Harry Potter - Recomeçar escrita por Madame Tupert Cullen


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Espero comentários. Até lá baixo.



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Acordei aos gritos, isto nunca ia acabar? Uma mão passou nas minhas costas.

-Devias ir para o dormitório. – Disse-me Madame Pomfrey.

-Não é melhor estar aqui com ele acordar. – Disse-lhe.

-Ele já acordou. – Avisou apontando para Draco que me olhava com um sorriso de lado. – Vou deixar-vos a sós, trago já a poção, Sr. Malfoy.

-Obrigado. – Dissemos os dois ao mesmo tempo. – Obrigado por me trazeres aqui, porquê que ele te bateu? – Acrescentou.

-Nada, esquece. – Respondi, não queria que ele soubesse o motivo. Se eu dissesse que não gostávamos um do outro, ele podia usar isso contra nós.

-Defendi-te e tu não me dizes. – Acusou.

-Não precisavas.

-Pronto, toma isso. Engole tudo de uma vez. – Ele tomou e fez uma careta. – Terás alta hoje ao fim de tarde. Vou mandar uma coruja à tua mãe.

-Não. – Gritou. – Ela já tem muitas coisas para se preocupar.

-Eu vou mandar na mesma, ela merece saber.

-Deixe estar esta noite eu mesma mandei uma coruja. Ela vem noutro dia, mas recebeu por isso…

-Está bem, confio em si Menina Moon.

Foi para o seu escritório.

-Tu és estúpida, o que a minha mãe não precisa é que o seu filho tenha sido atacado pela segunda vez por um feitiço estúpido.

-Desculpa? Mas…

-Não quero saber. – Respondeu-me.

Eu levantei-me e sai da enfermaria. Corri para as escadas.

-Abóbora Doce. – Gritei para a Dama Gorda.

-Cuidado, fala baixo. – Disse enquanto abria. Fui tomar banho e vesti-me. Procurei pelos outros, mas não os encontrei.

Procurei pelo castelo todo, mas nada.

-Olá. – Disse uma rapariga quando fui contra ela.

-Desculpa, foi sem querer.

-Não faz mal. Cho Chang. – Apresentou-se, esticando-me a mão.

-Rose Moon. – Apertei-lhe a mão.

-Sabes da Hermione ou dos outros? - Perguntei-lhe.

-Á beira do lago.

-Obrigada. – Agradeci-lhe e fui ter com eles.

-Procurei-vos por todo o lado. – Disse-lhes sentando-me ao lado de Hermione.

-Nem todo pelos vistos. – Respondeu Ron a rir.

-Onde dormiste esta noite? Não estavas lá quando acordaste. Nem ouvi-te gritar. – Perguntou Hermione.

-Ah… Eu e o Seamus fizemos os trabalhos até tarde e não consegui adormecer, por isso acordei mais cedo e fui andar e não tive fome, por isso não fui comer convosco. – Acrescentei ao vê-la a abrir a boca.

-Então porque tens o cabelo molhado? – Perguntou-me.

Agora não sabia o que responder.

-Ela está a mentir. – Disse Harry.

Todos olharam para ele.

-Não Harry, não precisas de dizer.

-O quê? – Perguntou Ginny.

-Ontem eu e a Rosalie discutimos e eu acabei por lhe dar um estalo.

A Ginny afastou-se dele.

-Tu o quê? – Gritou.

-Harry… - Disse Hermione.

-Não a culpa foi minha, eu disse coisas que não devia e ele reagiu como eu reagiria. Não o acusam.

-Não, Rose eles têm razão, não devia ter feito aquilo a ti nem ao Draco. – Todos olharam outra vez para ele. – Lancei o Sectumsempra para o Draco.

-O quê? – Gritou Ginny, ela estava vermelha de raia. – Outra vez?

-Como assim outra vez? – Perguntei. – O Draco hoje também disse que era a segunda vez.

-Sim no nosso sexto ano, o Harry descobriu ao livro do Severus e tinha esse feitiço lá.

-Não acredito que fizeste isso Harry. – Disse Ginny a chorar e saiu da nossa beira. Eu levantei-me.

-Não, eu é que devo falar com ela. – Disse Harry e saiu atrás dela.

-Ele não devia ter dito nada. – Disse. – Hermione onde está esse livro?

-Não, esse livro já causou problemas. Não. – Falou de novo.

-Mas é a única coisa que eu tenho do Severus para além do cofre.

-Está n’A Toca.

