e ficou vermelho igualmente. Hermione e Rosalie olharam uma para outra desconfiadas.

–Mãe, o George não quer comer. A culpa é minha não devia ter aconselhado a jogarmos Quidditch, ele ouviu-nos e veio ver e lembrou-se do Fred. – Ron deixou uma lágrima cair.

–Oh meus filhos! – Disse Mrs Weasley a chorar e abraçar Ron. Depois pegou num prato com comida e subiu as escadas. Hermione abraçou também Ron. Jantaram e depois foram para o jardim onde o tempo estava agradável. Falaram sobre o dia que tiveram e explicaram o que era cinema e o McDonald’s a Mr Weasley que se interessava pelas coisas.

–O que é aquilo? – Perguntou Ron para uma mancha na noite quente.

–Uma coruja. – Respondeu Hermione, com as sobrancelhas franzidas.

A coruja parou em frente da Rosalie. Rosalie desatou a carta da pata da pequena. Ginny atirou-lhe uma bolacha, que estava nas mãos de Ron que tinha acabado de comer uma caixa inteira depois do jantar. A coruja saiu e Rosalie olhou para todos, eles incentivaram para abrir a carta.
Rosalie leu em voz alta:

“Querida Rosalie, família Weasley, Senhor Potter e Miss Granger,

Peço uma autorização para Aparecer aí, necessito de falar com Rosalie.

Do vosso Ministro da Magia,

Kingsley.”

Mr Weasley lançou um patronus. Passado alguns segundos Apareceu Kingsley, cumprimentou todos.

–Sr. Ministro, queira fazer o favor de entrar. – Disse Mrs Weasley, que tinha saído para o jardim depois de ouvir alguém a Aparecer.

–Molly, eu sou ministro mas já me conhecem há mais tempo, chamem-me Kingsley como antes. E está uma noite tão agradável, por isso podemos ficar cá fora.

–Queria falar comigo, Kingsley?

–Sim tenho uma carta para ti, depois da morte de Dumbledore apareceu uma carta em minha casa, aliás duas uma era para mim e dizia para te entregar esta quando a guerra acabasse, por isso estou aqui.

–E a que diz respeito? – Perguntou Rosalie.

–Não sei, só vou abrir agora.

Ele abriu a carta e em vez de ter palavras, estava em branco. A carta mexeu-se, saiu das mãos do ministro e formou-se numa boca. A voz de Dumbledore pigarreou e todos soltaram um grito menos Harry e Rose que acharam reconfortante ouvir de novo a voz de Dumbledore.

“Querida Rose,

Primeiro quero desculpar-me por não te contar a minha situação. Mas tenho a certeza que Snape te contou tudo. Agora quero te felicitar, esta carta só se abriria se tivesses rodeada de pessoas que te desejam o bem e quem gostam de ti. E tenho a certeza que neste momento estás rodeada de ruivos simpáticos e uma menina muito inteligente, por isso:

–Boa Tarde família Weasley, Senhor Potter e Miss Granger. – A boca esboçou um sorriso.

Bom, como sabes ou não, mas se não sabes irão te contar. Eu dei aí ao trio maravilha algumas coisas que espero terem sido úteis. E claro que ia deixar alguma coisa a ti, sabes como não estavas em missão pensei o que te deixar. E lembrei-me que tu mais que tudo querias conhecer Hogwarts. Por isso eu, Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore deixo a Cabana dos Gritos, sendo esta prioridade minha desde da minha ascensão a diretor de Hogwarts, também deixo uma ajuda, um dos elfos domésticos da escola, irás saber quem é no momento certo.
Agora dirijo-me à Hermione Granger que seu que é contra o uso de elfos domésticos como escravos, mas garanto-lhe que este elfo não irá sofrer, primeiro pois Rose é uma rapariga extraordinária e segundo este elfo está mais que a favor de ajudar.
Para concluir queria deixar os meus parabéns por terem ajudado o Harry, a escola e o mundo nesta guerra e lamentar todos os perdidos na batalha e espero que nenhum de vós tenha perdido alguém próximo. Harry, sei que esta altura tenhamos falado, mas dou-te os parabéns por não desistires de procurar as Horcruxes e teres entregado ao Voldemort para que a Horcrux de dentro de ti tenha desaparecido. E também a essas duas pessoas que te ajudaram também. A todos as minha felicidades, também à família Weasley, a Severus que espero que lhe passem a mensagem e espero estar errado nas minha previsões para ele. Rose desejo-te a maior força para continuares.
É com um grande felicidade que vos deixo e me despeço do vosso ex-diretor,

Dumbledore.”

Todos choravam, exceto Mr Weasley e Kingsley, quando a boca sorriu e voltou a transformar-se num envelope e ir para a mão de Rose.

–Pronto, acho que está tudo.

–Não, espere a Cabana dos Gritos, não pertence a Hogwarts, Dumbledore não pode fazer isso, certo?

–Sim, Miss Granger, mas ele para fazer isto é porque tem autorização do Ministério, vou ver e depois dou notícias através do Artur e se não foi resolvido eu falo com o novo diretor e se der autorização passamos para a Rose.

–Não quero dar esse trabalho todo. – Disse Rosalie.

–Não vais contrariar este desejo do Albus.

Ela concordou. 

Kingsley despediu-se. Foram todos para a cama. Todos caíram no sono profundo.



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Notas finais do capítulo

Mereço Reviews? Se sim comentem se não, é porque não gostaram então digam porquê.



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