Ron não tinha dito nada, apenas estava a olhar para o lago.

-Como está o Draco? Ficaste lá de noite, não foi?

-Sim e ele está o mesmo idiota por isso deve estar bem, acho.

-Ainda bem.

O dia passou lentamente, no jantar o Harry e a Ginny não apareceram, o que nos deixou inquietos.

-O Draquinho, como estás? Quem te fez aquilo? – Gritou Pansy quando Draco entrou no Salão. Baixei a cara enquanto comia não conseguia olhar para aquela mesa.

Fomos os três para a Sala Comum, estava lá o Harry e a Ginny a beijarem-se.

-Fizeram as pazes? – Perguntou Hermione sentando-se numa poltrona à beira da fogueira.

Ron sentou-se no braço da poltrona. E acariciou o cabelo da Hermione.

-Sim. Desculpa Rose. – Pediu Harry.

-Não faz mal, desculpa eu é que disse aquilo.

-Pronto agora fiquem amigos ou pelos menos dêem-se bem. – Pediu Ginny.

-Claro. – Dissemos e abraçamo-nos.

-Tenho que fazer os trabalhos de Ruínas. – Disse Hermione, levantando-se.

-Eu também tenho que fazer uns trabalhos. – Disse e fui com ela para a mesa.

-Não fizeste com o Seamus? – Perguntou.

-Sim, mas é por causa do meu trabalho no mundo dos Muggles.

-Ah está bem.

Fui ao meu quarto peguei nas cartas que tinha recebido na minha casa e comecei a escrever.

-Acabei. – Disse Hermione.

-Eu não, mas acabo mais rápido com a pena de notas rápidas.

-Não devias usar isso.

-Vá lá não são trabalhos da escola.

-Tu é que sabes. Boa Noite. – Beijou Ron e foi para o quarto. Desisti de fazer aquilo, estava demasiado cansada, amanhã fazia.

Fui para o quarto, vesti o pijama e deitei-me.

Acordei aos gritos, como de costume. Levantei-me, só Lavender é que estava no quarto. Fui tomar banho e vesti-me. Fui para o Salão Principal onde estavam os 4 a almoçar.

-Boa tarde. – Disse Ginny.

-Que horas são? – Perguntei.

-12:14. – Respondeu Hermione.

-Uau, estou cheia de fome.

Comi o que pude, como podia estar tão esfomeada?

A seguir fomos para a beira do lago e sentamo-nos a conversar e ver os do primeiro ano a brincar e a fugir do Peeves.

-Viste aquilo? O rapaz caiu ao lago. – Disse no meio do riso Ron.

-Mr Potter? Já está na Sala Comum exposta os dias de prova de Quidditch, você continua o capitão. – Avisou a professora McGonagall. – Leve o Gryffindor à vitória. – Sussurrou.

-Pode contar. – Disse Harry a sorrir.

Harry, Ron e Ginny começaram a falar sobre isso.

-Vou buscar o resto dos trabalhos, não os acabei ontem. – Disse para Hermione.

-Queres que vá contigo?

-Não deixa estar.

Comecei a andar e a Lavender foi contra mim.

-Desculpa, Rose. – Pediu. – Viste a Hermione?

-Não faz mal. Para que é que queres saber dela?

-Não posso dizer. Não vou discutir. – Ela estava quase a chorar.

-Está à beira do lago. – Ela começou a andar. – Lavender, seja o que for vai correr bem, está bem? – Disse-lhe e ela sorriu.

Que teria acontecido para que ele quisesse falar com a Hermione?

-Abóbora Doce. – Disse.

A Dama Gorda deixou-me passar. Todos estavam á volta da vitrina onde estava os horários do Quidditch e todos estavam a inscreverem-se. Fui até ao dormitório e fui buscar debaixo da cama os papéis. Desci outra vez.

-Outra vez, estou farta de andar sempre de um lado para o outro. – Queixou-se a Dama Gorda.

-Desculpe. – Pedi.

Desci as escadas e alguém veio contra mim fazendo-me deixar cair tudo ao chão.

-Olha tropecei numa sangue de lama. Olá Moon. – Disse Draco.

-Vai passear. – Respondi. Baixei, mas ele puxou pelo braço. – Larga-me. – Gritei.

-Não grites, porque mandaste a carta para a minha mãe? Ela agora irá ficar pior.

Ele abanava-me e apertava mais o meu braço.

-Estás a aleijar-me. Eu não mandei nada. – Disse-lhe.

-Não me mintas, Sangue de lama.

-Não estou. – Ele olhou-me nos olhos. – Não estou. – Repeti.

Ele deixou de me apertar mas não largou-me.

-Então porque mentis-te?

-Querias que ela enviasse a coruja, estava a safar-te. Uma forma de agradecimento por me teres ajudado.

-Achas que isso é um agradecimento, eu fui para a enfermaria.

-Desculpa, não tinhas de te meter. – Disse-lhe.

-Para a próxima não me meto podes ter a certeza.

Ele começava a aproximar-nos, eu tentava afastar-me dele, mas ele puxava-me com força sem aleijar-me.

-Quando posso ver o Ghost? – Perguntou-me.

-Deixa-me ver…Não vais vê-lo, sabes ele tem uma dona sangue de lama e tu não gostas disso pois não? – Disse-lhe.

-Gosto mais do que tu pensas. – Sussurrou. Começou-se a aproximar mais de mim, tínhamos a cara cada vez mais perto.

-Rosalie? Rose.

Ele afastou-se rápido de mim.

-Nunca te aproximes mais de mim, sua sangue de lama. – Ele afastou-se, baixei-me para apanhar as folhas.

-Que se passou? – Perguntou Hermione enquanto se baixava para ajudar-me a apanhar as coisas.

-Fui contra ele, sem querer e ele passou-se. – Disse-lhe.

-Típico, mas não ligues aquilo que ele chama.

-Não ligo, o que me querias?

-Vim procurar-te para dizer que íamos para casa do Hagrid, queres vir?

-Claro, faço lá isso.

Começamos a caminhar pelo jardins.

-A Lavender queria falar contigo. – Disse-lhe.

-Sim, já falamos.

-Que queria ela?

-Ela está com problemas com o novo eu. – Olhei para ela. – Ela é lobisomem o Greyback mordeu-a. E esta semana é lua cheia e ela perguntou-me se conhecia algum sítio para ela fugir nessa noite para não prejudicar ninguém.

-E que sugeriste?

-Nada, antigamente o Remus ia para a Cabana dos Gritos, ele também era lobisomem. Mas agora aquilo é teu.

-Mas ela pode ir se quiser, há algum caminho para ir para lá?

-Sim há uma passagem. – Ela explicou-me tudo sobre os lugares secretos.

Quando chegamos, ela bateu à porta e ouvimos um ladrar.

-Afasta-te Flufy. – Disse Hagrid. – Olá meninas.

-Olá. – Disse.

Entramos a cabana era pequena, tinha uma cama ao fundo. O cão estava a babar-se em cima das minhas pernas.

-Sai. – Disse Hagrid.

Ele ofereceu-nos bolos que era duros, aceitamos por simpatia. Continuei a fazer o trabalho, enquanto eles falavam e riam.

-Estou ansiosa. – Dizia Ginny. – Vamos ser os namorados mais famosos na equipa.

-Ah Harry. – Disse. – Estava muita gente a inscrever-se nas provas.

-Vou ter muito trabalho. – Queixou-se.

-Sim, mas vais dar conta do trabalho. – Disse Ginny beijando-o.

-Meninos está na hora de irem. – Avisou Hagrid.

Eu já tinha acabado. Fomos todos juntos para o Salão Principal e o Hagrid desejou-nos as boas noites a caminho do seu lugar. Comemos e ficamos na conversa. Quando vi uns cabelos loiros do lado da mesa do Slytherin levantei-me e fui ter lá. Passei ao lado de Draco que me olhava com um sorriso malicioso. Pensava que eu ia ter com ele? Devia estar louco. Perdeu o sorriso quando passei por ele e não falei com ele.

-Lavender. – Chamei.

Ela sorriu-me. Puxei-a para um sítio onde ninguém podia ouvir.

-Se quiseres podes ir para a Cabana dos Gritos. – Disse-lhe.

Ela abraçou-me.

-Obrigada, Rosalie. Isto é tão difícil.

-Acredito, queres que vá contigo? – Perguntei.

-Não, não sairias ilesa. Eu vou sozinha vou falar com a McGonagall. Obrigada.

-De nada.

Dirigi-me novamente para beira dos outros.

-Ela ficou mesmo contente. – Disse Ron.

-Claro, coitada. – Disse Hermione.

A seguir fomos para a Sala Comum e Harry foi retirar a folha das inscrições e com a ajuda de Ginny ficou a verificar quem era quem. Hermione e Ron estavam juntos num sofá a beijarem-se. Sentei-me numa poltrona a ler um romance. Só me lembrava do Draco, fechei o livro e atirei contra a parede ele caiu em cima de uma mesa fazendo cair umas garrafas ao chão e partirem-se. Todos olharam para mim. Levantei-me.

-Reparo. – Disse e as garrafas formaram-se de novo. – Boa noite. – Disse, todos continuavam a olhar para mim e fui deitar-me.

  -Rose. Acorda, vais chegar atrasada. – Gritava Ginny.

Acordei e fui tomar banho e vesti-me. Corremos em direção à sala de Defesa Contra as Artes das Trevas.

-Atrasadas meninas. 5 pontos retirado a cada uma de vós.

-A culpa foi minha, professor. – Disse-lhe.

-Então 10 para si Menina Moon. Vamos continuar a fazer o que estávamos na última aula, página 22 e quero 60 centímetros.

-Odeio-o. – Disse Ron.

Quando saíram da sala, Ron ainda repeti-a.

-Pára Ron, ele avisou que ia ser assim. Eu tenho aprendido muito.

-Preciso de explicações. – Disse Ron com um sorriso malicioso e aproximando-se da Hermione para lhe dar um beijo, ela colocou o livro sobre os lábios dele.

-Na biblioteca tem. – Disse todos rimos.

Dirigimo-nos para as masmorras e esperamos pelo professor. Os Slytherin iam chegando.

-Já repararam que o Crabbe não vem. – Disse Harry.

-Ainda bem. – Disse Ron. – A Rosalie dava cabo dele.

Draco riu-se que ouviu ao passar.

-Que queres Malfoy? – Perguntou Ron.

-Quem te ouvir pensa que ela é muito forte. Ontem perdeu as forças muito rápido. – Respondeu Draco.

-O quê? – Perguntaram todos.

Eu fiquei vermelha e todos olharam para mim.

-Não foi nada, ele está a inventar. – Felizmente eles não me tinham visto ficar vermelha.

-Meninos, lá para dentro. – Disse o professor Slughorn.

Salva pelo professor. Entramos, Draco estava com uma cara de raiva e os outros confusos.

-Hoje vamos fazer uma poção de energia. Alguém sabe isso?

Hermione colocou a mão no ar.

-Miss Granger. – Apontou o professor.

-A poção de energia como o nome diz dá energia, mas mal utilizada pode fazer com que a pessoa não consiga dormir ou descansar o que pode levar à exaustão pelo conseguinte da morte.

-Vinte pontos para Gryffindor. Agora abram as páginas 16 e 17 do vosso livro e façam o que diz. Quero em pares. O par vencedor terá uma surpresa.

O Seamus estava a aproximar de mim.

-Tens par Rose? – Perguntou-me.

-Tem. – Disse uma voz amarga.

-Não, não tenho.

-Menina Moon, que se passa?

-Nada, professor.

-Sr. Finnigan, não tem par? Pode ficar com a menina Parkinson.

Seamus olhou furioso para Draco como a Pansy e eu.

-Comecem.

Abri o meu livro, fui buscar o caldeirão e começou a cortar as algas.

-Em que posso ajudar? – Perguntou Draco.

-Faz o passo seguinte a cortar as algas.

Ele começou a fazer.

-Porque mentiste lá fora? - Perguntou-me.

 -O que disseste também não foi a coisa mais verdadeira.

-Vais dizer que não perdeste as forças. – Disse colocando a mão por cima da minha. A minha livre era a que tinha a faca e levantei-a. – És mesmo corajosa.

-Tu não sabes quanto.

Colocamos os ingredientes no caldeirão ao mesmo tempo e uma fumaça cor-de-rosa saiu.

-Está a resultar. – Disse.

Olhei para a Hermione ela sorriu para mim quando uma fumaça cor-de-rosa apareceu no dela.

Continuamos a fazer a poção depois de ela passar a roxa e no final a azul o que queria dizer que estava pronta.

-Está feita. – Dissemos ao mesmo tempo.

-Vamos lá ver. – Disse o professor Slughorn.

Todos estavam a olhar. Reparei que o de Hermione e Ron também estava pronta. Ele pegou numa aranha o que fez o Ron gemer de medo. Colocou a aranha na poção e passado pouco tempo ela começou a saltitar como se dançasse.

-Muito bem temos os vencedores, vamos ver os outros.

-Ok a surpresa é um resto da poção da Felix Filicites. Cuidado com ela. – Disse entregando-me a garrafa.

Saímos da sala.

-Queres ficar com ela? – Perguntei para o Draco.

-Não, podes ficar. - E saiu disparado pelas escadas.

-Por favor vamos faltar a História da Magia. – Dizia Ron quando chegava perto do meu corpo petrificado a olhar para o sitio que o loiro tinha caminhado.

-Não. – Disse Hermione.

Seguimos até à sala. Sentamo-nos nos lugares habituais. Hermione e Ginny ficavam ao lado da minha mesa e à frente delas ficava Harry e Ron.

Estava sozinha numa mesa a folhear o livro sem atenção. Alguém se sentou ao meu lado. Era Draco. Ele não tinha mais nada para fazer. O som da voz do professor começou a soar e ninguém prestava atenção. Uma folha tocou a minha mão.

“Não deixei-te mesmo sem forças?”. Dizia na perfeita letra dele.

“Não”. Rabisquei.

Tentei concentrar-me na aula.

“Em quê que vais usar a Felix?”

“Nada.”

“Nem no amor?”

“Primeiro se fosses esperto sabias que é perigoso e depois já tenho a minha felicidade.”

“Sem ninguém para amar? Não é felicidade.” Li várias vezes  para perceber.

“Não, não gosto de me apegar a ninguém já sofri muito”. Eu estava a desabafar com o Malfoy?

“Como assim? Paixão não correspondida?”

Olhei para ele para ver se me estava a gozar. Mas ele apenas olhava para o professor a disfarçar. Olhou para mim.

-Podes confiar. – Disse.

-Alguma coisa a dizer Sr. Malfoy?

Ele abanou a cabeça.

“Não mas também, por exemplo o Severus e o Dumbledore.”

“E no amor”

“Um rapaz na escola, nem me conhecia.”

“Claro que conhecia, não passas despercebida, pelo menos no vosso mundo.”

Não respondi, não sabia responder, aquilo era um elogio e um ataque? Ele pegou novamente na folha e escreveu. Algo quando ia me entregar o professor Binns retirou a folha. Tocou para a saída.

-Teve muita sorte menina Moon. – Disse entregando-me a folha, mas Draco arrancou-a da mão e saiu da sala.

-Que se passou estavas a trocar bilhetes com o Malfoy? – Disse Ginny.

-Estávamos a falar sobre a Felix. – Menti. – Vamos comer.

Fomos para o salão Principal e comemos. Fomos para a beira do lago para fazer os trabalhos de História de Magia.

-Vou ter que ir. – Disse Hermione.

-Vou ter saudades. – Disse Ron beijando-a.

-Vou vomitar. – Disse.

-Quando tiveres um namorado, vais ver. – Disse Ginny.

-Quem a quer aturar? – Perguntou Hermione enquanto andava em direção ao castelo.

Passamos ali o resto da tarde, até que o Harry quis ir ver o Hagrid e Ron acompanho-o dizendo que não iria ficar com duas raparigas.

-Andas de olho em alguém? – Perguntou Ginny. – Espero que não seja o Harry. – Riu-se.

-Não e desculpa aquilo.

-Está tudo resolvido. E não me respondeste à pergunta.

-Não, não ando de olho em ninguém.

Começou a dizer nomes de rapazes que ela achava giros.

-Só resto o Malfoy.

-Não dos grandes. – Disse-lhe.

-Que estão a falar? – Perguntou Hermione.

-Namorados para a Rose. – Disse Ginny.

-Então apoio a Rosalie, que horror tu e o Draco. Agora que ele tem outra vez a varinha dele, eram capazes de matarem-se no casamento.

-Vamos parar de falar nisto. – Disse.

-Sim, vamos jantar. 

Fomos até ao salão e estavam lá o Ron e o Harry. Quando acabamos de comer fomos para o Sala Comum, ajudei o Seamus.

-Pode ficar para a manhã? Tenho que ir desculpa.

-Claro.  Cuidado com as horas. – Disse-lhe e ele correu para o buraco. – Vou me deitar.

-Também vamos.

Fomos as três e deitamo-nos. Estava muito calor, não conseguia adormecer. Levantei-me vesti umas bermudas de fato de treino e desci, não havia ninguém na sala, sai pelo retrato a Dama Gorda acordou nem reparou que passei estava a dormitar. Andei até ao lago que era o meu sítio preferido, lá fora estava mais fresco o que me agradou sentei-me na relva macia e encostei-me na árvore. Fechei os olhos, estava a adormecer.

-Olá.


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Notas finais do capítulo

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